Ciências Agrárias

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    Avaliação de insolvência das cooperativas de crédito rural do estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-22) Bressan, Valéria Gama Fully; Braga, Marcelo José; http://lattes.cnpq.br/0249079418500669
    Esta pesquisa trata da avaliação da situação de insolvência nas cooperativas de crédito rural do Estado de Minas Gerais. O cooperativismo de crédito rural é uma alternativa que possibilita ao produtor obter crédito com mais facilidades. Minas Gerais possui o maior número de cooperativas de crédito, razão por que, para atender a essas demandas de crédito, é necessário que as cooperativas não estejam em estado de insolvência. A importância de avaliar a situação de insolvência advém das mudanças decorrentes da redução do Crédito Rural oficial e da implementação do Plano Real, que provocaram mudanças no sistema financeiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar, a partir da estrutura financeira, se as cooperativas de crédito estavam em estado de solvência ou insolvência, mediante verificação de indicadores financeiros das cooperativas do Estado de Minas Gerais, de 1998 a 2000, além de verificar a probabilidade de insolvência e o risco relativo de insolvência em decorrência dos indicadores financeiros. Na literatura, não há consenso a respeito da metodologia para determinar solvência/insolvência. Dessa forma, utilizou-se o conceito de insolvência como o fechamento da cooperativa, patrimônio líquido negativo e 40% de resultados finais negativos. Foram utilizados os modelos empíricos logit e o modelo de risco proporcional de Cox. O primeiro permite estimar a probabilidade de ocorrência de um evento e identificar as variáveis independentes que contribuem para a sua predição, enquanto o de Cox define o risco relativo de insolvência com base nos indicadores econômico-financeiros. Constatou-se que os indicadores importantes para predição de insolvência foram capitalização, cobertura voluntária e crescimento da captação total, e, para avaliação do risco relativo de insolvência, liquidez geral, encaixe e despesa com pessoal. Verificou-se, em agosto de 2001, que 98,06% das cooperativas de crédito rural do Estado de Minas Gerais estavam solventes e 1,94%, insolventes, O que indica que a maior parte das cooperativas encontrava-se solvente e o sistema tinha cumprindo seu papel de atender às demandas de crédito por parte do produtor rural.
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    Avaliação de Alternaria euphorbiicola, Bipolaris euphorbiae e Sphaceloma poinsettiae como agentes de controle biológico de Euphorbia heterophylla
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-12-17) Nechet, Kátia de Lima; Barreto, Robert Weingart; http://lattes.cnpq.br/7435457545190771
    Euphorbia heterophylla L. é uma das principais invasora da cultura da soja no Brasil. Essa cultura gera recursos de bilhões de dólares e o não controle ou controle ineficiente de E. heterophylla e outras invasoras é o principal fator que restringe a produção da cultura. Os herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS) são os principais produtos utilizados para o controle de E. heterophylla na cultura da soja. No entanto, existem biótipos da planta resistentes a estes produtos, que têm dominado áreas cultivadas com soja, em função do uso contínuo desses herbicidas. Neste contexto, o uso de micoherbicidas pode ser uma alternativa para o controle de E. heterophylla, tanto isoladamente como em mistura com produtos químicos. Assim, o objetivo geral deste trabalho foi selecionar dentre os fungos Alternaria euphorbiicola Simmons & Engelhart, Sphaceloma poinsettiae Jenkins & Ruehle e Bipolaris euphorbiae (Hansford) Muchovej, isolados promissores para o desenvolvimento de um micoherbicida para o controle de E. heterophylla. Além da etapa inicial envolvendo a coleta e seleção de isolados destes fungos, investigaram-se a gama de hospedeiros de cada isolado; a epidemiologia das doenças em condições controladas; a eficácia de A. euphorbiicola, isoladamente ou em mistura com herbicidas no controle de E. heterophylla; a viabilidade de conídios de A. euphorbiicola durante o armazenamento e a produção massal desse fungo. B. euphorbiae e S. poinsettiae são específicos à E. heterophylla, mas ainda apresentam limitações a serem superadas para que se viabilize o seu uso no biocontrole de E. heterophylla. O isolado selecionado de B. euphorbiae foi superior ao que vinha sendo utilizado em trabalhos anteriores feitos no Paraná. A suspensão de 10 7 conídios de B. euphorbiae/mL foi necessária para causar 80% de mortalidade nas plantas de uma população, enquanto a população destacada como resistente ao fungo não foi controlada eficientemente. A germinação dos conídios de B. euphorbiae não foi inibida pela mistura com herbicidas. Os fragmentos de micélio de S. poinsettiae foram usados como inóculo em substituição aos conídios e sua virulência foi maior quando produzidos em meio de cultura líquido de Batata Dextrose. Entretanto, a viabilidade desses propágulos durante o armazenamento, tanto em temperatura ambiente como a 4oC declinou rapidamente. Após 25 dias, o maior valor de ufc viáveis foi de apenas 60% quando o propágulo foi mantido em suspensão com água ou solução de sacarose 35% a 4oC. O isolado KLN06 de A. euphorbiicola destacou-se como potencial micoherbicida, sendo capaz de produzir elevada mortalidade em todas as populações de E. heterophylla testadas, inclusive na resistente aos herbicidas inibidores da ALS. Os resultados foram excelentes mesmo quando as plantas inoculadas estavam no estádio de seis a oitos folhas, em que aplicações de produtos químicos já não resultam em controle. A aplicação de uma suspensão de 2x10 5 conídios/mL e a exposição das plantas inoculadas a um período de seis horas de molhamento provido até 48 horas após a inoculação são condições suficientes para ocorrer a morte da parte aérea das plantas. O atraso no início do período de molhamento não diminuiu a eficiência do fungo, mas permitiu o aumento na porcentagem de rebrota das plantas. As plantas nos seis estádios fenológicos testados (de plântula a planta com frutos) foram suscetíveis ao patógeno. A. euphorbiicola sobreviveu em hastes de leiteiro colonizadas localizadas na superfície do solo seco e úmido e, quando enterradas, em solo seco. A transmissão da doença para as plântulas emergentes de E. heterophylla ocorreu quando as hastes colonizadas foram mantidas na superfície do solo úmido. No entanto, apenas a infecção natural de plântulas não foi suficiente para o controle de E. heterophylla. A aplicação de uma suspensão em concentração mais baixa (10 4 conídios/mL) não controlou as plantas previamente infectadas após a emergência próximo à fonte de inóculo (hastes de leiteiro colonizadas por A. euphorbiicola). A gama de hospedeiros de A. euphorbiicola foi restrita às euforbiáceas Chamaesyce hirta, C. hyssopifolia, E. heterophylla, E. cotinifolia, E. milii, E. pulcherrrima e E. tirucali. O fungo causou doença em alta severidade em C. hirta e E. hyssopifolia e pode ser explorado também para o controle destas invasoras. As oito cultivares de soja testada foram imunes à A. euphorbiicola. O controle das populações de E. heterophylla resistentes e sensíveis aos herbicidas inibidores da enzima ALS obtido em função da aplicação de A. euphorbiicola foi equivalente aos dos herbicidas fomesafen, carfentrazone, atrazine e glyphosate em plantas com até cinco folhas e superior aos produzidos por imazethaphyr e fomesafen em plantas com cinco a 10 folhas. A mistura com o imazethaphyr (inibidor da ALS) retardou o processo de infecção do fungo e sua eficácia em controlar a população resistente aos inibidores da ALS. Além disso, a mistura resultou em injúrias que levaram a morte das plantas de soja. Porém as causas deste efeito ainda não são conhecidas. A técnica difásica foi indicada para a produção de inóculo de A. euphorbiicola e a adição de extrato de folha de leiteiro estimulou a esporulação do fungo em meio agarizado e o seu crescimento micelial em meio líquido. Como substratos sólidos, o resíduo de café e folhas de mamona, se mostraram apropriados para a produção de inóculo do fungo, em substituição ao meio agarizado. A manutenção de conídios a seco após a sua suspensão prévia em sacarose 35% foi o único tratamento capaz de manter a viabilidade dos conídios acima de 90% após três meses de armazenamento à temperatura ambiente.
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    Projeto, construção e avaliação de uma fornalha para aquecimento de ar utilizando combustíveis particulados finos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-12-19) Melo, Fernanda Augusta de Oliveira; Silva, Jadir Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/8131831755706863
    Um sistema de aquecimento de ar, com opção para aquecimento direto e indireto, foi projetado, construído e avaliado para uso em secadores de grãos, na desidratação de produtos que queiram ar “puro” ou até no aquecimento de ambientes. Para avaliar a fornalha no aquecimento direto do ar, na vazão de 82,81 m 3 min -1 , foram testados dois combustíveis: lenha e uma combinação desta com moinha de carvão; a avaliação foi feita em função da temperatura do ar aquecido e do efeito das oscilações ambientais sobre o consumo e o desempenho da fornalha. No teste em que se utilizou somente lenha, o consumo médio de lenha para uma temperatura média do ar de secagem de 61 °C , comum na maioria dos secadores utilizados no meio rural, foi de 12 kg h -1 . O consumo médio utilizando lenha com moinha de carvão para uma temperatura média do ar de secagem de 62 °C variou de 7 a 10 kg h -1 de moinha de carvão, e o consumo médio de lenha foi de 3 kg h -1 . A eficiência do sistema utilizando somente lenha foi de 86,5%. Ao se utilizar lenha juntamente com a moinha de carvão, a eficiência do sistema variou de 70 a 78%. A fornalha apresentou as seguintes características: manutenção da temperatura do ar aquecido e facilidade na manutenção, alimentação e controle da combustão. No aquecimento indireto do ar, utilizou-se somente lenha e uma combinação desta com palha de café. Utilizando lenha, para uma temperatura média do ar aquecido de 53 °C, o consumo médio foi de 14 kg h -1 ; no segundo teste, para uma temperatura média do ar aquecido de 61 °C, o consumo médio foi de 16 kg h -1 . Usando lenha juntamente com a palha de café, para uma temperatura média do ar aquecido de 46 °C, o consumo foi de 6 kg h -1 de palha de café e 5 kg h -1 de lenha; no segundo teste, em que a temperatura média do ar de secagem foi de 55 °C, o consumo foi de 7 kg h -1 de palha de café e 8 kg h -1 de lenha. A eficiência do sistema utilizando somente lenha variou de 63 a 67%. Ao se usar lenha juntamente com a palha de café, a eficiência do sistema variou de 60 a 66%. Apesar das perdas inerentes ao sistema, a eficiência obtida foi considerada satisfatória, apresentando-se superior às citadas para as fornalhas de fogo indireto.
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    Níveis de uréia ou casca de algodão na alimentação de novilhos de origem leiteira em confinamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-07-11) Magalhães, Karla Alves; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://lattes.cnpq.br/6280859147839020
    O presente trabalho foi desenvolvido à partir de dois experimentos. No primeiro, avaliou-se o efeito dos níveis de uréia na dieta de novilhos de origem leiteira, em confinamento, sobre os consumos e digestibilidades aparentes totais da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN) e carboidratos não- fibrosos (CNF) e consumo de proteína degradável no rúmen (PDR) e nutrientes digestíveis totais (NDT), além da avaliação das características de carcaça e rendimento dos cortes básicos. Além disso, avaliou-se o efeito da correção da fibra em detergente neutro (FDN) para cinzas e proteína sobre a digestibilidade total da FDN e dos carboidratos não-fibrosos. Foram utilizados 27 novilhos mestiços, com peso vivo médio inicial de 300 kg, castrados, sendo que três animais foram abatidos ao início do experimento, para servirem de referência para estudos posteriores e os 24 restantes foram alocados em delineamento inteiramente casualizado, a quatro tratamentos: 0; 0,65; 1,30 e 1,95% de uréia na base da MS total, em substituição à proteína do farelo de soja, contendo aproximadamente 22, 37, 50 e 63% da PB na forma de compostos nitrogenados não-protéicos. Como volumoso foi utilizada uma mistura de silagem de milho e silagem de capim-elefante, na proporção 70:30, respectivamente, sendo que a relação volumoso:concentrado da dieta total foi de 65:35. Os consumos não foram afetados (P>0,05) pelos níveis de uréia das dietas, com exceção do consumo de PDR, que apresentou comportamento linear crescente (P<0,05). As digestibilidades da MS e PB aumentaram linearmente (P<0,05) com os níveis de uréia nas rações. A presença de cinzas e proteína na FDN subestima a digestibilidade da FDN e superestima a dos CNF. Não houve efeito dos níveis de uréia (P>0,05) sobre as características de carcaça e rendimento dos cortes básicos dos animais. A uréia pode substituir totalmente o farelo de soja, para novilhos de origem leiteira em confinamento, com ganhos de peso próximos a 1,0 Kg/dia. No segundo experimento, objetivou-se avaliar o efeito dos níveis de casca de algodão sobre os consumos e digestibilidades aparentes totais da MS, MO, PB, EE, FDN e CNF e o consumo de NDT, além da determinação da composição física da carcaça e avaliação das características de carcaça e rendimento dos cortes básicos. Foram utilizados 18 novilhos mestiços, com peso vivo médio inicial de 230 kg, sendo que dois animais foram abatidos ao início do experimento, para servirem de referência para estudos posteriores e os 16 restantes foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, a quatro tratamentos: 0, 10, 20 e 30% de casca de algodão na base da MS total, em substituição à silagem de capim- elefante, sendo a relação volumoso:concentrado de 60:40. A inclusão de casca de algodão em níveis crescentes na dieta aumentou linearmente (P<0,05) os consumos de EE, bem como os de MS e FDN expressos em relação ao peso vivo. As digestibilidades dos nutrientes não foram influenciadas (P>0,05) pelos níveis de casca de algodão nas rações. Não houve efeito dos níveis de casca de algodão (P>0,05) sobre a composição física da carcaça, características de carcaça e rendimento dos cortes básicos dos animais. O nível máximo de casca de algodão utilizado no experimento de 30% na MS total, resultou em desempenho adequado de novilhos de origem leiteira em confinamento. Além disso, nos dois experimentos estimou-se a produção de proteína microbiana através dos derivados de purinas na urina e determinou-se a concentração de uréia plasmática (NUP) e excreções urinárias de uréia. As amostras de urina foram obtidas por meio da coleta de urina spot, 4 horas após a alimentação, quando os animais urinaram espontaneamente. Na urina foram determinados os derivados de purinas (alantoína e ácido úrico). No soro, como também na urina, foram analisadas as concentrações de uréia e creatinina. Não houve efeito dos níveis de uréia, tampouco dos de casca de algodão, sobre os derivados de purinas e sobre a eficiência de síntese microbiana. A concentração de NUP e a excreção de uréia não foram influenciados pelos nívies de uréia. A concentração de NUP decresceu linearmente com a inclusão da casca de algodão na dieta. Tanto a uréia quanto a casca de algodão podem ser utilizadas até o nível de 1,95% e 30% na MS total da dieta de novilhos de origem leiteira, respectivamente, sem afetar a eficiência de síntese microbiana.
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    Partial surface wetting to relieve acute thermal stress of laying hens
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-28) Yanagi Junior, Tadayuki; Tinôco, Ilda de Fátima Ferreira; http://lattes.cnpq.br/4583055858384679
    A control and measurement system was developed for studying physiological responses of poultry to thermal challenges and means of thermal stress relief. The system features automatic control of air temperature (t a,SP ±0.2 oC) and relative humidity (RH SP ± 2 %); manual setting of air velocity (V SP ± 0.1 m· s -1 ); and continuous recording of thermographs (i.e., core body temperature (t b ) of the animal. surface temperature, t surf ) and The controlled thermal conditions in the animal-occupied zone (AOZ) are achieved through operation of a small wind tunnel (V = 0 to 1.5 m· s -1 ) inside a t a - and RH-controlled environmental room (5 m L × 3.5 m W × 3.0 m H). Target t a and RH values are achieved by controlling auxiliary heaters and humidifiers in two stages via a programmable measurement and control module and peripherals. Thermographs (0.06°C discernability) are acquired with an infrared (IR) imager whose operation is remotely controlled by a PC. Core body temperature (t b , ±0.1°C) is recorded with a surgery-free telemetric sensing unit that is also interfaced with a PC. In addition, a video monitoring system is used to observe and archive animal behaviors. The instrumentation developed was used in an experiment to establish empirical equations to describe the need of partial surface wetting for cooling laying hens (Hy-Line W-98, 34 ±1 wk old) subjected to a range of thermal stress conditions. The thermal exposures consisted of a factorial combination of 3 dry bulb temperatures (t db ) (35, 38 and 41 °C) × 2 dew point temperatures (t dp ) (21.1 and 26.7 ° C) × 3 air velocities (V) (0.2, 0.7 and 1.2 m· s - ). The environmental conditions were expressed as 18 combinations of air vapor pressure deficit (VPD air ) × V. The water necessary to limit hen surface temperature from rising was expressed in terms of sprinkle interval (SI 10 , min) for a constant spray dosage (10 ml· spray -1 ) or evaporation rate (ER, ml· min -1 ) of the sprayed water. ER was directly proportional to VPD air · V . The relationships may serve as the basis for optimizing an intermittent partial surface cooling system for thermal stress relief of caged layers. Also from the study, a thermal discomfort index (TDI) was derived based on physiological responses, surface temperature (t surf ) and core body temperature (t b ) of the control (non-cooled) hens. Based on t b rise after 50 min of thermal exposure (Δt b,50 ), TDI related to VPD air and V as: TDI = -15.17 + 18.62 (t db ) n – 0.92· (VPD air · was V ) n . Using TDI, four zones of thermal discomfort (safe, alert, danger, and fatal) were defined for various combinations of thermal conditions. Furthermore, theoretical transient heat and mass transfer model was proposed to predict Δt b,50 as a function of environmental conditions, physiological responses of the hens and surface wetness level (β). The model provides a convenient, interactive tool for determining Δt b,50 on wetted and non-wetted hens for t db ranging from 35 to 38 °C.
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    Utilização de sistema de informações geográficas na estruturação do modelo de seguro rural
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-27) Faria, Roberto Araújo de; Leite, Carlos Antônio Moreira; http://lattes.cnpq.br/6121594686882189
    O presente trabalho analisou a evolução espacial da lavoura de café, nas mesorregiões do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba e Zona da Mata, com a finalidade de agregar informações econômicas e edafoclimáticas que subsidiassem a delimitação de áreas a serem favorecidas, ou excluídas, por novos mecanismos de financiamento da atividade cafeícola. Foi gerado um mapa de aptidão para o café, considerando-se aspectos naturais, tais como altitude, solo, temperatura e deficiência hídrica, usando dados cedidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), pelo Governo do Estado de Minas Gerais (Geominas) e pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Verificou-se a influência do zoneamento edafoclimático do café nos resultados dos modelos “shift-share” e na análise fatorial por meio do software SPRING do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), acoplado à técnica de correlação canônica. Os dados econômicos utilizados foram provenientes dos censos de 1985 e 1995/96 da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE). Analisando os 10escores fatoriais, verificou-se uma região estagnada ao sul da Zona da Mata, com baixo nível de desenvolvimento mecanização agrícola do e financiamentos. Triângulo Verificou-se Mineiro/Alto Paranaíba que o deu-se de maneira mais equilibrada, com a maior parcela dos municípios investindo em lavouras permanentes e,ou anuais. Os resultados da correlação canônica permitiram concluir que os principais municípios cafeícolas estão localizados em áreas aptas, como também em áreas restritas por solo ou restritas pela deficiência hídrica, enquanto as áreas com restrição de temperatura apresentam-se economicamente inexpressivas no que se refere à produção de café. Destarte, para fins de subsídio à formulação de um novo modelo de seguro rural, conclui- se que áreas que apresentam restrições por solo e por deficiência hídrica não devem ser penalizadas com taxas mais altas de adesão ao sistema de securidade, uma vez comprovada a capacidade do produtor em compensar as restrições edafoclimáticas por meio da utilização de insumos modernos. Entretanto, deve-se levar em consideração que os investimentos de irrigação, em áreas com deficiência hídrica, devem estar integrados ao planejamento dos recursos hídricos da região à qual pertencem a fim de evitar (ou amenizar) conflitos no uso da água. Conclui-se também que o zoneamento climático, especialmente o que leva em conta a evolução da temperatura no espaço e no tempo, deve ser amplamente utilizado para fins de subsídio ao seguro rural e formulação de políticas agrícolas.
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    Metodologias biométricas para seleção de progênies no melhoramento genético do cafeeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-04-08) Bonomo, Paulo; Cruz, Cosme Damião; http://lattes.cnpq.br/5525383247295958
    Visando definir a melhor alternativa para avaliar o valor genético de indivíduos e progênies derivadas de cruzamentos de cafeeiros, assim como avaliar repetibilidade e performance genotípica do caráter produção de grãos, foram realizadas as seguintes análises biométricas: estimação de parâmetros genéticos, de ambiente e correlações; repetibilidade e performance genotípica do caráter produção de grãos; e avaliação de diferentes critérios de seleção. Foram estudadas progênies na geração F 3 , descendentes de cruzamentos entre o Híbrido de Timor com a variedade Catuaí, pertencentes ao programa de melhoramento genético da EPAMIG e UFV. Foram avaliadas em seis blocos casualizados, 28 progênies F 3 e a variedade Catuaí. Os dados de produção de grãos em anos individuais e combinação de anos, além de alguns caracteres vegetativos obtidos nas quatro colheitas iniciais, de 1997 a 2000, foram inicialmente analisados tomando as médias de parcelas. Considerando os tratamentos de efeito fixo, foi possível comparar as progênies entre si e em relação às testemunhas. Nas análises, cujo objetivo foi selecionar indivíduos superiores, os tratamentos foram admitidos de efeito aleatório. O conjunto de progênies avaliadas apresentou média de produção superior à das testemunhas, associada a grande variabilidade genética, sugerindo assim a possibilidade de se obter linhagens produtivas. Detectou-se variabilidade genética para caracteres vegetativos, indicando que, a partir do conjunto de progênies avaliadas, é possível obter linhagens que atendam a diferentes objetivos do melhoramento do cafeeiro. A seleção de indivíduos baseada na combinação da 2 a , 3 a e 4 a colheitas apresentou os maiores valores de repetibilidade de 0,48 e coeficiente de determinação de 73,55%, estimados pela técnica dos componentes principais baseada na matriz de correlações. Concluiu-se excluir das análises a primeira colheita, onde os genótipos não expressam integralmente seus potenciais. A performance genotípica mostrou resultados satisfatórios, quando avaliada pela estatística não paramétrica proposta por Linn e Binns (P i ) ponderada pelo coeficiente de variação residual, pois esta apresenta apenas um valor para análise e mostrou-se correlacionada com a produção. Considerando o desbalanceamento dos dados, os componentes de variância foram adequadamente estimados pelos processos da ANOVA, REML e ML. Além disso, um processo de estimação por meio da ANOVA aproximada também se mostrou adequado. A seleção combinada contemplou indivíduos de poucas progênies, o que pode causar estreitamento da base genética da população selecionada. A seleção entre e dentro, embora não tenha possibilitado selecionar alguns genótipos de alta produção, pertencentes a progênies intermediárias, mostrou-se mais balanceada que a seleção combinada. Porém, considera para seleção dentro de progênies apenas o valor fenotípico do indivíduo. A seleção baseada na estatística P i permitiu selecionar indivíduos pertencentes a diversas progênies, considerando apenas o valor fenotípico do indivíduo e a sua performance genotípica.
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    Avaliação técnica e econômica da extração de madeira de eucalipto com “Track-Skidder” em região montanhosa
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-04-01) Birro, Mauro Henrique Batista; Machado, Carlos Cardoso; http://lattes.cnpq.br/1030858729718991
    O presente estudo teve como objetivo central avaliar técnica e econo- micamente atividades de extração em área montanhosa utilizando-se um trator florestal arrastador com esteiras (Track-Skidder). O estudo foi conduzido em povoamentos de eucalipto de uma empresa florestal do Estado de Minas Gerais, nos quais o sistema de colheita utilizado foi o de árvore inteira, sendo o sistema mecanizado nas suas atividades de corte, extração e traçamento. A avaliação técnica consistiu em detectar e dimensionar os fatores de interrup- ções operacionais e mecânicas, bem como determinar os índices de produti- vidade, eficiência operacional, disponibilidade mecânica e grau de utilização. A avaliação econômica consistiu na determinação dos custos operacionais e da distribuição destes custos. As áreas de estudo foram estratificadas em três níveis de declividades e três níveis de distâncias de extração. De acordo com o estudo, os estratos de menor declividade e distância de extração apresentaram melhor produtividade em relação àqueles de maior declividade e distância de extração. Ao final do período de avaliação, a máquina atingiu disponibilidade viiimecânica de 79% e eficiência operacional de 76%, alcançando com isso um grau de utilização de 60%. Seu custo operacional foi de US$57,00 por hora efetiva, sendo a depreciação e os juros os maiores elementos deste custo.
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    Ajuste de modelos de crescimento para alface (Lactuca sativa, L.) cultivada em sistema hidropônico e estimativa da variação da condutividade elétrica da solução nutritiva
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-05-25) Macêdo, Cléia Souza; Zolnier, Sérgio; http://lattes.cnpq.br/9446081989782263
    O experimento foi conduzido em casa de vegetação não-climatizada, com o teto tipo cobertura em arco, coberta com um filme polietileno, com a maior dimensão no sentido leste-oeste, na área experimental da Meteorologia Agrícola, da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, em 2003. Os objetivos deste trabalho foram: a) avaliar o ajuste de modelos de crescimento para alface cultivada em sistema hidropônico do tipo NFT sob diferentes níveis de condutividade elétrica (CE); b) caracterizar as condições ambientais no interior de uma casa de vegetação não- climatizada sob um sistema hidropônico do tipo NFT, e c) estimar, para um dia típico de verão, a influência do ambiente na CE da solução nutritiva. O sistema hidropônico do tipo NFT é uma técnica de escoamento laminar da solução nutritiva. A técnica consiste em circular, de forma intermitente, um fluxo laminar de solução nutritiva através do sistema radicular da planta. Foi estudado a cultivar de alface Grand Rapids mantida sob três diferentes níveis de condutividade elétrica (CE) da solução nutritiva (0,5, 1,5 e 2,5 dS m^-1). A semeadura foi realizada em 15 de janeiro, o transplante para as bancadas definitivas em 05 de fevereiro de 2003. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três tratamentos com diferentes níveis (CE), e duas repetições. Efetuou-se cinco amostragens em intervalos de três dias e a colheita foi feita aos 28 dias após o transplantio. Ao final do cultivo foi observado um total de 612,47°C graus-dia (GD) acumulados. Foram pesadas matérias frescas e secas (folha e caule), as medições de comprimento e largura das folhas e área foliar. O crescimento da alface foi modelado por meio dos modelos expolinear, logístico e Gompertz usando como variáveis independentes dias após o transplantio (DAT), graus-dia (GD) e graus-dia efetivo (GDE). As análises de crescimento, os níveis de CE permitiram verificar diferenças estatísticas significativas com relação à matéria fresca final (MF) e a matéria seca final (MS), entre os níveis de CE 0,5 dS m^-1 com as CE 1,5 e 2,5 dS m^-1, para MF, foi de 64,5 e 62,5% respectivamente, e para a MS foi de 74,7 e 70,7%, respectivamente. Com relação à área foliar (AF) houve diferença estatística entre a CE 0,5 dS m^-1 com as CE 1,5 e 2,5 dS m^-1, 85,6 e 71,7%, respectivamente, mostrando que a alface sob a CE 0,5 ds m^-1 necessitou de uma área foliar menor para a produção de MS. Para o índice de área foliar (IAF) a diferença estatística foi entre a CE 0,5 dS m^-1 e a CE 2,5 dS m^-1, 71,70%. Os modelos de crescimentos (expolinear, logístico e Gompertz) foram capazes de simular muito bem o acúmulo de matéria seca depois do transplantio da alface. Os valores dos coeficientes de determinação ajustados foram acima de 0,98 para os modelos avaliados. O índice de área foliar ajustou-se muito bem ao modelo proposto por GOUDRIANAM & MONTEITH (1990), tendo graus-dia (GD) acumulados como variável independente. Os coeficientes de determinação ajustados foram de 92,74, 91,70 e 99,68 % para os tratamentos de CE 0,5, 1,5 e 2,5 dS m^-1, respectivamente. Os resultados de simulação mostraram que a CE da solução nutritiva sofre oscilações da ordem de 30% nos horários de maior evapotranspiração. Portanto, a CE do reservatório de armazenamento da solução sofre um aumento gradual de até 55,0% do início da manhã ao final da tarde, resultante do processo de evapotranspiração da cultura. Assim, as principais conclusões deste trabalho na análise de crescimento foram que os parâmetros variaram de acordo com a condição ambiente e com os níveis de CE. A variação da CE, em um dia típico de verão, depende da evapotranspiração da cultura.
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    Impacto de estradas sobre mamíferos terrestres: o caso do Parque Estadual do Rio Doce, Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-22) Scoss, Leandro Moraes; Silva, Elias; http://lattes.cnpq.br/9917221550126963
    Estradas são empreendimentos necessários e essenciais à vida humana, pois permitem o deslocamento de pessoas e produtos, trazendo desenvolvimento e progresso. Entretanto, os impactos de estradas em áreas naturais são pouco conhecidos no Brasil. Neste sentido, este trabalho foi desenvolvido no Parque Estadual do Rio Doce (PERD), Minas Gerais, com o objetivo de avaliar os impactos provocados pela estrada da Ponte Queimada (MG-122), interna ao PERD, sobre mamíferos terrestres. Para tanto, foi estimada a riqueza de espécies de mamíferos terrestres às margens da estrada, além da intensidade com que estas espécies utilizam a estrada e suas margens, e com que frequência são atropeladas. Como sugestão à direção da unidade, foi proposto um programa de monitoramento da riqueza de espécies de médios e grandes mamíferos que utilizam a estrada. Foram utilizadas parcelas de areia (50x50 cm) para obtenção das pegadas de espécies de mamíferos em duas áreas (1 e 2). Cada área recebeu uma grade ixde amostragem composta por três transectos paralelos e a três diferentes distâncias da estrada: 12, 82 e 152 metros, para o interior da floresta. Cada transecto recebeu 20 parcelas de areia, que foram monitoradas em média dois dias por mês, durante os meses de Março a Novembro de 2000. A proporção de pegadas de cada espécie nas parcelas de areia foi utilizada como indicativo de sua abundância relativa. Das 16 espécies identificadas, Puma concolor, Leopardus wiedii e Tapirus terrestris estão presentes no Livro Vermelho de Espécies Ameaçadas de Extinção da Fauna de Minas Gerais. As espécies mais abundantes foram Dasyprocta sp., Didelphis spp., Sylvilagus brasiliensis e Cuniculus paca. O número de espécies foi diferente para cada área amostrada e, da mesma forma, os transectos de cada área diferiram no número de espécies que o utilizaram no período de amostragem (inferência por intervalo de confiança; p<0,05). Os resultados indicam que a presença da estrada altera a forma de utilização da área para muitas espécies de mamíferos, formando um gradiente de uso do espaço entre a borda da estrada até 152 metros para o interior da floresta. As duas áreas apresentaram padrões diferentes de uso do habitat, com efeitos de borda sobre mamíferos de pelo menos 82m e 152m para as áreas 1 e 2, respectivamente. A estrutura da vegetação às margens da estrada, parece ser um dos principais fatores responsáveis pelas diferentes estimativas de riqueza de espécies entre as áreas. O registro de animais atropelados durante o estudo foi relativamente baixo (n=9), entretanto, se for considerado que essa estrada corta uma unidade de conservação, fragmentada, com populações pequenas e isoladas, devem ser implementadas medidas minimizadoras deste tipo de impacto, evitando que perdas importantes sejam registradas no futuro. A principal conclusão foi a de que a estrada está atuando tanto como corredor, como barreira, atraindo e repelindo a mastofauna do PERD. Finalmente, foram apresentadas informações para o estabelecimento de um método quantitativo de análise a partir de pegadas, como um procedimento válido para estudos de Impacto Ambiental e Biologia da Conservação.