A comunicação de risco e o papel das mulheres rurais no enfrentamento da pandemia de Covid-19 na Zona da Mata (MG)

dc.contributor.advisorLopes, Ivonete da Silva
dc.contributor.authorLeal, Daniela de Ulysséa
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5496505040162599pt-BR
dc.date.accessioned2023-09-22T16:20:08Z
dc.date.available2023-09-22T16:20:08Z
dc.date.issued2023-07-06
dc.degree.date2023-07-06
dc.degree.departmentDepartamento de Economia Ruralpt-BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal de Viçosapt-BR
dc.degree.levelDoutoradopt-BR
dc.degree.localViçosa - MGpt-BR
dc.degree.programDoutor em Extensão Ruralpt-BR
dc.description.abstractO novo coronavírus se disseminou pelo interior do Brasil, inclusive em áreas remotas, nas quais as desigualdades estruturais podem significar barreiras para a obtenção de informações sobre os protocolos de proteção e o acesso à saúde na pandemia. Diante de condições de desigualdade, especialmente quando indivíduos vivem marcados por situações de desvantagens (gênero, raça, território), como é o caso das mulheres rurais, se acentuam as configurações de vulnerabilidade, apresentando dimensões diferentes de exposição aos riscos. O objetivo desta tese é compreender como os marcadores sociais (território, raça, geração e outros) influenciaram na concepção e incorporação dos riscos da Covid-19 enfrentados por essas mulheres. O referencial teórico se estrutura, principalmente, sobre os conceitos de Comunicação de Risco, Interseccionalidade, Vulnerabilidade e Hiatos Digitais. Esta pesquisa exploratória se dá na Zona da Mata de Minas Gerais, e, busca levar em conta a pluralidade direcionando seu olhar para dois grupos distintos do meio rural da Zona da Mata mineira demarcados pelo território: o assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Olga Benário, em Visconde do Rio Branco (MG), e o bairro Palmital, localizado na zona rural do município de Viçosa (MG). A pesquisa contou com a participação de 20 mulheres (10 de cada território), por meio de entrevistas semiestruturadas. Entre os principais resultados temos a maior desconexão entre as participantes negras, idosas e entre as que não são articuladas ao MST. Além disso, em meio ao contexto pandêmico, percebeu-se a permanência da televisão como importante veículo de comunicação em saúde para o meio rural, o uso do WhatsApp como estratégia de comunicação e geração de renda, o significativo papel das mulheres rurais enquanto guardiã da família e a grande sobrecarga de trabalho e tensão que recaiu sobre elas. Palavras-chave: Covid-19. Mulheres Rurais. Comunicação de Risco. Interseccionalidade.pt-BR
dc.description.abstractThe new coronavirus has spread throughout the interior of Brazil, including in remote areas, where structural inequalities can mean barriers to obtaining information about protection protocols and access to health care in the pandemic. Faced with conditions of inequality, especially when individuals live marked by situations of disadvantage (gender, race, territory), as is the case of rural women, the configurations of vulnerability are accentuated, presenting different dimensions of exposure to risks. The objective of this thesis is to understand how social markers (territory, race, generation, and others) influenced the conception and incorporation of Covid-19 risks faced by these women. The theoretical framework is structured primarily on the concepts of Risk Communication, Intersectionality, Vulnerability, and Digital Gaps. This exploratory research takes place in the Zona da Mata region of Minas Gerais, and, seeks to take plurality into account by focusing on two distinct groups from the rural area of the Zona da Mata region of Minas Gerais, demarcated by territory: the settlement of the Landless Rural Workers Movement (MST) Olga Benário, in Visconde do Rio Branco (MG), and the Palmital neighborhood, located in the rural area of the municipality of Viçosa (MG). The research counted on the participation of 20 women (10 from each territory), by means of semi- structured interviews. Among the main results we have the biggest disconnection among the black and elderly participants and among those who are not members of the MST. Moreover, in the midst of the pandemic context, the permanence of television as an important vehicle of health communication for rural areas, the use of WhatsApp as a communication and income generation strategy, the significant role of rural women as family guardians, and the great work overload and tension that fell upon them were noted. Keywords: Covid-19. Rural Women. Risk Communication. Interseccionality.en
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt-BR
dc.identifier.citationLEAL, Daniela de Ulysséa. A comunicação de risco e o papel das mulheres rurais no enfrentamento da pandemia de Covid-19 na Zona da Mata (MG). 2023. 182 f. Tese (Doutorado em Extensão Rural) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2023.pt-BR
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.506pt-BR
dc.identifier.urihttps://locus.ufv.br//handle/123456789/31560
dc.language.isoporpt-BR
dc.publisherUniversidade Federal de Viçosapt-BR
dc.publisher.programExtensão Ruralpt-BR
dc.rightsAcesso Abertopt-BR
dc.subjectMulheres no desenvolvimento ruralpt-BR
dc.subjectComunicação de risco à saúdept-BR
dc.subjectCOVID-19, Pandemia de, 2020-pt-BR
dc.subject.cnpqExtensão Ruralpt-BR
dc.titleA comunicação de risco e o papel das mulheres rurais no enfrentamento da pandemia de Covid-19 na Zona da Mata (MG)pt-BR
dc.titleRisk communication and the role of rural women in facing the Covid-19 pandemic in Zona da Mata (MG)en
dc.typeTesept-BR

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