Classificação de estágios sucessionais, estoque e crescimento em carbono de floresta estacional semidecidual, Vale do Rio Doce, MG

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Data

2013-11-13

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Universidade Federal de Viçosa

Resumo

A classificação de estágios sucessionais sempre teve papel de destaque, do ponto de vista científico, uma vez que os pesquisadores, ao descreverem e caracterizarem suas áreas de estudo, fazem-no por meio de aspectos florísticos, edafoclimáticos, entre outros. Essa classificação é fundamental para que os pesquisadores possam ter bases semelhantes de comparação e discussão dos resultados encontrados, e assim compreender melhor a composição florística, as tipologias florestais e a dinâmica florestal. A publicação da Resolução CONAMA no 392, que trata da Definição de vegetação primária e secundária de regeneração de Mata Atlântica no Estado de Minas Gerais , trouxe consequências também para o setor produtivo. Todo processo de licenciamento ambiental que envolva intervenção em área de Mata Atlântica no Estado de Minas Gerais deve ter essa vegetação classificada em um dos estágios sucessionais previstos (avançado, médio e inicial), de acordo com os critérios presentes na resolução supracitada. Assim, a concessão das licenças (prévia, de instalação e operação) fica condicionada à classificação da vegetação, uma vez que a Resolução considera apenas áreas em estágio inicial de sucessão secundária passíveis de uso e alteração do solo, e os estágios avançado e médio somente se o empreendimento for de utilidade pública. Em consonância com a questão da conservação de fragmentos florestais em áreas de Mata Atlântica e da atividade econômica desempenhada nessas áreas, a quantificação do estoque e do crescimento em carbono surge como alternativa de renda e, consequentemente, com a valorização dos recursos ambientais, principalmente de origem florestal, por exemplo, a comercialização de créditos de carbono ou o recebimento por pagamentos de serviços ambientais.
The classification of successional stages has always played an important role from the scientific point of view, due to the fact that when researchers describe and characterize their study areas, they use plant, soil and climate aspects, among others. This classification is essential to provide researchers with similar bases for comparison and discussion of the found results and, thus, have a better understanding of the floristic composition, the forest types and dynamics. CONAMA Resolution n. 392, about the Definition of primary and secondary regeneration vegetation of the Atlantic Forest in the State of Minas Gerais , has also influenced the production sector. Every environmental licensing process related with the Atlantic Forest in the State of Minas Gerais must classify this vegetation in one of the successional stages set forth (advanced, intermediate and initial), in accordance with the criteria presented in this resolution. Thus, the concession of licenses (previous, installation and operation) depends on the vegetation classification, for the Resolution only takes into consideration initial stage areas of secondary succession whose soil may be used and changed, and advanced or intermediate stages only in case of public utility projects. Regarding the conservation of forest fragments and the economic activity carried out in the Atlantic Forest area, the carbon stock and carbon growth quantification is an alternative source of income and appreciation of the environmental resources, mainly the forest resources, such as the commercialization of carbon credits or the payment receipt of environmental services.

Descrição

Palavras-chave

Mata Atlântica (MG), Florestas - Administração, Florestas - Cibservação, Carbono, Atlantic Forest (MG), Forests - Administration, Forests - Cibservação, Carbon

Citação

GASPAR, Ricardo de Oliveira. Classification of carbon successional stages, stock and growth in Seasonal Semideciduous Forest, Vale Do Rio Doce, Mg. 2013. 83 f. Tese (Doutorado em Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2013.

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