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Contribuições da anatomia para a taxonomia e filogenia de Gentianaceae Juss.
(Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-21) Dalvi, Valdnéa Casagrande; Azevedo, Aristéa Alves; http://lattes.cnpq.br/9325662970222296
A família Gentianaceae está incluída na ordem Gentianales e compreende sete tribos monofiléticas (Chironieae, Exaceae, Gentianeae, Helieae, Potalieae, Saccifolieae e Voyrieae) 91 gêneros e cerca de 1700 espécies. Helieae representa um grupo de taxonomia complicada e controversa. Embora os dados moleculares tenham contribuído substancialmente para o conhecimento das relações filogenéticas em Gentianaceae, a circunscrição de alguns gêneros e a distinção das espécies permanecem problemáticas, especialmente pela insuficiência de dados morfológicos e/ou anatômicos. Os objetivos do trabalho foram: 1- investigar a origem, anatomia e histoquímica dos coléteres foliares em Macrocarpaea obtusifolia; 2- avaliar a presença, tipo e padrão de distribuição de nectários extraflorais (NEFs) foliares em espécies neotropicais; 3- averiguar a presença de NEFs em caules; 4- correlacionar os NEFs com o padrão de distribuição geográfico dos táxons de Gentianaceae, investigando sobre a evolução destas estruturas; e 5- selecionar caracteres anatômicos úteis para a taxonomia de Helieae. Procedimentos usuais em anatomia para coleta e processamento das amostras foram conduzidos. Para investigar a evolução dos nectários, uma filogenia para a família foi elaborada a partir de dados disponíveis no genBank e a evolução dos caracteres foi reconstruída. Para os estudos anatômicos em Helieae análises de similaridade utilizando o Índice de Sorensen`s foram conduzidas. Os resultados obtidos permitiram comprovar que as estruturas secretoras presentes na base das folhas de Macrocarpaea obtusifolia são coléteres. Estes possuem origem protodérmica e diferem dos tipos relatados na literatura para as demais espécies de Gentianaceae. Dados sobre a presença, o tipo e o padrão de distribuição de NEFs foliares em 27 espécies neotropicais de Gentianaceae demonstraram, pela primeira vez, que estas estruturas são comuns nas espécies neotropicais evidenciando a importância taxonômica dos NEFs. A constatação de NEFs nos caules de aproximadamente 50% das espécies (17 de 38) evindencia que estes são também comuns em caules. A diversidade e a evolução de NEFs em folhas de Gentianaceae foram avaliadas em um contexto filogenético. A presença/ausência, o tipo e a disposição de NEFs em linhagens particulares de Gentianaceae auxiliam a delimitação e caracterização de grupos. A presença de NEFs está relacionada ao padrão de distribuição geográfico das espécies. Os resultados de anatomia foliar de 60 espécies de Helieae, distribuídas em 21 gêneros, juntamente com as análises de similaridade permitiram identificar caracteres úteis para a delimitação e reconhecimento de espécies e da maioria dos gêneros da tribo. O acúmulo de informações obtidas nas excursões de campo possibilitou elaborar um guia para identificação das espécies de Gentianaceae da Cadeia do Espinhaço.
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Relação entre estilo parental de alimentação, qualidade alimentar e estado nutricional em crianças com mães servidoras e/ou estudantes de instituições públicas de ensino superior no Brasil
(Universidade Federal de Viçosa, 2022-12-21) Silva, Iolanda de Fátima Cesar da; Araújo, Raquel Maria Amaral; http://lattes.cnpq.br/6123374302597530
O estilo parental de alimentação é definido como práticas ou estratégias alimentares utilizadas com o intuito de orientar as crianças na alimentação, e refletem o clima emocional no qual essas práticas ocorrem. Estudos mostram relação dos estilos com condições alimentares e nutricionais da criança que necessitam ser ainda explorados. Objetivo: Analisar as associações do estilo parental de alimentação com a qualidade da alimentação e estado nutricional da criança. Metodologia: Estudo transversal, realizado com servidoras e estudantes de instituições de ensino superior públicas do Brasil e seus filhos de 18 meses a 6 anos. Foi aplicado questionário online com questões sobre condições sócio demográficas; consumo alimentar e antropometria das crianças. Os estilos maternos de alimentação foram identificados a partir do questionário Estilos Parentais de Alimentação (QEPA). Os valores de peso e comprimento da criança foram relatados pelas mães e calculado o índice de massa corporal/idade (IMC/I). As análises estatísticas foram compostas de análise descritiva e análises univariadas. Para testar associação entre variáveis categóricas foi utilizado o Teste de qui-quadrado ou exato de Fisher, e a regressão logística múltipla para examinar as relações que se desejava analisar, com estimativa da odds ratio e intervalo de confiança de 95%.O nível de significância estatístico adotado foi de 5%. Resultados: Foram avaliadas 416 díades mãe-filho, e os estilos maternos de alimentação predominantes foram o indulgente (75,5%) e autoritativo (24,3%). A maioria possuía ensino superior completo, pertencia aos estratos socioeconômicos A e B, morava com companheiro e estava em trabalho remoto. As crianças menores de 2 anos, filhas de mães autoritativas, apresentaram 8,7 vezes mais chances de consumir ultraprocessados e 5,3 vezes menos chance de consumir alimentos ricos em vitamina A, comparadas às filhas de mães indulgentes. As crianças a partir de dois anos, filhas de mães autoritativas, apresentaram 2,5 vezes mais chances de ter o hábito de realizar refeições assistindo à televisão; 2,0 vezes mais chances de consumir biscoitos recheados, doces e guloseimas; e 2,3 vezes menos chances de ter o hábito de realizar no mínimo as três refeições principais no dia, comparadas às filhas de mães indulgentes. A chance das crianças com baixo peso terem mães com estilo autoritativo foi duas vezes menor que em crianças com excesso de peso (1/0,477=2,1). Conclusão: A alta exigência em mães com ocupação, elevada escolaridade, boa condição socioeconômica e alta responsividade na alimentação dos filhos representou maiores chances das crianças consumirem alimentação não saudável e de terem excesso de peso. Palavras-chave: Estilo parental. Qualidade alimentar. Criança. Mães. Estado nutricional.
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Resistência térmica de Alicyclobacillus acidoterrestris em sucos de frutas tropicais em diferentes valores de pH, temperatura e na presença de bacteriocinas
(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-16) Oliveira, Wemerson de Castro; Mantovani, Hilário Cuquetto; 4906043209502220 Última atualização do currículo e
A deterioração de sucos de frutas pela bactéria termoacidófila e esporulante Alicyclobacillus acidoterrestris acarreta prejuízos econômicos para a indústria de alimentos. Para evitar a deterioração e garantir a qualidade dos alimentos, técnicas de inativação microbiana têm sido conjugadas visando aumentar a eficiência do processamento de alimentos. Nesse trabalho foi analisado o efeito do pH, da temperatura e de duas bacteriocinas sobre a resistência térmica de endósporos de A. acidoterrestris DSM 2498 inoculado em diferentes sucos de frutas tropicas. Os efeitos mais pronunciados de inativação térmica dos endósporos de A. acidoterrestris foram obtidos nos valores de pH mais ácidos, sendo que o menor valor D (1,65 min) ocorreu a 95oC no suco de mamão com pH 2,5. Em contraste, o maior valor D (24,6 min) foi obtido na temperatura de 90°C no suco de maracujá com pH 4,5. Para os sucos de mamão e goiaba submetidos à temperatura de 95 oC, não houve diferença nos valores D quando o pH dos sucos foi ajustado para 2,5 ou 4,5. Constatou-se, pela análise de regressão polinomial, que a interação pH e temperatura apresentou maior influência na inativação térmica dos endósporos de A. acidoterrestris. Quando foi testado o efeito das bacteriocinas bovicina HC5 e nisina sobre a resistência térmica de endósporos de A. acidoterrestris, observou-se que a bovicina HC5 diminuiu mais acentuadamente a resistência térmica dos endósporos quando comparado à nisina. Os tratamentos mais eficazes foram aqueles onde os endósporos de A. acidoterrestris foram tratados com bovicina HC5 a 95°C nos sucos de mamão e maracujá. O tratamento com bovicina HC5 aumentou a eficiência do processamento térmico a 95 °C em 42,3% comparado ao controle, sendo ainda 27,8% mais eficaz do que a nisina nesta temperatura de processamento. Para a temperatura de 90 oC, os valores D indicaram menor resistência térmica dos endósporos de A. acidoterrestris em suco de mamão tratado com bovicina HC5 (D90°C= 2,3 min) e maior resistência térmica em suco de abacaxi sem aditivos (controle, D90°C= 8,4 min). Os resultados obtidos neste estudo indicam que o efeito combinado de pH e temperatura é eficaz contra endósporos de A. acidoterrestris e que viiias bacteriocinas bovicina HC5 e nisina reduzem a resistência térmica dos endósporos de A. acidoterrestris, demonstrando potencial para uso como biopreservativo de sucos de frutas.
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Biossurfactantes e Polímeros de Bacillus subtilis RI4914 e sua Aplicação em Recuperação Avançada de Petróleo
(Universidade Federal de Viçosa, 2011-09-01) Fernandes, Péricles Leonardo; Tótola, Marcos Rogério; 9781385135118198
Neste trabalho foram realizados experimentos com o intuito de avaliar-se a propriedade dos biossurfactantes produzidos pelo isolado Bacillus subtilis RI4914 em reduzir a tensão interfacial e promover a recuperação de óleo residual em colunas empacotas com areia. Foi observado que a solução de biossurfactantes é capaz de mobilizar até 40% do óleo residual das colunas, porém somente em concentrações elevadas (2,0 g L-1). Por outro lado, a utilização do sobrenadante da cultura do isolado RI4914 proporcionou recuperação de óleo superior à alcançada com a solução dos biossurfactantes e em concentração dez vezes menor da molécula. Tais resultados indicam a produção de compostos capazes de atuar sinergisticamente com os biossurfactantes na redução da tensão interfacial, alcançando valores de até 0,07 mN/m. Além disso, destaca- se a produção espontânea de polímero pela bactéria, molécula esta capaz de aumentar a viscosidade do sobrenadante e reduzir quase que pela metade o volume necessário para uma recuperação satisfatória de óleo residual. Os biossurfactantes apresentaram características físico-químicas comparáveis às do surfactante sintético SDS. Em termos de estabilidade, as moléculas demonstraram ter sua atividade pouco influenciada por condições extremas, principalmente no que se diz respeito às altas temperaturas. Esses resultados foram comprovados quando o sobrenadante da cultura foi avaliado quanto a sua capacidade em promover a recuperação do petróleo residual em salinidades variando entre 3 e 10% (p/v) de NaCl e em uma faixa de pH de 6,0 a 9,0. A recuperação de óleo pelo sobrenadante da cultura demonstrou ser também pouco influenciada pelas condições ambientais testadas, chegando a recuperar 88% do petróleo residual na presença de polímero. Esses resultados comprovam que os biossurfactantes descritos neste trabalho são substitutos em potencial para os surfactantes sintéticos frequentemente utilizados na indústria do petróleo.
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Efeito de salinidade, pH, concentração de células e hidrofobicidade celular sobre a recuperação de petróleo em sistema poroso por Acinetobacter sp
(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-28) Nobre, Patrícia Bernardes; Tótola, Marcos Rogério; 0788152971047858
Considerando-se o cenário de aumento da demanda de energia no mundo e a depleção dos reservatórios de petróleo, o desenvolvimento de novas tecnologias de exploração, que propiciem aumento da capacidade de recuperação de óleo, é estratégico para a garantia do suprimento de energia. Neste trabalho, avaliou-se a capacidade das células de Acinetobacter sp. LBBMA LU1 em promover a recuperação de óleo residual em sistema poroso não- consolidado. A injeção da suspensão de células de Acinetobacter sp. reduziu a saturação de óleo residual, em todas as concentrações testadas. Após a injeção da suspensão de células (4 volumes porosos, D.O.600 = 10,0), apenas 26,0 % do óleo retido na coluna nela permaneceram. Esse valor foi reduzido para 22 % quando se utilizou suspensão com maior concentração de células (D.O.600 = 20,0). O total de óleo recuperado pela injeção de solução salina (recuperação secundária) e de suspensão de células (recuperação terciária) foi superior a 80% do volume de óleo originalmente contido nas colunas. A alta hidrofobicidade das células concorreu para a recuperação do petróleo residual, juntamente com fatores que influenciam a estabilidade da atividade celular, como a temperatura, o pH e a salinidade. O tratamento de esterilização da suspensão de células de Acinetobacter sp. LBBMA LU1 por autoclavagem, antes da injeção, demonstrou que a integridade das células é de importância para o processo de recuperação do petróleo residual. O efeito da variação do pH sobre a retenção de óleo em colunas mostrou-se pronunciado; no tratamento com pH 8,5, a recuperação foi 34 % maior do que a obtida no tratamento-controle (pH 7,4). Em pH 9,5, a recuperação foi 18 % superior à do controle. A salinidade do líquido de injeção das células (50 ou 100 g L-1) exerce expressiva influência sobre a saturação residual de petróleo, como demonstrado pela retenção do equivalente a cerca de 30 % a mais de petróleo do que no controle (sem adição de sal). Em resumo, conclui-se que a expressiva recuperação de óleo residual em sistema poroso não consolidado, resultante da injeção de células de Acinetobacter sp. LBBMA LU1 em suspensão, com acidez e salinidade definidas, demonstra o potencial da bactéria para inclusão em estudos a respeito de estratégias de recuperação avançada de petróleo.