Ciências Biológicas e da Saúde

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    Aplicação da técnica de hibridização fluorescente in situ (FISH) para detecção de Bacillus spp
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-09-02) Santos, Guilherme de Oliveira Ferreira dos; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761710D6; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; Tótola, Marcos Rogério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727020U4; http://lattes.cnpq.br/6707693768749373; Silva, Silvana de Queiroz; http://lattes.cnpq.br/1288764472574843
    Bactérias pertencentes ao gênero Bacillus possuem grande plasticidade fisiológica no que se refere às condições de temperatura, pH e salinidade dos ambientes nos quais são encontradas, como: água, solo, ambientes poluídos, entre outros. Sob o aspecto ambiental, possuem a capacidade de produção de biossurfactantes que as colocam como micro-organismos potenciais para aplicação na Recuperação Avançada de Petróleo Melhorada por Micro-organismos (MEOR). Tecnologias economicamente viáveis e de crescente aceitação, como a MEOR, podem receber informações adicionais das ferramentas moleculares acerca do comportamento microbiano. Neste contexto, a técnica de hibridização fluorescente in situ (FISH) apresenta-se como uma importante ferramenta para detecção de microorganismos presentes em diferentes amostras. Trata-se de uma técnica que permite a detecção de micro-organismos sem a necessidade prévia de cultivo. Sondas de oligonucleotídeos complementares ao RNAr podem ser elaboradas com especificidade que varia desde o nível de espécie até o nível de Domínio. Este trabalho teve como objetivos aplicar a técnica de FISH para detectar bactérias do gênero Bacillus e estabelecer a melhor combinação de parâmetros que aliassem especificidade à emissão de um adequado sinal de fluorescência das sondas utilizadas. Desta forma, foram utilizadas uma sonda específica para o gênero Bacillus (BAC07) e uma sonda universal para o Domínio Bacteria (EUB338). A análise in silico revelou que a sequência-alvo da sonda BAC07 é encontrada predominantemente em bactérias do gênero Bacillus, porém não foi descartada a possibilidade de hibridização da sonda BAC07 com outros membros da classe Bacilli. Para aplicação da técnica de FISH e avaliação experimental da especificidade da sonda BAC07, os parâmetros avaliados foram: o método de fixação das células, a concentração de formamida adicionada ao tampão de xi hibridização e o pré-tratamento das células com lisozima. A combinação de parâmetros que garantiu o melhor sinal para a sonda EUB338 foi: células fixadas em solução de paraformaldeído 4%, tampão de hibridização com 35% de formamida, sem pré-tratamento com lisozima; as melhores condições para a sonda BAC07 foram: a fixação das células em solução de paraformaldeído 4%, tampão de hibridização com 40% de formamida e sem pré-tratamento com lisozima. Conseguiu-se uma detecção específica de bactérias do gênero Bacillus pela sonda BAC07. No entanto, o sinal de fluorescência foi muito fraco quando comparado ao sinal da sonda EUB338, de modo que, para utilização da sonda BAC07 para detecção específica de Bacillus em amostras ambientais, o estabelecimento de condições que promovam a intensificação do sinal é requerido.
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    Estudo funcional do gene que codifica um transportador de membrana MFS em Colletotrichum lindemuthianum
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-18) Pereira, Monalessa Fábia; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761710D6; http://lattes.cnpq.br/3280341431428908; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781285J6; Zerbini, Poliane Alfenas; http://lattes.cnpq.br/8632328159533071
    O fungo Colletotrichum lindemuthianum é o agente causal da antracnose do feijoeiro comum. Este fungo, assim como outros fungos fitopatógenos estão constantemente expostos a uma grande variedade de compostos tóxicos provenientes de várias fontes, o que torna imprescindível para estes o desenvolvimento de mecanismos de proteção contra estes produtos. Uma dessas estratégias está relacionada com a presença de proteínas transportadoras de membrana, como as pertencentes à Principal Superfamília Facilitadora (MFS), que podem fornecer aos fungos proteção contra compostos tóxicos evitando ou minimizando a ação destes, sendo em sua maioria essenciais para a manutenção da viabilidade celular. Este trabalho teve como objetivo inativar o gene mfs1 que codifica para um transportador de membrana da família MFS e investigar as alterações fenotípicas ocasionadas em um mutante C. lindemuthianum isolado LV49 (raça 89) para este gene. Para a obtenção do mutante foi necessário confirmar que o gene mfs1 encontrava-se presente em cópia única no genoma de C. lindemuthianum. O gene mfs1 pode estar organizado em um conjunto de genes com funções relacionadas, uma vez que downstream à região 3’ deste foi identificada uma segunda janela aberta de leitura correspondente a uma proteína da superfamília de fatores de transcrição contendo o domínio Zn2-Cys6, identificado como clft1. A análise do promotor do gene mfs1 revelou um putativo cis elemento de reconhecimento por proteínas desta família, o que sugere que esta proteína possa estar relacionada à regulação da expressão de mfs1. A técnica de Split- Marker mostrou-se eficiente na inativação do gene mfs1 de C. lindemuthianum, possibilitando o estudo da função do gene mfs1, em um mutante com integração específica e livre de integrações ectópicas. O mutante Δmfs1 não mostrou diferenças no perfil de sensibilidade a drogas comumente empregadas no controle da antracnose e em relação à patogenicidade, o mutante induziu mais precocemente os sintomas em folhas de feijoeiro susceptível, evidenciando uma situação de estresse decorrente da ausência do produto gênico. Foi observado também que o gene mfs1 exerce um papel primordial na manutenção da viabilidade celular de C. lindemuthianum, fato este confirmado pela conidiação alterada e pela confirmação de que este gene codifica para um transportador de membrana específico no transporte de hexoses, especificamente glicose, manose e frutose, uma vez que o mutante Δmfs1 mostrou crescimento reduzido quando cultivado em meios contendo apenas glicose, manose e frutose como fontes de carbono. A análise filogenética da proteína Mfs1 associada aos outros resultados obtidos nos sugere que este transportador é um membro da família SP, e que as proteínas MFS estão fortemente relacionadas com o tipo de substância que é transportada. Estudos de natureza básica sobre transportadores MFS são importantes para ampliar os conhecimentos sobre estas proteínas e a viabilidade celular em C. lindemuthianum.
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    Fontes de carbono e minerais na solubilização de fosfato natural não reativo por Aspergillus niger
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-29) Oliveira, Samantha Caixeta de; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Ribeiro Junior, José Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Y6; Costa, Maurício Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228J5; http://lattes.cnpq.br/7842266776977954; Campos, André Narvaes da Rocha; http://lattes.cnpq.br/4718389161844570
    A baixa reatividade dos fosfatos naturais (FNs) brasileiros é o maior obstáculo à aplicação direta desses minérios ao solo, pois frequentemente são incapazes de disponibilizar quantidades suficientes de fósforo (P) para as plantas. A utilização de fungos solubilizadores de fosfatos tem sido vista como biotecnologia sustentável e de baixo custo, capaz de incrementar a eficiência dos FNs, possibilitando o aproveitamento direto dessas fontes de P pelos agricultores. O objetivo deste trabalho foi selecionar isolado fúngico capaz de solubilizar FNs não reativos e estudar a influência das condições de cultivo sobre o processo de solubilização em meio líquido e em sistema de fermentação em estado sólido (FES) tendo bagaço de cana-de-açúcar como substrato. Dos 13 isolados fúngicos avaliados quanto ao potencial de solubilização dos fosfatos de Araxá, de Catalão e de Patos de Minas em meio líquido, Aspergillus niger FS1 apresentou o melhor desempenho, solubilizando aproximadamente 33 % do FN de Araxá, 25 % do FN de Catalão e 38 % do FN de Patos de Minas após sete dias de incubação. Dessa forma, o isolado A. niger FS1 e o FN de Patos de Minas foram selecionados para os demais experimentos. Avaliou-se a influência de duas fontes de carbono, glicose e sacarose, e de duas fontes nitrogenadas, sulfato de amônio e nitrato de sódio, sobre a solubilização do FN em sistema de FES. Os maiores valores de P solúvel foram obtidos na presença de glicose ou de sacarose combinada com a ausência de fonte de nitrogênio. A adição de glicose ou de sacarose ao sistema de FES, na ausência de fonte nitrogenada propiciou, em média, 85 % de solubilização do FN de Patos de Minas por A. niger FS1. Constatou-se que o isolado FS1 foi capaz de gerar íons SO4 2- a partir da oxidação de enxofre elementar (S°). O meio de cultura suplementado com S° a 1 % (m/v) e inoculado com o fungo apresentou concentração de 294 mg L-1 de S-SO4 2-. Avaliou-se a influência da sacarose, do etanol e do S° sobre a solubilização do FN em sistema de FES. A solubilização foi influenciada somente pelas concentrações do açúcar. O P solúvel aumentou em função do aumento da concentração de sacarose até 7,23 g L-1, obtendo-se a estimativa de 95 % de solubilização do FN ao final de um período de 15 dias de incubação. A eficiência de solubilização de P por grama de biomassa (EPB) aumentou em função da diminuição da dose de nutrientes minerais no meio Czapek. Após sete dias de incubação, a EPB obtida no meio sem minerais foi, aproximadamente, cinco vezes superior à EPB alcançada no meio com a concentração original de minerais do meio Czapek. A resposta fúngica ao estresse nutricional foi também estudada pela transferência de determinada biomassa para meio com minerais (meio Czapek original) e para meio sem minerais. A biomassa produzida na ausência de minerais foi inferior à produzida em meio Czapek original. No entanto, a EPB obtida na primeira condição foi superior. Assim, a maior EPB observada no meio sem minerais compensou a menor biomassa obtida nessa condição. A partir do segundo dia após a transferência da biomassa, o P solúvel estimado foi o mesmo nos dois meios e, ao final do período de cinco dias de incubação, estima-se que tenha ocorrido aproximadamente 76 % de solubilização do FN.
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    Avaliação da expressão dos genes que codificam a proteína RAS e o fator de elongação EF1α em ectomicorrizas de Scleroderma laeve e Eucalyptus grandis
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-18) Pereira, Maíra de Freitas; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Costa, Maurício Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228J5; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; http://lattes.cnpq.br/2561089682655555; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761710D6; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4
    A associação ectomicorrízica é uma interação mutualista entre raízes de plantas e fungos do solo, resultando em mudanças morfofisiológicas do sistema radicular das plantas. Os benefícios nutricionais advêm da capacidade do fungo em aumentar a absorção de nutrientes minerais pelas plantas, recebendo em troca os fotoassimilados. Na associação entre Scleroderma laeve e Eucalyptus grandis ainda não se tem informações de quais genes são decisivos e estão relacionados a este processo. Transcritos dos genes ras e ef1α foram identificados durante a formação da simbiose e sendo diferencialmente expressos na associação ectomicorrízica, e estão relacionados a vias de transdução de sinal e atuando na síntese protéica, respectivamente. Assim, os objetivos deste trabalho foram estabelecer a associação ectomicorrízica in vitro entre S. laeve e E. grandis, isolar sequências parciais dos genes ras e ef1α do fungo ectomicorrízico S. laeve, e avaliar a expressão funcional destes genes durante as fases de formação das ectomicorrizas. Este trabalho comprova a associação in vitro entre S. laeve e E. grandis, sendo registrada pela primeira vez. As estruturas típicas das ectomicorrizas, como a formação do manto fúngico e da rede de Hartig foram observadas. Nos tempos avaliados, em três dias de contato já havia a formação do manto fúngico. Aos 15 dias, o manto fúngico estava completamente formado, as células da epiderme alongadas e a rede de Hartig, em formação. Aos 30 dias, as ectomicorrizas apresentavam todas as estruturas típicas desenvolvidas. Para avaliar a expressão dos genes durante a associação, sequências parciais dos genes ras e ef1α foram isolados, e os transcritos destes genes foram avaliados na fase pré-simbiótica e aos três, 15 e 30 dias após o contato físico. Os transcritos do gene ef1α foram expressos durante todos os tempos avaliados. Os transcritos do gene ras foram detectados nas ectomicorrizas após três, 15 e 30 dias. Estes resultados são fundamentais para uma melhor compreensão da associação ectomicorrízica entre S. laeve e E. grandis e sugerem que as vias de transdução de sinais mediada por ras podem ser funcionais durante o estabelecimento da simbiose entre os fungos e as raízes de plantas.
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    Construção de linhagens de Kluyveromyces lactis Δku80 hospedeiras para produção de proteínas recombinantes: Análise da expressão da fusão estreptavidina-pectina liase
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-15) Colombo, Lívia Tavares; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761710D6; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Passos, Flávia Maria Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781817D3; http://lattes.cnpq.br/4745874654946687; Silveira, Wendel Batista da; http://lattes.cnpq.br/7361036485940798; Fietto, Juliana Lopes Rangel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790238D0
    A recombinação homóloga em Kluyveromyces lactis não é a via preferencial usada como mecanismo de reparo de quebra de fita dupla de DNA, o que pode ser indesejado em construções de expressão de proteínas dependentes de integração gene-específico. Para obter linhagens de K. lactis hospedeiras para a expressão de proteínas recombinantes eficientes na via de recombinação homóloga realizou-se a mutação do gene KU80. Este gene é essencial para perfeito funcionamento da via de junções de extremidades não-homólogas (NHEJ), responsável pela integração aleatória do DNA exógeno no genoma hospedeiro. A deleção do gene KU80 foi feita utilizando a técnica Split-Marker. Dois fragmentos foram obtidos por fusão por PCR, cada um contendo uma sequência flanqueadora da região codificante do gene KU80 (extremidades 5 e 3 ) e uma parte do gene de resistência a geneticina (KanMX). O cassete de deleção resultante da recombinação in vivo dos dois fragmentos gerados continha o gene KanMX flanqueado pelas extremidades da região codificante do gene KU80, e foi utilizado para deleção do gene KU80 por recombinação homóloga no genoma de duas linhagens de K. lactis, JA6 e HP108. O fragmento de 3,7 Kb obtido por amplificação por PCR com oligonucleotídeos externos à região codificante do gene KU80 confirmou a integração do cassete de deleção no gene alvo. A eficiência de integração com os fragmentos resultantes do Split-Marker foi de 100 %. Os vetores pKLAC1, e pKLAC1/cStp contendo o domínio de afinidade da estreptavidina pela biotina, foram usados para determinar a eficiência de recombinação homóloga das linhagens mutantes KU80 (JA6ΔKU80 e HP108ΔKU80). O gene da pectina liase (plg1) de Penicillium griseoroseum foi clonado nesses vetores para avaliar a capacidade de linhagens de K. lactis em produzir e secretar a proteína recombinante. A eficiência de transformação (transformantes/μg de DNA) dos mutantes JA6ΔKU80 e HP108ΔKU80 com os vetores pKLAC1/Plg1 e pKLAC1/cStp-Plg1, foi superior à das linhagens parentais JA6 e HP108. A eficiência de integração no gene alvo foi de 100% para maioria das linhagens, com exceção das linhagens JA6/Plg1e HP108ΔKU80/Plg1 que apresentaram, respectivamente, eficiência de 80 e 70 % de integração geneespecífico. Apesar da eficiência de integração por recombinação homóloga, não houve secreção de PL e da fusão cStp-Plg1 como esperado ao se utilizar o vetor pKLAC1. A atividade intracelular de pectina liase (PL) só foi significativa em relação à parental para a cepa HP108/Plg1, que demonstrou atividade específica de 9,525 U.mg-1 proteína.
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    Filogenia e filogeografia do Feline coronavirus (FCoV) em gatos domésticos (Felis catus) naturalmente infectados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-24) Myrrha, Luciana Wanderley; Silva Júnior, Abelardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771645P8; Peternelli, Ethel Fernandes de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704048Z8; Lamêgo, Márcia Rogéria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782197P4; http://lattes.cnpq.br/1048191192151094; Resende, Maurício; http://lattes.cnpq.br/0550574185472445; Heinemann, Marcos Bryan; http://lattes.cnpq.br/2008760316007525
    O Feline coronavirus (FCoV) é um vírus envelopado de RNA fita simples, pertencente a família Coronaviridae e a ordem Nidovirales. Esse vírus é um importante patógeno de felinos domésticos e selvagens e pode causar uma inaparente ou leve infecção entérica e também causar uma doença imunomediada e fatal denominada peritonite infecciosa felina (PIF). A causa precisa da PIF ainda é desconhecida, mas algumas hipóteses são sugeridas. A hipótese mais aceita é a teoria da mutação interna que sugere que um biotipo menos virulento do FCoV (FECV), daria origem a outro biotipo mais patogênico (FIPV), capaz de infectar monócitos e macrófagos levando a PIF. Entretanto, apesar de ser a mais citada, ainda existem incertezas da relação do genoma do FCoV com o fenótipo da doença. Este trabalho, apresenta uma revisão com as diferentes pesquisas que tentam elucidar as teorias existentes sobre a patogênese da infecção pelo FCoV e testa, por meio de abordagens filogenética e filogeográfica, o gene 7b das primeiras sequências brasileiras de FCoV de gatos assintomáticos e sintomáticos, a fim de estudar, a correlação entre a diversidade genética desse gene e a diferenciação dos dois biotipos (FIPV e FECV). O gene 7b se mostrou altamente conservado entre os isolados virais e não houve diferenciação, na análise filogenética e filogeográfica, dos biotipos FIPV e FECV, pondo em questionamento a teoria da mutação.
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    Impactos ecofisiológicos e metabólicos da alteração nos níveis de giberelina em tomate
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-30) Martins, Auxiliadora Oliveira; Nesi, Adriano Nunes; http://lattes.cnpq.br/4220071266183271; Ribeiro, Dimas Mendes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778644J9; Araujo, Wagner Luiz; http://lattes.cnpq.br/8790852022120851; http://lattes.cnpq.br/0079593338103920; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; Detmann, Kelly da Silva Coutinho; http://lattes.cnpq.br/0625649468025120
    O presente trabalho foi conduzido com intuito de analisar os impactos causados pela variação endógena e/ou artificial (aplicação de GAs e paclobutrazol-PBZ) dos níveis de giberelinas sobre a fisiologia, metabolismo e anatomia de plantas de tomate (Solanum lycopersicum L.). Para tal, diferentes experimentos foram realizados utilizando-se plantas tipo selvagem (WT) e mutantes na biossíntese de giberelinas (gib3: moderadamente deficiente, gib2: medianamente deficiente e gib1: extremamente deficiente). No primeiro experimento foram utilizadas plantas WT e os mutantes gib3, gib2 e gib1 avaliando-se os efeitos da redução endógena dos níveis de GAs. Os resultados mostraram que a redução dos níveis de GAs afetou negativamente o crescimento dessas plantas e que este menor crescimento não estaria associado a menores taxas fotossintéticas. A elevada fotossíntese (A N ) nos mutantes apresentou-se associada com uma maior densidade e abertura estomática, assim como maiores condutâncias estomática (g s ) e mesofílica (g m ). Um desbalanço entre o metabolismo do carbono e crescimento parece ocorrer plantas com redução na concentração de GAs, visto que reduções nos teores da maioria dos metabólitos ocorreram concomitantemente com elevada A N . Ademais, maior A N foi acompanhada de uma elevada taxa respiratória e incrementos na concentração de proteínas, sugerindo um desvio de energia em forma de ATPs para outras rotas, já que uma maior produção de energia não se traduziu em acúmulo de biomassa. No segundo experimento foram utilizadas plantas WT e gib3, genótipo mais semelhante ao WT no primeiro experimento, submetidas à variações artificiais no conteúdo de GAs mediante a aplicação de GAs e/ou PBZ. Os resultados obtidos permitiram a identificação de mudanças metabólicas e fisiológicas associadas tanto à variação endógena de GAs, assim como as ocasionadas pela variação artificial de GAs. Para ambos os genótipos, o crescimento foi bastante reduzido em presença de PBZ e apresentou incrementos quando da aplicação de GAs. Menores taxas de crescimento foram acompanhadas de maiores respiração no escuro (R d ) e A N , a última influenciada por maiores densidade e abertura estomática, espessura foliar, assim como g s e absortância. A maioria dos metabólitos foi positivamente correlacionada com o conteúdo de GAs. Pouca ou nenhuma variação em parâmetros da fluorescência da clorofila a e sistema antioxidativo indicam ausência de estresses aparentes. Consideradas em conjunto, as informações obtidas com o presente estudo oferecem uma melhor compreensão dos mecanismos fisiológicos, moleculares e metabólicos associados à deficiência de GAs em plantas; contudo, estudos metabólicos e moleculares mais detalhados ainda serão necessários para uma melhor compreensão dos efeitos da redução dos níveis de GAs sobre o metabolismo dessas plantas.
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    Trocas gasosas e fluorescência da Clorofila A em plantas de trigo supridas com silício e infectadas por Pyricularia oryzae
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-25) Pérez, Carlos Eduardo Aucique; Rodrigues, Fabrício de ávila; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709080E6; http://lattes.cnpq.br/3579158307832742; Resende, Renata Sousa; http://lattes.cnpq.br/6797798856725246; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9
    A brusone, causada pelo fungo Pyricularia oryzae, tornou-se uma doença economicamente importante no trigo. Este estudo teve como objetivo determinar o efeito do silício (Si) sobre os parâmetros das trocas gasosas (taxa de assimilação líquida de CO 2 (A), condutância estomática ao vapor de água (g s ), a concentração interna de CO 2 (C i ) e taxa de transpiração (E)) e parâmetros de fluorescência da clorofila (eficiencia quântica máxima do fotosistema II (F v /F m e F v '/F m '), fotoquímica (q P ) e coeficiente de extinção não-fotoquimico (NPQ) e a taxa de transporte de eletrons (TTE)) em plantas de trigo crescendas em recipiente com solução nutritiva contendo 0 ou 2 mM de silício (Si) e inoculadas com P. oryzae. A concentração foliar de Si incrementou-se significativamente para plantas, contribuindo à dismunição da severidade da brusone. Para plantas inoculadas com +Si, A foi significativamente maior a 72 (14%), 96 (12%) e 120 (58%) hai do que em suas contrapartes inoculadas. A g s e E foram significativamente maiores em 60 e 42%, respectivamente, às 120 hai para as plantas inoculadas +Si em comparação com as plantas inoculadas -Si. Diferenças significativas entre as plantas inoculadas e não inoculadas ocorreu entre as 48 a 120 hai para A, g s e E e entre as 48 a 96 hai para C i . Para as plantas inoculadas +Si, diferenças significativas para F v /F m entre os tratamentos Si e +Si foram encontradas às 48, 96 e 120 dai e às 72, 96 e 120 hai para F v '/ F m '. Os valores de F v /F m diminuiram significativamente em 1, 3 e 5%, respectivamente, aos 48, 96 e 120 hai para plantas -Si, em comparação com as plantas de +Si. Reduções significativas de 10, 11 e 22%, respectivamente, às 72, 96 e 120 hai para F v '/F m ' ocorreu para as plantas -Si, em comparação com as plantas +Si. Diferenças significativas entre as plantas inoculadas e não inoculadas ocorreu às 48 a 120 hai para F v /F m e F v '/F m '. Para as plantas inoculadas, diferenças significativas entre os tratamentos -Si e +Si ocorreu apenas às 96 hai para ambos q P e NPQ e às 72 e 120 hai para TTE. Diferenças significativas entre as plantas inoculadas e não inoculadas só ocorreu em 120 hai para q P e às 96 e 120 hai para TTE. A concentração de clorofila total (a + b), e a razão de clorofil a/b diminuiu significativamente para as plantas -Si, em comparação com as plantas de +Si. Os resultados deste estudo demonstraram claramente que a severidade da brusone diminuiu em plantas de trigo supridas com Si em paralelo a um melhor desempenho das trocas gasosas e menores perdas disfuncionais ao nível fotoquímico.
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    Produção, acúmulo e exsudação de ácidos orgânicos em Stylosanthes, sob toxidez de alumínio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-28) Cassol, Daniela; Ribeiro, Cleberson; http://lattes.cnpq.br/5023387764069051; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; Cambraia, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783868U6; http://lattes.cnpq.br/5399100590606067; Silva, Luzimar Campos da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799707J8
    A toxicidade do alumínio (Al) é um dos principais fatores que limita o crescimento e o desenvolvimento das plantas em solos ácidos. A existência de extensas áreas com problemas de acidez e toxidez de Al, não só no Brasil como no mundo inteiro, desperta grande interesse em se conhecer os mecanismos de tolerância das plantas a este elemento. Dentre os diversos mecanismos propostos, a capacidade das plantas produzirem e exsudarem ácidos orgânicos para o meio de cultivo destaca-se entre as mais importantes. O objetivo do trabalho foi estudar a produção, o acúmulo e a exsudação de ácidos orgânicos em Stylosanthes causada por Al. Para isso, foram selecionadas duas espécies de Stylosanthes: S. capitata e S. guianensis. As plantas foram submetidas ao Al nas concentrações de 0 e 200 μM, em solução de CaCl2 0,5 mM durante 24 horas e, então, determinados o alongamento radicular, os teores radiculares e a exsudação de ácidos orgânicos. As espécies S. capitata e S. guianensis foram escolhidas, dentre seis espécies de Stylosanthes, como a mais sensível e a mais tolerante ao Al, respectivamente. A inibição do alongamento radicular e os teores de Al nas raízes das duas espécies aumentaram com o incremento da concentração de Al na solução de cultivo após 24 horas de tratamento. Esses fatores apresentaram elevada correlação entre si (r > 0,93). Para a faixa de concentração estudada, S. guianensis sempre mostrou-se mais tolerante ao Al do que S. capitata. Os teores de Al na planta aumentaram com o tempo de exposição. Apesar disso, a inibição do alongamento radicular não se intensificou com o prolongamento do tempo após 12 horas de exposição, demonstrando a rapidez dos danos causados pelo Al. Os teores de ácidos orgânicos nas raízes modificaram-se nas duas espécies de Stylosanthes. Os teores de ácido malônico e succínico decresceram, enquanto o de ácido trans-aconítico permaneceu constante. Em S. capitata, a concentração de ácido oxálico não se modificou, enquanto em S. guianensis aumentou significativamente após exposição ao Al. Os teores de ácido cítrico e málico diminuíram nas raízes de ambas as espécies, tendo S capitata apresentado sempre maiores teores desses ácidos orgânicos do que S. guianensis, independente do tratamento aplicado. A exposição das plantas ao Al resultou em aumento na exsudação de ácido cítrico para a solução de cultivo das duas espécies, especialmente em S. guianensis. A exsudação do ácido cítrico caracterizou-se por uma fase de latência de 4 horas, após observou-se forte aumento na exsudação com o tempo de exposição ao Al nas duas espécies, sempre com maior intensidade em S. guianensis. Os inibidores de canais aniônicos (ácido 9-antraceno carboxílico e ácido niflúmico) e de síntese de proteínas (cicloheximida) reduziram significativamente a exsudação de ácido cítrico para a solução de cultivo, principalmente em S. capitata. Os teores de Al na raiz, também aumentaram após tratamento com os inibidores de canais aniônicos e síntese de proteína, indicando a importância da exsudação dos ácidos orgânicos na prevenção da absorção de Al. A maior tolerância ao Al apresentada por S. guianensis comparativamente a S. capitata, ao que tudo indica, é resultado de sua capacidade de exsudar mais ácido cítrico para o meio de cultivo reduzindo a quantidade Al absorvido pelas plantas.
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    Algumas respostas de mono- e dicotiledôneas a auxinas associadas à ação do etileno
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-27) Medina, Eduardo Ferreira; Ribeiro, Dimas Mendes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778644J9; Nesi, Adriano Nunes; http://lattes.cnpq.br/4220071266183271; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; http://lattes.cnpq.br/4611027523805378; Rogalski, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/8570113061156347
    As auxinas AIA (ácido indol-3-acético, natural), 2,4-D (ácido 2,4-diclorofenoxiacético) e 2,4,5-T (ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético, as duas últimas sintéticas) foram aplicadas em plantas de milho (Zea mays, monocotiledônea) e feijão (Phaseolus vulgaris, dicotiledônea), visando investigarem-se algumas respostas diferenciais dos dois grupos em relação ao metabolismo do etileno. Plantas de milho tratadas com as auxinas não produziram etileno e não exibiram quaisquer sintomas de senescência e epinastia. O feijão produziu bastante etileno após tratamento. Quando se utilizou aminoetoxivinilglicina (AVG) mais Co2+ (inibidores da biossíntese de etileno), a epinastia das plantas de feijão foi mantida mas o amarelecimento das plantas mostrou-se reduzido, deduzindo-se ser o amarelecimento um sintoma da ação do etileno. Após pulverização com as auxinas, o milho não exibiu produção do ácido 1-carboxílico-1- amino-ciclopropano (ACC), fato observado no feijão. Assim, na monocotiledônea, as auxinas parecem não induzir a expressão da sintase do ACC (ACS) ou, pelo menos, sua atividade. Quando tratadas com o ACC, as plantas de milho não produziram qualquer traço de etileno, ao contrário as plantas de feijão. Daí deduzir-se que na monocotiledônea, as auxinas parecem também não induzir a expressão ou atividade da oxidase do ACC (ACO) ou a enzima não é ativada. Empregando-se K4Fe(CN)6 como fonte de íons cianeto, as plantas de milho pareceram se mostrar mais resistentes à intoxicação do que as plantas de feijão. O rendimento quântico máximo de fotossistema II (razão Fv/Fm) e os níveis dos pigmentos fotossintéticos não sofreram alterações em plantas de milho tratadas com as auxinas. As plantas de feijão mostraram quedas significativas em ambas variáveis após pulverização com 2,4-D e 2,4,5-T, mas não com o AIA. A redução nos níveis das clorofilas em plantas de feijão tratadas com 2,4-D e 2,4,5-T relacionou-se com a clorose observada, desde que ocorreu uma degradação mais acentuada das clorofilas do que dos carotenoides. As xantofilas (neoxantina, anteraxantina e violaxantina) também sofreram uma degradação mais acentuada do que o alfa e beta caroteno em plantas de feijão tratadas com 2,4-D e 2,4,5-T. Quando AVG e Co2+ foram fornecidos conjuntamente com as auxinas, não ocorreu queda na razão Fv/Fm e nem no nível dos pigmentos, com exceção do alfa caroteno. A razão entre clorofila a e clorofila b também mostrou-se maior nas plantas de feijão tratadas com 2,4-D e 2,4,5-T do que nas plantas tratadas com 2,4-D e 2,4,5-T mais AVG e Co2+. Nas plantas tratadas com AIA o aumento na razão entre clorofila a e clorofila b não foi significativo.