Ciências Humanas, Letras e Artes

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    Trajetórias, práticas familiares e representações sociais de funcionários da UFV: a escola e o núcleo de educação de adultos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-09) Amaral, Kelen Rodrigues da Fonseca; Lacerda, Wânia Maria Guimarães; http://lattes.cnpq.br/2080955778879818; Pinto, Neide Maria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701521A0; Silva, Lourdes Helena da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228U7; http://lattes.cnpq.br/1804570159821733; Silva, Neuza Maria da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783876Z0; Barletto, Marisa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763744U6
    O objetivo deste trabalho foi compreender as Representações Sociais dos educandos, funcionários da Universidade Federal de Viçosa (UFV), sobre a escola e o Núcleo de Educação de Adultos (NEAd), enquanto orientadoras de conduta que oferecem indícios sobre a permanência prolongada desses educandos no Núcleo e a relação dessas representações com as experiências de escolarização e as práticas educativas familiares vivenciadas por eles. A investigação desenvolvida constituiu-se numa pesquisa qualitativa. Seguindo essa perspectiva, com objetivo de caracterização do perfil dos educandos do NEAd, aplicamos um questionário a 81 educandos. Em seguida,delimitamos para amostra do estudo aqueles que eram funcionários da UFV, originários do meio rural e com, no mínimo, quatro anos de escolarização formal anterior à inserção no NEAd. Definida a amostra do estudo, com nove sujeitos, iniciamos a etapa de coleta de dados, utilizando os procedimentos técnicos da entrevista semi-estruturada. Os dados obtidos foram analisados utilizando os procedimentos da análise de conteúdo. Os resultados apontaram que a representação sobre a escola, no conjunto das interpretações construídas pelos educandos, apresenta uma diversidade de ideias, valores e opiniões. São representações que vinculam a escola às ideias de aprendizado , de ensino e de educação . O NEAd, por sua vez, é representado como sendo oportunidade de estudo , qualificação e lugar acolhedor . Os educandos pesquisados tiveram pouca ou nenhuma oportunidade na infância e na adolescência para frequentarem a escola; portanto, enxergam no retorno à escolarização a forte ideia de superação. Esse fato demonstrou ter grande influência em suas representações sociais sobre a escola e o NEAd. E mesmo tendo sua história marcada pelas interrupções no processo de escolarização, esses sujeitos almejam para seus filhos uma longa carreira escolar, tendo em vista a aquisição de um bom emprego para os filhos. Nesse sentido, empreenderam ou ainda empreendem, na medida de suas possibilidades, diversas práticas educativas familiares, a fim de alcançarem os objetivos almejados.
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    Estudo de representação sobre os recursos monetários e sua relação com o consumo por crianças e adolescentes, em uma perspectiva piagetiana
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-11-30) Rocha, Mônica; Silva, Neuza Maria da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783876Z0; Coria, Marianela Del Carmen Denegri; Barreto, Maria de Lourdes Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700160D8; http://lattes.cnpq.br/0922265800429328; Bartolomeu, Tereza Angélica; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709252T1; Pinto, Neide Maria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701521A0; Mello, Rita Márcia Andrade Vaz de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230H9
    Crianças e adolescentes vivem num mundo economicamente globalizado e buscam conhecer e explicar tudo o que está à sua volta. Por isso, compreender a forma como as crianças pensam e quais as suas ideias sobre as interfaces do mundo econômico permite a compreensão de como constroem esse conhecimento social. Diante disso, questionou-se como as crianças e os adolescentes de 4 a 13 anos constroem a representação sobre o conhecimento a respeito dos recursos monetários e sua relação com o consumo? A hipótese consistiu em: as crianças desde os 4 anos fazem representações sobre os recursos monetários e sua relação com o consumo. Essas representações se modificam, progressivamente, à medida que os sujeitos se desenvolvem cognitivamente. Assim, em cada nível de desenvolvimento terão ideias diferentes sobre os recursos monetários e sua relação com o consumo, norteadas por sua estrutura de pensamento. No entanto, nem todas as crianças do mesmo estágio de desenvolvimento cognitivo estão no mesmo nível de representação desse conhecimento social. Os objetivos deste estudo foram analisar e descrever as representações das crianças e dos adolescentes de 4 a 13 anos sobre os recursos monetários e suas relações com o consumo. O estudo está ancorado na pesquisa qualitativa e baseado no método clínico piagetiano. A amostra foi composta por 60 estudantes de escolas públicas, sendo 10 sujeitos nas faixas etárias médias de 4, 6, 7, 10, 11 e 13 anos. Para a coleta dos dados, foi construída a entrevista clínica, que constou de perguntas básicas e complementares e do material concreto. A análise dos dados partiu do estabelecimento das seguintes categorias: recursos monetários, consumo e relação dinheiro vs. consumo. A classificação das respostas dos sujeitos ocorreu por níveis (nível pré-I, nível I, nível II e nível III). Os resultados indicaram que a construção do conhecimento social sobre os recursos monetários e sua relação com o consumo passa por níveis evolutivos, desde os mais simples até os mais complexos, confirmando a hipótese da pesquisa. As crianças do nível pré-I representam o dinheiro como as notas e moedas, que se encontram em qualquer loja e servem para comprar. Acompanham seus pais nas compras, mas eles não compram tudo o que as crianças desejam. As crianças do nível I consideram o dinheiro como proveniente do banco. Para elas, as moedas e as cédulas são os tipos de recursos utilizados para comprar as coisas. Fazem compras com seus pais, mas estes não compram tudo o que querem porque não possuem dinheiro suficiente. Para elas, o dinheiro serve para comprar e para guardar. Os sujeitos do nível II representam o dinheiro como meio de pagamento utilizado nas compras e usam as moedas, as cédulas e os cartões fabricados na fábrica de dinheiro. Gostam de realizar compras sozinhos ou com seus pais, mas estes não compram tudo o que desejam porque, primeiro, compram os produtos alimentícios de que necessitam. O dinheiro possui as funções de comprar, pagar, emprestar e poupar. Para os adolescentes do nível III, o dinheiro é um meio de troca para se obterem produtos, e para isso usam-se cédulas, moedas, cartões e cheque confeccionados na fábrica de dinheiro que está ligada ao governo federal. Fazem compras, porém não compram tudo o querem, pois dispõem de pouco dinheiro e não podem se endividar. O dinheiro serve de troca por produtos e serviços que procuram consumir e para fazer aplicações e usá-lo futuramente. Pode-se inferir que os sujeitos constroem o conhecimento sobre os recursos monetários e a relação com o consumo a partir de suas experiências e conforme as possibilidades que suas estruturas cognitivas permitem, pois o conhecimento social é construído a partir da interação e transmissão social. As representações dos sujeitos mostram a evolução de seus conhecimentos, numa progressão contínua, pois os sujeitos mais velhos conseguem explicar suas ideias com mais detalhes do que os mais novos, que ainda dependem dos aspectos visíveis dos objetos para representar suas ideias.
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    Família, trabalho e religião: fatores de reintegração do detento? Um estudo comparativo e descritivo entre o sistema prisional comum e a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-06) Coutinho, Adriana de Souza Lima; Fiúza, Ana Louise de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796571E6; Doula, Sheila Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785704Z8; Pinto, Neide Maria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701521A0; http://lattes.cnpq.br/7750603771066809; Barreto, Maria de Lourdes Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700160D8; Muniz, Vera Lúcia Travençolo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762370Z6
    A reintegração dos detentos na sociedade e a diminuição da criminalidade e da reincidência têm sido temas de interesse do Estado e da sociedade. Buscando soluções para a crise dos estabelecimentos prisionais, alternativas como o Método APAC têm sido elaboradas pela sociedade com o objetivo de reintegrar o preso à sociedade. A perspectiva do método APAC tem como premissa a recuperação e inclusão social dos indivíduos a partir da reconstrução e ressignificação dos seus laços sociais, afetivos e religiosos. Nesse contexto, esta pesquisa buscou analisar os elementos diferenciais entre a metodologia APAC e o sistema prisional comum, tendo como objeto de análise o Presídio de Viçosa e a APAC de Itaúna, MG. Os sujeitos do estudo foram os detentos, seus familiares e representantes das duas instituições. Os dados foram construídos por entrevistas e observação não participante. Em relação a três dos doze elementos nos quais o método da APAC se apoia - família, trabalho e religião -, estes analisados no presente estudo, evidenciou-se que os fundamentos do método se baseiam em uma ordem moral que se dá, sobretudo, por meio da família e da religião, com resultados ainda pouco expressivos nos aspectos relacionados à inserção dos detentos no mercado de trabalho e à qualificação pela educação. Não se pode dizer dos efeitos e contribuições dessas ações para a não reincidência ou para o não envolvimento dos ex-detentos no mundo do crime. Os resultados apontaram que, para que a capacitação profissional aconteça de maneira eficaz, tanto na APAC quanto no Presídio, é necessário um direcionamento para a demanda de mercado. Constatamos que os laços com a família podem se colocar como um importante apoio aos ex-detentos; contudo, a família nem sempre deve ser compreendida como uma referência positiva para a mudança de vida. Acerca do vínculo religioso, muitos reclusos utilizavam a religião como válvula de escape para os problemas vivenciados no mundo do crime. No entanto, para aqueles que incorporavam os valores e as práticas religiosas, nas duas instituições, a religiosidade podia ser um fortalecedor da perspectiva de mudança de vida. O estudo evidenciou que, além dos aspectos individuais, a inclusão social dos ex-detentos deve ser percebida no âmbito das políticas públicas, a partir de ações que tenham como perspectivas mudanças das relações sociais e das contradições que são inerentes ao modo de produção capitalista. É necessário também o apoio da sociedade, a partir de oportunidades de emprego e diminuição do preconceito, bem como de encaminhamento ao mercado de trabalho e acompanhamento social após o cumprimento da pena. É esse conjunto de fatores que, associados, possibilitarão a recuperação do detento e, consequentemente, a diminuição da criminalidade e da reincidência.
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    Salve Maria(s): mulheres na tradição do congado em Belo Horizonte, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-17) Soares, Dalva Maria; Silva, Alice Inês de Oliveira e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781865E6; Barletto, Marisa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763744U6; Lopes, Maria de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793922P1; http://lattes.cnpq.br/8940743129584864; Alves, Vânia de Fátima Noronha; http://lattes.cnpq.br/8204363161954095; Ludwig, Márcia Pinheiro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790500T3
    Os rituais do Reinado de Nossa Senhora do Rosário ou Congado constituemse em uma das mais importantes expressões da religiosidade e da cultura afrobrasileira presentes em Minas Gerais. O Reinado consiste num ciclo anual de homenagens à Nossa Senhora do Rosário e envolve a realização de novenas, levantamento de mastros, procissões, cortejos, coroações de reis e rainhas, cumprimento de promessas, leilões, cantos, danças, banquetes coletivos e a entrega de coroas. A mulher sempre esteve presente nos festejos do Reinado, porém ocupando espaços diferenciados dos homens. De maneira geral, a principal função delas na manifestação estava relacionada aos bastidores, na preparação dos banquetes e na ornamentação da festa. Apesar da existência de número considerável de grupos de Congado fundados por mulheres, elas não podiam exercer as funções que tradicionalmente cabiam aos homens, como dançar, tocar e chefiar os grupos. Atualmente, constata-se a presença feminina em posições que, até algum tempo atrás, eram exercidas exclusivamente por homens, como dançantes, caixeiras e capitãs. Assim, a proposta deste trabalho foi empreender uma análise da inserção das mulheres nesses espaços. Para tanto, foi feita uma pesquisa qualitativa de cunho etnográfico, em que se procurou estabelecer um diálogo entre a Antropologia e a Teoria Feminista. Pela pesquisa, tornou-se possível concluir que o Congado é um espaço marcado por especificidades de gênero e que a ocupação pelas mulheres de lugares mais valorados demonstra uma reordenação nos espaços de poder na manifestação.
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    Representações sobre reprodução humana assistida no discurso parlamentar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-15) Silva, Natália Rodrigues da; Silva, Alice Inês de Oliveira e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781865E6; Bevilacqua, Paula Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727999P6; Lopes, Maria de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793922P1; Roland, Manoela Carneiro; http://lattes.cnpq.br/9201858582291121; Loreto, Maria das Dores Saraiva de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787872U2; Silva, Douglas Mansur da; http://lattes.cnpq.br/1812859470131233
    A Reprodução Humana Assistida atualmente é uma alternativa encontrada por muitos homens e mulheres para terem filhos. O surgimento de técnicas principalmente a da fecundação in vitro permitiu novas possibilidades na reprodução até então ausentes para os seres humanos. Dentre elas cita-se a possibilidade da mulher solteira vir a engravidar sem um enlace amoroso; a reprodução entre casais homossexuais; e a reprodução heteróloga. Embora a Reprodução Humana Assistida seja socialmente aceita, no campo jurídico não há nenhuma lei que disponha sobre a matéria. A investigação apresentada nesta dissertação buscou analisar as ações dos legisladores sobre a maternidade, paternidade e família, com enfoque na reprodução humana assistida. A problemática perpassa pela compreensão do discurso legislativo e jurídico com foco no campo político atual almejando compreender as implicações de gênero presente naqueles discursos. As percepções dos Senadores e Deputados sobre a reprodução assistida atualmente resume-se em projetos que reafirmam a condição da mulher-mãe que seja mais fiel possível à natureza. A técnica da reprodução assistida deverá somente corrigir ―defeitos, anomalias e ―doenças presentes nas mulheres e homens que impeçam que possam realizar os papéis aos quais socialmente lhes são exigidos: às mulheres reproduzir e ao homem ter sua descendência genética garantida. Desta forma e segundo este ―modelo‖ a reprodução assistida não seria destinada a todas as mulheres ou a todos os casais. Considerando esse ―modelo, a reprodução assistida seria destinada aos casais heterossexuais e em idade reprodutiva. Com respeito à paternidade, os projetos dispõem de medidas protetivas para resguardá-la, os quais estão calcados principalmente na naturalização da reprodução. Sobre a família originada das tecnologias reprodutivas há a preocupação pela formação ser constituída por mãe, pai e filhos e, portanto, a exclusão dos casais homoafetivos e das mães solteiras como beneficiárias.
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    Os arranjos produtivos locais e seus reflexos na família de micro e pequenos confeccionistas de Ubá/MG e microrregião
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-11-30) Teixeira, Débora Pires; Loreto, Maria das Dores Saraiva de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787872U2; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6; Bartolomeu, Tereza Angélica; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709252T1; http://lattes.cnpq.br/2910697556921693; Andrade, Viviane Delfino Albuquerque; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791117H1; Teixeira, Karla Maria Damiano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790320H4
    The local productive arrangements (LPA) became one of the main policies local and regional development in Brazil, due to their ability to create processes of evolution of society, and result in economic and social development, inclusion and better life quality of the involved people. This study aimed to analyze the impact of LPA clothing from Ubá microregion on the studied businessmen families. This research consisted of two phases: in the first one the LPA foundation process was characterized, with the evaluation of the first three years of the arrangement operation (2005-2007). LPA managers were interviewed, a sample of 20 clothing workers, which was divided into two groups according to the degree of participation in the arrangement actions (attendance): group A, with a high degree of participation and involvement with LPA; and group B (control), with low degree of participation and involvement with LPA. In the second phase, the goal was to know the degree of involvement of the clothing workers in the LPA, to characterize the clothing and the businessmen families and to investigate the LPA consequences on both environments. In general, most of the actions proposed by the Action Plan in 2005 was held until 2007. Clothing workers of group A showed higher level of involvement with LPA, with greater awareness of the Plan of Action, and were more present in the arrangement actions as compared to the group B. Most of the industries are micro or small businesses, averaged 15 years, manufacture parts based on the "jeans" and their production is targeted to adult consumers. The participation of clothing workers in LPA improved the clothing business, such as structure and layout of the firms, access to credit, product quality, HR management, finance, employee training, and relationship with the network business and energy efficiency. Businessmen of group A observed greater improvement in their businesses. In the family clothing worker characterization, the sample was predominantly classified as a model nuclear family, with male heads, with 3.7 persons / home, 1.9 children per family and average monthly family income of R$5,450. LPA impact on the families were higher in the group A, and the changes in the domestic production system; stay in the work and family times; family budget arrangement; living with the family; and life consumption and quality were the factors that stood out. The degree of participation of clothing worker in LAP is directly linked to the clothing productive sector and the clothing worker family.
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    A sociabilidade em condomínios fechados: o caso do Condomínio Residencial Recanto da Serra em Viçosa-MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-10) Portugal, Josélia Godoy; Carvalho, Aline Werneck Barbosa de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766934H2; Fiúza, Ana Louise de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796571E6; Pinto, Neide Maria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701521A0; http://lattes.cnpq.br/7270469734450301; Silva, Neuza Maria da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783876Z0; Ribeiro Filho, Geraldo Browne; http://lattes.cnpq.br/3896317531441357
    A lógica capitalista que produz uma sociedade hierarquicamente organizada também se expressa nos espaços urbanos, compondo territórios para as camadas altas da sociedade e para as camadas baixas. Em um contexto urbano segregado, as famílias que possuem poder aquisitivo maior tendem a se aproximarem fisicamente, constituindo seus espaços de moradia como os condomínios fechados. O objetivo geral de nossa pesquisa foi apreender o significado de morar em condomínio fechado para os seus moradores e as relações que desenvolvem a partir desse espaço em três escalas diferentes: intramuros, com o bairro e com a cidade. Buscamos abordar essa problemática pelo viés das relações sociais e físicas que os moradores estabelecem entre si e com o espaço físico da cidade de Viçosa, MG. Nossa amostra se compôs dos moradores do condomínio Residencial Recanto da Serra. A metodologia contemplou entrevistas com os moradores do condomínio, questionário socioeconômico e observação não participante. Na escala intramuros, identificamos que, mesmo compondo um grupo homogêneo em relação à cidade, no espaço interno do condomínio esses moradores se distinguiam fortemente entre si, formando subgrupos e estabelecendo relações de poder. Nas relações estabelecidas com os bairros limítrofes, verificamos que a motivação para os contatos foi de caráter utilitário, não havendo investimento, por parte dos moradores do condomínio, em relações de amizade. Quanto à cidade de Viçosa, os espaços frequentados pelos condôminos, ou seja, aqueles espaços onde se socializam com os de fora do núcleo familiar ou da vizinhança imediata, são marcados pelo signo da segregação, como o shopping, os clubes de lazer, os restaurantes e os espaços escolares. Nesse tipo de configuração de moradia, como os condomínios fechados, as relações que as famílias estabelecem entre si tendem a refletir as relações que estabelecem com a sociedade. No caso de Viçosa especificamente, é importante pontuar que a cidade tal como se configura hoje, evidenciando cada vez mais a tendência à segregação socioespacial, foi construída historicamente sob o signo da distinção. Ao reconstruirmos o histórico das relações estabelecidas entre os distintos grupos sociais que compõem a sociedade local, percebemos a presença da Universidade Federal de Viçosa (UFV) como fator de distinção não só pelo capital econômico, mas, principalmente, pelo capital cultural de parcela da população que a ela está diretamente ligada, como os professores. Em nossa pesquisa, constatamos que os moradores do condomínio Recanto da Serra tinham, em sua maioria, suas atividades de trabalho relacionadas com a UFV. Para desenvolvimento local da cidade hoje, um grande desafio é conciliar as potencialidades dessa Instituição, principalmente seu capital humano, com as necessidades de um município que carece de recursos e investimentos, apresentando localizações, como alguns bairros periféricos e a zona rural, com poucas condições de garantir a qualidade de vida de sua população.
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    Representações de crianças e adolescentes sobre trabalho numa perspectiva piagetiana
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-10-19) Silva, Márcia Onísia da; Souza, Gisele Maria Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708703Z7; Pinto, Neide Maria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701521A0; Barreto, Maria de Lourdes Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700160D8; http://lattes.cnpq.br/0514182389334292; Mello, Rita Márcia Andrade Vaz de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230H9; Bartolomeu, Tereza Angélica; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709252T1
    A construção do conhecimento por crianças e adolescentes tem instigado pesquisas nos mais variados campos. O conhecimento social, que é construído pela transmissão social e pela interação entre o sujeito e o meio em que vive, é de extrema importância para seu desenvolvimento. Esta proposta originou-se de uma experiência de estágio na Educação Infantil, no qual se percebeu que as crianças diferenciavam o trabalho do homem do trabalho da mulher, mas não compreendiam bem o mundo do trabalho. A problemática que apresentamos foi: quais as representações de crianças e adolescentes, na faixa-etária de 4 a 14 anos, sobre trabalho e se crianças e adolescentes, nesta faixa etária, estabeleciam relações entre trabalho e gênero, distinguindo as atividades laborais exercidas por homens e mulheres na polarização entre "trabalho masculino" e "trabalho feminino", conforme a divisão sexual do trabalho presente na nossa sociedade. As hipóteses que nortearam o estudo foram de que crianças e adolescentes criam modelos e representações sobre a categoria trabalho que variam à medida que percorrem os diferentes estágios de desenvolvimento, os quais não se configuram como meras cópias da realidade, mas são transformados ativamente pelos sujeitos e que crianças e adolescentes na faixa etária de 4 a 14 anos incorporam a polarização da divisão sexual do trabalho vigente em nossa sociedade em "trabalho feminino" e "trabalho masculino". Os objetivos foram identificar e analisar a gênese das representações sobre a categoria trabalho e sobre a divisão sexual do trabalho, de crianças e adolescentes, na faixa etária entre 4 e 14 anos, de uma escola particular de Viçosa, MG. Utilizamos o Método Clínico Piagetiano, que tem como instrumento de coleta de dados a entrevista clínica, constituída de perguntas abertas e da possibilidade de utilização de material concreto. Constituíram a amostra crianças e adolescentes, na faixa etária de 4 a 14 anos, matriculados em uma escola particular de Viçosa, MG. Construímos o instrumento composto de perguntas abertas e de material concreto com fichas representando atividades laborativas. Na análise dos dados, utilizamos três categorias: conceito de trabalho, trabalho remunerado vs. não remunerado e divisão sexual do trabalho, elaborando-se os níveis de respostas dos sujeitos. Os resultados apontaram que a construção do conhecimento social passa por fases evolutivas, indo de níveis mais simples para mais elaborados. Nossas hipóteses se confirmaram, uma vez que os dados revelaram mudança evolutiva nas representações de crianças e adolescentes - ressalta-se que encontramos uma mesma criança em níveis diferentes de compreensão. Distinguimos quatro níveis de compreensão sobre trabalho: Pré-I, I, II e III. Este estudo constituiu-se de uma coorte de uma temática ampla e novos estudos que busquem mais informações sobre o que pensam crianças e adolescentes sobre trabalho se fazem necessários. É importante conhecer as representações dos sujeitos para que se possa tomar consciência dos valores e princípios repassados às novas gerações, os quais servem de base para suas construções, evitando-se a cultura do sexismo e a criação de estereótipos, muitas vezes, considerados naturais.
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    O gênero da casa: vivências masculinas no espaço doméstico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-04-23) Pinheiro, Zuleika Andrade Câmara; Lopes, Maria de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793922P1; Fiúza, Ana Louise de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796571E6; Ludwig, Márcia Pinheiro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790500T3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4744648E1; Silva, Neuza Maria da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783876Z0; D'ávila, Sande Maria Gurgel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767017P0; Pinto, Neide Maria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701521A0
    Esta pesquisa desenvolveu-se em torno de experiências e vivências masculinas dentro do espaço da casa, no qual descrevemos e analisamos as percepções e valores de homens urbanos de camadas popular e média da cidade de Fortaleza/Ceará, no sentido de identificarmos se há a configuração de donos de casa. O estudo problematizou as articulações simbólicas produzidas pelos processos culturais, que acabam dando significado e sentido comum à construção de práticas discursivas que atribuem o espaço da casa à mulher, deixando de fora do domínio doméstico atitudes, comportamentos e ações masculinas como se o mundo da casa não pertencesse também aos homens. O espaço doméstico, tido como predominantemente lugar da mulher, é dotado de valores e normas diferenciados do espaço público, predominantemente lugar de homem. Ambos constituem esferas distintas de ação, que encobrem tensões e embates à medida que essencializam espaços e papéis. Essa percepção é estabelecida por determinadas dinâmicas culturais para sujeitos de sexos diferenciados. Partimos do pressuposto de que a mídia tem enfatizado que a grande maioria dos homens ocidentais estaria mudando suas atitudes e concepções relacionadas à vida cotidiana doméstica e adquirindo novos hábitos de maior participação dentro de casa, do que emergem alguns questionamentos. Poderíamos afirmar que existe a categoria de homens donos de casa? Será que os homens que executam atividades domésticas se sentem constrangidos no desempenho de tais atividades? No marco dessas discussões, adotamos como estratégia metodológica o estudo de caso através de uma pesquisa qualitativa de natureza descritivo-analítica. Masculinidades, gênero e espaço doméstico formaram a linha central deste estudo. Com uma abordagem multidisciplinar e recorrendo à Antropologia e à Sociologia como ancoragem teórica, tais conceitos masculinidades/gênero/espaço doméstico possibilitaram, juntamente com outros argumentos teóricos, especificar nossa ótica no sentido de compreender a realidade estudada. A principal característica deste estudo foi o deslocamento do olhar, ou seja, problematizou-se a relação casa/homem e suas vivências da domesticidade. O resultado da pesquisa deixou claro que não podemos afirmar que existirem homens donos de casa. Ficou evidenciado, sim, que os homens que possuem discurso mais politizado e articulado num contexto de atividades sociais manifestaram posturas mais coerentes quanto às questões das atividades dentro de casa. Tais discursos ficaram aparentes nos homens cujas profissões estavam atreladas a um campo de conhecimento da área das Ciências Humanas. Alguns homens conseguem dilatar o olhar para o espaço doméstico como coisa de homens e mulheres ; e as atividades domésticas são importantes e necessárias. A maioria deixou claro que faz o trabalho doméstico com naturalidade . Ficou evidente que a natureza biológica dos sujeitos é autorizada pela natureza social , e, desse modo, homens e mulheres vão tecendo suas performances e identidades. Assim, gênero cria e expressa condição de diferença e, portanto, os sujeitos vão construindo, sublimando e identificando o que para si serão suas vestimentas para demarcar quem são. De modo geral, os argumentos e declarações dos homens ainda são carregados de valores morais e conservadores, no que se refere à masculinidade e às atividades domésticas.
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    Avaliação do Programa de Saúde da Família na perspectiva da atenção primária ambiental
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-19) Silva, Verônica Amorim; Cotta, Rosângela Minardi Mitre; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790500Y9; Bifano, Amélia Carla Sobrinho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709059E2; Loreto, Maria das Dores Saraiva de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787872U2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4259916T3; Ribeiro, Rita de Cássia Lanes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707115U6; Mafra, Simone Caldas Tavares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723600T9
    O desenvolvimento social e econômico tem repercussões nas relações que ocorrem nos ecossistemas, causando impactos sobre a saúde das populações. Para o setor saúde, este contexto representa um desafio que o obriga a revisar a situação de deterioração ambiental e sua repercussão sobre a qualidade de vida das comunidades. Nesse contexto, é importante a incorporação da problemática ambiental nas ações do Programa de Saúde da Família (PSF), considerando sua proposta de promoção da saúde da população, por meio da inclusão dos princípios da proposta da Atenção Primária Ambiental (APA), em sua prática. A APA é uma estratégia que reconhece o direito do cidadão de viver em um ambiente saudável e ser informado sobre os riscos ambientais em relação à saúde, como também define suas responsabilidades e deveres em relação ao ambiente e a saúde. Nesse sentido, a pesquisa centrou-se nas seguintes questões: a atenção primária, por meio do PSF, incorpora os problemas ambientais do processo saúde-doença da população em seus serviços e ações? De que forma? Como as famílias atendidas pelo PSF percebem essa questão? Ou seja, o estudo tem como objetivo avaliar o desempenho do PSF, numa perspectiva da APA, considerando a realidade da saúde ambiental e as ações desenvolvidas para identificação e solução dos problemas ambientais, que atingem a saúde e refletem sobre a qualidade de vida das famílias, no município de Teixeiras/MG. Trata-se de um estudo de abordagem quanti-qualitativa e de caráter descritivo-exploratório, no qual foram utilizadas para a coleta de informações tanto entrevistas semi-estruturadas quanto observações e pesquisa documental em instituições locais. Os dados mostraram que o PSF não aborda a saúde ambiental em sua prática, apesar de existirem riscos ambientais no município, como questões de lixo, a falta de cuidados com o córrego, queimadas, poluição do ar e desmatamentos, percebidos pela quase totalidade dos usuários. Os demais setores e instituições do município, que possuem responsabilidade na fiscalização e discussão de fatores ambientais determinantes no processo saúde-doença da população, são ineficientes na solução da problemática ambiental, indicando a necessidade da incorporação da APA pelo PSF. O perfil dos usuários do PSF, basicamente do sexo feminino adulto, convive em um ambiente precário, de baixa renda, em más condições de higiene e insalubridade, que podem contribuir para o surgimento de doenças, como a diarréia. Essas unidades familiares são atendidas por Agentes Comunitários de Saúde (ACS), preferencialmente do sexo feminino, com ensino médio completo, que atuam no PSF entre 2 a 4 anos, demonstrando uma alta rotatividade desses profissionais. Dentre as atividades que realizam com maior intensidade, está a marcação de consultas e entrega de remédios e receitas, indicando que a prática dos serviços está ligada ao modelo ainda hegemônico, o biomédico, na prática dos serviços da saúde. Reconhece-se que os ACS não possuem a competência e habilidades requeridas para o perfil profissional esperado, especialmente para as atividades de saúde ambiental, necessitando de programas de capacitação, como treinamentos introdutórios e a educação continuada, que adote uma ação educativa crítica. Quanto ao desempenho do PSF, em termos de vigilância ambiental, apesar da satisfação com o acesso e qualidade dos serviços, os usuários não se sentem contemplados com ações de vigilância em saúde ambiental; pela falta de conhecimento técnico-científico dos ACS, cuja rotina de trabalho volta-se mais para as ações curativistas, por meio de assistência individual. Há, portanto, a necessidade da capacitação da equipe de saúde do PSF na identificação dos agravos e riscos ambientais à saúde, conscientização da população e uma maior articulação com os demais setores responsáveis pelo meio ambiente e saúde, por meio de práticas holísticas, humanizadas e intersetoriais, numa ótica de promoção da saúde, como um direito de cidadania e, portanto, de melhoria da qualidade de vida.