Manejo pós-colheita de inflorescências de esporinha (Consolida ajacis Nieuwl.)

Imagem de Miniatura

Data

2001-04-18

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Federal de Viçosa

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo estudar técnicas adequadas de conservação pós-colheita para que as inflorescências de esporinha possam ser comercializadas como flor de corte. As inflorescências foram uniformizadas em tamanho e distribuídas ao acaso nos seguintes tratamentos: soluções de condicionamento, por 30, 60, 90 e 120 minutos, com sacarose nas concentrações de 5, 10, 15 e 20% ou tiossulfato de sódio (STS) nas concentrações de 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e 1,0 mM e o controle (água destilada); soluções de condicionamento, por 30 minutos, com STS 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e 1,0 mM combinados com sacarose a 5% e controle; e, soluções de ácido aminooxiacético (AOA) (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mM) ou ácido acetilsalicílico (ASA) (0, 5, 10, 15 e 20 mM) pulverizadas diretamente nas flores. Os resultados dos tratamentos foram avaliados com base no critério de notas do murchamento e da porcentagem de abscisão das flores em vaso, respiração e produção de etileno. Os tratamentos das inflorescências com sacarose não influenciaram na vida em vaso e a abscisão das flores, quando comparados com o controle. O uso das soluções de condicionamento com STS combinado ou não com sacarose a 5%, e independente do tempo de condicionamento, foi eficaz em prolongar a vida em vaso das flores e reduzir o processo de abscisão e de murchamento das flores. Recomenda-se a utilização de 1,0 mM de STS, nas soluções de condicionamento, por 30 minutos, para aumentar a vida em vaso de 8 dias (controle) para 16 dias, reduzir a taxa de abscisão para 17,5% e inibir a produção de etileno e CO2 das flores. A maior produção de etileno e de CO2 ocorreu no 6° dia após a colheita e coincidiu com a fase final da senescência floral. Não houve diferenças entre as taxas de produção de etileno e de CO2 , após pulverização com soluções de AOA ou ASA em relação ao controle.
The present work had the objective to develop suitable postharvest techniques, for C. ajacis inflorescence being commercialized as cut flower. The inflorescences were standardized in length and distributed at random in various treatments: pulsing solutions for 30, 60, 90 e 120 minutes with sucrose at concentrations of 5, 10, 15 e 20% or silver tiosulfate (STS) 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 and 1,0 mM and control (distillated water); pulsing solutions for 30 minutes with silver thiosulfate (STS) at 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 and 1,0 mM combined or not with 5% sucrose and control; and flowers were sprayed with aminooxyacetic acid (AOA) (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mM) or acid acetylsalicylic (ASA) (0; 5, 10, 15 e 20 mM) solutions. The results of treatments were evaluated based on in wilting criteria and percentage of flower abscission, respiration, ethylene production and flower senescence. The inflorescence treatments with sucrose did not influence the longevity and flower abscission, when compared with the control. The use of pulsing solution with STS, combined or not with 5% sucrose and regardless of pulsing time were effective on prolonging the flower longevity or reduction of abscission and wilting. We recommend the utilization of 1,0 mM of STS in the pulsing solution for 30 minutes to increase the vase life to 16 days, reduce abscission to 17,5% and to inhibit the ethylene, and CO2 production of flowers. The highest ethylene and CO2 production occurs at the sixth day after the harvest and it is coincident with the final phase of the flower senescence. The ethylene and CO 2 production were similar between for AOA or ASA act and control.

Descrição

Palavras-chave

Abscisão, Ácido acetilsalicílico, Ácido aminooxiacético

Citação

CARNEIRO, Tânia Forster. Manejo pós-colheita de inflorescências de esporinha (Consolida ajacis Nieuwl.). 2001. 66 f. Dissertação (Mestrado em Fisiologia Vegetal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2001.

Avaliação

Revisão

Suplementado Por

Referenciado Por