Ciências Agrárias

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    Crescimento e teores de nutrientes em alface, salsa e cebolinha influenciados por CaCO3 e pela correção de pH da solução hidropônica
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-08-12) Silva, Alineaurea Florentino; Pereira, Paulo Roberto Gomes; http://lattes.cnpq.br/7810302436995638
    Os objetivos deste trabalho foram avaliar o crescimento da alface, da cebolinha e da salsa em hidroponia e monitorar a concentração de nutrientes na solução nutritiva e nas folhas, a condutividade elétrica, o pH da solução e o consumo de água influenciados por CaCO3 e pela correção de pH. Em alface, foram avaliados, também, dois tipos de colheita. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, na cidade de Viçosa-MG, e em vasos contendo oito litros de solução nutritiva aerada. Os tratamentos testados foram: ausência e presença de CaCO3 (0,5g/L), combinados com ausência e presença da correção de pH da solução nutritiva e dois tipos de colheita da planta (apenas para a alface). Para reposição da solução nutritiva, usou-se solução diluída em 50%. Foram feitas coletas semanais de solução nutritiva e de folhas das três espécies para análise dos teores de macro e micronutrientes. Semanalmente, avaliaram-se o peso de matéria fresca, seca, e o número de folhas colhidas; de dois em dois dias, o consumo de água, pelas plantas, e a eficiência de uso desta; O pH e a condutividade elétrica da solução; e, na colheita final, avaliou-se o peso de matéria fresca e seca de folhas, caule e raiz. O consumo de água foi maior para a alface e cebolinha sem a adição de CaCO3. No cultivo das três espécies, o CaCO3, foi eficiente no tamponamento do pH da solução nutritiva, mantendo-o em valores próximos a 6,0. A produção de matéria fresca e seca de alface e cebolinha, na presença de CaCO3, foi equivalente ao tratamento com correção de pH. Entretanto, o CaCO3 aumentou o crescimento da salsa. A condutividade elétrica da solução nutritiva aumentou durante o cultivo da salsa e da cebolinha, em todos os tratamentos. Na alface, a condutividade elétrica aumentou, inicialmente, estabilizando-se posteriormente. Porém, em nenhuma das espécies alcançou valores inadequados. Os teores foliares de N-orgânico, P, Mg e Zn, nas três culturas, mantiveram-se mais baixos na presença de CaCO3 que na sua ausência, ocorrendo o inverso para o Ca, sem, entretanto, alterar o crescimento.
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    Deltas dos rios Doce e ttapemirim: solos, com ênfase nos tiomórficos, água e impacto ambiental do uso
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-09-23) Lani, João Luiz; Rezende, Sérvulo Batista de; http://lattes.cnpq.br/1639662511175931
    O Delta do rio Doce é uma extensa área de solos que na sua grande maioria foi submetida ao hidromorfismo. Os solos hidromórficos predominam na região do “Vale do Suruaca”. Aqueles foram, na sua maioria, drenados pelo DNOS - Departamento Nacional de Obras e Saneamento. sem maior atenção às consequências de uma drenagem excessiva. No delta, ocorrem diversos solos: Areias Quartzosas Marinhas. Gleissolos, Orgânicos, Podzol Hidromórfico, Aluviais e outros. Alguns como, por exemplo, os Gleissolos e Orgânicos podem ser sujeitos ao tiomorfismo. Com o objetivo de identificar esses solos, como eles se relacionam na paisagem; seu uso atual; os efeitos da subsidência dos solos Orgânicos, percorreu-se intensamente a área, coletaram-se amostras de solos, plantas e águas. Estas foram submetidas, conforme a pertinência, a diversas análises físicas, químicas, mineralógicas e micromorfológicas. Maior ênfase foi dada aos solos tiomórlicos e, neste particular, incorporaram- se amostras provenientes da Fazenda AGRIL (Riacho - Aracruz, ES), do delta do rio ltapemirim e de Campos, RJ. Concluiu-se que, sem um planejamento amplo de uso dos solos do delta, de equilibrio delicado, os danos ecológicos poderão ser desastrosos. A drenagem excessiva e o uso do fogo intensificam a subsidência dos solos Orgânicos. A drenagem tem aumentado a incidência de pragas como o “mofofô” (Euetheola humilis, Burm) cujas larvas atacam o sistema radicular das pastagens. São, também, drásticos os efeitos da drenagem nos solos tiomórficos: o abaixamento excessivo do pH da água e, principalmente, do solo elimina toda a vegetação. O “cabeludinho” também conhecido como “beiço de égua” e a quaresmeira mirim (Tibouchina sp.), são as plantas que resistem, por mais tempo, aos efeitos adversos do baixo pH e dos altos teores de ferro e aluminio. A reinundação por 104 dias, em condições de laboratório, que não foram suficientes para elevar o pH a valores próximos da neutralidade, somente altíssimas aplicações de CaCO3 elevaram o pH a valores próximos de 6,0, mesmo assim, somente de alguns horizontes ou camadas. Águas transparentes e adstringentes podem servir de critério para identificar solos tiomórficos em condições de campo. O número de caramujos (Australorbis sp.), por outro lado, pode servir de critério de identificação das águas eutróficas e estas, por sua vez, podem ser um grande potencial de proliferação da esquistossomose, por fornecerem os elementos necessários à formação das suas conchas. Foram identificadas algumas lagoas próximas à estação da Petrobrás com salinidade e teores de enxofre comparativamente maiores do que os da água do mar, o que leva a crer na contaminação por efluentes de águas servidas industriais. Sugere-se mapear os solos tiomórficos, com urgência, e destina-los à preservação natural (Classe 6 do Sistema de Aptidão Agricola das Terras). De fato, nos levantamentos feitos pelo SNLCS e RADAMBRASIL, as áreas de solos tiomórficos foram bastante subestimadas. Estes solos requerem cuidados especiais ao seu manejo,em razão da sua extrema acidez após drenados, o que pode produzir um impacto desastroso ao meio ambiente.
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    Coberturas vegetais e propriedades de um podzólico vermelho-amarelo na região cacaueira da Bahia
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-04-11) Araújo, Quintino Reis de; Costa, Liovando Marciano da; http://lattes.cnpq.br/0092436602256681
    A região cacaueira da Bahia, localizada no sudeste do estado, vem passando por transformações de ordem política, sócio-econômica e ambiental, verificando-se uma tendência irreversível à diversificação agropecuária, após muitas décadas de monocultura do cacau (Theobroma cacao L.). Na medida em que outras alternativas agricolas substituem o cacau, cultura sabidamente conservacionista, aumentam as preocupações quanto aos impactos sobre os solos. Esta pesquisa objetivou avaliar os efeitos de quatro coberturas vegetais mata, cacau, seringal e pasto) sobre propriedades químicas, físicas e biológicas em diferentes profundidades (O-lO, 10-20 e 20-40 cm) de um Podzólico Vermelho-Amarelo eutrófico, no Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC), na região cacaueira da Bahia. Com base nas condições estudadas, os resultados mostraram que: as coberturas vegetais consideradas não promoveram grandes alterações nos atributos do podzólico estudado; o histórico de uso com intensas atividades na área sob cacau e de sub-utilização , em grande parte do tempo, na área sob pasto, revelam que estas não representam os padrões de manejo adotados na região; recomenda-se o desenvolvimento de estudos semelhantes, incluindo o cacau cultivado em sistema de cabruca, e envolvendo outras potencialidades agrícolas da região como fruteiras, palmáceas, especiarias, cultivos anuais, essências florestais; como indicativo de pesquisas futuras, levanta-se a hipótese quanto às alterações sobre a agregação do solo, por influência do látex exsudado pelo sistema radicular das seringueiras durante seu crescimento; para a região em estudo, sugerem-se atividades agropecuárias baseadas em sistemas múltiplos, que mantenham a cobertura vegetal ao longo do ano, como a partir de sistemas agrossilviculturais.
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    Crescimento e produção de primeiro ciclo da bananeira (Musa spp.) 'Prata Anã' (AAB) em sete espaçamentos, em Jaíba e Visconde do Rio Branco - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-08-28) Pereira, Marlon Cristian Toledo; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://lattes.cnpq.br/0900147390594953
    Este estudo teve por objetivo verificar o comportamento da bananeira 'Prata Anã' no primeiro ciclo de produção, em cultivos irrigado e de sequeiro, respectivamente nas localidades de Jaíba e Visconde do Rio Branco, submetida a sete espaçamentos. Os tratamentos foram triângulo: 2,7 m x 3,2 m (1.157 covas/ha) e 2,9 m x 3,4 m (1.014 covas/ha); Eleita dupla em triângulo: 4,5 m x 2,0 m x 3,0 m (1.025 covas/ha) e 4,5 m x 2,0 m x 2,0 m (1.538 covas/ha); fileira dupla em retângulo: 4,5 m x 2,0 m x 3,5 m (879 covas/ha); e retângulo: 4,0 m x2,0 m (1.250 covas/ha) e 3,0 m x 2,0 m (1.666 covas/ha). O crescimento das plantas até o florescimento foi analisado em ambas as localidades. Na época do florescimento foram avaliados número de folhas vivas e totais, altura das plantas, circunferência do pseudocaule e número de dias do plantio ao florescimento, nas duas localidades. Por ocasião da colheita, foram analisados, apenas em Jaíba, número de folhas vivas, número de dias do plantio a colheita e características relacionadas ao cacho. As plantas localizadas em Jaíba obtiveram maiores taxa máxima de emissão de folhas, altura das plantas e circunferência do pseudocaule. em comparação com as bananeiras de Visconde do Rio Branco. Os espaçamentos não resultaram em diferenças significativas, quanto a essas características, em cada localidade. As plantas localizadas em Jaíba apresentaram maiores altura e circunferência do pseudocaule do que as de Visconde do Rio Branco, porém primeiro ciclo de crescimento mais curto. Os sistemas de espaçamento e as densidades populacionais testados não influenciaram as características das plantas na época da colheita em Jaíba, entretanto a produtividade das bananeiras plantadas em maiores densidades foi maior, atingindo até 29,1 t/ha. Os ciclos do plantio à colheita e do florescimento à colheita, peso do cacho, número de pencas e de frutos por cacho apresentados pelas plantas de Jaíba foram, em média, 411 e 141 dias, 17,7 kg, 9,1 pencas e 134 frutos, respectivamente. Peso de penca, número e peso médio dos frutos por penca e comprimento e diâmetro do fruto central de cada penca se reduziram da base para o ápice do cacho, justificando o formato cônico dos cachos da bananeira 'Prata Anã' em Jaíba. No primeiro ciclo do produção, a competição entre plantas por luz, espaço e outros fatores não foi significativa nos diferentes sistemas de espaçamento e nas densidades populacionais utilizados no experimento.
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    Caracterização de sondas hipervariáveis e de uma sequência genômica de soja homóloga a genes de resistência a doenças
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-10-25) Martins, Marta Fonseca; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://lattes.cnpq.br/4589576265840182
    Durante a construção de um mapa de RFLP de soja, na DuPont (EUA), as sondas analisadas foram, em sua maioria, monomórflcas, porém algumas se mostraram altamente polimórticas (A1-10, A2-08, A45-10, ASS-09 e A75-10). A fim de melhor caracterizar esse padrão hipervariável, essas sondas foram seqúenciadas. Duas delas (Al-10 e A2-08) não apresentaram similaridade relevante com nenhuma sequência do “GenBank”; entretanto, uma característica marcante dessas sondas foi a sua riqueza em sequências A:T. As outras três sondas continham sequências homólogas a genes que codificam proteínas de resistência a doenças. Devido ao padrão de hibridização extremamente polimorflco revelado pela sonda A45-10, foram desenhados “primers” flanqueando essa sonda para amplincar regiões homólogas em diversos genótipos de soja, para que esse perfil de amplificação pudesse ser utilizado como “tingerprint”. Os produtos de amplificação obtidos, na faixa de 1,5 a 2,0 kb, foram capazes de identificar os diferentes genótipos analisados. A partir de uma biblioteca genômica da variedade de soja FT-Cristalina, foram isolados quatro clones, usando-se a sonda ASB-09. Um deles, o clone CR44, continha um inserto de aproximadamente 16 kb. Dois fragmentos de EcoRl e Pstl do clone CR44, que hibridizaram com a sonda A53-09, foram subclonados e seqúenciados. Esses dois fragmentos formaram um contíguo, denominado GR, de 4.198 pb. A comparação da sequência de aminoácidos predita com outras existentes no “GenBank” indicou uma homologia entre GR e a proteína “Cf-2.1-Iike” de Arabidopsis tha/iana, proteína de resistência a doenças homóloga à Cf-2/Cf-5 de Hordeum vulgare e outras proteínas de resistência de Lycopersicon. Além disso, foi identificada uma ORF de 789 nucleotídios, que codiôca uma proteína de 262 aminoácidos com domínios LRRs, uma das características estruturais da maioria das proteínas de resistência. Um RT-PCR foi feito para detectar transcritos homólogos a A53-09, A75-1O e A45-10, usando-se “primers” que flanqueavam a região de maior similaridade com genes de resistência. Em amostras de RNA extraídas de folhas, raízes e haste foi detectada a presença de transcritos, usando-se os “primers” derivados de ASB-09, o que indicou que A53-09 não é expresso de modo órgão-específico. Os produtos de amplificação presentes nos três órgãos foram seqúenciados e alinhados perfeitamente com a ORF de 789 nucleotídios. Para A75-10, foi detectada a presença de várias bandas, nos três órgãos examinados, indicando que, possivelmente, os “primers” estariam pareando com mais de um transcrito. Para A45-10, não foi detectada a presença de nenhum transcrito nos três órgãos analisados.
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    Integração de mapas, mapeamento de QTLS e análise da diversidade genética em soja utilizando marcadores AFLP
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-05-28) Machado, Marco Antonio; Moreira, Maurílio Alves; http://lattes.cnpq.br/8973702690350658
    Marcadores moleculares auxiliam no monitoramento de genes e possibilitam avaliar a variabilidade genética em programas de melhoramento. Marcadores AFLP são bastante polimórticos e apropriados para uso em culturas de base genética estreita como a soja. O primeiro objetivo deste trabalho foi a integração de um mapa de AFLP interespecifico de soja do Monsanto Company, EUA, com um mapa de domínio público desenvolvido pela Universidade de Utah, EUA. Este mapa foi gerado com uma população de 223 RILs (linhas recombinantes de autofecundação) do cruzamento de Minsoy X Noir. Esse mesmo mapa possui 468 marcadores (279 RFLP, ióó SSR e 23 clássicos), que cobrem 2.330 cM e contêm QTLs (loci de características quantitativas) identificados. DNA de 88 RILs foram amplificados, utilizando-se a técnica de AFLP, com 41 pares de primers, usados também no mapa da Monsanto. Dos 354 marcadores obtidos, 54 foram polimórticos para o mapa da Monsanto e seviram como pontos de ancoramento para a integração dos dois mapas. Essa integração vai permitir a transferência de QTLs do mapa Minsoy X Noir para o mapa da Monsanto. O segundo objetivo foi a identificação de QTLs para teores de ácidos graxos em soja, utilizando-se marcadores AFLP. Sementes de soja de 357 indivíduos F2 do cruzamento da linhagem de baixo teor de ácido linolênico, BARC-lZ, e a variedade CAC-l foram analisadas quanto ao teor de ácidos graxos (palmítico, estearico, oléico, linolênico e linoléico), por meio de cromatografia gasosa, usando-se um método não-destrutivo. Foram selecionados 89 indivíduos para análise pela técnica de AFLP. Trinta e cinco combinações de primers foram utilizadas, gerando 158 marcadores dominantes e 18 co-dominantes. Foram identificados QTLs para todos os ácidos graxos, sendo que um marcador co-dominante explicou 50% da variação do teor de ácido Iinolênico. Linhas recombinantes de autofecundaçõo (RILs) estao sendo desenvolvidas para esse cruzamento, o que vai permitir realizar estudos mais detalhadas sobre a herança do teor desses acidos. O terceiro, e último, objetivo do presente trabalho foi estudar a variabilidade genética de 263 acessos de soja, sendo 31 Glycine soja, lO Glycine max adaptados e 222 Glycine max nao-adaptados, utilizando-se a técnica de AFLP. Os padrões de AFLP foram utilizados para gerar uma matriz de distâncias genéticas de Nei, que foi empregada na realização de uma analise multivariada. Os resultados confirmaram que a soja cultivada apresenta base genética muito estreita e que existe grande diversidade genética em materiais exóticos, que podem ser aproveitados em programas de melhoramento.
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    Teores de nitrogênio em tecidos toliares, produção e qualidade de frutos do mamoeiro, em função da adubação nitrogenada
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-07-07) Viégas, Pedro Roberto Almeida; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://lattes.cnpq.br/7224054246675970
    Foi realizado no Centro de Pesquisa Agropecuária dos Tabuleiros Costeiros (EMBRAPA/CPATC), em Umbaúba (SE), em solo Podzólico Amarelo distrófico, plano e de textura arenosa, um experimento em que foram testadas cinco doses de nitrogênio, correspondentes a 0, 60, 120, 240 e 480 g/planta, aplicadas ao solo na forma de uréia durante o primeiro ano de cultivo do mamoeiro, em cinco parcelamentos, aos 30, 90, 150, 210 e 270 dias após o transplantio (DAT). Os tratamentos, em quatro repetições, foram distribuídos em blocos casualizados. Cada tratamento ocupou a área de 126 m2 e cada planta, a área de 4,5 mº. Foram determinados os teores de nitrogênio no limbo foliar e no pecíolo da folha recém-madura, aos 30, 90, 150, 210, 270 e 330 DAT. A produção e as características físicas e químicas dos frutos produzidos foram determinadas dos 210 até os 360 DAT. Os níveis de nitrogênio no limbo foliar, mais apropriado para ser avaliado que o pecíolo, aos 30, 90, 150, 210, 270 e 330 DAT, associados à dose de nitrogênio (343 g/planta) para a produção máxima de frutos (28 We), foram 4,48, 5,54, 5,39, 5,23, 4,99 e 5,15 dag/kg, respectivamente. A dose de nitrogênio necessária à produção de máxima eficiência econômica foi 332 g/planta. O número de frutos por planta e os pesos máximos de cada fruto, com a dose de 343g de N/planta. nas colheitas realizadas aos 210, 240, 270. 300, 330 e 360 DAT, foram 3, 6, 11, 15, 19 e 23 e 533, 490, 578, 568, 470 e 517 9, respectivamente. Não foram observados efeitos significativos das doses de nitrogênio e das épocas de colheitas sobre o comprimento e o diâmetro do fruto e sobre a espessura da polpa, cujos valores médios foram 17,23, 8,82 e 2,68 cm, respectivamente. Não houve efeito significativo das doses de nitrogênio e das épocas de colheitas sobre a porcentagem de sólidos solúveis totais, os açúcares totais, a acidez total titulável, o pH e a relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável da polpa do mamão, cujos valores médios foram 12,36ºBrix, 7,60%, 0,07%, 5,62 e 176,54, respectivamente.
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    Capacidade produtiva, adaptabilidade e estabilidade de híbridos de famílias endogâmicas de milho (Zea mays L.), obtidos pelo método dos híbridos crípticos
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-02-01) Lopes, Maria Teresa Gomes; Viana, José Marcelo Soriano; http://lattes.cnpq.br/9307727443790246
    Neste trabalho, avaliou-se o comportamento de híbridos de famílias endogâmicas de milho obtidos pelo método dos híbridos crípticos, pelo programa de melhoramento de milho do Setor de Genética do Departamento de Biologia Geral da Universidade Federal de Viçosa (DBG-UFV). Estudou-se o potencial do referido método a partir da análise da capacidade produtiva dos híbridos, avaliada em 26 ensaios. Estes foram ainda caracterizados quanto a seus padrões de adaptabilidade e estabilidade. Nos ensaios conduzidos, nenhum dos cinco híbridos de famílias endogâmicas mais produtivos apresentou produção estatisticamente inferior à das testemunhas comerciais, o que revelou que o método dos híbridos crípticos e potencialmente capaz de permitir a obtenção de híbridos superiores. Depois de obtidos os pares de linhagens superiores, derivadas de famílias endogâmicas selecionadas uma ou mais vezes para capacidade específica de combinação, deve ser adequado afirmar que a continuidade do processo permitirá obter híbridos simples, duplos e triplos com elevada capacidade produtiva. Em relação aos números de híbridos S1 x S1, S2 x S2 e S3 x S3 avaliados, de modo geral, a proporção de híbridos S3 x S3 superiores foi maior que a de híbridos S2 x S2, que foi maior que a de híbridos S1 x S1. Portanto, apesar da redução do índice de prolificidade ao valor 1 impossibilitar a continuidade do processo, em trabalhos que utilizem esse método é aconselhável ao melhorista avaliar híbridos de famílias com grau mais elevado de endogamia. Na análise de adaptabilidade e estabilidade, considerando o método proposto por Eberhart e Russell, foram identificados 15 híbridos com produção acima da média geral, considerados os de maior interesse para dar continuidade ao programa de melhoramento. Entre eles, 53,3% apresentaram adaptabilidade geral e alta estabilidade (84-6, 86-1, 86-19, 86-11, 86-15, 86-21, 86-27 e 86-10). Vinte porcento deles apresentaram adaptação específica a ambientes favoráveis e alta estabilidade (86-22, 85-2 e 84-5). Os hibridos 85-1, 85-3 e 86-2, que apresentaram adaptabilidade geral associada à baixa estabilidade, correspondem também a 20% dos mais produtivos. O último (86-8), correspondendo a 6,7%, apresentou adaptação específica a ambientes favoráveis e baixa estabilidade. Com base na análise e considerando uma modificação do método proposto por Lin e Binns, foram identificados os híbridos 86-22, 86-8, 84-5, 85-2 e 86-19 como os mais adaptados a ambientes favoráveis e os híbridos 86-11, 85-3, 86-27 e 86-2, como os mais adaptados a ambientes desfavoráveis. As etapas seguintes deste programa de melhoramento são extrair linhagens dos pares de famílias selecionadas, obter e avaliar os híbridos.
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    Qualidades fisiológica e sanitária de sementes de cultivares e de linhagens de soja (Glycine max (L.) Merrill) produzidas em diferentes regiões do Estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-08-12) Santos, Marlei Rosa dos; Reis, Múcio Silva; http://lattes.cnpq.br/9190456250674891
    Foram avaliadas as qualidades fisiológica e sanitária de sementes de cultivares e de linhagens de soja de ciclos precoce e tardio, produzidas no ano agrícola 1996/97; e de ciclos semitardio/tardio e tardio, do ano agrícola 1997/98, provenientes dos ensaios intermediários de avaliação do comportamento de linhagens do Programa de Melhoramento de Soja da Universidade Federal de Viçosa, conduzidos nos municípios de Capinópolis, Rio Paranaíba e Florestal, em Minas Gerais. O delineamento experimental utilizado, em cada ensaio foi o de blocos casualizados, com três repetições. Os cultivares e as linhagens constituíram os tratamentos. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes-padrão de germinação, de envelhecimento acelerado e emergência de plântulas em leito de areia, e a qualidade sanitária o foi pelo teste do papel-filtro (“Blotter test”). Sementes que exibiram maior incidência de fungos apresentaram menores percentagens de germinação e, consequentemente, menor vigor. De maneira geral, no ano agricola 1996/97, as sementes de cultivares e de linhagens de ciclo precoce produzidas em Capinópolis apresentaram melhor qualidade em relação às produzidas em Rio Paranaíba e Florestal. No entanto, nos ensaios com genótipos de ciclo tardio, as sementes produzidas nas localidades de Rio Paranaíba e Florestal apresentaram melhores qualidades fisiológica e sanitária em relação às de Capinópolis. Nesse mesmo ano agrícola, as linhagens UFV 94-1938, de ciclo precoce; e UFV 94-5154, UFV 94-5148, UFV 94 DKRC 55126 e UFV 94-DKRC 55132, de ciclo tardio, destacaram-se como linhagens promissoras, por apresentarem, na média dos três locais de produção, valores superiores a 90% nos testes-padrão de germinação, de envelhecimento acelerado e de emergência de plântulas em leito de areia. Em Rio Paranaíba, a baixa qualidade fisiológica das sementes de ciclo precoce, no ano agrícola 1996/97, foi provavelmente devida à maior ocorrência de fungos. No ano agrícola 1997/98, na média geral, as sementes dos cultivares e das linhagens produzidas em Rio Paranaíba apresentaram qualidade superior à das produzidas em Capinópolis e Florestal. Entretanto, as sementes produzidas em Florestal mostraram superioridade em relação às produzidas em Capinópolis, onde apenas as linhagens UFV 96-570835, UFV 96-570818 e UFV 96-570816 - todas de ciclo tardio - se destacaram por apresentarem germinação acima de 80%. No entanto, as sementes de todas as linhagens de ciclos semitardio/tardio produzidas em Rio Paranaíba e Florestal exibiram germinação superior a 85%, com exceção da linhagem UFV 96-574844, em Florestal, cujas sementes tiveram 79,67% de germinação.
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    Produção, qualidade dos frutos e teores de nutrientes no solo e no pecíolo de tomateiro, em função da fertirrigação potássica e da cobertura plástica do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-08-16) Sampaio, Regynaldo Arruda; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://lattes.cnpq.br/7213782918637141
    Três experimentos foram realizados na Universidade Federal de Viçosa, em solo podzólico vermelho-amarelo câmbico. No primeiro experimento, foram testadas seis doses de K correspondentes a O; 48,4; 118,6 188,8; 259,0 e 399,4 kg ha-1, aplicadas manualmente durante o ciclo da cultura, em quatro repetições, no delineamento em blocos casualizados. O segundo experimento foi similar ao primeiro, porém as doses de K foram aplicadas por fertirrigação. No terceiro experimento foram testados: (A) aplicação manual de 40% da dose de K no momento do transplante e 60% aplicados manualmente em cobertura; (B) aplicação manual de 40% da dose de K no momento do transplante e 60% aplicados por fertirrigação; (C) procedimento idêntico ao anterior, porém com o solo coberto por plástico; (D) aplicação de 100% da dose de K por fertirrigação e (E) procedimento idêntico ao anterior, porém com o solo coberto por plástico. Os tratamentos, em cinco repetições, foram distribuídos no delineamento em blocos casualizados. No primeiro experimento, a produção comercial de frutos atingiu o valor máximo de 38,0 t ha-1; a dose de K associada à produção de máxima eficiência econômica (MEE) foi de 186 kg ha-1; os níveis críticos de K no solo associados à dose de MEE nos surgimentos do 2°, 4° e 6° cachos foram, respectivamente, 151; 110 e 136 mg dm-3; nos pecíolos das folhas adjacentes aos 2º, 4º e 6º cachos, nos tlorescimentos destes, os níveis críticos de K associados à dose de MEE foram 10,00; 9,35 e 4,50 dag kg-1. No segundo experimento, a produção comercial de frutos atingiu o valor máximo de 73,4 t ha-1; a dose de K associada à MEE foi 125 kg ha-1; os níveis críticos de K no solo associados a dose de MEE, nos surgimentos do 2º, 4º e 6º cachos, foram 68; 47 e 99 mg dm-3, respectivamente; nos pecíolos das folhas adjacentes aos 2°, 4° e 6º cachos, no florescimento destes, os níveis críticos de K associados à dose de MEE foram 10,30; 7,30 e 2,96 dag kg-1. No terceiro experimento, a cobertura plástica manteve a umidade e a temperatura do solo mais elevadas nos intervalos entre inigações; maior produção comercial de frutos foi obtida com aplicação do K por fertirrigação do que com aplicação manual do K; a presença de cobertura plástica no solo propiciou aumento na condutividade elétrica e nos teores de N-NO3-, N-total, Ca e Mg, nas profundidades de 0-10 e de 10-20 cm.