Ciências Agrárias

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    Manejo do pastejo para diferimento do capim-braquiária sob diferentes alturas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-31) Gomes, Virgílio Mesquita; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/0677836756248016
    Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos de intensidades de pastejo, representadas por diferentes alturas do pasto, denominadas alvos de manejo do pastejo para o início do diferimento de pastos de capim- braquiária, bem como caracterizar a rebrotação desses pastos na primavera subsequente e seus efeitos no desempenho animal em pastejo nessas condições. Para isso, foram realizados dois experimentos em área do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), nos períodos de dezembro de 2008 a setembro de 2009 (Experimento 1) e de setembro de 2009 a dezembro de 2009 (Experimento 2). No Experimento 1, adotou-se o esquema de parcelas subdivididas, segundo o delineamento em blocos casualizados, com duas repetições. Os alvos (alturas) de manejo do pastejo no início do diferimento do pasto de capim-braquiária foram 10, 20, 30 e 40 cm e os períodos de pastejo, 1, 29, 57 e 85 dias. No Experimento 2, realizado na mesma área e em sequência ao Experimento 1, adotaram-se o mesmo delineamento e o mesmo número de repetições, para avaliar o efeito dos alvos (alturas) de manejo no início do diferimento do pasto de capim- braquiária, preestabelecidos para a execução do Experimento 1, sobre a densidade populacional de perfilhos do pasto e o desempenho do animal mantido em pastejo na primavera subsequente. No Experimento 1 houve efeito da interação entre os alvos (alturas) de manejo no início do diferimento e os períodos de pastejo, para as diferentes categorias de perfilhos avaliadas. O estabelecimento dos alvos de manejo no início do diferimento do capim-braquiária em geral diminuiu a ocorrência de perfilhos reprodutivos no pasto. Apesar de ocorrer aumento na densidade de perfilhos reprodutivos somente a partir do alvo de manejo de 20 cm (36 perfilhos/m 2) para 126 perfilhos/m2 no alvo de 40 cm, também houve incremento nas densidades de perfilhos vegetativos e vivos com os alvos de manejo. No início do período de pastejo, a densidade das categorias de perfilhos vegetativos, reprodutivos e vivos era menor, aumentando ao longo do período de utilização dos pastos. Com o aumento dos alvos de manejo, a densidade dessas categorias de perfilhos teve crescimento, porém no início do período de pastejo elas foram menores, elevando-se novamente ao longo desse período. Durante o período de pastejo, ocorreram aumentos no número de perfilhos mortos, de 56 perfilhos/m2 para 369 perfilhos/m2 na última avaliação (85 dias), somente a partir da segunda avaliação dos pastos (28 dias do início do pastejo). Pastagens diferidas inicialmente com alvos de manejo mais baixos apresentam maiores massas de lâmina verde (2.958 e 1.876 kg/ha de MS com os alvos de 10 e 40 cm, respectivamente) e menores de colmos mortos (1.696 e 3.102 kg/ha de MS com os alvos de 10 e 40 cm, respectivamente). Alvos de manejo do pastejo com alturas entre 10 e 20 cm para início do diferimento do capim-braquiária propiciam ambientes pastoris favoráveis à produção animal. No Experimento 2, com o incremento dos alvos de manejo do pastejo para início do diferimento no outono, tanto a densidade de perfilhos vegetativos quanto a da categoria de perfilhos vivos, na rebrotação dos pastos e no pós-pastejo no inverno, se ajustaram ao modelo quadrático positivo. As densidade de perfilhos vegetativos estimadas pela equação de regressão corresponderam a 3.756, 3.096, 2.896 e 3.156 perfilhos/m2 para os alvos de manejo para início do diferimento do pasto no outono e pastejados no inverno, com alturas de 10, 20, 30 e 40 cm, respectivamente. Já para a densidade da categoria de perfilhos vivos a derivação da equação de regressão atingiu ponto mínimo desses perfilhos no pasto, quando a altura do relvado foi igual a 29,19 cm, correspondente a 2.957 perfilhos, ou seja, seis perfilhos vivos/m 2. Não houve efeito significativo (P>0,10) dos alvos de manejo sobre a categoria de perfilhos reprodutivos (Y = 60,34) nem sobre a densidade de perfilhos mortos (Y = 2.106,67). Porém, as características do desempenho animal avaliadas foram influenciadas pelos alvos de manejo do pastejo. Com os alvos de manejo mais baixo (10 e 20 cm), a taxa de lotação observada foi de 6,6 UA/ha, enquanto nos alvos de 30 e 40 cm a taxa de lotação variou de 5,3 a 4,8 UA/ha. Estimaram-se ganhos médios diários iguais a 0,782, 0,658, 0,533 e 0,408 kg/novilho.dia, enquanto os ganhos/área foram iguais a 6,4; 5,1; 3,7; e 2,4 kg/ha.dia para os alvos correspondentes a 10, 20, 30 e 40 cm, respectivamente. Apesar de ter sido observado estabilidade na composição morfológica dos pastos ao longo do período de pastejo na rebrotação, que em média estavam constituídos por 76% de lâminas foliares verdes, 9% de colmos verdes, 11% de lâminas mortas e 4% de colmos mortos, a redução da altura do pasto como estratégia para início do período de diferimento contribuiu para a eficiência de aproveitamento do pasto diferido e, com efeito, estimulou a rebrotação e incrementou o desempenho animal em pastejo nesse novo ambiente pastoril.
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    Efeitos da suplementação estratégica sobre a resposta produtiva e status nutricional em fêmeas Nelore em pastagem tropical
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-26) Moreno, Deilen Paff Sotelo; Paulino, Mário Fonseca; http://lattes.cnpq.br/8575141310580570
    Esta pesquisa foi realizada a partir de três estudos com fêmeas bovinas de corte submetidas a diferentes estratégias de suplementação e os resultados são aqui apresentados em três capítulos. No primeiro capítulo, objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação estratégica nos períodos pré-parto e pós-parto sobre a resposta produtiva e status metabólico em vacas corte em pastagem tropical. Foram utilizadas 48 vacas Nelore multíparas com média inicial de 6,4 ± 0,42 meses de gestação, 514,9 ± 8,9 kg de peso corporal (PC) e 5,4 ± 0,14 (na escala de 1 – 9) de escore de condição corporal (ECC), em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2. Os tratamentos aplicados foram: MM - não suplementado durante os períodos pré-parto e pós-parto; MMPS - suplementado com 1,5 kg vaca/dia de suplemento múltiplo somente no pós- parto; PRMM - suplementado com 1,5 kg vaca/dia de suplemento múltiplo apenas no período pré-parto; PRPS - suplementado com 1,5 kg vaca/dia de suplemento múltiplo antes e após o parto. Vacas suplementadas durante o pré-parto apresentaram aumento no PC e ganho médio diário no pré-parto e PC, ECC e área de olho de lombo no pós-parto (P < 0,10). A suplementação durante o pós-parto incrementou o ECC das matrizes no final do experimento (P < 0,10). O PC da progênie de matrizes suplementadas tanto no pré-parto quanto no pós-parto foi maior (P < 0,10). Vacas suplementadas apresentaram maiores concentrações de nitrogênio ureico sérico (NUS) e menos níveis de ácidos graxos não esterificados e β-hidroxibutirato ao longo do experimento. Por outro lado, matrizes suplementadas no pré-parto apresentaram maiores concentrações de proteínas totais e globulinas no pós-parto. Por sua vez, níveis séricos de glicose foram menores em vacas suplementadas aos sete dias pós-parto (P < 0,10). A suplementação estratégica durante os períodos pré-parto e pós-parto para vacas de corte em pastagem tropical melhora a resposta produtiva e status metabólico. No segundo capítulo, objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação estratégica sobre a resposta produtiva, status nutricional e metabólico de bezerras de corte lactentes em pastagem tropical. Foram utilizadas 56 bezerras de corte lactentes da raça Nelore com idades e pesos médios iniciais de 2,7 ± 0,1 meses e 115 ± 2,3 kg, respectivamente, e suas respectivas mães com peso médio inicial de 490 ± 8,5 kg, em delineamento inteiramente casualizado com 2 tratamentos. Os tratamentos aplicados foram: não suplementados e suplementados com 5 g/kg de PC. Houve incremento (P < 0,10) no consumo voluntario de matéria seca (MS), MS da forragem, matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra insolúvel em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), carboidratos não fibrosos (CNF), fibra indigestível em detergente neutro (FDNi), matéria orgânica digerida (MOD), FDNcp digerida (FDNcpD) e, relação PB:MOD pelo fornecimento de suplemento. A suplementação aumentou a digestibilidade da MO, PB e MOD e, incrementou a produção de nitrogênio microbiano e excreção de nitrogênio ureico na urina (NUU; P < 0,10). Houve incremento nas concentrações de IGF-1, NUS, proteínas totais, albumina e globulinas (P < 0,10). Não foi observado efeito da suplementação sobre a expressão genica de carbamoil-fosfato sintetase -1 (CPS-1) ou fosfoenol-piruvato carboxiquinase (PEPCK) (P > 0,10). A suplementação aumentou o PC e ganho médio diário ao desmame (P < 0,10). A suplementação estratégica no sistema creep-feeding melhora a resposta produtiva, status nutricional e metabólico em bezerras de corte lactentes em pastagem tropical. No terceiro capítulo, objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação estratégica sobre a resposta produtiva, status nutricional e metabólico em novilhas de corte em pastagem tropical. Foram utilizadas 56 novilhas de corte da raça Nelore com idade e peso médio inicial de 7,7 ± 0,1 meses e 237 ± 3,5 kg, respectivamente, em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2. Os tratamentos aplicados foram: não suplementado durante o período de cria e suplementado na recria com 5 g/kg PC; não suplementado durante o período de cria e suplementado na recria com 7,5 g/kg PC; suplementado durante os períodos de cria e recria com 5 g/kg PC; suplementado durante os períodos de cria e recria com 5 g/kg e 7,5 g∕kg PC, respectivamente. Houve incremento no consumo de PB e PB:MOD durante o período de recria quando o nível de suplementação aumentou. Contudo, não houve efeito das estratégias de suplementação sobre o consumo de MS, MS da forragem, MO, extrato etéreo, FDNcp, CNF, FDNi, MOD ou, FDNcpD (P > 0,10). As estratégias de suplementação não influenciaram (P > 0,10) a digestibilidade dos componentes da dieta, à exceção da PB, a qual aumentou com o incremento do nível de suplementação na recria (P < 0,10). Não houve efeito (P > 0,10) das estratégias de suplementação sobre a síntese de compostos nitrogenados. No entanto, a excreção de nitrogênio ureico na urina incrementou-se com o aumento da quantidade de suplemento oferecido na recria (P < 0,10). As concentrações de NUS foram menores ao longo do experimento em novilhas sem acesso ao suplemento durante o período de cria e recebendo 5g/kg de PC de suplemento múltiplo na recria (P < 0,10). Por sua vez, os níveis séricos de albumina e globulinas foram menores na terceira coleta em animais não suplementados durante o período de cria (P < 0,10). As estratégias de suplementação não influenciaram as concentrações séricas de IGF-1, albumina, globulinas, glicose, triglicerídeos ou progesterona ou, a expressão gênica de CPS-1 ou PEPCK na recria (P > 0,10). O fornecimento de maior quantidade de suplemento múltiplo na recria não melhora a resposta produtiva, desenvolvimento corporal, status nutricional e metabólico em novilhas de corte em pastagens tropicais.
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    Características morfogênicas e estruturais do pasto de Brachiaria decumbens Stapf. adubado com nitrogênio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-27) Fagundes, Jailson Laran; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/0773076298365199
    A carência de conhecimentos específicos sobre a ecofisiologia das plantas forrageiras de clima tropical limita a adequação de estratégias de manejo do pastejo, que possibilitem um melhor aproveitamento de seu potencial de produção de forragem. Neste contexto, o conhecimento sobre os efeitos da adubação nitrogenada nas características morfogênicas e estruturais de plantas forrageiras tropicais, sob pastejo, é importante para o entendimento do comportamento anual do pasto, quando se visa a adoção de práticas de manejo mais racionais e eficientes. Assim, este experimento foi conduzido no Setor de Forragicultura, no Departamento de Zootecnia da UFV, no período de novembro de 2001 a novembro de 2002, a fim de avaliar o efeito da adubação nitrogenada nas características morfogênicas e estruturais do pasto de Brachiaria decumbens cv. Basilisk, submetida à uma mesma intensidade de pastejo (20 cm de altura). Os tratamentos consistiram de quatro doses de nitrogênio (75, 150, 225 e 300 kg/ha.ano de N), aplicadas antes do início das avaliações experimentais, realizadas durante as estações de verão, outono, inverno e primavera, no ano de 2002. Utilizou-se o delineamento foi em blocos casualizados, com duas repetições. Foram avaliadas as seguintes variáveis: (a) características morfogênicas - taxa de alongamento de folhas (TA l F), taxa de alongamento de colmo (TA l C) e taxa de senescência foliar (TSF); (b) características estruturais - comprimento da folha expandida (CFEx), densidade populacional de perfilhos (DPP), número de folhas vivas por perfilho (NFV) e biomassa de forragem; (c) taxa de acúmulo de forragem (TA) e índice de área foliar (IAF). As características morfogênicas e estruturais variaram, em resposta aos efeitos da adubação nitrogenada e estações do ano, sendo que o maior efeito foi observado em TA l F, TA l C, DPP e biomassa de forragem. A combinação de baixos índices pluviais e baixas temperaturas, durante o inverno, determinou mudanças nas características morfológicas e estruturais do pasto de Brachiaria decumbens. Em tal situação, quanto maior a dose de nitrogênio, maiores foram os valores de acúmulo de matéria seca. A adubação nitrogenada influenciou, positivamente, a produção de forragem, devido ao incremento no IAF, na taxa de alongamento de folha e na DPP do capim-braquiária, maximizando a produção de forragem nas estações do ano, em que as condições climáticas eram favoráveis. O pasto de Brachiaria decumbens, submetido a diferentes doses de nitrogênio numa mesma intensidade de pastejo (20 cm de altura) apresentou mudanças na estrutura do dossel e nas características morfogênicas, bem como uma grande variação na biomassa, ao longo das estações. Estes resultados sugerem que o manejo das pastagens de Brachiaria decumbens, adubadas com nitrogênio, pode ser otimizado, ajustando-se a intensidade de pastejo de acordo com a época do ano, ou seja, a altura de 20 cm no período das águas, sendo que, no período de seca, a altura poderá ser inferior a 20 cm sem, contudo, comprometer a sustentabilidade do sistema.
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    Características estruturais e morfogênicas e acúmulo de forragem em relvado de Brachiaria decumbens “cv”. Basilisk sob pastejo, a diferentes alturas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-04-03) Grasselli, Luís Cláudio Pereira; Gomide, José Alberto
    O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa para avaliar o fluxo de biomassa e o acúmulo de forragem em relvado de Brachiaria decumbens cv. Basilisk, mantido a três alturas sob pastejo em lotação contínua e variável. As alturas estudadas foram de 7,7; 12,0; e 17,0 cm, distribuídas por seis piquetes, segundo delineamento inteiramente casualizado com duas repetições. Durante o período experimental, foram feitas três adubações em cobertura, cada uma delas consistindo na aplicação de 200 kg/ha de sulfato de amônia, 150 kg/ha de super fosfato simples e 60 kg/ha de cloreto de potássio, em outubro de 1998, dezembro de 1998 e janeiro de 1999. As variáveis estudadas foram: disponibilidade de biomassa, relação folha/colmo, índice de área foliar (IAF), intercepção da radiação fotossinteticamente ativa (RFA), população de perfilhos e taxas de aparecimento (TA p F), de alongamento (TA l F) e de senescência (TSF) de folhas e de acúmulo líquido de forragem (ALF). Em cinco datas: 22/01/99, 11/02/99, 08/03/99, 30/03/99 e 20/04/99, foram colhidas amostras e/ou feitas leituras referentes às características estruturais, enquanto as características morfogênicas foram estudadas em quatro períodos: 14/01 a 28/01/99, 24/02 a 09/03/99, 26/03 a 10/04/99 e 23/04 a 07/05/99. A análise viiestatística dos dados foi feita segundo delineamento de casualização completa, com medidas repetidas no tempo. A disponibilidade de biomassa, que atingiu o valor médio de 3.213 kg/ha de MSV, não variou (P>0,05) em função da altura de relvado, senão em função da data de amostragem, exibindo menor valor na última data (20/04/99). A relação folha/colmo variou entre os limites de 0,39 e 0,83, sendo influenciada pela interação altura do relvado e pelas diferentes datas de amostragem. A população de perfilhos e o IAF não variaram em função da altura do relvado, observando-se valores médios de 1.958 perfilhos/m 2 , IAF = 2,3. As características morfogênicas, taxas de aparecimento, de alongamento e de senescência foliar, não foram afetadas pela altura do relvado, sendo observados valores médios de: 0,07 folhas.perfilho -1 .dia -1 ; 11,2 mm.perfilho -1 .dia -1 ; e 2,9 mm.perfilho -1 .dia -1 , respectivamente. A taxa de acúmulo líquido de forragem não variou (P>0,05) com a altura do relvado, apesar da tendência de variação, sendo observados valores extremos de 35,2 e 72,7 kg.ha -1 .dia -1 de MSV. Variáveis de meio – temperatura e precipitação pluvial – e a adubação mostraram-se fatores mais determinantes das variáveis estudadas que as alturas do relvado estudadas.
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    Renovação de pastagem degradada com introdução de gramíneas, leguminosa e adubação nitrogenada
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-03-06) Vitor, Cláudio Manoel Teixeira; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/5412157427636629
    O experimento foi realizado em área do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, no período de março de 2000 a maio de 2001, em continuidade ao trabalho de MOREIRA (2000), objetivando avaliar a renovação de uma pastagem degradada de capim-gordura (Melinis minutiflora Pal. de Beauv.). Foi utilizado um fatorial (2 x 4) + 2, em blocos ao acaso completos, com três repetições, correspondendo, respectivamente, a duas gramíneas (Brachiaria decumbens Stapf. e Hyparrhenia rufa (Ness) Stapf), quatro doses de N (0, 50, 100 e 150 kg/ha) e dois consórcios, B. decumbens + S. guianensis cv. Mineirão e H. rufa + S. guianensis cv. Mineirão. Em agosto de 2000, foi realizada a primeira amostragem do material correspondente ao período seco. No período chuvoso, foram realizadas três amostragens de material: dezembro de 2000, março de 2001 e maio de 2001. A adubação nitrogenada promoveu incremento na produção de MS do capim-braquiária, nos períodos seco e chuvoso, porém em nenhum dos períodos houve resposta do capim-jaraguá. Em geral, os teores de proteína bruta (PB) aumentaram com as doses de N, tanto no período seco como no chuvoso, nas duas espécies introduzidas, com maiores valores para o capim-braquiária. Os teores de fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) do capim- braquiária foram menores que os do capim-jaraguá, em ambos os períodos. Os teores de P foram pouco influenciados pelas dos es de N, em ambas as espécies introduzidas. Quando se elevaram as doses de N, houve diminuição do teor de K para o capim-braquiária nos dois períodos. Quanto ao capim-jaraguá, não houve variação no teor de K, com as doses de N, em nenhum dos dois períodos. Não houve diferença nos teores de Ca, entre o capim-braquiária e o capim-jaraguá, em nenhum dos períodos. No período seco, os teores de Mg do capim- braquiária foram maiores que os do capim-jaraguá. Entretanto, no período chuvoso, não houve diferença nos teores de Mg entre as duas gramíneas. O consórcio capim-braquiária e estilosantes apresentou baixa produção de MS no período seco, igualando-se ao capim- braquiária sem adubação nitrogenada. No período chuvoso, não houve diferença estatística entre o consórcio e os tratamentos com adubação nitrogenada. A produção do consórcio capim-jaraguá e estilosantes no período seco foi similar à média de produção do capim-jaraguá adubado. No período chuvoso, não houve diferença entre o consórcio e o capim-jaraguá adubado com N. Os consórcios, em geral, apresentaram maiores teores de PB em comparação às gramíneas puras adubadas com N. Não houve diferença entre os teores de FDN do consórcio capim- braquiária e estilosantes e do capim-braquiária com doses de N, em nenhuma das amostragens. Os teores de FDN do consórcio capim- jaraguá e estilosantes, em geral, foram inferiores aos dos tratamentos capim-jaraguá com N. Quanto aos teores de FDA, não houve diferença entre os consórcios e as gramíneas adubadas, em nenhum dos cortes. Os resultados mostraram que o capim-braquiária constitui uma alternativa viável para renovação de pastagens na Zona da Mata de Minas Gerais, ao contrário do capim-jaraguá. O estilosantes também apresentou-se adaptado às condições da região, porém reduziu a densidade de plantas na área e na composição de forragem produzida ao longo das avaliações.
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    Composição químico-bromatológica da Brachiaria decumbens e desempenho de novilhos em recria suplementados durante a época seca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-04-12) Gomes Júnior, Paulo; Paulino, Mário Fonseca
    O presente trabalho foi realizado na Fazenda Experimental de Felixlândia-MG (EPAMIG) para avaliar diferentes metodologias de coleta de forragem, como disponibilidade total de matéria seca (DTMS), pastejo simulado (PS) e extrusa (Ex), e caracterizar a Brachiaria decumbens ao longo do ano. Avaliaram-se também os efeitos da suplementação sobre o consumo de forragem e desempenho animal. Foram utilizados 35 novilhos, com idade média de 10 meses, divididos em cinco grupos de sete animais. Cada grupo recebeu um tratamento, sendo que o controle recebeu apenas mistura mineral; os demais grupos receberam suplementos que possuíam diferentes fontes de proteína, como farelo de soja (FS), farelo de algodão (FA), farelo de glúten de milho (FG) e farelo de trigo (FT), e todos possuíam em comum o FT, sal comum (NaCl), mistura mineral e uréia. Os animais foram pesados mensalmente e rotacionados nos piquetes. Para a verificação do consumo de forragem e parâmetros ruminais como pH e amônia, utilizaram-se cinco bovinos fistulados no rúmen e esôfago, os quais recebiam duas doses diárias de 10 g de óxido crômico (Cr 2 O 3 ), durante sete dias, e suplementos na quantidade 1,0 kg/dia, conforme o tratamento que representavam, sendo que o controle recebia apenas mistura mineral. O capim- braquiária foi caracterizado nos meses de agosto e outubro como sendo de baixa qualidade, uma vez que apresentou baixos valores protéico e de digestibilidade e alto valor de FDN (acima de 70%). Ao longo do ano observaram-se aumento na fração C da proteína e diminuição das outras. A redução das frações B 2 e B 3 significa menos proteína para crescimento microbiano e que alcance o intestino delgado. Quanto às frações de carboidratos, verificaram-se aumento da fração C e redução de A+B 1 . Além da pouca variação da disponibilidade da fração B 2 , observou-se a importância desta fração como principal fonte energética de bovinos sob pastejo. Os minerais que mais variaram ao longo do ano foram P, Mg e K. O Ca variou pouco e o Na apresentou-se em baixas concentrações por todo o ano. Os animais submetidos aos tratamentos suplementares apresentaram desempenhos semelhantes entre si, e superiores aos que receberam apenas mistura mineral. Os valores médios de pH e amônia ruminal, observados nos animais recebendo suplementos, mantiveram-se dentro dos limites favoráveis ao consumo e digestão de forragem de baixa qualidade.
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    Terminação de bovinos em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf, durante a estação seca, alimentados com diferentes concentrados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-12-12) Santos, Eduardo Destéfani Guimarães; Paulino, Mário Fonseca; http://lattes.cnpq.br/0144665751540149
    Este trabalho foi realizado na Fazenda Experimental de Felixlândia - MG, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), no período de julho a outubro de 1997, com o objetivo de avaliar a disponibilidade de forragem e as características químico-bromatológicas e estruturais do relvado (Brachiaria decumbens), que foram relacionadas com o desempenho animal. Verificaram-se também os efeitos da suplementação sobre consumo, digestibilidade, pH e concentração de amônia do líquido ruminal, desempenho animal e características físicas da carcaça. Para a verificação de consumo de forragem, digestibilidade da dieta, pH e concentração de amônia do líquido ruminal, utilizaram-se cinco novilhos Nelore-Limousin, não-castrados, com 17 meses e 286 kg de peso vivo médio, fistulados no esôfago e rúmen. O óxido crômico e a fibra em detergente neutro indigestível (FDNI) foram utilizados como indicadores externo e interno, respectivamente. Para verificação dos efeitos da suplementação sobre o desempenho animal e as características de carcaça, utilizaram-se 40 novilhos Nelore-Limousin, não-castrados, com idade média de 17 meses e peso vivo inicial de 367 kg. Os animais foram divididos em cinco grupos de oito animais e cada grupo foi submetido a um tratamento de suplementação alimentar. Os suplementos tinham diferentes proporções de milho quebrado, farelo de soja e farelo de trigo, além de mistura mineral e uréia, constituindo tratamentos com diferentes teores de energia digestível e aproximadamente 24,1% de proteína bruta na matéria seca. Os tratamentos e suas respectivas denominações foram: T 1 (referência), sal mineralizado; T 2 (75% milho), 75,62% milho quebrado, 20,9% farelo de soja, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia; T 3 (50% milho), 50,45% milho quebrado, 14,23% farelo de soja, 31,84% farelo de trigo, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia; T 4 (25% milho), 25,17% milho quebrado, 8,66% farelo de soja, 62,69% farelo de trigo, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia; e T 5 (farelo de trigo), 1,99% farelo de soja, 94,53% farelo de trigo, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia. Os tratamentos foram fornecidos em quantidade equivalente a 1% do peso vivo do lote na base de matéria natural. Os animais foram pesados e os tratamentos com os respectivos animais foram trocados de piquete a cada período de 28 dias. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados e os testes de médias foram realizados em nível de significância de 5% de probabilidade pelo teste Tukey. O capim-braquiária foi caracterizado nos meses de julho a outubro como sendo de baixa qualidade, uma vez que apresentou baixos teores de proteína, baixa digestibilidade e alto valor de fibra em detergente neutro (FDN). Verificaram-se maiores teores de proteína, carboidratos não-fibrosos e minerais no componente folha verde e maiores teores de carboidratos totais, FDN e fibra em detergente ácido (FDA) nos componentes caule verde, folha seca e caule seco. Observaram-se altos valores da fração A da proteína nos componentes folha verde e caule verde e baixos valores nos componentes folha seca e caule seco. Verificaram-se, também, altos valores da fração C da proteína nos componentes caule verde, folha seca e caule seco. Em relação aos carboidratos, verificaram-se baixos valores de carboidratos não-fibrosos (A+B 1 ), altos da fração C nos componentes caule verde, folha seca e caule seco e baixo valor da fração B 2 no componente caule verde. O ganho de peso vivo médio diário dos animais em pastejo correlacionou-se linear e negativamente com disponibilidade de matéria seca morta e linear e positivamente com as relações disponibilidade de matéria seca verde/matéria seca morta (DMSV/DMSmorta) e matéria seca de folha verde/matéria seca morta mais matéria seca de caule verde (DMSFV/(DMSmorta + DMSCV)). O pH do líquido ruminal foi influenciado linear e negativamente pelo tratamento T 2 (75% de milho) e linear e positivamente pelo tratamento T 5 (farelo de trigo). A concentração de amônia ruminal manteve-se acima de 5 mg de N-NH 3 /100 mL de líquido ruminal, com exceção do tratamento T 1 (referência). A digestibilidade aparente da matéria seca (DapMS) da dieta consumida pelos animais submetidos aos tratamentos suplementares foi, em média, de 55,4% e a da dieta dos animais do grupo referência, de 35,6%. O consumo médio de matéria seca (CMS) dos animais submetidos aos tratamentos suplementares (2,05% PV) foi em torno de 42% superiores ao consumo do grupo referência (1,44% PV). Os ganhos médios diários de peso vivo foram 0,104; 0,917; 0,926; 0,934; e 0,882, respectivamente, nos tratamentos T 1 (referência), T 2 (75% milho), T 3 (50% milho), T 4 (25% milho) e T 5 (farelo de trigo). Verificou-se que o menor desenvolvimento dos animais do grupo referência resultou em carcaças mais leves, com maior proporção de ossos e menor de tecido adiposo. Os animais dos diversos tratamentos não diferiram (P>0,05) em relação a rendimento de carcaça e comprimento de carcaça, rendimento de paleta, acém completo, alcatra completa e coxão, área de olho de lombo e porcentagem de músculos na carcaça.
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    Rebrotação de capim-braquiária durante a primavera após diferimento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-31) Duarte, Leonardo Assis; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/0738807343681912
    O experimento foi desenvolvido durante os períodos de outubro a dezembro de 2012 e setembro a dezembro de 2013, com o objetivo de avaliar efeitos da adubação nitrogenada no início do diferimento e do período de utilização do pasto de Brachiaria decumbens cv. Basilisk sobre a rebrotação e desempenho animal na primavera. Os tratamentos consistiram do efeito residual de quatro doses de nitrogênio aplicadas em 2012 e reaplicadas em 2013 (0, 40, 80 e 120 kg/ha de N) e de quatro períodos de pastejo. Esses períodos foram de aproximadamente 28 dias a partir do término do diferimento, com as avaliações realizadas nas datas: 29/09, 27/10, 23/11 e 21/12/2012 e 05/10, 02/11, 30/11 e 22/12/2013. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com duas e três repetições, respectivamente em 2012 e 2013. Nesses períodos de avaliação da rebrotação, os pastos foram manejados sob lotação contínua, com taxa de lotação variável para manter a altura média do pasto em aproximadamente 25 cm. As avaliações na rebrotação dos pastos após o diferimento nas primaveras dos dois anos, 2012 e 2013, incluíram estimativas da massa de forragem, componentes morfológicos do pasto (colmo, lâmina foliar e forragem morta) e densidade populacional de perfilhos. O efeito do período de pastejo sobre a densidade populacional de perfilhos na rebrotação da Brachiaria decumbens (capim-braquiária), na primavera de 2012, após o diferimento da pastagem apresentou resposta quadrática com o máximo de 2.369 perfilhos/m2 aos 51 dias. Já na primavera de 2013 a resposta ao período de pastejo foi linear positiva, com valores variando entre o primeiro e o último dia de pastejo, de 913 a 1.680 perfilhos/m2. Nos dois anos de avaliação, o perfilhamento do capim-braquiária não foi influenciado pelo efeito residual do nitrogênio. A massa de forragem, na primavera de 2012, reduziu durante os períodos de pastejo, com resposta quadrática com o mínimo de 5.715 kg/ha de MS nos 61 dias de pastejo e não respondeu aos efeitos residuais de nitrogênio. O percentual de lâmina foliar verde aumentou linear e positivamente em função do período de pastejo, com valores de 6 a 20% do primeiro para o 910 dia e não respondeu ao fator nitrogênio. O percentual de colmo vivo respondeu linear e positivamente aos efeitos residuais das doses de N aplicadas antes do diferimento, com valores de 25 a 32%, e o de forragem morta negativamente, com 59 a 52%, quando as doses de N variaram, respectivamente, de 0 a 120 kg/ha. Nesse mesmo ano, primavera de 2012, o período de pastejo influenciou a porcentagem de colmo vivo e de forragem morta, com respostas quadráticas apresentando valor mínimo de 23% aos 46 dias e máximo de 60% aos 16 dias, respectivamente. Na primavera de 2013, a massa de forragem respondeu apenas aos períodos de pastejo, com variação de 5.856 a 2.429 kg/ha de massa seca, entre o primeiro e o 910 dia. O percentual inicial de lâmina foliar viva foi de 2,2% e estabilizou em aproximadamente 18% a partir do 28 0 dia de pastejo e também não teve efeito residual da adubação nitrogenada. Ainda na primavera de 2013, a forragem morta reduziu de 64 para 47%, e o de lâmina foliar viva aumentou de 2 para 19% do primeiro ao 91 0 dia de pastejo. No entanto, o percentual de colmo vivo não foi influenciado por nenhum dos dois fatores, nitrogênio e período de pastejo. O ganho de peso médio diário por animal e por área, nas primaveras subsequentes aos diferimentos das pastagens, não foi influenciado pelos efeitos residuais do nitrogênio. Assim, o efeito residual do nitrogênio aplicado no início do diferimento da pastagem de capim-braquiária reduziu o percentual de forragem morta e não influenciou a massa de forragem, percentual de lâmina foliar viva, densidade populacional de perfilhos e desempenho dos animais na rebrotação do pasto na primavera. Já o período de pastejo foi o fator que afetou quase a totalidade das características estudadas, com respostas variáveis com as condições climáticas da primavera de cada ano.
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    Avaliação da forragem tropical in vitro em função da suplementação com compostos nitrogenados e ou amido
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-20) Cardozo, Manuela Acevedo; Sampaio, Cláudia Batista; http://lattes.cnpq.br/9286241737603107
    O objetivo da presente dissertação foi avaliar o efeito da suplementação com compostos nitrogenados e/ou energéticos sobre a degradação de carboidratos fibrosos e características fermentativas da forragem tropical. Utilizou-se como forragem basal de baixa qualidade feno de Brachiaria decumbens. Os tratamentos experimentais foram constituídos por uma mistura de ureia: sulfato de amônia (U:SA – 9:1) como fonte proteica e ou amido como fonte energética em diferentes proporções. Foram oferecidos os seguintes tratamentos: Feno: tratamento controle a base de feno 68,8 g de PB/kg de matéria seca (MS) sem adição de ureia ou amido; os outros 6 tratamentos foram delineados para elevar o teor de proteína bruta da forragem para 90 e 130 g de PB/kg de matéria e ou adicionar 10 e 20% da matéria seca do feno em amido. O procedimento de incubação foi repetido quatro vezes, para se obter quatro repetições por tempo de incubação para cada tratamento, perfazendo uma avaliação por tempo para cada tratamento em cada rodada incubando um número de 63 amostras, sendo avaliadas em total um número de 252 amostras. Os tratamentos foram avaliados por incubação in vitro sendo submetidos a diferentes tempos de incubação: 3, 6, 9, 12, 24, 36, 48, 72 e 96 horas para avaliação da degradação da fibra em detergente neutro (FDN), mensuração do pH e nitrogênio amoniacal (NAR). A produção de ácidos graxos voláteis (AGV) foi avaliada nos tempos 24 e 48 horas e o metano foi avaliado no tempo 24 horas, ambos foram avaliados por cromatografia gasosa a partir das amostras obtidas nos respectivos tempos descritos. Os resíduos de incubação foram avaliados quanto ao teor de fibra em detergente neutro (FDN), e interpretados por intermédio de modelo não-linear logístico. Verificou-se que suplementação com compostos nitrogenados aumento as concentrações (P<0,01) de NAR primeiramente para tratamentos com elevação 13% de PB e segundo para 9% de PB, e que adição de amido nas diferentes proporções não afeto as concentrações, por outro lado a relação acetato: propionato foi diminuída (P<0,01) pela adição de amido em percentagem de 20 %, aumentando produção de propionato (P<0,01) e diminuindo concentrações de acetato (P<0,01), as concentrações de pH foram aumentadas (P<0,01) pela suplementação com ureia e diminuídas (P<0,01) pela adição de amido no meio, com tudo a suplementação não causou efeitos na taxa fracional de degradação, fração potencialmente degradável da FDN e fração potencialmente indegradável da FDN (P>0,05). Assim, suplementação com compostos nitrogenados melhorou as características do meio para os microrganismos, aumentando os níveis de NAR, por outro lado a suplementação com carboidratos não fibrosos em percentagem de 20% melhorou as características da fermentação ruminal diminuindo as relações A:P.
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    Estratégias de manejo do pastejo do capim-braquiária em sistema silvipastoril
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-29) Machado, Vitor Diniz; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/3068879794459234
    Estudos sobre manejo do pastejo das forrageiras em pleno sol possibilitaram definir metas para entrada e saída dos animais, em lotação intermitente, mas ainda não há informações disponíveis na literatura para interrupção da rebrotação em sistemas silvipastoris. Em face da escassez de informação sobre o manejo do pastejo em sistema silvipastoril, objetivou-se avaliar frequências de pastejo baseadas em diferentes alturas de pré-pastejo da Brachiaria decumbens em sistema silvipastoril, para definir estratégias de manejo do pastejo no método de lotação intermitente. Os tratamentos consistiram de quatro frequências de pastejos com base na altura dos pasto (20, 30, 40 e 50 cm) em sistema silvipastoril e mais uma testemunha em monocultivo manejado com base na interceptação de 95% da radiação fotossinteticamente ativa. Os períodos de avaliação (primavera-verão 2013/14, outono-inverno 2014 e primavera-verão 2014/15) foram avaliados como um fator, formando um fatorial (5 x 3), que corresponde às alturas de pré-pastejo (20, 30, 40 e 50 cm) e monocultivo e aos três períodos de avaliação, respectivamente. O delineamento utilizado foi em blocos completos ao acaso, com dois blocos e duas repetições por bloco. Foram avaliadas as características morfológicas, produtivas, reservas orgânicas e valor nutritivo. Em geral, os pastos em sistema silvipastoril apresentaram maior porcentagem de pseudocolmo em relação ao do monocultivo, exceto quando foi manejado mais baixo (30 cm) na primavera-verão 2013/14 e no outono-inverno, quando não houve diferença significativa. A taxa de acúmulo de forragem no sistema silvipastoril foi menor em relação ao monocultivo em todas alturas no pré-pastejo e época de avaliação. Porém, reduções menos drásticas (22% e 18%) foram observadas quando o pasto foi manejado com 40 cm nos períodos de primavera-verão 2013/14 e primavera-verão 2014/15. A remoção de forragem foi maior no manejo com 40 cm em relação ao do monocultivo e às demais alturas de manejo em sistema silvipastoril. Em geral, o estrato pastejável dos sistemas silvipastoris, quando manejado com 30 e 40 cm, proporciona dieta com valor nutritivo e muito semelhante à forragem produzida em condições de pleno sol, com modestas reduções na DIVMS e maiores teores de PB. Os pastos de Brachiaria decumbens em sistemas silvipastoris manejados em lotação intermitente devem ser desfolhados com 95% de IL quando atingirem índice de área foliar máximo ou teto. O manejo do pastejo de B. decumbens (capim-braquiária) sob lotação intermitente em sistema silvipastoril deve ser realizado com altura de pré-pastejo de 40 cm e resíduo de 20 cm.