Ciências Biológicas e da Saúde

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    Avaliação da qualidade da informação sobre óbitos por causas externas em Viçosa, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-10-27) Melo, Cristiane Magalhães de; Barletto, Marisa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763744U6; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; Bevilacqua, Paula Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727999P6; http://lattes.cnpq.br/4366839700381680; França, Elisabeth Barboza; http://lattes.cnpq.br/7527639560141499
    O estudo objetivou avaliar a qualidade da informação sobre óbitos por causas externas ocorridos em Viçosa-MG, no período de 2000 a 2009 e compreender os significados e sentidos da declaração de óbito (DO) para os/as médicos/as responsáveis por seu preenchimento. A pesquisa compreendeu dois componentes metodológicos: quantitativo e qualitativo. No primeiro, as fontes de dados compreenderam as DO de causas externas (capítulo XX da CID 10ª) do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), da Secretaria Municipal de Saúde de Viçosa e os livros de registros de inquérito da delegacia de Polícia Civil do mesmo município. No estudo qualitativo, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com médicos/as assistentes, legistas e de unidades de urgência e emergência que atendem ao município. De acordo com informações do SIM, as causas externas foram a 4ª principal causa de óbito em Viçosa, no período analisado. As vítimas, em sua maioria, eram homens (79%), jovens entre 20 e 29 anos (26%), solteiros (38%), de cor preta ou parda (47%), residente em Viçosa, principalmente em regiões populosas e vulneráveis. A proporção de óbitos com intenção indeterminada foi elevada, assim como de campos não preenchidos ou ignorados, demonstrando problemas na qualidade dos dados do SIM. A comparação entre os dados do SIM e os obtidos nos registros da Polícia Civil revelou a ocorrência de número significativo de óbitos registrados apenas na Polícia Civil, apontando a fragilidade do SIM em captar o total de óbitos ocorridos, implicando em problemas importantes na construção de estatísticas oficiais sobre óbitos por acidentes e violências no município. A pesquisa qualitativa indicou que diferentes sentidos são atribuídos à DO de acordo com a função que o documento desempenha, quem o preenche e a quem ele é dirigido, implicando em equívocos na interpretação das leis, resoluções e portarias que tratam das responsabilidades médicas no preenchimento das DO de vítimas de causas externas. As entrevistas revelaram, ainda, maior importância atribuída à informação sobre a causa do óbito em detrimento das demais informações contidas na DO, inclusive aquelas relativas ao campo prováveis circunstâncias de morte não natural . A compreensão de que cabe ao/à médico/a informar sobre a natureza da lesão, considerando apenas seu componente biológico, pode explicar o alto percentual de óbitos por causas externas com intenção indeterminada e, ambém, de campos não preenchidos ou ignorados da DO. A visão fragmentada e burocratizada da DO e a idéia hegemônica da medicina tecnicista que orienta a percepção do profissional médico sobre a doença, privilegiando essencialmente sua dimensão biológica, têm consequências negativas sobre a produção de dados e informação sobre mortalidade por causas externas, comprometendo a confiabilidade das estatísticas e enfraquecendo as possibilidades de construção de políticas públicas de prevenção e controle adequadas às características desse evento na população.
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    Estudo da urbanização de flebotomíneos e aspectos epidemiológicos de leishmaniose tegumentar americana no município de Timóteo, Minas Gerais, Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-09-02) Souza, Cristian Ferreira de; Andrade Filho, José Dilermando; http://lattes.cnpq.br/7374065738760207; Bevilacqua, Paula Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727999P6; http://lattes.cnpq.br/5915581423279566; Fietto, Juliana Lopes Rangel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790238D0; Brazil, Reginaldo Peçanha; http://lattes.cnpq.br/9825682812737769
    O presente trabalho se caracterizou como um estudo descritivo dos casos humanos autóctones de leishmaniose tegumentar americana notificados no município de Timóteo-MG, no período de 2002 a 2010, associado à pesquisa entomológica na área urbana e detecção de Leishmania spp. em amostras de flebotomíneos capturadas. Os casos humanos foram caracterizados através da ficha de notificação e aplicação de questionário socioeconômico e ambiental; o estudo entomológico foi realizado com a utilização de armadilhas Falcão, distribuídas em 35 residências onde houveram casos e 15 com ausência de casos na área urbana do município. Os flebotomíneos capturados foram identificados e verificou-se a infecção natural das fêmeas utilizando a técnica de PCR/RFLR. Foi realizada análise do comportamento sazonal dos flebotomíneos, onde se trabalhou com as variáveis pluviosidade, umidade relativa do ar e temperatura. Em busca de enriquecer o estudo, os casos humanos autóctones de leishmaniose tegumentar americana foram analisados a partir de um estudo quantitativo, para a detecção de conglomerados de casos segundo setores censitários, utilizando como ferramenta a analise espacial. Através da caracterização dos casos é sugerida a presença de dois ciclos de leishmaniose tegumentar americana instalados no município, um rural e outro urbano. O ciclo de transmissão de leishmaniose na área urbana do município ficou mais evidente após o grande número de flebotomíneos coletados na área urbana do município e a presença de amostras infectadas com Leishmania braziliensis. Entre os flebotomíneos capturados Nyssomyia whitmani foi a espécie mais encontrada, e também com maior número de amostras infectadas por Leishmania braziliensis, seguidas por Nyssomyia intermedia e Micropygomyia quinquefer ambas espécies também encontradas com infecção por Leishmania braziliensis. Nas análises espaciais ficou evidenciado que os setores censitários próximos ao Parque Estadual do Rio Doce são os mais afetados com a doença, necessitando de maior atenção. Esse perfil de ocorrência da doença sugere a necessidade de reorientação das estratégias de controle e prevenção adotadas pelos órgãos de saúde do município.
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    Usuários, agentes comunitários e redes de interação: características, representações e dinâmicas na prática do PSF-Amoras, Viçosa-MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-03-31) Santos, Elizabete Bessa dos; Lopes, Maria de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793922P1; Silva, Patrícia Fernanda Gouveia da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4734005Z5; Bevilacqua, Paula Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727999P6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4711137T5; Cotta, Rosângela Minardi Mitre; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790500Y9; Barletto, Marisa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763744U6
    Passadas quase duas décadas após a estruturação do Sistema Único de Saúde (SUS), ainda persiste o desafio da sua implementação de forma integral, respeitando e operacionalizando os seus princípios. No atual modelo de atenção básica à saúde, centrado na Estratégia Saúde da Família, a prática vivenciada tanto por profissionais como pela comunidade atendida se constrói, muitas vezes, com conflitos, dificuldades e estranhamentos, sendo importante a compreensão desses fenômenos para uma atuação mais integral e humanizada. Nesse sentido, o presente estudo, de natureza exploratória, objetivou compreender a relação, apreendendo informações, atitudes e comportamentos, existente entre os diferentes atores sociais (usuários e agentes comunitários de saúde - ACS) que interagem na atuação local de uma equipe do Programa Saúde da Família (PSF) do município de Viçosa-Minas Gerais. A pesquisa empírica foi realizada no bairro Amoras, localizado na periferia do município, entre fevereiro e dezembro de 2006. A metodologia utilizada compreendeu a consulta a dados secundários e documentos de referência e a análise qualitativa de dados construídos por meio da realização de entrevistas semi-estruturadas e observação direta. Os depoimentos dos distintos grupos pesquisados revelam representações associadas ao modo como cada grupo compreende e experimenta/vivencia o processo saúdedoença . Identificamos, também, uma hierarquia estabelecida entre os sujeitos tanto entre profissionais quanto entre técnicos e pacientes - em relação à sua função exercida no PSF, diretamente relacionada à sua formação técnica e científica, ou seja, à detenção de conhecimento , sendo essa mais nitidamente percebida entre os ACS e os usuários. Observamos a predominância do modelo da biomedicina tradicional no exercício da atenção à saúde, demonstrada pela autoridade delegada ao médico e pela supervalorização do medicamento, indicado como o meio de resolução de problemas de doença e, até mesmo, como referência ao estado de doença. Concluímos ser pertinente uma mudança na forma de relacionamento entre profissional e paciente, integrando o saber teórico dos meios acadêmicos ao saber do senso comum das localidades. Por fim, ressaltamos a importância de dois pilares do SUS: a humanização do atendimento, que procura respeitar e valorizar a participação e a autonomia do sujeito nas ações relativas ao seu bem- estar; e o princípio da integralidade, caracterizado pela assistência que procura ir além da doença e do sofrimento manifesto, buscando apreender necessidades mais abrangentes dos sujeitos. A concepção do processo saúde- doença , norteado por esses pilares, conduz à identificação dos problemas de saúde a partir do horizonte da população atendida, priorizando a relação interpessoal, o acolhimento entre os sujeitos e as habilidades de perceber as vulnerabilidades do indivíduo, nos cenários da família e da sociedade.
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    Solução eletrolítica associada ou não à glicose, maltodextrina e sulfato de magnésio administrada por via enteral em eqüinos hígidos e desidratados experimentalmente
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-10) Avanza, Marcel Ferreira Bastos; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; Lopes, Marco Aurelio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763025H1; Ribeiro Filho, José Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701118J8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4206782A6; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Lago, Ernani Paulino do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784408U1; Barioni, Graziela; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707010P4
    No presente estudo, foram avaliados os efeitos de soluções eletrolíticas administradas via sonda nasoesofágica de pequeno calibre sobre os parâmetros clínicos, hematológicos, bioquímicos, volume plasmático, digesta, fezes e urina em eqüinos hígidos e desidratados experimentalmente. Foram utilizados quatro eqüinos mestiços, dois machos castrados e duas fêmeas, com peso corporal entre 285 e 391 kg e idade entre sete e 14 anos, com uma fístula experimental no cólon dorsal direito. Empregou-se o delineamento em quadrado latino, considerando os efeitos de animal, tratamento e tempo. O estudo foi dividido em dois experimentos. No experimento 1 foram utilizados eqüinos hígidos, enquanto no 2 os animais foram desidratados experimentalmente por restrição hídrica e poliúria. Em ambos os experimentos os animais foram submetidos a cada um dos seguintes tratamentos: SE - tratados com solução eletrolítica isotônica; SEGli - tratados com solução eletrolítica isotônica mais glicose; SEMalt - tratados com solução eletrolítica isotônica mais maltodextrina e SEMg - tratados com uma dose de sulfato de magnésio (1g/kg) e solução eletrolítica isotônica. A solução eletrolítica utilizada em todos os tratamentos foi administrada na dose de 15ml/kg/h durante 12h via sonda nasoesofágica por fluxo contínuo. Os parâmetros foram avaliados nos tempos 0 h, 6 h, 12 h, 18 h e 24 h no experimento 1, sendo que foram 12 h de fluidoterapia e observação e 12 h de observação, e em -24 h, 0 h, 6 h, 12 h, 18 h e 24 h no experimento 2, sendo composto de 24 horas de desidratação, 12 horas de fluidoterapia e observação e 12 horas de observação. O protocolo de desidratação promoveu desidratação leve, indicada pela redução do peso corporal e aumento na concentração das proteínas plasmáticas totais e no hematócrito. A fluidoterapia enteral por meio de sonda nasoesofágica de fino calibre foi bem tolerada pelos animais e permitiu que os animais se alimentassem normalmente. Os tratamentos com as soluções eletrolíticas ocasionaram aumento no volume plasmático, poliúria, glicosúria, hidratação da digesta e das fezes. Observou-se redução nos valores das proteínas plasmáticas totais, do hematócrito, da viscosidade da digesta e da densidade urinária. Os valores dos eletrólitos plasmáticos avaliados permaneceram dentro dos limites aceitáveis para animais clinicamente sadios.
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    Relação entre a modulação autonômica cardíaca e a temperatura interna durante hipertermia induzida por exercício físico e exposição passiva ao ambiente quente em ratos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-04-30) Moura, Anselmo Gomes de; Cunha, Daise Nunes Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1589540442087805; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/6712970905641144; http://lattes.cnpq.br/1181350246738672; Wanner, Samuel Penna; http://lattes.cnpq.br/9912121218443737; Mill, José Geraldo; http://lattes.cnpq.br/2497419234600362
    O objetivo deste estudo foi comparar as alterações na modulação autonômica cardíaca em duas situações experimentais: por hipertermia induzida pelo exercício físico e por exposição passiva ao ambiente quente. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética do Departamento de Medicina Veterinária da UFV (#08/2014). Oito ratos Wistar (328±6g, idade:13±1 sem) foram selecionados e familiarizados a correrem em uma esteira (15m/min) e permanecerem em uma caixa de acrílico (5 min/5 dias). Em seguida, foram submetidos ao teste progressivo até a fadiga (vel. Inicial:10m/min com incrementos de 1m/min a cada 3 min) em ambiente temperado (25°C) para medir a velocidade máxima de corrida (Vmáx). Após, foram submetidos ao implante de cateter arterial e de sensor de temperatura intraperitoneal (T ip). Em seguida, foram submetidos à hipertermia induzida por exercício físico (HE) à 80% da Vmáx e hipertemia passiva por exposição ao ambiente quente à 35oC (HP), de forma randomizada, com 48 horas de intervalo entre elas. As sessões consistiram em um período de repouso de 60 min seguido de elevação da T ip em 2oC, a partir do último valor registrado no repouso. A T ip, a temperatura da pele da cauda (Tcauda) e a pressão arterial pulsátil (PAP) foram medidas ao longo das sessões. A partir da PAP obteve- se a pressão arterial média (PAM), sistólica (PAS) e diastólica (PAD), a frequência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP), bem como as variabilidades da pressão arterial sistólica (VPAS), da frequência cardíaca (VFC) e da sensibilidade barorreflexa (SBR). A VPAS e VFC foram analisadas no domínio do tempo (média, desvio- padrão, variância e RMSSD) e no domínio da frequência, por meio das bandas espectrais de potência de muito baixa (MBF), baixa (BF) e alta frequência (AF), e da razão baixa/alta frequência (Razão BF/AF). Os dados dos parâmetros cardiovasculares, da VPAS, da VFC e da sensibilidade barorreflexa foram analisados em função da variação da Tip (∆Tip), para buscar uma relação dessas variáveis com a temperatura interna. Os dados com distribuição normal são apresentados como média ± EPM. Os dados com distribuição não normal são apresentados como mediana. O nível de significância foi α = 5%. A Tip (HE:39,29 ± 0,11 vs. HP:38,97 ± 0,26 oC, p>0,05) e o tempo para elevação da T ip em 2oC (HE:41,3 ± 9,8 vs. HP:35 ± 7,2 min, p>0,05) não diferiram entre as sessões. A T cauda foi maior na sessão HP comparada à HE (HP:38,49 ± 0,25 vs. HE:32,95 ± 0,46 oC, p<0,05). As sessões aumentaram a PAM (HE:124,89 vs. HP:128,27 mmHg, p>0,05), a PAS (HE:130,60 vs. HP:133,95 mmHg, p>0,05) e a PAD (HE:119,85 vs. HP:121,07 mmHg, p>0,05) de forma equivalente. Já a FC (HE:548,34 vs. HP:401,29 bpm, p<0,05) e o DP (HE:66303 vs. HP:49786 bpm.mmHg, p<0,05) foram maiores na HE comparada à HP. A VPAS e a VFC não apresentaram diferenças entre as sessões no domínio do tempo (p>0,05), contudo a sessão HE apresentou maiores valores de densidade espectral em comparação à HP em todas as bandas de frequência para VPAS (MBF- HE:11,10 ± 2,13 mmHg2 vs. HP:7,8 ± 2,07 mmHg2; p<0,05; BF- HE: 9,84 ± 2,35 vs. HP:4,54 ± 1,64 mmHg2; p<0,05; AF- HE:12,76 ± 3,17 vs. HP:1,02 ± 0,28 mmHg2; p<0,05); na BF da VFC (HE:20,84 ± 6,18 vs. HP: 6,96 ± 1,64 ms2; p<0,05) e na Razão BF/AF (HE:0,32 ± 0,08 vs. HP:0,16 ± 0,02 ms2; p<0,05). Não houveram diferenças entre as sessões na banda de MBF (HE:8,19 ± 2,12 vs. HP: 8,87 ± 1,97 ms2; p>0,05), AF da VFC (62,59 ± 9,3 ms2 vs. 40,02 ± 8,03 ms2; p>0,05). Os valores de SBR não diferiram entre os protocolos experimentais (HE: 2,87 ± 0,42 vs. HP 3,55 ± 0,62 ms.mmHg-1; p>0,05). Ao realizar as análises em função da ∆Tip, as diferenças entre os grupos permaneceram destacadas. Em conclusão, ambas as situações experimentais foram capazes de alterar a modulação autonômica cardíaca em ratos. Contudo, essa alteração foi mais pronunciada durante hipertermia induzida por exercício físico.
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    Efeito da ingestão de bebidas energéticas com e sem carboidratos sobre o desempenho físico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-26) Pereira, Juscélia Cristina; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6; Lima, Luciana Moreira; http://lattes.cnpq.br/2013048264104100; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/6778395526584667; Guttierres, Ana Paula Muniz; http://lattes.cnpq.br/3604381302467168
    O primeiro artigo já publicado na Revista Andaluza de Medicina del Deporte, objetivou-se descrever, através de revisão de literatura, os efeitos da taurina (Tau) no desempenho físico aeróbio e anaeróbio, além de apresentar os seus mecanismos de ação. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura na base de dados PubMed/Medline e SportDiscus, tendo como critérios de inclusão estudos com humanos, publicados em língua inglesa, entre 1° de janeiro de 2000 e 1o de setembro de 2011. A forma de ingestão de Tau incluiu: Tau isolada ou como ingrediente das bebidas energéticas analisada com um suplemento placebo. Melhoras significativas foram observadas nas atividades aeróbicas e anaeróbicas após a ingestão de Tau vs. placebo. O principal efeito ergogênico observado do componente aeróbico está centrado no aumento da capacidade temporal de realização do exercício, enquanto que na atividade anaeróbica haveria uma melhor resposta dos íons de cálcio durante a contração muscular. Conclui-se que o consumo de apenas 1 g de Tau, independentemente do tempo prévio de ingestão, apresentou efeito benéfico tanto no desempenho físico aeróbio quanto no anaeróbio. O segundo artigo encaminhado para Revista Brasileira de Medicina do Esporte, investigou-se os possíveis efeitos ergogênicos das bebidas energéticas no desempenho físico aeróbio e anaeróbio e os seus mecanismos de ação. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura na base de dados PubMed/Medline e SportDiscus, tendo como critérios de inclusão estudos com humanos, entre 1° de janeiro de 2000 a 1o de abril de 2012. Em relação aos artigos sobre consequencias das bebidas energéticas nos exercícios aeróbios, houve melhoras no tempo total de exercício, na capacidade cardiorrespiratória e no índice de percepção de esforço. Para as atividades anaeróbias houve melhoras na resistência muscular e no tempo de sprints. Tendo em vista que os principais componentes das bebidas energéticas ão considerados legais pelaxiii Agência Mundial Anti-Doping (WADA) e que existem indícios científicos de que essas bebidas podem produzir uma ação ergogênica, torna-se interessante sua utilização, aprimorando o desempenho do atleta em competição ou na qualidade do treino em atividades de perfil aeróbico e anaeróbica. Antes do estudo experimental foi realizado um estudo piloto com 2 voluntários, tendo a finalidade de desenvolver as técnicas de registro de dados, o treinamento do pessoal de apoio, a calibração dos aparelhos e avaliação dos procedimentos e métodos empregados. Os resultados obtidos deste estudo não serão considerados no estudo experimental. O primeiro capítulo e o segundo capítulo correspondem a estudos experimentais que objetivaram verificar os efeitos da ingestão pré- exercício de bebidas energéticas com e sem carboidratos em parâmetros cardiovasculares, metabólicos e no desempenho; e identificar como a ingestão dessas duas bebidas influenciam o equilíbrio eletrolítico no exercício contínuo em cicloergômetro, respectivamente. Ambos os capítulos adotaram a mesma metodologia. Foram avaliados doze indivíduos do sexo masculino com idade de 24,41 ± 6,68 anos e VO 2max estimado (VO 2MáxEs ) de 54,56 ± 4,85 mL.(kg.min) -1 , praticantes regulares de ciclismo. O protocolo de exercício consistia de três sessões experimentais com duração de 60 minutos de exercício contínuo (65- 75% VO 2MáxEs ), seguido por um sprint de 6 km, respeitando um intervalo de pelo menos 2 dias entre as sessões. O desenho experimental adotado foi duplo cego, em cross over randomizado, em que 40 minutos antes do início dos exercícios foram ingeridas uma das três bebidas: BE com (BE1) e sem carboidratos (BE2) ou bebida placebo. A quantidade de bebida consumida foi calculada individualmente, para fornecer uma dose de 2 mg de cafeína/kg de peso corporal (PC). Durante cada uma das situações experimentais, o procedimento de hidratação foi com água na proporção de 3 mL/kg de PC imediatamente antes do início do exercício, a cada 15 minutos, bem como após o final do sprint. As amostras sanguíneas foram coletadas nos seguintes momentos: antes do café da manhã (-110min), antes da ingestão da bebida (-40 min), imediatamente antes do início do exercício (0 min), a cada 20 minutos de exercício contínuo e ao final do sprint. Foram realizadas medições das taxas de trocas respiratórias, por um analisador de gases, ao início do exercício, nos mesmos intervalos de 20 minutos e durante o sprint. Para avaliar o balanço hídrico e o estado de hidratação dos avaliados, foram registrados o PC e a densidade da urina antes e após oxiv exercício, o volume urinário após o exercício e o hematócrito. O registro do PC e do volume urinário permitiu o cálculo da perda hídrica (relativa e absoluta), do percentual de desidratação (relativa e absoluta e da taxa de sudorese). Todos os testes experimentais foram realizados em semelhantes condições experimentais de temperatura e umidade relativa do ar. Os principais resultados do primeiro capítulo apontam que o tempo gasto para completar o sprint foi significativamente maior para o placebo comparado as bebidas energéticas BE1 (p<0,001) e BE2 (p=0,003); entre os tratamentos (BE1 e BE2) houve redução significativa (p>0,001) no tempo de sprint após o consumo de BE1. Não foram observadas diferenças (p>0,05) entre os tratamentos para frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica, VO 2 , VCO 2 , oxidação de gordura e concentração plasmática de glicose e de lactato. O quociente respiratório (QR) foi significativamente maior nos intervalos 40-45 minutos (p=0,005) e 55-60 minutos (p=0,022) no tratamento BE1 comparado ao placebo. Durante o sprint, a oxidação de carboidratos foi maior (p=0,017) no tratamento BE1 comparado ao placebo. O valor do IPE ao final do sprint foi maior no tratamento placebo comparado com BE1 (p=0,012) e com BE2 (p=0,022). Os principais resultados do segundo capítulo apontam que os parâmetros referentes ao balanço hídrico e do estado de hidratação não apresentaram diferença significativa entre os três testes experimentais (p>0,05). Contudo, houve redução estatisticamente significativa (p<0,001) do PC e da densidade da urina após o exercício (p<0,05) para todos os tratamentos. As concentrações plasmáticas de sódio não mudaram significativamente durante os 60 minutos de exercício contínuo e após o sprint para todos os tratamentos e não foram observadas diferenças entre os tratamentos. As concentrações de potássio foram significativamente maiores (p<0,05) durante o exercício contínuo e após o sprint quando comparadas ao repouso para todos os tratamentos. Após o sprint, no tratamento placebo, houve aumento significativo nos valores de potássio comparado as bebidas energéticas BE1 (p=0,017) e ao BE2 (p=0,012). Já a concentração de hematócrito se manteve estável ao longo dos 60 minutos de exercício e aumentaram significativamente (p<0,05) após o sprint para todos os tratamentos. Considerando as condições ambientais e de exercício propostas no presente estudo, é possível concluir que as bebidas energéticas ministradas numa quantidade que seja fornecida 2mg de cafeína / kg de PC, produzem semelhante efeito sobre o balanço hídrico-mineralxv em relação ao placebo, para o grupo populacional estudado (praticantes regulares de ciclismo e com um baixo consumo diário de cafeína), não sendo assim observado efeito diurético durante o exercício. Contudo, a ingestão da BE1, foi mais efetiva para maximização da capacidade de sprint de 6 km, indicando o seu consumo antes do exercício, visto que não foi observado nenhum efeito ergolítico.
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    Influência do treinamento físico aeróbio associado à terapia com células-tronco mesenquimais na morfologia e função do ventrículo direito de ratos com infarto do miocárdio induzido no ventrículo esquerdo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-05-30) Belfort, Felipe Gomes; Cunha, Daise Nunes Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1589540442087805; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/0992897735159316; Lunz, Wellington; http://lattes.cnpq.br/1240754008374689; Carneiro Júnior, Miguel Araujo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732208U5
    O objetivo do presente estudo foi verificar a influência do treinamento físico aeróbio associado à terapia com células-tronco mesenquimais (CTMs) na morfologia e função do ventrículo direito (VD) de ratos com infarto (IM) induzido no ventrículo esquerdo (VE). Foram utilizados 96 ratos (Rattus novergicus) da linhagem Wistar, com cerca de 30 dias de idade e peso corporal de 146 g ± 10 g. Os animais foram separados em grupos experimentais com 16 ratos cada: sedentário cirurgia simulada(SED SHAM), sedentário infartado (SED IM), sedentário infartado e tratado com células-tronco mesenquimais (SED IM CT), exercitado cirurgia simulada (EX SHAM); exercitado infartado (EX IM) e exercitado infartado e tratado com células-tronco mesenquimais (EX IM CT). No início e ao final do período de treinamento, todos os animais foram submetidos a um teste de esforço progressivo para determinar o tempo total de exercício até a fadiga (TTF). A velocidade máxima de corrida (VMC) obtida neste teste no início do período foi utilizada para determinar a intensidade de corrida adotada no programa de treinamento. Vinte e quatro horas após a indução do IM no VE e infusão das CTMs ou após realização da cirurgia simulada, os animais dos grupos exercitados iniciaram o programa de treinamento de corrida com carga progressiva em esteira rolante (velocidade final: 60 % da VMC, 60min/dia, 0o de inclinação, 5 dias/semana) que durou 12 semanas. Os animais dos grupos sedentários permaneceram pelo mesmo período em suas caixas. Ao final do período experimento, 8 animais de cada grupo foram utilizados para análises histológicas e ecocardiográficas (ECO) da função do VD. Os cardiomiócitos do VD dos demais animais de cada grupo foram isolados por dispersão enzimática e foram utilizados para análises morfológicas e mensuração da contratilidade e do transiente intracelular global de cálcio [Ca2+]i (frequência de estimulação de 1Hz em temperatura ambiente de ~ 25oC). Os resultados mostraram que os animais treinados apresentaram maior TTF ao final do período de treinamento, comparados aos sedentários (p ≤ 0,05). O IM ocasionou um acometimento de 30,40% do miocárdio, aumentou o peso do coração, pesos absoluto e relativo dos ventrículos (p ≤ 0,05). Não foi detectado nenhum efeito do IM sobre os pesos absoluto e relativo do VD. O IM reduziu (p < 0,05) a função do VD (TAPSE: SED IM = 0,54 ± 0,16cm vs SED SHAM = 1,40 ± 0,21cm). Não foram detectados efeitos do IM sobre as propriedades morfológicas estruturais do VD e sobre a morfologia celular (p > 0,05). O IM aumentou a amplitude de contração celular e do transiente de [Ca2+]i e reduziu os tempos para o pico e para 50% do decaimento do transiente de [Ca2+]i (p ≤ 0,05). A terapia celular reduziu no percentual de área infartada (15 %) e atenuou a redução da função do VD (TAPSE: SED IM CT = 1,28 ± 0,17cm vs SED IM = 0,54 ± 0,16 cm) (p ≤ 0,05). Todavia, a terapia celular não teve efeitos (p > 0,05) sobre o peso do coração, pesos absoluto e relativo dos ventrículos, pesos absoluto e relativo do VD, propriedades morfológicas estruturais do VD e morfologia dos cardiomiócitos (comprimento, largura e volume). A terapia celular reduziu (p < 0,05) a amplitude e o tempo para o pico de contração celular, a amplitude do transiente de [Ca2+]i e aumentou (p < 0,05) tanto o tempo para o pico como o tempo para 50% de decaimento do transiente de [Ca2+]i. O treinamento físico reduziu a área infartada (21,33%), mas não causou efeitos no peso do coração, pesos absoluto e relativo dos ventrículos e pesos absoluto e relativo do VD. Foi observado aumento da função do VD em resposta ao treinamento físico (TAPSE: EX IM = 1,47 ± 0,17cm vs SED IM = 0,54 ± 0,16cm), porém não foram verificados efeitos sobre as propriedades morfológicas estruturais do VD e sobre a morfologia dos cardiomiócitos (p > 0,05). Na contratilidade celular, o treinamento físico reduziu a amplitude de contração e o tempo para 50% do relaxamento celular (p ≤ 0,05). Em relação ao transiente, o treinamento aumentou o tempo para o pico do transiente de [Ca2+]i (p < 0,05). A associação das terapias (EX + CTMs) não teve nenhum efeito sobre o tamanho do IM, a função do VD, o peso do coração, os pesos absoluto e relativo dos ventrículos e do VD, as propriedades morfológicas estruturais do VD, a morfologia e a contratilidades dos miócitos do VD (p > 0,05). Todavia, a associação dos tratamentos reduziu a amplitude do transiente de cálcio nos miócitos do VD (p < 0,05). Concluiu-se que a associação do treinamento físico aeróbio com a terapia com CTMs não afetou a morfologia e a função do VD de ratos com IM induzido no VE.
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    Práticas corporais, atividade física e circo: do palco de aberrações à espetacularização do corpo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-29) Benini, Luiz Eduardo; Gediel, Ana Luisa Borba; http://lattes.cnpq.br/4847726396513108; Kowalski, Marizabel; http://lattes.cnpq.br/8842173185823512; http://lattes.cnpq.br/7261633412826913; Paixão, Jairo Antônio da; http://lattes.cnpq.br/2974745504874619
    O presente trabalho busca compreender as representações corporais dos sujeitos do Circo Fiesta no que diz respeito à configuração de sua corporalidade no Circo Tradicional. A partir de um exercício etnográfico que abarcou a observação participante, diário de campo e coleta das entrevistas semiestruturadas, tornou-se possível investigar aspectos da comunidade circense, por meio da análise do discurso e Teoria Interpretativista de Geertz, identificar um corpo-educado circense assim como uma discussão acerca de suas manifestações corporais calcada na esportivização, porém com aspectos espetacularizados. Para tanto, se tornou necessário revisar estudos históricos das práticas circenses, as quais se apresentaram e se apresentam de diferentes formas desde a antiguidade. Devido a peculiaridade de itinerancia e tradicionalidade, conjuntamente, necessitou-se estabelecer um diálogo bibliográfico com outras constituições de corporeidades. Trata-se de um movimento que não tem suas raízes certas, mas que no campo da produção de conhecimento científico, particularmente na filosofia e na sociologia da ciência tem sua relevância. Trazemos sobre o picadeiro autores da Sociologia e História, assim como estudiosos sobre a arte circense, para um debate teórico empenhado em colapsar as dicotomias e reordenar as dualidades estruturantes das Ciências Humanas - natureza e cultura, sujeito e sociedade, corpo e mente - apontando para novos aportes na compreensão e representação das relações humanas. São eles: Thomas Csordas, Norbert Elias e Merleau-Ponty (Corporeidade), Corbin, Courtine e Vigarello (História do corpo), Carmem Lucia Soares (Educação do corpo), Mauss e Bourdieu (Sociologia), Foucault (Corpo e poder) e Bolognesi e Regina Horta Duarte (Circo). Ainda que guardadas as diferenças entre estes vários autores, poderíamos dizer que estão implicados na tentativa de construir uma compreensão corporal da realidade que, em contraposição à tradição objetivista da ciência, busca uma epistemologia imanente aos contextos do mundo da vida. Dessa forma pode-se dar visibilidade a esta prática atuante na sociedade, porém marginal, de pouca expressão na educação física e levantadora de novas faces na contemporaneidade, faces que configuram novas práticas, as quais invadem e alcançam o individuo sozinho ou em sociedade por meio de instituições como escolas, oficinas e eventos e porque não o Circo?
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    Captação, processamento e resposta: a construção da tomada de decisão a partir do conhecimento tático do jogo de futebol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-14) Cardoso, Felippe da Silva Leite; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/8364970814095329; http://lattes.cnpq.br/7836318731269464; Gonzáles-villora, Sixto; Oliveira, José Guilherme Granja de
    O presente estudo tem por objetivo verificar a influência do conhecimento tático sobre as capacidades percepto-cognitivas e de tomada de decisão em jogadores de futebol. Foram avaliados 36 jogadores de futebol das categorias Sub-13, Sub-15 e Sub-17. Para a coleta de dados recorreu-se a realização do teste de Mangas (1999) com a utilização do Mobile Eye Tracking-XG. O primeiro artigo teve por objetivo verificar se a quantidade de conhecimento tático processual e declarativo influencia as estratégias de busca visual dos jogadores de futebol. Para isto foram avaliadas as estratégias de busca visual adotadas pelos jogadores através das variáveis i) número, ii) duração das fixações e iii) locais de preferência para a fixação. Foi verificado que a quantidade de conhecimento processual é um fator que influencia as estratégias de busca visual dos jogadores, sendo que os jogadores com maior conhecimento processual são capazes de buscar um maior número de informações no ambiente de jogo em um período de tempo mais curto procurando informações em locais mais adequados. Contudo, o conhecimento declarativo não apresenta influência sobre esta variável. O segundo artigo teve como objetivo verificar se a quantidade de conhecimento tático processual e declarativo influencia o esforço cognitivo dos jogadores de futebol durante situações de jogo. Os resultados revelaram que os jogadores com diferentes quantidades de conhecimento declarativo e processual apresentam diferenças no esforço cognitivo durante a tarefa. Os jogadores com maior conhecimento tático em ambas as formas, apresentam um menor esforço cognitivo durante o momento com maior exigência percepto-cognitiva na tarefa. A partir dos resultados encontrados nesta dissertação, torna-se plausível concluir que o aprimoramento de ambas as formas de conhecimento tático são aspectos importantes e devem ser levados em consideração, uma vez que o conhecimento tático é um aspecto que influencia as capacidades percepto- cognitivas e a tomada de decisão dos jogadores de futebol.
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    Avaliação do Programa Segundo Tempo Esporte Adaptado
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-06) Pereira, Deyliane Aparecida de Almeida; Paoli, Próspero Brum; http://lattes.cnpq.br/3497351244975979; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; http://lattes.cnpq.br/3673971818471133; Albuquerque, Maicon Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6882672148403531
    Este trabalho tem como objetivo avaliar esta política, conhecer sua conformação e sinalizar possíveis fragilidades. Os métodos de investigação adotados foram a pesquisa e análise documental e a revisão integrativa de literatura, pois ambas contribuem para a apreensão, compreensão e análise de documentos e produções sobre a temática investigada. O instrumento avaliado foi o Primeiro e Segundo Relatórios de Acompanhamento das três instituições que implementaram e entregaram os referidos relatório ao Ministério do Esporte até dezembro de 2013. Primeiramente, realizou-se levantamento das legislações e produções científicas, dos documentos oficiais e políticas públicas, na área do esporte participativo/educacional para pessoas com deficiência. Em seguida, investigou o desenvolvimento do PST e os métodos de avaliação que tem sido utilizados para avaliar sua operacionalização, bem como as fragilidades e potencialidades. E, por fim, analisou-se a configuração e abrangência do PST Esporte Adaptado. A aproximação com a temática investigada propiciou a reflexão e a detecção de elementos que são indispensáveis para execução de uma política pública para pessoas com deficiência, de modo que promova a democratização das práticas esportivas. Observou-se que: os PST Esporte Adaptado tem procurado atender as diretrizes do programa, que os discursos tem fortes resquícios do movimento de integração suplantando o movimento da inclusão, que o acesso ao transporte público é um dos fatores limitantes para participação plena do deficiente, além das barreiras sociais e arquitetônicas. Diante do exposto, os resultados apresentados são apontamentos iniciais, visto que a vigência dos convênios não findou, contudo os aspectos mencionados podem instigar reflexões e adequações futuras desta política para atendimento dos beneficiados e a garantia do direito social ao esporte.