Ciências Agrárias

URI permanente desta comunidadehttps://locus.ufv.br/handle/123456789/2

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 752
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação de insolvência das cooperativas de crédito rural do estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-22) Bressan, Valéria Gama Fully; Braga, Marcelo José; http://lattes.cnpq.br/0249079418500669
    Esta pesquisa trata da avaliação da situação de insolvência nas cooperativas de crédito rural do Estado de Minas Gerais. O cooperativismo de crédito rural é uma alternativa que possibilita ao produtor obter crédito com mais facilidades. Minas Gerais possui o maior número de cooperativas de crédito, razão por que, para atender a essas demandas de crédito, é necessário que as cooperativas não estejam em estado de insolvência. A importância de avaliar a situação de insolvência advém das mudanças decorrentes da redução do Crédito Rural oficial e da implementação do Plano Real, que provocaram mudanças no sistema financeiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar, a partir da estrutura financeira, se as cooperativas de crédito estavam em estado de solvência ou insolvência, mediante verificação de indicadores financeiros das cooperativas do Estado de Minas Gerais, de 1998 a 2000, além de verificar a probabilidade de insolvência e o risco relativo de insolvência em decorrência dos indicadores financeiros. Na literatura, não há consenso a respeito da metodologia para determinar solvência/insolvência. Dessa forma, utilizou-se o conceito de insolvência como o fechamento da cooperativa, patrimônio líquido negativo e 40% de resultados finais negativos. Foram utilizados os modelos empíricos logit e o modelo de risco proporcional de Cox. O primeiro permite estimar a probabilidade de ocorrência de um evento e identificar as variáveis independentes que contribuem para a sua predição, enquanto o de Cox define o risco relativo de insolvência com base nos indicadores econômico-financeiros. Constatou-se que os indicadores importantes para predição de insolvência foram capitalização, cobertura voluntária e crescimento da captação total, e, para avaliação do risco relativo de insolvência, liquidez geral, encaixe e despesa com pessoal. Verificou-se, em agosto de 2001, que 98,06% das cooperativas de crédito rural do Estado de Minas Gerais estavam solventes e 1,94%, insolventes, O que indica que a maior parte das cooperativas encontrava-se solvente e o sistema tinha cumprindo seu papel de atender às demandas de crédito por parte do produtor rural.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Begomovírus em soja no Brasil e ferramentas moleculares para sua identificação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-11-30) Mello, Raquel Neves de; Zerbini Júnior, Francisco Murilo; http://lattes.cnpq.br/6216296192318059
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação de Alternaria euphorbiicola, Bipolaris euphorbiae e Sphaceloma poinsettiae como agentes de controle biológico de Euphorbia heterophylla
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-12-17) Nechet, Kátia de Lima; Barreto, Robert Weingart; http://lattes.cnpq.br/7435457545190771
    Euphorbia heterophylla L. é uma das principais invasora da cultura da soja no Brasil. Essa cultura gera recursos de bilhões de dólares e o não controle ou controle ineficiente de E. heterophylla e outras invasoras é o principal fator que restringe a produção da cultura. Os herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS) são os principais produtos utilizados para o controle de E. heterophylla na cultura da soja. No entanto, existem biótipos da planta resistentes a estes produtos, que têm dominado áreas cultivadas com soja, em função do uso contínuo desses herbicidas. Neste contexto, o uso de micoherbicidas pode ser uma alternativa para o controle de E. heterophylla, tanto isoladamente como em mistura com produtos químicos. Assim, o objetivo geral deste trabalho foi selecionar dentre os fungos Alternaria euphorbiicola Simmons & Engelhart, Sphaceloma poinsettiae Jenkins & Ruehle e Bipolaris euphorbiae (Hansford) Muchovej, isolados promissores para o desenvolvimento de um micoherbicida para o controle de E. heterophylla. Além da etapa inicial envolvendo a coleta e seleção de isolados destes fungos, investigaram-se a gama de hospedeiros de cada isolado; a epidemiologia das doenças em condições controladas; a eficácia de A. euphorbiicola, isoladamente ou em mistura com herbicidas no controle de E. heterophylla; a viabilidade de conídios de A. euphorbiicola durante o armazenamento e a produção massal desse fungo. B. euphorbiae e S. poinsettiae são específicos à E. heterophylla, mas ainda apresentam limitações a serem superadas para que se viabilize o seu uso no biocontrole de E. heterophylla. O isolado selecionado de B. euphorbiae foi superior ao que vinha sendo utilizado em trabalhos anteriores feitos no Paraná. A suspensão de 10 7 conídios de B. euphorbiae/mL foi necessária para causar 80% de mortalidade nas plantas de uma população, enquanto a população destacada como resistente ao fungo não foi controlada eficientemente. A germinação dos conídios de B. euphorbiae não foi inibida pela mistura com herbicidas. Os fragmentos de micélio de S. poinsettiae foram usados como inóculo em substituição aos conídios e sua virulência foi maior quando produzidos em meio de cultura líquido de Batata Dextrose. Entretanto, a viabilidade desses propágulos durante o armazenamento, tanto em temperatura ambiente como a 4oC declinou rapidamente. Após 25 dias, o maior valor de ufc viáveis foi de apenas 60% quando o propágulo foi mantido em suspensão com água ou solução de sacarose 35% a 4oC. O isolado KLN06 de A. euphorbiicola destacou-se como potencial micoherbicida, sendo capaz de produzir elevada mortalidade em todas as populações de E. heterophylla testadas, inclusive na resistente aos herbicidas inibidores da ALS. Os resultados foram excelentes mesmo quando as plantas inoculadas estavam no estádio de seis a oitos folhas, em que aplicações de produtos químicos já não resultam em controle. A aplicação de uma suspensão de 2x10 5 conídios/mL e a exposição das plantas inoculadas a um período de seis horas de molhamento provido até 48 horas após a inoculação são condições suficientes para ocorrer a morte da parte aérea das plantas. O atraso no início do período de molhamento não diminuiu a eficiência do fungo, mas permitiu o aumento na porcentagem de rebrota das plantas. As plantas nos seis estádios fenológicos testados (de plântula a planta com frutos) foram suscetíveis ao patógeno. A. euphorbiicola sobreviveu em hastes de leiteiro colonizadas localizadas na superfície do solo seco e úmido e, quando enterradas, em solo seco. A transmissão da doença para as plântulas emergentes de E. heterophylla ocorreu quando as hastes colonizadas foram mantidas na superfície do solo úmido. No entanto, apenas a infecção natural de plântulas não foi suficiente para o controle de E. heterophylla. A aplicação de uma suspensão em concentração mais baixa (10 4 conídios/mL) não controlou as plantas previamente infectadas após a emergência próximo à fonte de inóculo (hastes de leiteiro colonizadas por A. euphorbiicola). A gama de hospedeiros de A. euphorbiicola foi restrita às euforbiáceas Chamaesyce hirta, C. hyssopifolia, E. heterophylla, E. cotinifolia, E. milii, E. pulcherrrima e E. tirucali. O fungo causou doença em alta severidade em C. hirta e E. hyssopifolia e pode ser explorado também para o controle destas invasoras. As oito cultivares de soja testada foram imunes à A. euphorbiicola. O controle das populações de E. heterophylla resistentes e sensíveis aos herbicidas inibidores da enzima ALS obtido em função da aplicação de A. euphorbiicola foi equivalente aos dos herbicidas fomesafen, carfentrazone, atrazine e glyphosate em plantas com até cinco folhas e superior aos produzidos por imazethaphyr e fomesafen em plantas com cinco a 10 folhas. A mistura com o imazethaphyr (inibidor da ALS) retardou o processo de infecção do fungo e sua eficácia em controlar a população resistente aos inibidores da ALS. Além disso, a mistura resultou em injúrias que levaram a morte das plantas de soja. Porém as causas deste efeito ainda não são conhecidas. A técnica difásica foi indicada para a produção de inóculo de A. euphorbiicola e a adição de extrato de folha de leiteiro estimulou a esporulação do fungo em meio agarizado e o seu crescimento micelial em meio líquido. Como substratos sólidos, o resíduo de café e folhas de mamona, se mostraram apropriados para a produção de inóculo do fungo, em substituição ao meio agarizado. A manutenção de conídios a seco após a sua suspensão prévia em sacarose 35% foi o único tratamento capaz de manter a viabilidade dos conídios acima de 90% após três meses de armazenamento à temperatura ambiente.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Projeto, construção e avaliação de uma fornalha para aquecimento de ar utilizando combustíveis particulados finos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-12-19) Melo, Fernanda Augusta de Oliveira; Silva, Jadir Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/8131831755706863
    Um sistema de aquecimento de ar, com opção para aquecimento direto e indireto, foi projetado, construído e avaliado para uso em secadores de grãos, na desidratação de produtos que queiram ar “puro” ou até no aquecimento de ambientes. Para avaliar a fornalha no aquecimento direto do ar, na vazão de 82,81 m 3 min -1 , foram testados dois combustíveis: lenha e uma combinação desta com moinha de carvão; a avaliação foi feita em função da temperatura do ar aquecido e do efeito das oscilações ambientais sobre o consumo e o desempenho da fornalha. No teste em que se utilizou somente lenha, o consumo médio de lenha para uma temperatura média do ar de secagem de 61 °C , comum na maioria dos secadores utilizados no meio rural, foi de 12 kg h -1 . O consumo médio utilizando lenha com moinha de carvão para uma temperatura média do ar de secagem de 62 °C variou de 7 a 10 kg h -1 de moinha de carvão, e o consumo médio de lenha foi de 3 kg h -1 . A eficiência do sistema utilizando somente lenha foi de 86,5%. Ao se utilizar lenha juntamente com a moinha de carvão, a eficiência do sistema variou de 70 a 78%. A fornalha apresentou as seguintes características: manutenção da temperatura do ar aquecido e facilidade na manutenção, alimentação e controle da combustão. No aquecimento indireto do ar, utilizou-se somente lenha e uma combinação desta com palha de café. Utilizando lenha, para uma temperatura média do ar aquecido de 53 °C, o consumo médio foi de 14 kg h -1 ; no segundo teste, para uma temperatura média do ar aquecido de 61 °C, o consumo médio foi de 16 kg h -1 . Usando lenha juntamente com a palha de café, para uma temperatura média do ar aquecido de 46 °C, o consumo foi de 6 kg h -1 de palha de café e 5 kg h -1 de lenha; no segundo teste, em que a temperatura média do ar de secagem foi de 55 °C, o consumo foi de 7 kg h -1 de palha de café e 8 kg h -1 de lenha. A eficiência do sistema utilizando somente lenha variou de 63 a 67%. Ao se usar lenha juntamente com a palha de café, a eficiência do sistema variou de 60 a 66%. Apesar das perdas inerentes ao sistema, a eficiência obtida foi considerada satisfatória, apresentando-se superior às citadas para as fornalhas de fogo indireto.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Níveis de uréia ou casca de algodão na alimentação de novilhos de origem leiteira em confinamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-07-11) Magalhães, Karla Alves; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://lattes.cnpq.br/6280859147839020
    O presente trabalho foi desenvolvido à partir de dois experimentos. No primeiro, avaliou-se o efeito dos níveis de uréia na dieta de novilhos de origem leiteira, em confinamento, sobre os consumos e digestibilidades aparentes totais da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN) e carboidratos não- fibrosos (CNF) e consumo de proteína degradável no rúmen (PDR) e nutrientes digestíveis totais (NDT), além da avaliação das características de carcaça e rendimento dos cortes básicos. Além disso, avaliou-se o efeito da correção da fibra em detergente neutro (FDN) para cinzas e proteína sobre a digestibilidade total da FDN e dos carboidratos não-fibrosos. Foram utilizados 27 novilhos mestiços, com peso vivo médio inicial de 300 kg, castrados, sendo que três animais foram abatidos ao início do experimento, para servirem de referência para estudos posteriores e os 24 restantes foram alocados em delineamento inteiramente casualizado, a quatro tratamentos: 0; 0,65; 1,30 e 1,95% de uréia na base da MS total, em substituição à proteína do farelo de soja, contendo aproximadamente 22, 37, 50 e 63% da PB na forma de compostos nitrogenados não-protéicos. Como volumoso foi utilizada uma mistura de silagem de milho e silagem de capim-elefante, na proporção 70:30, respectivamente, sendo que a relação volumoso:concentrado da dieta total foi de 65:35. Os consumos não foram afetados (P>0,05) pelos níveis de uréia das dietas, com exceção do consumo de PDR, que apresentou comportamento linear crescente (P<0,05). As digestibilidades da MS e PB aumentaram linearmente (P<0,05) com os níveis de uréia nas rações. A presença de cinzas e proteína na FDN subestima a digestibilidade da FDN e superestima a dos CNF. Não houve efeito dos níveis de uréia (P>0,05) sobre as características de carcaça e rendimento dos cortes básicos dos animais. A uréia pode substituir totalmente o farelo de soja, para novilhos de origem leiteira em confinamento, com ganhos de peso próximos a 1,0 Kg/dia. No segundo experimento, objetivou-se avaliar o efeito dos níveis de casca de algodão sobre os consumos e digestibilidades aparentes totais da MS, MO, PB, EE, FDN e CNF e o consumo de NDT, além da determinação da composição física da carcaça e avaliação das características de carcaça e rendimento dos cortes básicos. Foram utilizados 18 novilhos mestiços, com peso vivo médio inicial de 230 kg, sendo que dois animais foram abatidos ao início do experimento, para servirem de referência para estudos posteriores e os 16 restantes foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, a quatro tratamentos: 0, 10, 20 e 30% de casca de algodão na base da MS total, em substituição à silagem de capim- elefante, sendo a relação volumoso:concentrado de 60:40. A inclusão de casca de algodão em níveis crescentes na dieta aumentou linearmente (P<0,05) os consumos de EE, bem como os de MS e FDN expressos em relação ao peso vivo. As digestibilidades dos nutrientes não foram influenciadas (P>0,05) pelos níveis de casca de algodão nas rações. Não houve efeito dos níveis de casca de algodão (P>0,05) sobre a composição física da carcaça, características de carcaça e rendimento dos cortes básicos dos animais. O nível máximo de casca de algodão utilizado no experimento de 30% na MS total, resultou em desempenho adequado de novilhos de origem leiteira em confinamento. Além disso, nos dois experimentos estimou-se a produção de proteína microbiana através dos derivados de purinas na urina e determinou-se a concentração de uréia plasmática (NUP) e excreções urinárias de uréia. As amostras de urina foram obtidas por meio da coleta de urina spot, 4 horas após a alimentação, quando os animais urinaram espontaneamente. Na urina foram determinados os derivados de purinas (alantoína e ácido úrico). No soro, como também na urina, foram analisadas as concentrações de uréia e creatinina. Não houve efeito dos níveis de uréia, tampouco dos de casca de algodão, sobre os derivados de purinas e sobre a eficiência de síntese microbiana. A concentração de NUP e a excreção de uréia não foram influenciados pelos nívies de uréia. A concentração de NUP decresceu linearmente com a inclusão da casca de algodão na dieta. Tanto a uréia quanto a casca de algodão podem ser utilizadas até o nível de 1,95% e 30% na MS total da dieta de novilhos de origem leiteira, respectivamente, sem afetar a eficiência de síntese microbiana.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    A competitividade da carne de frango brasileira e a agenda da Rodada do Milênio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-10-29) Franchini, Alinne Alvim; Campos, Antônio Carvalho; http://lattes.cnpq.br/1326468344134669
    A avicultura nacional foi uma atividade que se modernizou bastante nos últimos 30 anos. Empresas que haviam se iniciado na produção de suínos acabaram por desenvolver a atividade avícola como eixo dinâmico. Dentre os fatores que contribuíram para o desenvolvimento da cadeia avícola brasileira destacam-se: adoção e difusão de tecnologias importadas, disponibilidade de grãos e mão-de-obra, e oferta de crédito para investimentos de longo prazo. Dentro desse cenário, a avicultura brasileira desenvolveu-se de forma bastante acelerada. Além disso, o crescimento da produção foi acompanhado pelo aumento do consumo per capita (interno e externo) e pela crescente importância do produto no mercado internacional. Entretanto, os ganhos de produtividade nos sistemas de produção e de qualidade no produto nacional não foram suficientes para transpor as barreiras protecionistas impostas por importantes países competidores no mercado de carne de frango, o que tem prejudicado a inserção da atividade avícola brasileira no mercado internacional e anulado, ainda que parcialmente, suas potencialidades. Pelo exposto, o presente estudo tem por objetivo principal avaliar a competitividade da produção nacional de carne de frango face aos principais países competidores no mercado internacional, de forma a dar sustentação às propostas brasileiras de liberalização do mercado no próximo fórum de negociações multilaterais, isto é, Rodada do Milênio. O modelo analítico utilizado foi a Matriz de Análise Política - MAP (Policy Analysis Matrix - PAM), desenvolvida por Monke e Pearson, em 1989. A MAP permite calcular diversos indicadores que servem para avaliar os efeitos de medidas de intervenção política sobre os níveis de eficiência e renda dos produtores sob as perspectivas das valorações privada e social. Além disso, tais indicadores permitem identificar possíveis transferências de renda da sociedade para produtores e vice-versa. Avaliando os coeficientes de competitividade obtidos a partir da MAP, observa-se que todos os sistemas de produção de carne de frango analisados são lucrativos do ponto de vista econômico e operam com eficiência ou possuem vantagens comparativas diante de outros mercados. Além disso, os sistemas nacionais de produção de carne de frango apresentam bons indicadores de competitividade e menor custo de produção por kilograma de carne de frango produzido quando comparados com os principais competidores no cenário avícola mundial. Esses resultados indicam que o governo brasileiro e as associações de exportadores de carne de frango devem envidar esforços conjuntos no sentido promover o crescimento da parcela de mercado disponível para o produto brasileiro. Desta forma, conclui-se que é preciso que as autoridades brasileiras e o setor privado nacional tratem das questões relacionadas ao protecionismo existente de forma consciente e estejam aptos a reivindicar seus direitos na próxima rodada de negociações multilaterais da Organização Mundial de Comércio - Rodada do Milênio.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Effects of angular leaf spot and rust on plant growth and yield of Phaseolus vulgaris
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-09) Jesus Junior, Waldir Cintra de; Vale, Francisco Xavier Ribeiro do; http://lattes.cnpq.br/2614953467362376
    The main purpose of the thesis was to understand the effects of angular leaf spot (Phaeoisariopsis griseola) and rust (Uromyces appendiculatus) on the variables related to plant growth and yield of common bean (Phaseolus vulgaris). This thesis was organized in to five chapters. In the first two chapters data from three field experiments were analyzed using different approaches. The last three chapters referred to independent experiments. Chapter 1. The effects of angular leaf spot and rust, separately or combined, on host growth (expressed as area under leaf area progress curve - AULAPC, healthy leaf area duration - HAD, and healthy leaf area absorption - HAA) and yield of individual bean plants were investigated. All inoculated treatments had significantly more severe disease and less yield than the control treatment. In general, yield was not related to disease severity or area under disease progress curve. In contrast, the highest yields were always related to the highest values of HAD, and HAA. The relationship between yield and HAD, and HAA was linear. It was concluded that angular leaf spot reduced the leaf area because of defoliation while rust did not affect the leaf area. Rust reduced yield more than four times that of angular leaf spot, although the decrease in photosynthesis to angular leaf spot was twice that of rust. Chapter 2. The effect of angular leaf spot and rust, separately or combined, on leaf gas exchange (net photosynthetc rate, stomatal conductance, and transpiration) of common bean was reported. The inoculation of plants with P. griseola (P), U. appendiculatus (U), and a combination of the two pathogens (P+U) caused a significant reduction in the net photosynthetic rate and yield. Treatments P and P+U resulted in a significant reduction of stomatal conductance. The interactive effects of the pathogens on yield could be explained in part by the decreases in stomatal conductance and in the net photosynthetic rate of diseased bean leaves. Chapter 3. The relationships among angular leaf spot, healthy leaf area, effective leaf area, and pod yield of common bean were evaluated. Visual and virtual severity, and area under disease progress curve (AUDPC) showed no correlation with pod yield. However, healthy leaf area duration (HAD), healthy leaf area absorption (HAA), effective leaf area duration (ELAD), and effective leaf area absorption (ELAA) were significantly correlated with pod yield. The relationships between yield and HAD, HAA, ELAD, and ELAA were linear in each of the three trials. The slope of the yield-healthy leaf area index (HLAI) relationship proved to be stable, regardless of planting date and bean growth stage (from R6 to R8). HLAI is proposed as a key explanatory variable for a transportable system of disease management; it may be useful in producing precise recommendations at the farm level. Chapter 4. The strategies to manage angular leaf spot on common bean based in molybdenum application and chemical control were studied. It was observed that the molybdenum treatments showed smaller severity of angular leaf spot, and higher leaf area, net photosynthetic rate and yield, than the treatments that had no Mo. To control angular leaf spot, it was important to spray fungicide once or twice during the flowering period, which takes place ca. 25 to 45 days after planting. Chapter 5. The applicability of the equipment LAI-2000 (Li-Cor) to estimate leaf area index (LAI) was tested. It was concluded that the equipment could be used to estimate LAI on common bean.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Perfil vertical de CO2 e seu fluxo do solo em mata nativa, floresta de araucária, seringal e pastagem
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-05-21) Barba Aguilar, Roxana; Costa, Liovando Marciano da
    Em uma vegetação natural coexistem plantas de diferentes alturas e com variada densidade de folhagem. Esta situação leva ao desenvolvimento de um micro-clima, onde a interceptação e distribuição da radiação solar, velocidade do vento e concentração de CO 2 podem ser alteradas. Essa é a principal razão para determinar a concentração deste gás na atmosfera de uma área vegetada e, com isso, poder identificar suas possíveis fontes e drenos. Este trabalho, realizado 34em uma mata nativa, duas florestas plantadas, uma com araucária e a outra com seringueira e uma de pastagem, teve como objetivo determinar o perfil vertical dos valore de CO 2 , quantificar as mudanças desse perfil no tempo, comparar as mudanças dos perfis dentro e entre os ecossistemas e quantificar os fluxos de CO 2 proveniente do solo dos mesmos locais. Com os dados coletados nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2000 e janeiro de 2001 determinou-se a forma dos perfis dos valores de CO 2 nas quatro coberturas e avaliaram -se as variações temporais desse valores. A biomassa da serapilheira bem como seus teores de macro e micro- nutrientes foram também avaliados. Os resultados mostraram que nas quatro coberturas vegetais, os menores valores médios de -1 CO 2 (mg d ) foram registrados no mês de novembro e os maiores em janeiro. Independente do tipo de cobertura vegetal, os perfis não mostraram uma tendência definida nos meses de outubro, dezembro e janeiro, provavelmente pelas condições climáticas adversas presentes em grande parte do período do experimento. Tais condições poderiam ter afetado a fisiologia das plantas, causando alta variabilidade no consumo de CO 2 , com as conseqüentes variações diárias e estacionais desses valores na atmosfera. Com relação ao fluxo de CO 2 proveniente da superfície do solo, 35nos tratamentos com e sem manta orgânica na mata nativa, do CO 2 total produzido, 51,3% foram atribuídos à respiração microbiana e o restante 48,7% à respiração das raízes do solo. Na floresta com araucária estes valores correspondem a 50,4% e 49,6%, respectivamente. No seringal, para os fluxos totais de CO 2 , a decomposição da manta orgânica contribui com 51,7 % e as raízes do solo com 48,3%. Do total do CO 2 produzido, a respiração dos microrganismos no tratamento com manta orgânica na pastagem foi responsável por 49,8% e a respiração das raízes do solo por 50,2%. As variações nos fluxos de CO 2 , nas diferentes coberturas vegetais, estão relacionadas com a participação de fatores que adicionalmente podem contribuir para a existência de oscilações nesses fluxos, entre eles incluem- se: o conteúdo e grau de decomposição da matéria orgânica, a quantidade de biomassa de raízes finas, a diversidade de plantas dentro da vegetação e a população microbiana. Dentro das coberturas vegetais estudadas, os valores de CO 2 da atmosfera associada com respiração dos microrganismos do solo, expressam alterações em resposta aos fatores climáticos.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Uso de taninos da casca de três espécies de eucalipto na produção de adesivos para madeira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-06-28) Silva, Rosana Vicente da; Pimenta, Alexandre Santos
    Este trabalho teve como objetivo estudar o potencial de aproveitamento das cascas de Eucalyptus citriodora, Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla e Eucalyptus pellita como fontes de taninos para a produção de adesivos, por serem os taninos de natureza fenólica e passíveis de reação com o formaldeído. A partir dessas três espécies, foi determinado o rendimento gravimétrico em sólidos totais, taninos e não-taninos, com 1, 3, 5, 7 e 9% de Na 2 SO 3 na água de extração a 100°C por três horas. Observou-se que o maior rendimento em taninos foi o de Eucalyptus citriodora e que, com o aumento da concentração de sulfito, houve aumento na extração de substâncias não tânicas, não ocorrendo na mesma proporção o aumento na extração de taninos. Antes da produção dos adesivos, os taninos passaram por modificação química prévia (sulfitação) para diminuir sua viscosidade, já que os extratos brutos possuem elevada viscosidade. Os adesivos foram preparados com uma parte de taninos sulfitados, 6% de paraformaldeído, 5% de extensor e 5% de carga. Para testar a qualidade dos adesivos, foram coladas lâminas de pinheiro brasileiro e realizados testes de resistência mecânica ao cisalhamento por tração, sob condição seca e úmida. Também foi determinada a percentagem de falha na madeira, sob condição seca e úmida. Tais resultados foram comparados ao desempenho de lâminas coladas com adesivo fenólico convencional. Foi observado que a resistência tanto da madeira seca quanto da úmida foi igual à apresentada pelo adesivo comercial, quando as lâminas foram coladas com adesivos de taninos de Eucalyptus pellita extraídos com 1% de sulfito. O restante foi inferior ao adesivo fenólico não só em relação à resistência seca e úmida, mas também quanto a falhas na madeira.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Influência de obstáculos naturais na divergência de populações de Astyanax bimaculatus na bacia do rio Doce - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-13) Paiva, Samuel Rezende; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://lattes.cnpq.br/3512838678422159
    Com o objetivo de avaliar os efeitos de obstáculos naturais na estruturação de populações em espécies de peixes de pequeno porte, foram analisados os padrões de semelhança molecular (marcadores do tipo RAPD- PCR) e morfológica (caracteres morfométricos e merísticos) em cinco amostras (cada uma de N=50) isoladas por cachoeiras ou barragens da espécie Astyanax bimaculatus (lambari-de-rabo-amarelo, tambiú), em dois afluentes do rio Doce, Minas Gerais (rios Casca e Matipó). Uma amostra adicional em outro afluente do rio Doce (rio Santo Antônio) foi realizada como controle para estimar os parâmetros de divergência genética na bacia. O padrão de variação de 28 loci permitiu caracterizar uma perda de alelos (25% dos loci) no rio Casca e conseqüente diminuição da variabilidade intrapopulacional (menor índice de heterozigosidade e porcentagem de loci polimórficos) em relação aos outros afluentes. No nível interpopulacional foi observado uma diferenciação genética significativa entre todos os três afluentes do rio Doce analisados (p<0,00001), com 21% da variância total obtida na AMOVA observada entre esses três afluentes (p<0,01806). Apenas uma das barreiras geográficas analisadas (localizada no rio Casca) foi efetiva populações à jusante e à montante (p<0,0016). na diferenciação das No rio Matipó, as populações localizadas à jusante e à montante da barragem são geneticamente similares (p<0,6469), e subsidiam a recomendação de adoção de mecanismos de transposição naquele empreendimento, para permitir a continuidade de fluxo gênico. No rio Casca, o padrão de variação de dois caracteres merísticos corroboraram os resultados das análises moleculares. Contudo, a Análise Discriminante Independente do Tamanho realizada com os 15 caracteres morfométricos não foi capaz de diferenciar claramente as populações, o que sugere a presença de apenas uma espécie do complexo A. bimaculatus na bacia do rio Doce. Com base nos dados, pode-se concluir que a diferenciação genética e morfológica de A. bimaculatus do rio Doce não está necessariamente associada à presença de cachoeiras, e que depende de fatores demográficos e/ou históricos dos obstáculos geográficos.