Ciências Biológicas e da Saúde

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    Comportamento de forrageamento de visitantes florais em Triumfetta semitriloba Jacq. (Tiliaceae) em Viçosa, Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995-04-13) Collevatti, Rosane Garcia; Campos, Lúcio Antônio de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9979596352166630
    Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar o comportamento de forrageamento dos principais polinizadores de Triumfetta semitriloba, quanto aos fatores que influenciam na freqüência de visita aos ramos floridos, padrão temporal de utilização de pólen e néctar, padrão de movimentação em relação à direção e distância interplantas e regras de decisão de partida das plantas. Para tanto, foram identificadas as espécies de visitantes florais e estudado o padrão temporal de visita às flores e de abertura das flores. Foram utilizadas três manchas de Entre os visitantes florais, destacaram-se as abelhas (Hymenoptera: Apoidea), representadas por 31 espécies, algumas delas polinizadoras efetivas de Triumfetta semitriloba. Da ordem Hymenoptera, foram encontradas, ainda, três espécies de formigas (Formicidae), uma Chalcididae, uma Chrysididae e cinco Vespidae. Foram encontradas, também, as seguintes ordens: Coleoptera, com uma espécie da família Bruchidae e sete Chrysomelidae; Diptera, com uma espécie da família Otitidae e três Tephritidae; Hemiptera, com uma espécie da família Miridae, um Neididae, um Pentatomidae, dois Phyrrhocoridae, um Scuteleridae e um Tingidae; Lepidoptera, com duas espécies da família Hesperidae e um Papilionidae. Como principais polinizadoras, adotando os critérios de comportamento de visitação às flores, número de indivíduos registrados, frequência de visita às flores e perfeita identificação no campo, foram consideradas sete espécies de abelhas: Augoclorella michaelis e Augocloropsis Cupreola (Halictidae); Ceratinula trimaculata e Melissodes sexcincta (Anthophoridae) ; Pseudocentron paulistana (Megachilidae); Plebeia droryana e Plebeia cf. nicriceps (Apidae). Na utilização de pólen e néctar não houve segregação temporal mensal e diária. A frequência de visita aos ramos floridos foi influenciada pelo horário, número de flores abertas e número de visitas anteriores ao mesmo ramo, mas não pelo local e mês de floração. Somente Augocloropsis cupreola e Melissodes sexcincta apresentaram padrão de direção de vôo não aleatório, com predominância da manutenção da direcionalidade (0º), mas com alta frequência de movimentos laterais a 45º e -45º. As outras cinco espécies voaram aleatoriamente. Todas as espécies apresentaram movimentação predominantemente intraplanta e, nos vôos interplanta, maior frequência de vôos para os “vizinhos mais próximos”. Todas as espécies apresentaram uma regra de decisão de partida probabilística, relacionada principalmente ao tempo gasto na última e penúltima flores visitadas na planta, onde a probabilidade de partida de uma planta diminui com o aumento do tempo gasto nessas flores.
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    Variabilidade genética em populações de Melipona rufiventris (Hymenoptera: Apidae, Meliponinae) no estado de Minas Gerais – Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-03-31) Costa, Ronaldo Guimarães; Tavares, Mara Garcia; http://lattes.cnpq.br/4503906630060325
    Com objetivo de caracterizar e quantificar a variabilidade genética e de encontrar marcadores genéticos que possibilitassem estudos populacionais, operárias adultas de Melipona rufiventris foram coletadas nas saídas das colméias e submetidas à eletroforese em gel de amido. Foram obtidas amostras de M. rufiventris de 39 colônias em 13 localidades do Estado de Minas Gerais, sendo 8 delas localizadas em regiões com vegetação típica de cerrado e 5 em regiões com vegetação típica de mata. Nove sistemas enzimáticos foram analisados: Malato Desidrogenase (MDH), Peptidase-A (PEP-A), Isocitrato Desidrogenase (ICD), α-Glicerofosfato Desidrogenase (α-GPDH), Glicose-Fosfato Isomerase (GPI), Fosfoglicomutase (PGM), Hexoquinase (HK), Esterase (EST) e P-Hidróxido Butirato Desidrogenase (β-HBDH). Estes nove sistemas enzimáticos permitiram estudar 17 locos, dentre os quais, apenas 2 foram polimórficos (Est-4 e Mdh-1). Est-4 apresentou polimorfismo apenas em colônias coletadas em região de mata, enquanto o polimorfismo para Mdh-1 foi verificado apenas em colônias oriundas do cerrado. Nas colônias de Brasilândia (cerrado), a Est-4 apresentou um padrão enzimático intermediário, entre o padrão apresentado por colônias de mata e de cerrado, o que sugere que as colônias desta região sejam híbridas. Observou-se ainda, que os sistemas PEP-A e β-HBDH apresentaram diferentes padrões de expressão entre populações de mata e cerrado, o que contribuiu para a diferenciação de ambas. A heterozigosidade esperada foi de 0,0068 em populações de cerrado e de 0,0078 em populações de mata e a proporção de locos polimórficos foi de 5,88% em cada população. Esse valor de heterozigosidade foi bem menor do que o verificado em outros Hymenoptera. Os altos valores de Fst (índice de fixação) encontrados (Fst = 0,2306 entre sub-populações de mata e Fst = 0,3870 entre sub-populações de cerrado) encontrados indicam uma grande diferenciação genética entre as sub-populações de mata e de cerrado. A distância genética entre colônias de mata e de cerrado variou de 0,4739 a 0,5003, o que sugere a existência de, pelo menos, duas “formas” de M. rufiventris rufiventris, no estado de Minas Gerais, ou até mesmo, de duas espécies, sendo uma delas, encontrada, em regiões de mata e a outra em regiões de cerrado.
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    Biologia reprodutiva de Peltastes peltatus (Vell.) Woodson (Apocynaceae): morfologia floral, mecanismo de polinização e polinizadores
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-03-25) Tostes, Renata Barreto; Vieira, Milene Faria; http://lattes.cnpq.br/5777279000099677
    O gênero Peltastes Woodson (Apocynoideae), possui sete espécies, todas restritas às Américas Central e do Sul. Trabalhos sobre a biologia reprodutiva em espécies desse gênero inexistem. O presente trabalho tem como objetivo estudar a biologia reprodutiva de Peltastes peltatus na Reserva Florestal Mata do Paraiso (20°45’S e 42º54'W), Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais. Para tanto foram registrados dados sobre a fenologia da floração, morfologia e biologia floral, visitantes florais e sistema reprodutivo. Para o estudo da fenologia da floração foram realizadas visitas semanais ao campo, no período de outubro de 2000 a abril de 2001 e outubro de 2001 a março de 2002. A análise da morfologia floral foi feita em laboratório, com auxílio de microscópio estereoscópio e fixando flores em diferentes estádios de desenvolvimento em FAA 50% e CRAFT, para a realização de cortes anatômicos. Os dados sobre visitantes florais foram tomados ao longo do dia por observações diretas. O sistema reprodutivo foi verificado mediante testes de polinização. P. peltatus floresceu de outubro a abril e suas flores duraram, em média, 3,28 dias. Essa espécie apresentou características morfológicas ainda não mencionadas para as Apocynaceae s.s., como por exemplo, união entre filetes e retináculo não-tricomáceo. A captura de pólen da probóscide do inseto visitante foi transferida para tecidos não-carpelares. As fendas anterais desempenham a função de guiar o aparelho bucal dos insetos dentro da flor, conduzindo-o para que ocorra a polinização e remoção de nova carga de pólen. A mucilagem secretada pela cabeça dos estiletes exerce importante função na reprodução de P. peltatus, permitindo a germinação do pólen, crescimento dos tubos polínicos, além de auxiliar na remoção de pólen. Tanto em autopolinização como em polinização cruzada os tubos polínicos crescem até os ovários e penetram nos óvulos. P. peltatus é polinizada por abelhas Euglossini, dentre elas, Euplusia violacea foi o polinizador mais efetivo. Essa abelha é sazonal na região de Viçosa, estando ativa de outubro até meados de março, ocorrendo, portanto, sobreposição do período de floração de P. peltatus com seu período de atividade e maior abundância. O néctar de P. peltatus parece suprir parte do recurso alimentar necessário para manutenção dessas abelhas, na área de estudo. P. peltatus apresentou baixa produção de frutos.
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    Frutificação e herbivoria floral de espécies de Melastomataceae em áreas em recuperação após mineração de bauxita em Poços de Caldas, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-07-28) Vianna, Maria Rodrigues; Marco Junior, Paulo de; http://lattes.cnpq.br/1965117391645606
    A família Melastomataceae possui uma grande variedade de tipos de reprodução, desde formas agamospérmicas a sistemas com auto-incompatibilidade. Nestes, a importância de agentes polinizadores pode ser fundamental. Essa variedade de estratégias reprodutivas, associadas a fatores como resistência a altas concentrações de alumínio no solo, poluição do solo, do ar e grande capacidade de colonização, as tornam abundantes em regiões perturbadas e podem tornar as espécies dessa família de grande importância na recuperação de áreas degradadas. Na ausência de espécies responsáveis por serviços do ecossistema entre outros a polinização, o controle biológico e a dispersão de sementes, processos como recuperação de áreas degradadas podem se tornar lentos. Se esses serviços são fundamentais na manutenção de ecossistemas, eles podem ser utilizados para a melhoria do desempenho do processo sucessional, aumento da produtividade ou para indicação de sustentabilidade, partindo do princípio de que um ecossistema autosustentável possui todas as suas funções sendo desempenhadas mais eficientemente. Os objetivos deste trabalho foram estudar alguns dos aspectos da história natural da polinização e os danos causados pela herbivoria floral em espécies de Melastomataceae presentes em áreas de recuperação após mineração de bauxita. A partir disto, buscou-se determinar a importância relativa dos agentes polinizadores para a produção de frutos e avaliar qual metodologia utilizada para a recuperação de áreas degradadas pode ser considerada mais sustentável. Foram estudadas dez espécies de Melastomataceae presentes no Retiro Branco, na área da utilizada para a recuperação de áreas degradadas pode ser considerada mais sustentável. Foram estudadas dez espécies de Melastomataceae presentes no Retiro Branco, na área da ALCOA Alumínios S/A, em Poços de Caldas, MG. Nesse local, são utilizados principalmente dois tipos de revegetação: plantio de monocultura de bracatinga (Mimosa scabrella) e plantio de espécies nativas da região. Em experimento controlado de exclusão de polinizadores determinou-se a proporção de frutos produzidos e taxas de herbivoria floral. Os resultados corroboram a hipótese de que pode haver uma tendência filogenética para a ocorrência de agamospermia na tribo Miconieae, bem como para o tipo de fruto produzido. Quanto maior a quantidade de flores numa inflorescência, maior é a herbivoria floral entre as espécies estudadas, mas não dentro de cada uma delas. Características como a cor e o tamanho das flores não foram consideradas bons indicadores de atratividade floral. Existe uma forte tendência dentro desta família de espécies que investem em polinização não investirem em dispersão e vice versa. Áreas recuperadas por plantios que favorecem a sucessão ecológica naturalmente devem ter uma maior taxa de produção de frutos e menor taxa de herbivoria floral. Os tipos de recuperação empregados não afetam a produtividade de frutos das espécies de Melastomataceae na área do Retiro Branco. Para plantas que se reproduzem por agamospermia, outros critérios, como presença de dispersores e intensidade de dispersão, devem ser melhore indicadores de sustentabilidade. Apesar do Retiro Branco ser considerado um local privilegiado em termos de potencial para recuperação, funções básicas como polinização não atingiram um nível que pudesse ser considerado ótimo em pelo menos uma espécie dependente de polinizadores.
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    Determinação das castas em Trigona spinipes (fab. 1793) (Hymenoptera, Apidae, Meliponinae, Trigonini): influência da alimentação e do hormônio juvenil
    (Universidade Federal de Viçosa, 1992-04-01) Buschini, Maria Luisa Tunes; Campos, Lúcio Antônio de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6488069929162509
    Este trabalho teve como objetivo estudar o processo de determinação das castas em Trigona spinipes, especialmente a influência da quantidade de alimento ingerido pelas larvas e do hormônio juvenil (HJ) nesse processo. As colônias utilizadas foram coletadas na região de Viçosa-MG e mantidas no próprio ninho, no Aápiário Central da Universidade Federal de Viçosa. A alimentação das larvas, em condições controladas, foi feita com alimento retirado de células de operárias nas quais os ovos ainda não haviam eclodido. As quantidades de alimento utilizadas foram: 36, 54, 72, 108, 144, 180, 216, 252, 288, 324 e 360 µl, que foram calculadas a partir da quantidade existente na célula de operária, 36 µl, e na célula de rainha, 306 µl. As doses de hormônio Juvenil utilizadas foram 0,025 e 0,05 µg por larva. Os controles receberam apenas acetona pura. Para a aplicação tanto do HJ quanto da acetona foram utilizadas micropipetas de 1 µl. Todos os tratamentos foram feitos na fase em que as larvas estavam tecendo casulo. Após a emergência, os adultos foram pesados e fixados em Bouin. Foram feitas também, após a fixação, medidas do comprimento dos ovários e contagem do número de ovaríolos. A freqüência de rainhas foi tanto maior quanto maior foi a quantidade de alimento ingerido pelas larvas. Com 36 e 72 µl de alimento, 100% das fêmeas resultantes eram operárias, enquanto 7,1% das fêmeas resultantes de larvas que receberam 108 µl de alimento eram operárias e 92,9% eram rainhas. Nos tratamentos cujas larvas receberam acima de 108 µl de alimento todas as fêmeas resultantes eram rainhas. Verificou-se que o hormônio juvenil está envolvido no processo de determinação das castas dessa espécie, de tal forma que, em larvas alimentadas com a mesma quantidade de alimento, a freqüência de rainhas obtidas aumentou à medida que a dose de HJ aplicada foi também aumentada. O peso, bem como o comprimento dos ovários e o número de ovaríolos por ovário das castas, aumentou à medida que a quantidade de alimento foi aumentada. O hormônio juvenil exógeno não exerceu influência sobre o peso, comprimento dos ovários e número de ovaríolos por ovários em cada uma das castas. Concluiu-se que a quantidade de alimento ingerido pelas larvas é o fator que promove a diferenciação em operaria ou rainha. À resposta à quantidade de alimento deve ser mediada pelo hormônio juvenil, de tal modo que larvas que recebem maiores quantidades de alimento produzam mais hormônio juvenil.
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    A comunidade de Scarabaeidae S. Str. (Insecta, Coleoptera) em fragmentos de Floresta Atlântica
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995-07-07) Louzada, Júlio Neil Cassa; Campos, Lúcio Antônio de Oliveira
    Foram avaliados dois processos associados à fragmentação de ecossistemas florestais: o efeito da área do fragmento sobre a abundância e diversidade de espécies de Scarabaeidae e a relação entre distribuição e abundância destes insetos na região fragmentada. Para isso, foram amostrados os Scarabaeidae de 36 localidades pertencentes a 18 fragmentos florestais, classificados segundo três classes de tamanho: pequenos (4-6 ha), médios (30-50 ha) e grandes (>90 ha). A captura dos insetos foi feita utilizando 12 armadilhas do tipo "pitfall” por local, quatro com fezes humanas, quatro com banana fermentada e quatro com baço de boi apodrecido como iscas. Foi observado um efeito parcial da classe de tamanho do fragmento sobre o número de espécies e índice de diversidade da comunidade, em nível de local amostrado. Locais pertencentes a classe grande tiveram maior número de espécies e maior diversidade. A classe média e pequena não apresentaram diferenças estatisticamente significativas nestes parâmetros da comunidade. Foi encontrada uma forte correlação positiva entre a distribuição da espécie na região e sua abundância média. Não foi encontrada relação, estatisticamente significativa, entre a distribuição da espécie na região e a largura de seu nicho, contrariando assim o estabelecido na literatura, que seria uma correlação positiva entre estas duas medidas. As espécies mais distribuídas na região foram aquelas especializadas na utilização de fezes como recurso alimentar.
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    Efeitos da fragmentação florestal sobre vespas e abelhas solitárias em uma área da Amazônia Central
    (Universidade Federal de Viçosa, 1992-04-23) Morato, Elder Ferreira; Campos, Lúcio Antonio de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9882177244371261
    O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos da fragmentação de ambientes florestais de terra firme, na Amazônia Central, sobre as comunidades de vespas e abelhas solitárias que nidificam em cavidades preexistentes. As Coletas dessas vespas e abelhas, mediante a técnica de ninhos-armadilhas, foram feitas, quinzenalmente, entre junho de 1988 e junho de 1990. Elas foram realizadas em sete locais de mata contínua não perturbada; em dois fragmentos de mata nativa de 1 ha; em dois fragmentos de 10 ha; em um fragmento de 100 ha; em áreas desmatadas e em clareiras naturais, situadas no interior da mata continua Em cada local de mata e fragmento, os ninhos-armadilha foram instalados a 1,5 m, 8 m e15 m de altura. Nas áreas desmatadas e clareiras, os ninhos-armadilhas foram colocados a 1,5 m apenas, pois nestes locais não houve condições de serem instalados nas outras alturas. Foram coletados um total de 1.529 ninhos de vespas, pertencentes a 24 espécies, e 405 ninhos de abelhas, pertencentes a 15 espécies. As vespas fundaram ninhos, principalmente, em áreas desmatadas e fragmentos de 1 ha, enquanto as abelhas nidificaram, sobretudo, na mata contínua. Houve espécies de vespas que fundaram ninhos, predominantemente na mata continua e espécies de abelhas que fundaram ninhos, principalmente, em áreas desmatadas. Em sua maior parte, as espécies de vespas e abelhas fizeram ninhos a 15 m de altura. A composição de espécies de vespas e abelhas dos ambientes mais abertos e alterados mostrou ser diferente da fauna da mata contínua. Também a diversidade de espécies de vespas e abelhas foi maior na mata continua. Os resultados sugerem que espécies de abelhas, adaptadas à mata, são mais sensíveis à fragmentação que espécies correspondentes de vespas. Concluiu-se, pois, que as comunidades de vespas e abelhas solitárias, que nidificam em cavidades preexistentes, foram alteradas pelo processo de fragmentação da mata.
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    Comportamento higiênico em abelhas indígenas (Melipona quadrifasciata Lepeletier, 1836 e Tetragonisca angustula Latreille, 1811) e em abelhas africanizadas (Apis mellifera Linnaeus, 1758)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-04-16) Tenório, Eleuza Gomes; Message, Dejair; http://lattes.cnpq.br/9076195471632655
    Neste trabalho, confirmou-se a ocorrência do comportamento higiênico em abelhas da subfamília Meliponinae: Melipona quadrifasciata e Tetragonisca angustula, avaliou-se a resposta destas abelhas e de Apis mellifera (africanizadas) às crias mortas, pelas técnicas de congelamento e perfuração; e descreveu-se o comportamento higiênico das abelhas indígenas, comparando-o com aquele observado nas abelhas africanizadas. A. mellifera não mostrou diferença na remoção, em relação às crias mortas pelas duas técnicas. Nas abelhas indígenas, foi verificada maior rapidez na detecção e na remoção das crias mortas, pela técnica de congelamento, indicando que esta técnica seria a mais adequada para estudos sobre o comportamento higiênico nessas abelhas. Nas africanizadas, o comportamento higiênico envolveu o canibalismo total das crias mortas, na fase de larva em período de alimentação e de larva pós- defecante, o canibalismo parcial, no caso de pupas de olho-branco, e a remoção dos imagos. Nas abelhas indígenas, as operárias não ingeriram crias mortas, qualquer que fosse sua idade. Houve apenas remoção destas crias, que foram depositadas na lixeira da colônia, sendo posteriormente transportadas para o campo. O não-canibalismo evitaria que as operárias se contaminassem, caso as crias estivessem infectadas, contribuindo para o controle de doenças.
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    Polinização e polinizadores na produção de frutos e sementes híbridas de abóbora (Cucurbita pepo L. var. melopepo)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1987-07-10) Ávila, Crébio José; Martinho, Mauro Roberto; http://lattes.cnpq.br/5668951274186309
    O efeito de três níveis de proteção da flor da aboboreira (Cucurbita pepo L. var. melopepo), com e sem polinização manual, e a faixa horária em que ocorre polinização efetiva, entre o período de antese e fechamento da flor, foram investigados em função da produção e qualidade de frutos e sementes híbridas da aboboreira. Também foram determinados: a entomofauna visitando flores da aboboreira; a flutuação populacional de Apis mellifera, Trigona spinipes e Diabrotica speciosa, durante o período matinal; a taxa sexual floral (Flor ♂ : Flor ♀); e o padrão de frutificação do progenitor feminino durante o período de florescimento. A aboboreira praticamente não produziu frutos e sementes quando sua flor foi excluída da visita de insetos. A polinização manual foi tão eficaz quanto a polinização natural com relação ao número de frutos produzidos por planta, e de menor eficácia - com relação à produção de sementes por planta. A polinização da aboboreira foi naturalmente completada por volta de 6:45 h, sendo a abelha Apis mellifera o inseto predominante em visitas às flores da aboboreira. A taxa sexual floral variou de 0,53 a 2,5 flores masculinas para cada flor feminina (0,53 - 2,5 ♂ : l ♀ ), durante o período de florescimento no campo experimental, e a frutificação do progenitor feminino ocorreu no período inicial de seu florescimento.
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    Infecção experimental de ovelhas deslanadas com Neospora caninum
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-12-12) Socarrás, Teresa de Jesús Oviedo; Vilória, Marlene Isabel Vargas; http://lattes.cnpq.br/8045255635061035
    Ovelhas deslanadas em diferentes estágios reprodutivos foram inoculadas com taquizoítos de N. caninum amostra “NC-beef” com o intuito de estudar a patofisiologia da doença nestes animais e verificar a possibilidade de serem usadas como um modelo experimental de neosporose bovina. Utilizaram -se cinco ovelhas gestantes (uma com 15 dias, duas com 30 dias, duas com 90 dias), três não gestantes e duas com 10 dias após o parto. Os animais eram sorologicamente negativos para N.caninum e T. gondii. Duas ovelhas gestantes, não inoculadas, foram utilizadas como controle negativo. Todas as ovelhas inoculadas apresentaram anticorpos contra o parasita a partir da quarta semana pós- inoculação. Igualmente, todos os cordeiros nascidos de ovelhas inoculadas apresentaram anticorpos anti-N. caninum. Nenhuma das ovelhas gestantes apresentou aborto, porém, nas inoculadas com 30 dias de gestação, constatou-se reabsorção fetal. A ovelha inoculada com 15 dias teve um cordeiro aparentemente normal e aquelas inoculadas com 90 dias de gestação tiveram o nascimento a termo de um cordeiro morto e outro fraco com dificuldade de se locomover. Os cordeiros necropsiados, nascidos de ovelhas inoculadas antes ou durante a gestação, apresentaram alterações histopatológicas em diferentes tecidos, sendo as mais severas observadas no sistema nervoso central, caracterizadas pela presença de formas císticas do parasita, associadas com infiltrado inflamatório predominantemente mononuclear, áreas de necrose e em alguns casos presença de calcificação. Os cordeiros nascidos de ovelhas inoculadas 10 dias após o parto não apresentaram sinais clínicos da doença nem anticorpos contra o parasita. O cordeiro necropsiado não apresentou lesões em nenhum dos tecidos analisados. Um cordeiro nascido de ovelha não inoculada, não apresentou alterações microscópicas em nenhum dos tecidos analisados. Pelas lesões observadas nos cordeiros nascidos de animais inoculados pode-se concluir que ovelhas deslanadas podem ser usadas como modelo experimental de neosporose bovina.