Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Avaliação de insolvência das cooperativas de crédito rural do estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-22) Bressan, Valéria Gama Fully; Braga, Marcelo José; http://lattes.cnpq.br/0249079418500669
    Esta pesquisa trata da avaliação da situação de insolvência nas cooperativas de crédito rural do Estado de Minas Gerais. O cooperativismo de crédito rural é uma alternativa que possibilita ao produtor obter crédito com mais facilidades. Minas Gerais possui o maior número de cooperativas de crédito, razão por que, para atender a essas demandas de crédito, é necessário que as cooperativas não estejam em estado de insolvência. A importância de avaliar a situação de insolvência advém das mudanças decorrentes da redução do Crédito Rural oficial e da implementação do Plano Real, que provocaram mudanças no sistema financeiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar, a partir da estrutura financeira, se as cooperativas de crédito estavam em estado de solvência ou insolvência, mediante verificação de indicadores financeiros das cooperativas do Estado de Minas Gerais, de 1998 a 2000, além de verificar a probabilidade de insolvência e o risco relativo de insolvência em decorrência dos indicadores financeiros. Na literatura, não há consenso a respeito da metodologia para determinar solvência/insolvência. Dessa forma, utilizou-se o conceito de insolvência como o fechamento da cooperativa, patrimônio líquido negativo e 40% de resultados finais negativos. Foram utilizados os modelos empíricos logit e o modelo de risco proporcional de Cox. O primeiro permite estimar a probabilidade de ocorrência de um evento e identificar as variáveis independentes que contribuem para a sua predição, enquanto o de Cox define o risco relativo de insolvência com base nos indicadores econômico-financeiros. Constatou-se que os indicadores importantes para predição de insolvência foram capitalização, cobertura voluntária e crescimento da captação total, e, para avaliação do risco relativo de insolvência, liquidez geral, encaixe e despesa com pessoal. Verificou-se, em agosto de 2001, que 98,06% das cooperativas de crédito rural do Estado de Minas Gerais estavam solventes e 1,94%, insolventes, O que indica que a maior parte das cooperativas encontrava-se solvente e o sistema tinha cumprindo seu papel de atender às demandas de crédito por parte do produtor rural.
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    Variabilidade genética em populações de Melipona rufiventris (Hymenoptera: Apidae, Meliponinae) no estado de Minas Gerais – Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-03-31) Costa, Ronaldo Guimarães; Tavares, Mara Garcia; http://lattes.cnpq.br/4503906630060325
    Com objetivo de caracterizar e quantificar a variabilidade genética e de encontrar marcadores genéticos que possibilitassem estudos populacionais, operárias adultas de Melipona rufiventris foram coletadas nas saídas das colméias e submetidas à eletroforese em gel de amido. Foram obtidas amostras de M. rufiventris de 39 colônias em 13 localidades do Estado de Minas Gerais, sendo 8 delas localizadas em regiões com vegetação típica de cerrado e 5 em regiões com vegetação típica de mata. Nove sistemas enzimáticos foram analisados: Malato Desidrogenase (MDH), Peptidase-A (PEP-A), Isocitrato Desidrogenase (ICD), α-Glicerofosfato Desidrogenase (α-GPDH), Glicose-Fosfato Isomerase (GPI), Fosfoglicomutase (PGM), Hexoquinase (HK), Esterase (EST) e P-Hidróxido Butirato Desidrogenase (β-HBDH). Estes nove sistemas enzimáticos permitiram estudar 17 locos, dentre os quais, apenas 2 foram polimórficos (Est-4 e Mdh-1). Est-4 apresentou polimorfismo apenas em colônias coletadas em região de mata, enquanto o polimorfismo para Mdh-1 foi verificado apenas em colônias oriundas do cerrado. Nas colônias de Brasilândia (cerrado), a Est-4 apresentou um padrão enzimático intermediário, entre o padrão apresentado por colônias de mata e de cerrado, o que sugere que as colônias desta região sejam híbridas. Observou-se ainda, que os sistemas PEP-A e β-HBDH apresentaram diferentes padrões de expressão entre populações de mata e cerrado, o que contribuiu para a diferenciação de ambas. A heterozigosidade esperada foi de 0,0068 em populações de cerrado e de 0,0078 em populações de mata e a proporção de locos polimórficos foi de 5,88% em cada população. Esse valor de heterozigosidade foi bem menor do que o verificado em outros Hymenoptera. Os altos valores de Fst (índice de fixação) encontrados (Fst = 0,2306 entre sub-populações de mata e Fst = 0,3870 entre sub-populações de cerrado) encontrados indicam uma grande diferenciação genética entre as sub-populações de mata e de cerrado. A distância genética entre colônias de mata e de cerrado variou de 0,4739 a 0,5003, o que sugere a existência de, pelo menos, duas “formas” de M. rufiventris rufiventris, no estado de Minas Gerais, ou até mesmo, de duas espécies, sendo uma delas, encontrada, em regiões de mata e a outra em regiões de cerrado.
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    Biologia reprodutiva de Peltastes peltatus (Vell.) Woodson (Apocynaceae): morfologia floral, mecanismo de polinização e polinizadores
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-03-25) Tostes, Renata Barreto; Vieira, Milene Faria; http://lattes.cnpq.br/5777279000099677
    O gênero Peltastes Woodson (Apocynoideae), possui sete espécies, todas restritas às Américas Central e do Sul. Trabalhos sobre a biologia reprodutiva em espécies desse gênero inexistem. O presente trabalho tem como objetivo estudar a biologia reprodutiva de Peltastes peltatus na Reserva Florestal Mata do Paraiso (20°45’S e 42º54'W), Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais. Para tanto foram registrados dados sobre a fenologia da floração, morfologia e biologia floral, visitantes florais e sistema reprodutivo. Para o estudo da fenologia da floração foram realizadas visitas semanais ao campo, no período de outubro de 2000 a abril de 2001 e outubro de 2001 a março de 2002. A análise da morfologia floral foi feita em laboratório, com auxílio de microscópio estereoscópio e fixando flores em diferentes estádios de desenvolvimento em FAA 50% e CRAFT, para a realização de cortes anatômicos. Os dados sobre visitantes florais foram tomados ao longo do dia por observações diretas. O sistema reprodutivo foi verificado mediante testes de polinização. P. peltatus floresceu de outubro a abril e suas flores duraram, em média, 3,28 dias. Essa espécie apresentou características morfológicas ainda não mencionadas para as Apocynaceae s.s., como por exemplo, união entre filetes e retináculo não-tricomáceo. A captura de pólen da probóscide do inseto visitante foi transferida para tecidos não-carpelares. As fendas anterais desempenham a função de guiar o aparelho bucal dos insetos dentro da flor, conduzindo-o para que ocorra a polinização e remoção de nova carga de pólen. A mucilagem secretada pela cabeça dos estiletes exerce importante função na reprodução de P. peltatus, permitindo a germinação do pólen, crescimento dos tubos polínicos, além de auxiliar na remoção de pólen. Tanto em autopolinização como em polinização cruzada os tubos polínicos crescem até os ovários e penetram nos óvulos. P. peltatus é polinizada por abelhas Euglossini, dentre elas, Euplusia violacea foi o polinizador mais efetivo. Essa abelha é sazonal na região de Viçosa, estando ativa de outubro até meados de março, ocorrendo, portanto, sobreposição do período de floração de P. peltatus com seu período de atividade e maior abundância. O néctar de P. peltatus parece suprir parte do recurso alimentar necessário para manutenção dessas abelhas, na área de estudo. P. peltatus apresentou baixa produção de frutos.
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    Frutificação e herbivoria floral de espécies de Melastomataceae em áreas em recuperação após mineração de bauxita em Poços de Caldas, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-07-28) Vianna, Maria Rodrigues; Marco Junior, Paulo de; http://lattes.cnpq.br/1965117391645606
    A família Melastomataceae possui uma grande variedade de tipos de reprodução, desde formas agamospérmicas a sistemas com auto-incompatibilidade. Nestes, a importância de agentes polinizadores pode ser fundamental. Essa variedade de estratégias reprodutivas, associadas a fatores como resistência a altas concentrações de alumínio no solo, poluição do solo, do ar e grande capacidade de colonização, as tornam abundantes em regiões perturbadas e podem tornar as espécies dessa família de grande importância na recuperação de áreas degradadas. Na ausência de espécies responsáveis por serviços do ecossistema entre outros a polinização, o controle biológico e a dispersão de sementes, processos como recuperação de áreas degradadas podem se tornar lentos. Se esses serviços são fundamentais na manutenção de ecossistemas, eles podem ser utilizados para a melhoria do desempenho do processo sucessional, aumento da produtividade ou para indicação de sustentabilidade, partindo do princípio de que um ecossistema autosustentável possui todas as suas funções sendo desempenhadas mais eficientemente. Os objetivos deste trabalho foram estudar alguns dos aspectos da história natural da polinização e os danos causados pela herbivoria floral em espécies de Melastomataceae presentes em áreas de recuperação após mineração de bauxita. A partir disto, buscou-se determinar a importância relativa dos agentes polinizadores para a produção de frutos e avaliar qual metodologia utilizada para a recuperação de áreas degradadas pode ser considerada mais sustentável. Foram estudadas dez espécies de Melastomataceae presentes no Retiro Branco, na área da utilizada para a recuperação de áreas degradadas pode ser considerada mais sustentável. Foram estudadas dez espécies de Melastomataceae presentes no Retiro Branco, na área da ALCOA Alumínios S/A, em Poços de Caldas, MG. Nesse local, são utilizados principalmente dois tipos de revegetação: plantio de monocultura de bracatinga (Mimosa scabrella) e plantio de espécies nativas da região. Em experimento controlado de exclusão de polinizadores determinou-se a proporção de frutos produzidos e taxas de herbivoria floral. Os resultados corroboram a hipótese de que pode haver uma tendência filogenética para a ocorrência de agamospermia na tribo Miconieae, bem como para o tipo de fruto produzido. Quanto maior a quantidade de flores numa inflorescência, maior é a herbivoria floral entre as espécies estudadas, mas não dentro de cada uma delas. Características como a cor e o tamanho das flores não foram consideradas bons indicadores de atratividade floral. Existe uma forte tendência dentro desta família de espécies que investem em polinização não investirem em dispersão e vice versa. Áreas recuperadas por plantios que favorecem a sucessão ecológica naturalmente devem ter uma maior taxa de produção de frutos e menor taxa de herbivoria floral. Os tipos de recuperação empregados não afetam a produtividade de frutos das espécies de Melastomataceae na área do Retiro Branco. Para plantas que se reproduzem por agamospermia, outros critérios, como presença de dispersores e intensidade de dispersão, devem ser melhore indicadores de sustentabilidade. Apesar do Retiro Branco ser considerado um local privilegiado em termos de potencial para recuperação, funções básicas como polinização não atingiram um nível que pudesse ser considerado ótimo em pelo menos uma espécie dependente de polinizadores.
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    Caracterização de antifúngicos em óleo essencial de noz-moscada (Myristica fragans)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-09-30) Valente, Vânia Maria Moreira; Jham, Gulab Newandram; http://lattes.cnpq.br/6613695328004566
    O óleo essencial de noz-moscada (Myristica fragans), obtido por hidrodestilação (rendimento de 7,1%) e avaliado através de ensaio “poison food” (0,1; 0,3 e 0,5%) apresentou atividade antifúngica contra Aspergillus flavus, A. ochraceus, A. niger, A. glaucus, Fusarium Oxysporum, F. semitectum, Colletotrichum musae e C. gloeosporioides. O óleo bruto foi fracionado por cromatografia em camada delgada preparativa (sílica gel), utilizando diclorometano:hexano (8:2, v/v) como solvente e apresentou cinco frações ao ser revelado sob luz ultravioleta. Foram feitos dois ensaios com as cinco frações. No primeiro experimento, através do ensaio “TLC bioautography”, verificou-se apenas uma fração com atividade antifúngica contra A. flavus e A. ochraceus, com fator de retenção (Rf) correspondente a 0,80; sendo constituída de dois compostos. Submeteu-se essa fração (1,2 g) à cromatografia líquida de alta eficiência preparativa em fase normal, coluna LC-Si e diclorometano:hexano (9:1, v/v), sendo os compostos safrol (30 mg) e miristicina (800 mg) isolados e identificados através de cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas e ressonância magnética nuclear (1H e 13C). A fração antifúngica e a miristicina isolada foram avaliadas através do ensaio “poison food” a 0,1% contra os mesmos fungos e não houve diferença significativa entre os resultados dos dois ensaios. Dessa forma, a atividade antifúngica do óleo essencial de noz-moscada contra A. flavus e A. ochraceus foi atribuida à miristicina. Não foram realizados ensaio “Poison food” com o safrol purificado devido à sua pequena quantidade na fração ativa, comparada à da miristicina. As percentagens relativas (por cromatografia gasosa com detector de ionização em chama) no óleo bruto foram 26,6% de miristicina e 3,5% de safrol, respectivamente. Em um segundo experimento, as cinco frações foram avaliadas pela técnica “poison food” a 0,1% contra A. niger, A. glaucus, Fusarium oxysporum, F. semitectum, Colletotrchum musae e C. gloeosponoides. Todas as frações foram ativas. Os compostos do óleo essencial bruto e das cinco frações foram identificados por cromatografia gasosa através do indice de retenção de Kováts (KI), sendo identificados 28 compostos no óleo essencial, com eugenol, acetato de diidrocarvila, metileugenol, α-terpineol, safrol, acetato de bomila e acetato de geranila sendo identificados também através de padrões. Estes padrões e miristicina isolados foram submetidos ao ensaio “poison food”. Eugenol inibiu (100%) os seis fungos avaliados. Metileugenol, a-terpineol e miristicina também exibiram bons resultados, inibindo parcialmente o desenvolvimento dos fungos, sendo que α-terpineol inibiu 100% o crescimento de A. glaucus, A. niger, C. musae e F. semitectum; metileugenol inibiu 100% o crescimento de C. musae e A. glaucus e miristicina apresentou inibição média entre 73 e 88% para todos os fungos, com exceção de A. glaucus (27%). Elemicina foi isolada de uma das frações (fração 2, Rf = 0,46 e Wb = 0,7 cm) através de cromatografia líquida de alta eficiência em fase reversa e identificada por ressonância magnética nuclear de hidrogênio 1 e carbono 13.
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    Sistemas agroflorestais: uma contribuição para a conservação dos recursos naturais na Zona da Mata de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-07-19) Franco, Fernando Silveira; Couto, Laércio; http://lattes.cnpq.br/3218633711361955
    O objetivo geral deste trabalho foi buscar alternativas de uso da terra, principalmente para margens de cursos d'água e encostas declivosas, que promovam a conservação dos recursos (água, solo, biodiversidade) e a produção de bens e serviços de forma sustentável para os agricultores da região da Zona da Mata de Minas Gerais. Foram incluídas neste estudo as Áreas de Preservação Permanente (APP's), como forma de fornecer subsídios técnicos para a legislação atual. Para alcançar o objetivo proposto neste trabalho, foi primeiramente realizado um diagnóstico da situação atual de uso da terra em APP's em três microbacias, na região da Zona da Mata, utilizando um sistema de informações geográficas (SIG) para o tratamento dos dados. Nesta fase, constatou-se que, na Zona da Mata, grande parte das APP's encontra-se com USOS não-florestais, sendo principalmente pastagens. As áreas mais degradadas são aquelas situadas às margens de cursos d'água e no entorno de nascentes, fato este que tem sido apontado como uma das causas da diminuição de vazão dos recursos hídricos na região. Em seguida, é apresentado um processo participativo a longo prazo, utilizado para o desenvolvimento de Sistemas agroflorestais na Zona da Mata de Minas Gerais. Constatou-se que a abordagem participativa foi efetiva, pois quase todos os agricultores envolvidos continuam com as experiências, enquanto outros se incorporaram no processo. Porém, embora os resultados em termos de conservação de solo sejam promissores, as expectativas relativas ao aumento na produção e à redução no Uso de insumos ainda não foram atendidas, causando tensões e tornando necessários ajustes. São discutidos os benefícios e os problemas encontrados durante os primeiros cinco anos, para compreender a complexidade do desenvolvimento participativo em sistemas agroflorestais e a necessidade de continuidade. Com o objetivo de resgatar conhecimentos sobre sistemas agroflorestais já utilizados por agricultores, foram realizados um levantamento e uma análise de experiências agroflorestais que estejam situadas em áreas declivosas e margens de cursos d'água, incluindo APP's. Os resultados obtidos demonstram que a cultura do café tem decrescido na região, pela grande queda dos preços no mercado. Por isto, alguns agricultores estão estabelecendo consórcios com café, que muito se aproximam do conceito de sistemas agroflorestais. Segundo os agricultores, esses sistemas diversificam a produção, o que garante a sustentabilidade econômica e proporciona, paralelamente, melhor aproveitamento das encostas ingremes e recuperação de pastagens degradadas. Constatou-se a necessidade de estudos aprofundados em diversos aspectos relacionados com sistemas agroflorestais, como ciclagem de nutrientes, ciclo hidrológico, análise econômica, espécies potenciais, incidência de pragas e doenças e erosão. Desta forma, iniciou-se um estudo de caso detalhado daquelas experiências mais relevantes, monitorando, durante o tempo do projeto, os aspectos ecológicos e econômicos importantes na adoção destes sistemas. Para este monitoramento, foi priorizado o estudo da erosão, comparando os sistemas agroflorestais com os sistemas convencionais utilizados na região. Por meio de sistematização e análise de todas as informações obtidas nas fases anteriores, foram estabelecidas propostas de sistemas agroflorestais mais adaptados a condições ecológicas e socioeconômicas da área estudada. Para isto, são apresentados princípios de manejo e exemplos de sistemas específicos para alguns ambientes representativos da região, que são importantes e devem ser recuperados e conservados.
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    Begomovírus em soja no Brasil e ferramentas moleculares para sua identificação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-11-30) Mello, Raquel Neves de; Zerbini Júnior, Francisco Murilo; http://lattes.cnpq.br/6216296192318059
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    Manutenção de Populações de Borboletas do Gênero Heliconius em um Complexo Siderúrgico Industrial
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-03-31) Oliveira, Elna Mugrabi; Souza, Francisco Fonseca de; http://lattes.cnpq.br/0187449737693860
    Com o intuito de compreender as causas proximais dos processos que desencadeiam a redução das populações de herbívoros em ambientes impactados por condições siderúrgico-industriais, o objetivo desse estudo foi investigar duas ques- tões e testar as seguintes hipóteses: Pergunta 1: O que determina a redução das populações das borboletas adultas de Heliconius spp. em ambientes impactados? a. Hipótese: a presença dos recursos; b. Hipótese: as condições ambientais. Pergunta : Por que as populações são afetadas negativamente nesses ambientes altamente im- pactados pela poluição? a. Hipótese: fêmeas reduzem suas posturas em razão da menor qualidade da planta; b. Hipótese: indivíduos que comem dieta contaminada apresentam parâmetros populacionais reduzidos, afetando sua fertilidade. Esse es- tudo foi realizado no complexo siderúrgico da Companhia Siderúrgica de Tubarão, Serra, ES, cuja área é fortemente impactada pela poeira atmosférica siderúrgico- industrial. A hipótese de que as populações dessas borboletas são reguladas através de variáveis bióticas (recursos alimentares, como flores de Lantana spp. e Passiflo- raceae) e variáveis abióticas (poeira industrial) foi testada contra dois parâmetros populacionais dos indivíduos adultos: densidade e residência. A densidade populaci- onal é afetada negativamente pela poeira industrial e, positivamente pelas passiflo- ráceas e lantana. A residência não foi afetada nem pelas passifloráceas e lantanas, nem pela poeira industrial. Relativo à hipótese do comportamento de oviposição da | segunda questão, estudamos em laboratório a preferência de fêmeas de Heliconius ethilla por plantas de Passiflora edulis com oito concentrações (0,7 a 7,Img/cm?) de poeira urbano-industrial. As fêmeas de H. ethilla preferiram ovipositar em plantas hospedeiras limpas, confirmando que fêmeas evitam colocar ovos em plantas com poeira. Para essa mesma pergunta e testando a hipótese da redução da fertilidade dos indivíduos, o efeito da poeira urbano-industrial foi estudada, em condições de labo- ratório, sobre o desenvolvimento larval de H. ethilla e H. erato. As lagartas de ambas espécies foram alimentadas com folhas da planta alimento (P. edulis) contendo um gradiente de concentração de poeira de 0,7 a 7,Img/cm*. A poluição industrial afetou negativamente todos os parâmetros analisados: sobrevivência dos indivíduos; peso da crisálida e tamanho dos indivíduos adultos. Serão discutidos uma possível ação deletéria dos metais pesados, identificados na dieta contaminada, e suas prováveis consequencias para a redução da densidade populacional em campo.
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    Avaliação de Alternaria euphorbiicola, Bipolaris euphorbiae e Sphaceloma poinsettiae como agentes de controle biológico de Euphorbia heterophylla
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-12-17) Nechet, Kátia de Lima; Barreto, Robert Weingart; http://lattes.cnpq.br/7435457545190771
    Euphorbia heterophylla L. é uma das principais invasora da cultura da soja no Brasil. Essa cultura gera recursos de bilhões de dólares e o não controle ou controle ineficiente de E. heterophylla e outras invasoras é o principal fator que restringe a produção da cultura. Os herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS) são os principais produtos utilizados para o controle de E. heterophylla na cultura da soja. No entanto, existem biótipos da planta resistentes a estes produtos, que têm dominado áreas cultivadas com soja, em função do uso contínuo desses herbicidas. Neste contexto, o uso de micoherbicidas pode ser uma alternativa para o controle de E. heterophylla, tanto isoladamente como em mistura com produtos químicos. Assim, o objetivo geral deste trabalho foi selecionar dentre os fungos Alternaria euphorbiicola Simmons & Engelhart, Sphaceloma poinsettiae Jenkins & Ruehle e Bipolaris euphorbiae (Hansford) Muchovej, isolados promissores para o desenvolvimento de um micoherbicida para o controle de E. heterophylla. Além da etapa inicial envolvendo a coleta e seleção de isolados destes fungos, investigaram-se a gama de hospedeiros de cada isolado; a epidemiologia das doenças em condições controladas; a eficácia de A. euphorbiicola, isoladamente ou em mistura com herbicidas no controle de E. heterophylla; a viabilidade de conídios de A. euphorbiicola durante o armazenamento e a produção massal desse fungo. B. euphorbiae e S. poinsettiae são específicos à E. heterophylla, mas ainda apresentam limitações a serem superadas para que se viabilize o seu uso no biocontrole de E. heterophylla. O isolado selecionado de B. euphorbiae foi superior ao que vinha sendo utilizado em trabalhos anteriores feitos no Paraná. A suspensão de 10 7 conídios de B. euphorbiae/mL foi necessária para causar 80% de mortalidade nas plantas de uma população, enquanto a população destacada como resistente ao fungo não foi controlada eficientemente. A germinação dos conídios de B. euphorbiae não foi inibida pela mistura com herbicidas. Os fragmentos de micélio de S. poinsettiae foram usados como inóculo em substituição aos conídios e sua virulência foi maior quando produzidos em meio de cultura líquido de Batata Dextrose. Entretanto, a viabilidade desses propágulos durante o armazenamento, tanto em temperatura ambiente como a 4oC declinou rapidamente. Após 25 dias, o maior valor de ufc viáveis foi de apenas 60% quando o propágulo foi mantido em suspensão com água ou solução de sacarose 35% a 4oC. O isolado KLN06 de A. euphorbiicola destacou-se como potencial micoherbicida, sendo capaz de produzir elevada mortalidade em todas as populações de E. heterophylla testadas, inclusive na resistente aos herbicidas inibidores da ALS. Os resultados foram excelentes mesmo quando as plantas inoculadas estavam no estádio de seis a oitos folhas, em que aplicações de produtos químicos já não resultam em controle. A aplicação de uma suspensão de 2x10 5 conídios/mL e a exposição das plantas inoculadas a um período de seis horas de molhamento provido até 48 horas após a inoculação são condições suficientes para ocorrer a morte da parte aérea das plantas. O atraso no início do período de molhamento não diminuiu a eficiência do fungo, mas permitiu o aumento na porcentagem de rebrota das plantas. As plantas nos seis estádios fenológicos testados (de plântula a planta com frutos) foram suscetíveis ao patógeno. A. euphorbiicola sobreviveu em hastes de leiteiro colonizadas localizadas na superfície do solo seco e úmido e, quando enterradas, em solo seco. A transmissão da doença para as plântulas emergentes de E. heterophylla ocorreu quando as hastes colonizadas foram mantidas na superfície do solo úmido. No entanto, apenas a infecção natural de plântulas não foi suficiente para o controle de E. heterophylla. A aplicação de uma suspensão em concentração mais baixa (10 4 conídios/mL) não controlou as plantas previamente infectadas após a emergência próximo à fonte de inóculo (hastes de leiteiro colonizadas por A. euphorbiicola). A gama de hospedeiros de A. euphorbiicola foi restrita às euforbiáceas Chamaesyce hirta, C. hyssopifolia, E. heterophylla, E. cotinifolia, E. milii, E. pulcherrrima e E. tirucali. O fungo causou doença em alta severidade em C. hirta e E. hyssopifolia e pode ser explorado também para o controle destas invasoras. As oito cultivares de soja testada foram imunes à A. euphorbiicola. O controle das populações de E. heterophylla resistentes e sensíveis aos herbicidas inibidores da enzima ALS obtido em função da aplicação de A. euphorbiicola foi equivalente aos dos herbicidas fomesafen, carfentrazone, atrazine e glyphosate em plantas com até cinco folhas e superior aos produzidos por imazethaphyr e fomesafen em plantas com cinco a 10 folhas. A mistura com o imazethaphyr (inibidor da ALS) retardou o processo de infecção do fungo e sua eficácia em controlar a população resistente aos inibidores da ALS. Além disso, a mistura resultou em injúrias que levaram a morte das plantas de soja. Porém as causas deste efeito ainda não são conhecidas. A técnica difásica foi indicada para a produção de inóculo de A. euphorbiicola e a adição de extrato de folha de leiteiro estimulou a esporulação do fungo em meio agarizado e o seu crescimento micelial em meio líquido. Como substratos sólidos, o resíduo de café e folhas de mamona, se mostraram apropriados para a produção de inóculo do fungo, em substituição ao meio agarizado. A manutenção de conídios a seco após a sua suspensão prévia em sacarose 35% foi o único tratamento capaz de manter a viabilidade dos conídios acima de 90% após três meses de armazenamento à temperatura ambiente.
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    Atividade de extratos de plantas medicinais da Amazônia sobre três patógenos bacterianos do tomateiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-17) Cavalcante, Gilcianny Pignata; Oliveira, José Rogério de; http://lattes.cnpq.br/3318950078634379
    A utilização de extratos vegetais para o controle de bacterioses de plantas tem sido pouco estudada. O uso desses produtos pode ser mais uma alternativa como parte das medidas de manejo de bacterioses de plantas, principalmente devido à falta de um produto eficiente para o controle dessas doenças. As plantas, assim como todos os organismos vivos, possuem rotas metabólicas que são fundamentais para sua sobrevivência. No entanto, as plantas também são capazes de produzir substâncias denominadas metabólitos secundários que possuem várias funções importantes como proteção contra o ataque de microorganismos fitopatogênicos. O trabalho teve como objetivo avaliar a atividade de EAs, EHEs, SVs e óleos essenciais de plantas medicinais da Região Amazônica contra três bacterioses do tomateiro: cancro bacteriano, murcha bacteriana e pinta bacteriana. Foram selecionados somente os extratos que inibiram completamente o crescimento das três bactérias. O índice de repressão destes extratos, em várias concentrações, foi determinado. O EA AM15 apresentou100% de repressão às três bactérias testadas, seguido da SV AM16 com o índice de repressão de 100% para R. solanacearum e P. syringae pv. tomato. Estes extratos selecionados foram avaliados em casa de vegetação no manejo das três doenças. Os EAs e a SV foram utilizados nas plantas de duas formas: pulverizados na parte aérea e regados no solo. No controle da murcha bacteriana os efeitos dos extratos foram dependentes da temperatura. Para a pinta bacteriana dois extratos aplicados no solo na forma de rega exerceram efeito satisfatório, enquanto o oxicloreto de cobre não foi eficiente contra a doença. Quanto ao cancro bacteriano os extratos aplicados na forma de rega foram mais eficientes. Esses resultados mostram o potencial desses extratos no manejo de doenças causadas por bactérias.