Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Effects of angular leaf spot and rust on plant growth and yield of Phaseolus vulgaris
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-09) Jesus Junior, Waldir Cintra de; Vale, Francisco Xavier Ribeiro do; http://lattes.cnpq.br/2614953467362376
    The main purpose of the thesis was to understand the effects of angular leaf spot (Phaeoisariopsis griseola) and rust (Uromyces appendiculatus) on the variables related to plant growth and yield of common bean (Phaseolus vulgaris). This thesis was organized in to five chapters. In the first two chapters data from three field experiments were analyzed using different approaches. The last three chapters referred to independent experiments. Chapter 1. The effects of angular leaf spot and rust, separately or combined, on host growth (expressed as area under leaf area progress curve - AULAPC, healthy leaf area duration - HAD, and healthy leaf area absorption - HAA) and yield of individual bean plants were investigated. All inoculated treatments had significantly more severe disease and less yield than the control treatment. In general, yield was not related to disease severity or area under disease progress curve. In contrast, the highest yields were always related to the highest values of HAD, and HAA. The relationship between yield and HAD, and HAA was linear. It was concluded that angular leaf spot reduced the leaf area because of defoliation while rust did not affect the leaf area. Rust reduced yield more than four times that of angular leaf spot, although the decrease in photosynthesis to angular leaf spot was twice that of rust. Chapter 2. The effect of angular leaf spot and rust, separately or combined, on leaf gas exchange (net photosynthetc rate, stomatal conductance, and transpiration) of common bean was reported. The inoculation of plants with P. griseola (P), U. appendiculatus (U), and a combination of the two pathogens (P+U) caused a significant reduction in the net photosynthetic rate and yield. Treatments P and P+U resulted in a significant reduction of stomatal conductance. The interactive effects of the pathogens on yield could be explained in part by the decreases in stomatal conductance and in the net photosynthetic rate of diseased bean leaves. Chapter 3. The relationships among angular leaf spot, healthy leaf area, effective leaf area, and pod yield of common bean were evaluated. Visual and virtual severity, and area under disease progress curve (AUDPC) showed no correlation with pod yield. However, healthy leaf area duration (HAD), healthy leaf area absorption (HAA), effective leaf area duration (ELAD), and effective leaf area absorption (ELAA) were significantly correlated with pod yield. The relationships between yield and HAD, HAA, ELAD, and ELAA were linear in each of the three trials. The slope of the yield-healthy leaf area index (HLAI) relationship proved to be stable, regardless of planting date and bean growth stage (from R6 to R8). HLAI is proposed as a key explanatory variable for a transportable system of disease management; it may be useful in producing precise recommendations at the farm level. Chapter 4. The strategies to manage angular leaf spot on common bean based in molybdenum application and chemical control were studied. It was observed that the molybdenum treatments showed smaller severity of angular leaf spot, and higher leaf area, net photosynthetic rate and yield, than the treatments that had no Mo. To control angular leaf spot, it was important to spray fungicide once or twice during the flowering period, which takes place ca. 25 to 45 days after planting. Chapter 5. The applicability of the equipment LAI-2000 (Li-Cor) to estimate leaf area index (LAI) was tested. It was concluded that the equipment could be used to estimate LAI on common bean.
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    Perfil vertical de CO2 e seu fluxo do solo em mata nativa, floresta de araucária, seringal e pastagem
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-05-21) Barba Aguilar, Roxana; Costa, Liovando Marciano da
    Em uma vegetação natural coexistem plantas de diferentes alturas e com variada densidade de folhagem. Esta situação leva ao desenvolvimento de um micro-clima, onde a interceptação e distribuição da radiação solar, velocidade do vento e concentração de CO 2 podem ser alteradas. Essa é a principal razão para determinar a concentração deste gás na atmosfera de uma área vegetada e, com isso, poder identificar suas possíveis fontes e drenos. Este trabalho, realizado 34em uma mata nativa, duas florestas plantadas, uma com araucária e a outra com seringueira e uma de pastagem, teve como objetivo determinar o perfil vertical dos valore de CO 2 , quantificar as mudanças desse perfil no tempo, comparar as mudanças dos perfis dentro e entre os ecossistemas e quantificar os fluxos de CO 2 proveniente do solo dos mesmos locais. Com os dados coletados nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2000 e janeiro de 2001 determinou-se a forma dos perfis dos valores de CO 2 nas quatro coberturas e avaliaram -se as variações temporais desse valores. A biomassa da serapilheira bem como seus teores de macro e micro- nutrientes foram também avaliados. Os resultados mostraram que nas quatro coberturas vegetais, os menores valores médios de -1 CO 2 (mg d ) foram registrados no mês de novembro e os maiores em janeiro. Independente do tipo de cobertura vegetal, os perfis não mostraram uma tendência definida nos meses de outubro, dezembro e janeiro, provavelmente pelas condições climáticas adversas presentes em grande parte do período do experimento. Tais condições poderiam ter afetado a fisiologia das plantas, causando alta variabilidade no consumo de CO 2 , com as conseqüentes variações diárias e estacionais desses valores na atmosfera. Com relação ao fluxo de CO 2 proveniente da superfície do solo, 35nos tratamentos com e sem manta orgânica na mata nativa, do CO 2 total produzido, 51,3% foram atribuídos à respiração microbiana e o restante 48,7% à respiração das raízes do solo. Na floresta com araucária estes valores correspondem a 50,4% e 49,6%, respectivamente. No seringal, para os fluxos totais de CO 2 , a decomposição da manta orgânica contribui com 51,7 % e as raízes do solo com 48,3%. Do total do CO 2 produzido, a respiração dos microrganismos no tratamento com manta orgânica na pastagem foi responsável por 49,8% e a respiração das raízes do solo por 50,2%. As variações nos fluxos de CO 2 , nas diferentes coberturas vegetais, estão relacionadas com a participação de fatores que adicionalmente podem contribuir para a existência de oscilações nesses fluxos, entre eles incluem- se: o conteúdo e grau de decomposição da matéria orgânica, a quantidade de biomassa de raízes finas, a diversidade de plantas dentro da vegetação e a população microbiana. Dentro das coberturas vegetais estudadas, os valores de CO 2 da atmosfera associada com respiração dos microrganismos do solo, expressam alterações em resposta aos fatores climáticos.
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    Uso de taninos da casca de três espécies de eucalipto na produção de adesivos para madeira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-06-28) Silva, Rosana Vicente da; Pimenta, Alexandre Santos
    Este trabalho teve como objetivo estudar o potencial de aproveitamento das cascas de Eucalyptus citriodora, Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla e Eucalyptus pellita como fontes de taninos para a produção de adesivos, por serem os taninos de natureza fenólica e passíveis de reação com o formaldeído. A partir dessas três espécies, foi determinado o rendimento gravimétrico em sólidos totais, taninos e não-taninos, com 1, 3, 5, 7 e 9% de Na 2 SO 3 na água de extração a 100°C por três horas. Observou-se que o maior rendimento em taninos foi o de Eucalyptus citriodora e que, com o aumento da concentração de sulfito, houve aumento na extração de substâncias não tânicas, não ocorrendo na mesma proporção o aumento na extração de taninos. Antes da produção dos adesivos, os taninos passaram por modificação química prévia (sulfitação) para diminuir sua viscosidade, já que os extratos brutos possuem elevada viscosidade. Os adesivos foram preparados com uma parte de taninos sulfitados, 6% de paraformaldeído, 5% de extensor e 5% de carga. Para testar a qualidade dos adesivos, foram coladas lâminas de pinheiro brasileiro e realizados testes de resistência mecânica ao cisalhamento por tração, sob condição seca e úmida. Também foi determinada a percentagem de falha na madeira, sob condição seca e úmida. Tais resultados foram comparados ao desempenho de lâminas coladas com adesivo fenólico convencional. Foi observado que a resistência tanto da madeira seca quanto da úmida foi igual à apresentada pelo adesivo comercial, quando as lâminas foram coladas com adesivos de taninos de Eucalyptus pellita extraídos com 1% de sulfito. O restante foi inferior ao adesivo fenólico não só em relação à resistência seca e úmida, mas também quanto a falhas na madeira.
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    Influência de obstáculos naturais na divergência de populações de Astyanax bimaculatus na bacia do rio Doce - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-13) Paiva, Samuel Rezende; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://lattes.cnpq.br/3512838678422159
    Com o objetivo de avaliar os efeitos de obstáculos naturais na estruturação de populações em espécies de peixes de pequeno porte, foram analisados os padrões de semelhança molecular (marcadores do tipo RAPD- PCR) e morfológica (caracteres morfométricos e merísticos) em cinco amostras (cada uma de N=50) isoladas por cachoeiras ou barragens da espécie Astyanax bimaculatus (lambari-de-rabo-amarelo, tambiú), em dois afluentes do rio Doce, Minas Gerais (rios Casca e Matipó). Uma amostra adicional em outro afluente do rio Doce (rio Santo Antônio) foi realizada como controle para estimar os parâmetros de divergência genética na bacia. O padrão de variação de 28 loci permitiu caracterizar uma perda de alelos (25% dos loci) no rio Casca e conseqüente diminuição da variabilidade intrapopulacional (menor índice de heterozigosidade e porcentagem de loci polimórficos) em relação aos outros afluentes. No nível interpopulacional foi observado uma diferenciação genética significativa entre todos os três afluentes do rio Doce analisados (p<0,00001), com 21% da variância total obtida na AMOVA observada entre esses três afluentes (p<0,01806). Apenas uma das barreiras geográficas analisadas (localizada no rio Casca) foi efetiva populações à jusante e à montante (p<0,0016). na diferenciação das No rio Matipó, as populações localizadas à jusante e à montante da barragem são geneticamente similares (p<0,6469), e subsidiam a recomendação de adoção de mecanismos de transposição naquele empreendimento, para permitir a continuidade de fluxo gênico. No rio Casca, o padrão de variação de dois caracteres merísticos corroboraram os resultados das análises moleculares. Contudo, a Análise Discriminante Independente do Tamanho realizada com os 15 caracteres morfométricos não foi capaz de diferenciar claramente as populações, o que sugere a presença de apenas uma espécie do complexo A. bimaculatus na bacia do rio Doce. Com base nos dados, pode-se concluir que a diferenciação genética e morfológica de A. bimaculatus do rio Doce não está necessariamente associada à presença de cachoeiras, e que depende de fatores demográficos e/ou históricos dos obstáculos geográficos.
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    Avaliação da redução da proteína bruta da ração com suplementação de aminoácidos para suínos de 15 a 60 kg mantidos em diferentes ambientes térmicos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-12-20) Ferreira, Rony Antonio; Oliveira, Rita Flávia Miranda de; http://lattes.cnpq.br/3967008825515096
    Um total de 180 leitões foram utilizados em três experimentos para avaliar a influência da redução da proteína bruta (PB) com suplementação de aminoácidos em rações sobre o desempenho de suínos mantidos em diferentes temperaturas. No experimento I, foram utilizados 60 animais mantidos em conforto térmico (22 oC), dos 15,0 kg aos 30,2 kg, em delineamento inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos (18, 17, 16, 15 e 14% PB), seis repetições e dois animais por unidade experimental. Não se observou efeito da redução do nível de PB sobre o consumo de ração (CR), ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA). As taxas de deposição de gordura (TDG) e proteína (TDP) também não foram influenciadas pelos tratamentos. Os tratamentos influenciaram os pesos absoluto e relativo do estômago e o peso absoluto de intestino. No experimento II, 60 leitões foram mantidos em alta temperatura (32 oC), dos 15,2 kg aos 29,9 kg, utilizando-se os tratamentos e o delineamento experimental do experimento I. Não se observou efeito dos tratamentos sobre o CR, o GP e a CA nem sobre os consumos de lisina e de energia digestíveis. A redução da PB influenciou o consumo de nitrogênio; somente a TDG foi influenciada. Os maiores valores de peso de fígado, estômago e rins foram observados nos animais que receberam a ração com maior nível de PB. No experimento III, 60 leitões foram mantidos no calor (32o C), dos 29,8 aos 59,9 kg, distribuídos em cinco tratamentos (17, 16, 15, 14 e 13% PB), seis repetições e dois animais por unidade experimental. A redução do nível de PB influenciou o GP e o CR dos animais, tendo apresentado os menores valores aqueles submetidos à ração com 14% de PB; a CA não variou. Observou-se efeito dos tratamentos sobre a TDP e a TDG, com os animais que receberam a ração com 14% de PB apresentando os menores valores de ambas as taxas. Os animais que receberam o nível mais elevado de PB apresentaram maiores pesos (absoluto e relativo) de rins. Concluiu-se que o nível de PBda ração para suínos machos dos 15 aos 60 kg mantidos em diferentes temperaturas pode ser reduzido em quatro unidades percentuais, sem influência negativa no desempenho dos animais, desde que as rações sejam devidamente suplementadas com aminoácidos essenciais no padrão da proteína ideal.
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    Fontes de óleo e níveis de suplementação de vitamina “E” na ração sobre o desempenho produtivo e reprodutivo de galos leves
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-09-27) Zanini, Surama Freitas; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://lattes.cnpq.br/0720099985547577
    Objetivou-se com este estudo avaliar fontes de óleo e níveis de suplementação de vitamina “E” sobre o desempenho produtivo, reprodutivo, perfil de ácidos graxos e deposição de vitamina “E” em espermatozóides de galos da 38 a à 51 a semana de idade. Foram utilizados 320 reprodutores da linhagem White Leghorn, com 30 semanas de idade, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 5 X 3, com cinco fontes de óleo (girassol, soja, canola, linhaça e peixe) e três concentrações de antioxidantes (30, 200 e 400 mg de vitamina E/kg). O consumo de óleo de peixe e de canola induziu a redução (P < 0,05) do conteúdo de lipídeos totais, colesterol, ácidos graxos saturados, poliinsaturados e insaturados na carne de coxa. Entre os insaturados presentes na coxa, os óleos de peixe e de canola reduziram (P < 0,05) o conteúdo de ácidos graxos ω6 especificamente de C18:2ω6 e C20:4ω6, com conseqüente diminuição na relação de ácidos graxos ω6:ω3 na coxa. A ingestão de ração com óleo de peixe induziu ao aumento (P < 0,05) do conteúdo de C22:6ω3 na coxa. Com exceção do conteúdo de C18:1ω9 que aumentou quando utilizado óleo de canola (P < 0,05), o consumo de ração com óleo de peixe e de canola induziu a redução (P < 0,05) do conteúdo de C18:2ω6, C20:4ω6, ácidos graxos saturados e determinou nível intermediário de ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs) nos espermatozóides. A ração, com óleo de canola, determinou na 50 a à 53 a e 41 a à 53 a semana de idade a maior taxa de fertilidade (P < 0,05) a a sendo observado efeito linear (P < 0,05) da vitamina “E” sobre a fertilidade desses galos na 44 à 46 e 50 a à 53 a semana de idade. O consumo de ração, com óleo de peixe, determinou a menor concentração de antioxidantes totais no sêmen (P < 0,05), entretanto, quando houve a suplementação com o maior nível de vitamina “E” foi verificado aumento linear (P < 0,05) do volume de sêmen, motilidade e vigor espermático. Na 50 a à 53 a semana de idade, foi verificado efeito linear crescente (P < 0,05) da vitamina “E” na taxa de fertilidade, quando foi fornecida a ração, com óleo de peixe. O consumo de ração, com óleo de linhaça, resultou em aumento (P < 0,05) na deposição de lipídeos totais, ácidos graxos saturados, poliinsaturados e insaturados na carne de coxa. Entre os ácidos graxos insaturados presentes na coxa, o uso de óleo de linhaça resultou em maior conteúdo (P < 0,05) total de ácidos graxos ω3 como de C18:3ω3 e C20:5ω3 e redução significativa de C18:2ω6 e da relação ω6:ω3. Nos espermatozóides, o consumo de ração com óleo de linhaça resultou em redução (P < 0,05) do conteúdo de C18:1ω9, C18:2ω6, C20:4ω6, de gordura saturada e determinou menor a conteúdo de PUFAs. O consumo desse óleo reduziu (P < 0,05) o volume seminal na 38 semana de idade, entretanto durante este período, foi observado efeito quadrático (P < 0,05) da vitamina “E” sobre a motilidade espermática sendo que a maior motilidade e vigor espermático foram obtidos no nível entre 30 e 400 mg de vitamina E/kg. Assim, a resposta da vitamina “E” não é crescente quando utilizado óleo de linhaça. Pelo contrário, pois, na 52 a semana de idade, houve efeito linear decrescente (P < 0,05) da vitamina “E” sobre a motilidade e vigor espermático quando utilizado óleo de linhaça. O uso de ração, com óleo de linhaça, resultou em menor taxa de fertilidade na 41 a à 53 a semana de idade (P < 0,05), entretanto este efeito foi revertido com o maior nível de suplementação de vitamina “E”, demonstrando efeito linear desta vitamina nesta fonte de óleo (P < 0,05). A ingestão de ração com óleo de soja induziu ao aumento (P < 0,05) do conteúdo de lipídeos totais, colesterol, gordura saturada, poliinsaturada e insaturada na coxa. Entre os ácidos graxos insaturados contidos na carne de coxa, o uso de óleo de soja e de girassol resultou em maior (P < 0,05) conteúdo total de ácidos graxos ω6, principalmente de C18:2ω6, em ambos os casos e de C20:4ω6, especificamente para ração com óleo de girassol. Ambos os óleos reduziram significativamente o conteúdo de ácidos graxos ω3 na carne de coxa. Ambas as rações, com óleo de soja e de girassol, aumentaram (P < 0,05) a concentração de C18:2ω6 e C20:4ω6 e, particularmente a ração com óleo de girassol determinou o maior (P < 0,05) conteúdo de gordura saturada e nível intermediário de PUFAs nos espermatozóides. Por outro lado, a ração com óleo de soja determinou o maior conteúdo de PUFAs (P < 0,05) nos espermatozóides, contudo apresentou o maior conteúdo de colesterol (P < 0,05), não diferindo dos alimentados com ração com óleo de peixe. Foi verificada a redução linear (P < 0,05) na fertilidade na 44 a à 46 a , 47 a à 49 a e na 41 a à 53 a semana de idade, quando foi fornecida a ração, com óleo de soja, a suplementada com maior nível de vitamina “E”. Na 52 semana de idade, foi verificado efeito quadrático (P < 0,05) da vitamina “E” na ração com óleo de girassol, com a maior motilidade e vigor espermático obtidos no nível entre 30 e 400 mg de vitamina E/kg. No mesmo período, houve efeito linear da vitamina “E” (P < 0,05) demonstrado pela redução no volume de sêmen quando se utilizou óleo de girassol. Houve redução (P < 0,05) no conteúdo de C18:1ω9, C18:2ω6 e de PUFAs nos espermatozóides dos animais tratados com óleo de girassol e suplementados com maior nível de vitamina “E”. Houve efeito quadrático (P < 0,05) da vitamina “E” sobre a fertilidade na 44 a à 46 a , 47 a à 49 a , 50 a à 53 a e 41 a à 53 a semana de idade, quando fornecido óleo de girassol, com a maior taxa de fertilidade sendo atingida no nível entre 30 e 400 mg de vitamina E/kg.
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    Avaliação de suplementos com diferentes teores no rúmen para novilhas pardo-suícas em pastejo Marandu
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-27) Oliveira, Ronaldo Lopes; Pereira, José Carlos; http://lattes.cnpq.br/0627242913386197
    O objetivo do experimento foi avaliar técnico-economicamente os efeitos de suplementos com diferentes níveis (alto, médio e baixo) de proteína não-degradável no rúmen (PNDR) para novilhas em pastejo rotacionado de Brachiaria brizantha cv. Marandu. Estudaram-se o consumo e a digestibilidade dos nutrientes; as concentrações de N-uréia plasmático; o ganho de peso; a condição corporal; a conversão alimentar; e os custos com suplementação. O trabalho foi realizado no Instituto Melon de Estudos e Pesquisas, localizado na Fazenda Barreiro, município de Silvânia-GO. O experimento durou 90 dias e foram utilizadas 15 novilhas Pardo- Suíças puras (cinco por tratamento), com média de 19,7 meses e 394 kg de peso vivo (PV). A disponibilidade da pastagem foi monitorada para manter a oferta de 6% PV, em matéria seca verde (MSV). Utilizaram-se animais reguladores e avaliaram-se a disponibilidade de matéria seca (MS), MSV e a relação folha/colmo. As novilhas consumiram 2,5 kg/dia de um suplemento concentrado, oferecido duas vezes ao dia (8 e 16h), em cocho individual. Foi coletada extrusa em animais fistulados no esôfago, que receberam 10 g de óxido crômico/dia. Coletaram-se fezes duas vezes ao dia e determinou-se a fibra em detergente (FDN) indigerível nos alimentos e nas fezes para determinação do consumo e da digestibilidade. Os animais foram pesados, a cada 15 dias, no início da manhã, após jejum de 16 horas, obtendo-se o ganho de peso total e médio diário. Juntamente com a pesagem foi avaliado o escore da condição corporal em escala de 1 a 5. Foi avaliada a conversão alimentar da MS, proteína bruta (PB), fibra e carboidratos totais (CT). Não houve efeitos dos suplementos sobre a pastagem, porém houve diferenças entre períodos (meses), pois, com o avanço da estação seca, a disponibilidade de forragem decaiu e a relação folha/colmo e a proporção de material senescente elevaram-se. Não foi observado efeito dos tratamentos sobre o consumo de forragem ou de forragem mais suplemento. A digestibilidade da MS, matéria orgânica (MO) e PB e o teor de nutrientes digestíveis totais (NDT) foram menores para as dietas com alto teor de PNDR. Observou-se interação período:tratamento para a digestibilidade da fibra, em que, nos tratamentos com alta e média PNDR, a digestibilidade decresceu com o avançar da seca e, nos tratamentos com baixa PNDR, a digestibilidade aumentou. Os animais que consumiram alto teor de PNDR apresentaram concentrações plasmáticas médias de N-uréia menores que aqueles alimentados com suplementos contendo teores médios de PNDR, seguidos daqueles alimentados com dietas cotendo baixa PNDR. Os picos máximos de N-uréia foram maiores, quando se diminuiu o teor de PNDR. As novilhas que consumiram o suplemento com alta PNDR obtiveram maior ganho de peso que aquelas submetidas aos tratamentos com média e baixa PNDR. Houve incremento de um ponto, em média, no escore de condição corporal (ECC) durante o experimento, porém não houve efeito dos tratamentos sobre esta variável. A conversão alimentar da MS e da PB foi menor para o tratamento com alta PNDR e não houve efeito sobre a conversão alimentar da fibra e dos CT. A relação custo/benefício foi menor para o tratamento com baixa PNDR.
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    Partial surface wetting to relieve acute thermal stress of laying hens
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-28) Yanagi Junior, Tadayuki; Tinôco, Ilda de Fátima Ferreira; http://lattes.cnpq.br/4583055858384679
    A control and measurement system was developed for studying physiological responses of poultry to thermal challenges and means of thermal stress relief. The system features automatic control of air temperature (t a,SP ±0.2 oC) and relative humidity (RH SP ± 2 %); manual setting of air velocity (V SP ± 0.1 m· s -1 ); and continuous recording of thermographs (i.e., core body temperature (t b ) of the animal. surface temperature, t surf ) and The controlled thermal conditions in the animal-occupied zone (AOZ) are achieved through operation of a small wind tunnel (V = 0 to 1.5 m· s -1 ) inside a t a - and RH-controlled environmental room (5 m L × 3.5 m W × 3.0 m H). Target t a and RH values are achieved by controlling auxiliary heaters and humidifiers in two stages via a programmable measurement and control module and peripherals. Thermographs (0.06°C discernability) are acquired with an infrared (IR) imager whose operation is remotely controlled by a PC. Core body temperature (t b , ±0.1°C) is recorded with a surgery-free telemetric sensing unit that is also interfaced with a PC. In addition, a video monitoring system is used to observe and archive animal behaviors. The instrumentation developed was used in an experiment to establish empirical equations to describe the need of partial surface wetting for cooling laying hens (Hy-Line W-98, 34 ±1 wk old) subjected to a range of thermal stress conditions. The thermal exposures consisted of a factorial combination of 3 dry bulb temperatures (t db ) (35, 38 and 41 °C) × 2 dew point temperatures (t dp ) (21.1 and 26.7 ° C) × 3 air velocities (V) (0.2, 0.7 and 1.2 m· s - ). The environmental conditions were expressed as 18 combinations of air vapor pressure deficit (VPD air ) × V. The water necessary to limit hen surface temperature from rising was expressed in terms of sprinkle interval (SI 10 , min) for a constant spray dosage (10 ml· spray -1 ) or evaporation rate (ER, ml· min -1 ) of the sprayed water. ER was directly proportional to VPD air · V . The relationships may serve as the basis for optimizing an intermittent partial surface cooling system for thermal stress relief of caged layers. Also from the study, a thermal discomfort index (TDI) was derived based on physiological responses, surface temperature (t surf ) and core body temperature (t b ) of the control (non-cooled) hens. Based on t b rise after 50 min of thermal exposure (Δt b,50 ), TDI related to VPD air and V as: TDI = -15.17 + 18.62 (t db ) n – 0.92· (VPD air · was V ) n . Using TDI, four zones of thermal discomfort (safe, alert, danger, and fatal) were defined for various combinations of thermal conditions. Furthermore, theoretical transient heat and mass transfer model was proposed to predict Δt b,50 as a function of environmental conditions, physiological responses of the hens and surface wetness level (β). The model provides a convenient, interactive tool for determining Δt b,50 on wetted and non-wetted hens for t db ranging from 35 to 38 °C.
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    Fitossociologia e grupos ecológicos em uma Floresta Estacional Semidecidual de Viçosa - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-04-27) Ribas, Rogério Ferreira; Meira Neto, João Augusto Alves; http://lattes.cnpq.br/4566004788312347
    Diferentes sistemas de classificação, nem sempre baseados em critérios claros e, freqüentemente, apoiados em observações de campo, têm sido propostos na tentativa de classificar espécies arbóreas tropicais em grupos ecológicos conforme a posição que ocupam na seqüência sucessional. O presente estudo foi desenvolvido em dois trechos de floresta semidecídua, com 15 e 30 anos, localizados no município de Viçosa, MG, objetivando verificar, por meio de variações qualitativas e quantitativas das espécies arbóreas, quais e quantos são os grupos ecológicos na sucessão secundária dessa floresta. Foram demarcadas, em cada trecho, 10 parcelas de 10 m x 20 m, onde foram inventariados todos indivíduos lenhosos com circunferência à altura de 130 cm do solo maoir ou igual a 5 cm. A similaridade florística entre as parcelas foi avaliada por meio de análise de agrupamentos, utilizando-se o índice de Sørensen. Os aspectos estruturais foram avaliados por meio da distribuição de alturas e da distribuição de diâmetros, sendo traçadas retas de regressão a partir do quociente de Liocourt. Foram amostradas 67 espécies no trecho com 15 anos e 69 no trecho com 30 anos. Dentre as espécies exclusivas, 38 foram para o trecho com 15 anos e 40 para o trecho com 30 anos. A similaridade florística entre parcelas de um mesmo trecho foi considerada alta tendo sido relacionada à proximidade espacial, o que implica em históricos de perturbação e regeneração semelhantes, resultando, conseqüentemente, em composições florísticas vimais similares e mesmo estádio de sucessão secundária. Foram amostrados, nos dois trechos do fragmento, um total de 1497 indivíduos vivos e 136 mortos em pé, resultando em uma densidade absoluta estimada de 4090 indivíduos por hectare. A área basal foi de 21,21 m 2 /ha, o diâmetro médio individual foi 5,81 cm, a altura média de 5,09 m e o volume de 192,88 m 3 /ha. A estratificação vertical associada à estrutura diamétrica permitiu detectar um grupo de espécies com tendência ao declínio de suas populações e outro com tendência ao aumento populacional. A comparação dos dados de distribuição de alturas e diâmetros, além dos dados de composição de espécies, permitiu a classificação de 13 espécies como iniciais, 18 como intermediárias e sete como tardias.
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    Comportamento do consumidor frente à informação nutricional em rotulagem de produtos alimentícios: um estudo no varejo de Belo Horizonte / MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-02-03) Ferraz, Rodrigo Guimarães; Soares, Nilda de Fátima Ferreira; http://lattes.cnpq.br/4986537411477637
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento do consumidor frente à informação nutricional em rotulagem de produtos alimentícios e fornecer subsídios para melhorar o processo de comunicação entre as indústrias de alimentos e o consumidor. Utilizou-se de pesquisa de mercado quantitativa, realizada na cidade de Belo Horizonte - MG. Os consumidores foram entrevistados no momento da compra, através da aplicação de questionário estruturado. Os resultados evidenciaram uma baixa utilização da rotulagem nutricional no momento da compra, enquanto em casa o consumidor utiliza a rotulagem nutricional com mais freqüência. Observou-se que o consumidor lê com mais freqüência informações nutricionais associadas a riscos à saúde, como valor calórico, gordura e colesterol. Os usuários mais freqüentes da rotulagem nutricional são consumidores do sexo feminino, casados, com grau de instrução mais elevado, de classe social mais alta e acima dos quarenta anos. As fontes de informação sobre alimentação e nutrição mais citadas foram a mídia, amigos, família e profissionais de saúde. O grupo de usuários da rotulagem nutricional valoriza mais o atributo valor nutricional do alimento, enquanto que para os não- usuários este é um atributo menos importante. Como forma de aumentar a utilização da rotulagem nutricional devem ser feitas campanhas educacionais parainformar aos consumidores como utilizar esta informação na seleção de alimentos e aumentar o conhecimento sobre nutrição dos consumidores. A embalagem de alimentos deve procurar trazer informações nutricionais mais simples para facilitar a sua utilização por parte dos consumidores e as empresas devem utilizar meios adicionais de informação nutricional como a mídia escrita e profissionais de saúde.