Ciências Biológicas e da Saúde

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    Fitossociologia e grupos ecológicos em uma Floresta Estacional Semidecidual de Viçosa - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-04-27) Ribas, Rogério Ferreira; Meira Neto, João Augusto Alves; http://lattes.cnpq.br/4566004788312347
    Diferentes sistemas de classificação, nem sempre baseados em critérios claros e, freqüentemente, apoiados em observações de campo, têm sido propostos na tentativa de classificar espécies arbóreas tropicais em grupos ecológicos conforme a posição que ocupam na seqüência sucessional. O presente estudo foi desenvolvido em dois trechos de floresta semidecídua, com 15 e 30 anos, localizados no município de Viçosa, MG, objetivando verificar, por meio de variações qualitativas e quantitativas das espécies arbóreas, quais e quantos são os grupos ecológicos na sucessão secundária dessa floresta. Foram demarcadas, em cada trecho, 10 parcelas de 10 m x 20 m, onde foram inventariados todos indivíduos lenhosos com circunferência à altura de 130 cm do solo maoir ou igual a 5 cm. A similaridade florística entre as parcelas foi avaliada por meio de análise de agrupamentos, utilizando-se o índice de Sørensen. Os aspectos estruturais foram avaliados por meio da distribuição de alturas e da distribuição de diâmetros, sendo traçadas retas de regressão a partir do quociente de Liocourt. Foram amostradas 67 espécies no trecho com 15 anos e 69 no trecho com 30 anos. Dentre as espécies exclusivas, 38 foram para o trecho com 15 anos e 40 para o trecho com 30 anos. A similaridade florística entre parcelas de um mesmo trecho foi considerada alta tendo sido relacionada à proximidade espacial, o que implica em históricos de perturbação e regeneração semelhantes, resultando, conseqüentemente, em composições florísticas vimais similares e mesmo estádio de sucessão secundária. Foram amostrados, nos dois trechos do fragmento, um total de 1497 indivíduos vivos e 136 mortos em pé, resultando em uma densidade absoluta estimada de 4090 indivíduos por hectare. A área basal foi de 21,21 m 2 /ha, o diâmetro médio individual foi 5,81 cm, a altura média de 5,09 m e o volume de 192,88 m 3 /ha. A estratificação vertical associada à estrutura diamétrica permitiu detectar um grupo de espécies com tendência ao declínio de suas populações e outro com tendência ao aumento populacional. A comparação dos dados de distribuição de alturas e diâmetros, além dos dados de composição de espécies, permitiu a classificação de 13 espécies como iniciais, 18 como intermediárias e sete como tardias.
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    Componentes da seiva xilemática envolvidos na raiz-parte aérea em tomateiro submetido a défice hídrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-05-18) Oliveira, Maria Neudes Sousa de; Cano, Marco Antônio Oliva; http://lattes.cnpq.br/5682184838066278
    Plantas de tomate foram cultivadas em solução nutritiva, em casa-de- vegetação, e depois transferidas para sala-de-crescimento (fotoperíodo de 14 horas (iniciando-se às 8:00 horas), densidade de fluxo fotossintético de 500 μmol m -2 s -1 , temperatura entre 20-23°C e umidade relativa do ar entre 60-63%), com a finalidade de determinar e avaliar a ação de sinalizadores, presentes na seiva do xilema de plantas submetidas a estresse hídrico, sobre a taxa transpiratória. Os estudos foram realizados em plantas inteiras e em folhas destacadas. Em plantas, sem estresse, foram determinadas as alterações diurnas e sazonais de nutrientes e pH da seiva xilemática. Em plantas submetidas a estresse hídrico rápido (horas após adição de PEG) e lento (dias após adição de PEG), induzidos mediante adição de PEG 6000 à solução nutritiva, avaliou-se a relação entre a transpiração, potencial hídrico foliar, concentração de ácido abscísico (ABA), Ca +2 , K + , Mg +2 , NH 4+ , NO 3- , PO 4-3 e SO 4- e pH da seiva xilemática. Foi avaliada também a sensibilidade estomática ao ABA contido na seiva xilemática, em função da variação dos níveis de NO 3- , Ca +2 e PO 4+3 da seiva de plantas submetidas a estresses. Em folhas destacadas de plantas não estressadas avaliou-se o efeito da fusicocina, cloreto de lantânio e vermelho de rutênio, em combinação com ABA exógeno, sobre a taxa transpiratória. Avaliou-se também a sensibilidade estomática ao ABA exógeno, em função dos níveis de NO 3- , Ca +2 e PO 4+3 . Além disso, avaliou-se o efeito de diferentes pHs (5,5, 6,5 e 7,5), de diferentes soluçõesde imersão (seiva natural, seiva artificial e solução nutritiva de Hoagland 1⁄2 força) e aminoácidos concentrações (ácido de aspártico ácidos e orgânicos glutâmico, (málico, asparagina, maleico e cítrico), glutamina e prolina), açúcares-álcoois (manitol e sorbitol) e putrescina, sobre a taxa transpiratória. O pH da seiva xilemática variou de 5,4 a 6,6. Os pHs menos ácidos ocorreram nos meses de temperaturas médias do ar mais elevadas. A variação diurna do pH da seiva dependeu da época do ano. Exceto NO 3- e PO 4+3 , cujas concentrações na seiva do xilema foram maiores nos meses de temperaturas médias mais baixas, as concentrações dos demais nutrientes analisados não apresentaram um padrão relacionado com a época do ano. A concentração de ABA e Ca +2 , K + , Mg +2 , NH 4+ , NO 3- , PO 4-3 e SO 4- na seiva das plantas submetidas aos estresses lento e rápido aumentou com a progressão dos estresses. Nas plantas submetidas a estresses rápido ocorreu um aumento de 0,7 unidade no pH da seiva xilemática. A adição de cloreto de lantânio e vermelho de rutênio à seiva artificial inibiu a redução da taxa transpiratória promovida por ABA. Fusicocina promoveu uma redução de 30% na taxa transpiratória e inibiu os efeitos do ABA sobre a mesma. A redução na taxa transpiratória, promovida por ABA exógeno, variou com o pH e com os níveis de Ca +2 e NO 3- da solução de imersão e foi maior em folhas imersas em solução com pH 7,0, contendo NO 3- e Ca +2 . Os ácidos málico e cítrico, quando adicionados à seiva natural com pH 7,0, retardaram as reduções nas taxas transpiratórias. Dentre os aminoácidos, o ácido glutâmico promoveu reduções na taxa transpiratória. Os resultados mostraram que as interações entre os componentes da seiva xilemática envolvidos na sinalização variaram com a forma do estresse. É possível que, em tomateiro, o cálcio e a H + -ATPase estejam envolvidos na rota de transdução da sinalização do estresse hídrico, uma vez que tanto os inibidores de canais de cálcio quanto o ativador da H + -ATPase inibiram os efeitos do ABA sobre a taxa transpiratória.
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    Injúria por frio, respiração e produção de etileno pós-colheita em quiabo (Abelmoschus esculentus (L.) Moench)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-02-09) Carvalho, Marcelo José de; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/8062728961470484
    Quiabos, variedade Amarelinho, foram embalados em filme de PVC e após o armazenamento nas temperaturas de 5 ou 10 °C, durante 2, 4, 6, 8 ou 10 dias, foram mantidos por 2, 4, 6, 8 ou 10 h a 25 °C, para avaliar a evolução dos sintomas de injúria por frio e escurecimento. Os frutos armazenados nas temperaturas de 5 e 10 °C tiveram taxas de perdas de massa fresca constante em torno de 0,5 e 0,7 % por dia, respetivamente, que se acentuaram com a transferência dos frutos para 25 °C. O surgimento dos sintomas de injúria foi detectado no segundo dia de armazenamento sob 5 ou 10 °C. Após 10 horas a 25 °C e 10 dias de armazenamento a 5 e 10 °C, os frutos se apresentavam próximo do valor máximo (4) da escala de injúria por frio. A temperatura de 10 °C foi mais efetiva em estimular o surgimento de sintomas de escurecimento nos frutos do que a temperatura de 5 °C. O armazenamento a 5 ou 10 °C não estimulou a degradação de clorofila. As enzimas peroxidases expressaram o estímulo dado pela baixa temperatura imediatamente após a saída dos frutos da câmara de armazenamento.Houve aumento de atividade das peroxidases até o sexto dia de armazenamento a 5 ou 10 °C, após o sexto dia a atividade foi constante. A atividade específica das peroxidases foi estimulada pela injúria por frio. Não houve diferença significativa entre os teores de fenóis solúveis totais dos frutos armazenados a 5 ou 10 °C. Os frutos com valor 4 da escala de injúria por frio tiveram taxa respiratória duas vezes maior que os frutos sem sintomas. Houve aumento significativo da evolução de etileno, quando os frutos alcançaram o nível máximo de injúria por frio.
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    Plano de amostragem convencional da mosca-branca Bemisia tabaci (Genn.) (Homoptera: Aleyrodidae) na cultura do pepino
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-06) Moura, Marcelo Fialho de; Picanço, Marcelo Coutinho; http://lattes.cnpq.br/2930917241018762
    Esta tese teve por objetivo determinar um plano convencional de amostragem para mosca-branca Bemisia tabaci (Genn.) (Homoptera: Aleyrodidae) na cultura do pepino. Avaliou-se a densidade de ninfas e adultos da mosca-branca em dez cultivos comerciais de pepino em Tocantins, Minas Gerais de julho a dezembro de 2000, com contagem direta dos insetos, batida de folha em bandeja plástica e coleta de folha em sacola plástica. A unidade amostral foi uma folha de pepino presente nos terços apical, mediano e basal do espaldeiramento. Registrou-se o tempo de amostragem e calculou-se o custo, variância relativa e precisão relativa para cada técnica e unidade amostral. A partir destes resultados selecionou-se a técnica e unidade amostral a serem utilizadas no plano de amostragem. Estudou-se a distribuição teórica de freqüência das contagens de mosca-branca na unidade amostral e técnica selecionada e determinou-se o número de amostras a comporem o plano de viiamostragem. As maiores densidades de adultos de B. tabaci foram encontradas com a contagem direta dos insetos em folha dos terços apical e basal do espaldeiramento. Os dados das amostragens isoladas de adultos e ninfas ajustaram-se à distribuição estatística binomial negativa enquanto que os de adultos + ninfas não se ajustaram às distribuições binomial negativa, binomial positiva ou distribuição de Poisson. A amostragem da mosca-branca no pepino dever ser feita por contagem direta de ninfas + adultos em 86 folhas da parte apical do espaldeiramento.
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    Avaliação da atividade inseticida de amidas analógas à piperina em larvas de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-30) Estrela, Joelma Lima Vidal; Guedes, Raul Narciso Carvalho; http://lattes.cnpq.br/5802570293843066
    Foram conduzidos testes para avaliar a atividade inseticida de amidas sintéticas análogas à piperina, utilizando a espécie Spodoptera frugiperda como inseto-modelo para estes estudos. A criação de S. frugiperda foi mantida à base de dieta artificial. Inicialmente foram realizados bioensaios que consistiram na aplicação tópica de 0,5 μL das seguintes amidas, pertencentes a dois grupos diferentes: 1) N-alquil-3-(3,4-metilenodioxifenil)-(E)-prop-2- enamidas, que são as amidas: N-isopropil-3-(3,4-metilenodioxifenil-(E)-prop- 2enamida [1], N-isopentil-3(3,4-etilenodioxifenil)-(E)-prop-2-enamida [2], N- hexill-3-(3,4-metilenodioxifenil)-(E)-prop-2-enamida [3], N-pentil-3-(3,4- metiledioxfenil)-(E)-prop-2-enamida [4] e N-dodecil-3(3,4-metilenodioxi- fenil)-(E)-prop-2-enamida [5]; e 2) N-alquil-(3,4-metilenodioxifenil)-amidas, que são as amidas N-isopropil-(3,4-metilenodioxifenil) amida [6], N-isopentill- (3,4-metilenodioxifenil) amida [7], N-hexil-(3,4-metilenodioxifenil) amida [8], N-butil-(3,4-metilenodioxifenil) amida [9], N-etil-(3,4-metilenodioxifenil) amida [10] e N-pentil-(3,4-metilenodioxifenil) amida [11]; além do butóxido de piperonila, com ampla faixa de concentrações de cada amida em larvas de 3 o instar para obtenção de faixas de respostas, que serviram de referencial na preparação dos bioensaios definitivos de dose-resposta. Após esses, um segundo bioensaio foi então realizado, a fim de verificar o efeito de doses mais baixas dos compostos mais promissores ao longo do desenvolvimento do inseto, avaliando os seguintes parâmetros: mortalidade larval (corrigida para a testemunha), ganho de peso em função do tempo, sobrevivência durante o período larval, duração do período larval e dieta assimilada (diferença entre a dieta consumida e fezes). A metodologia de aplicação foi a mesma descrita anteriormente, utilizando acetona como solvente e depositando 0,5 μL das amidas N-isopropil-(3,4-metilenodioxifenil)-amida [6], N-isopentil-(3,4- metilenodioxifenil)-amida [7] e N-hexil-(3,4-metilenodioxifenil)-amida [8] e do butóxido de piperonila, aplicadas nas seguintes concentrações sobre os insetos, 5,0, 1,0, 0,5, 0,1 e 0,05 mg/mL, correspondentes às doses 1.344,0, 268,8, 134,4, 26,88 e 13,44 ppm, respectivamente. As amidas [6], [7] e [8], sintetizadas e avaliadas pelos ensaios de aplicação tópica, apresentaram efeito inseticida para a espécie S. frugiperda. O butóxido de piperonila apresentou baixa toxicidade, além de não comprometer significativamente a sobrevivência larval nas doses utilizadas, ao contrário do que foi observado para as outras amidas. Além da mortalidade das larvas, foram observadas também, quando aplicada a dose de 268,8 ppm, anomalias morfológicas, além de prolongamento dos instares de S. frugiperda. Em relação ao ganho de peso dos insetos expostos às três amidas e ao butóxido de piperonila, foram constatadas diferenças significativas entre os tratamentos. Os resultados dos testes com dieta assimilada apresentaram diferenças significativas com base nas superposições das barras de erro-padrão, sendo a amida [6] a que apresentou o menor valor do assimilado nas doses de 26,88 e 134,4 ppm e a amida [7], a que apresentou o menor valor do assimilado em relação às outras, na dose de 1.344,0 ppm.
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    Trocas gasosas, fluorescência da clorofila e crescimento de alfafa em resposta ao alumínio, ao pH e à relação cálcio:magnésio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-04-19) Feitosa, Ávila Maria Bastos Santos; Borges, Arnaldo Chaer; http://lattes.cnpq.br/8680386497639364
    Este trabalho teve como objetivo o estudo dos efeitos do alumínio, do pH e da relação Ca:Mg sobre o crescimento, as trocas gasosas e a fluorescência da clorofila em alfafa no estádio de desenvolvimento R6 (um nó com uma flor aberta). No primeiro experimento, utilizou-se o fatorial completo 4 x 2 x 2, sendo quatro relações Ca:Mg (100:0, 75:25, 50:50 e 25:75), duas -1 concentrações de Al (0 e 50 μmol L^-1) e duas fontes de nitrogênio (simbiótico ou mineral) na solução nutritiva a pH 4,5. No segundo, utilizou-se um fatorial completo 4 x 2, sendo quatro relações Ca:Mg e dois valores de pH (5,0 e 6,0). Nos dois experimentos, as raízes das plantas foram inoculadas com a mistura das estirpes de Sinorhizobium meliloti, BR 7408 e BR 7409, sendo o Ca e o Mg adicionados na forma de sulfato. As plantas cultivadas com N simbiótico, na presença ou ausência do alumínio, apresentaram baixo desenvolvimento e ausência de nodulação, seguida de morte. Tal fato foi atribuído à atividade do íon hidrogênio. Os efeitos específicos das relações em mitigar a toxicidade da acidez e do alumínio foram comprovados pelo aumento na massa seca, na nodulação, na taxa fotossintética, na condutância estomática e na intensidade de coloração verde das plantas correspondentes ao tratamento com relação 75:25. A deficiência de magnésio nas plantas, na relação 100:0, induziu a limitações no crescimento, na taxa fotossintética por unidade de área foliar, na condutância estomática e na captura e transferência de energia pelo complexo antena. Os resultados evidenciaram que, quando prevalece a condição de acidez, há maior demanda de cálcio em relação à de magnésio para mitigar os efeitos tóxicos da acidez e do alumínio.
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    Caracterização de amostras de Streptococcus suis em suínos clinicamente doentes no Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-10-17) Del'arco, Ana Elisa; Santos, José Lúcio dos; http://lattes.cnpq.br/4709886471082583
    No presente trabalho, estudaram-se aspectos epidemiológicos das infecções causadas por Streptococcus suis, enfocando, principalmente, a ocorrência dos seus diversos sorotipos. Analisaram-se 323 amostras de S. suis, isoladas de animais clinicamente doentes, as quais foram sorotipadas, de acordo com a técnica de coaglutinação, utilizando soro hiperimune produzido para este trabalho. Um questionário foi elaborado e enviado aos proprietários das granjas questionários recebidos, positivas para observou-se que S. todas suis. as Analisando granjas os possuem sistema de criação de ciclo completo, 40,5% possuem entre 10 e 20 anos de existência e 38,1% possuem entre 100 e 500 matrizes. Pela sorotipagem das amostras, constatou-se que o S. suis está presente em vários estados brasileiros, sendo o maior número de isolados correspondente ao Estado de Minas Gerais (60,1%), seguido de São Paulo (10,4%) e Paraná (8,9%). O sorotipo 2 foi o mais freqüente (61,9%), seguido dos sorotipos 1, 3, 4, 7 e 8. O maior número de isolamentos foi obtido de cérebro (56,0%), seguido do pulmão (9,8%) e casos de septicemia (9,2%). Em relação à sensibilidade a antibióticos, as amostras de S. suis foram mais sensíveis a amoxicilina (96,4%), seguida de lincomicina-espectinomicina (90,9%), ampicilina (87,2%), cloranfenicol (79,1%) e penicilina (71,0%).
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    Efeito de um sistema de acondicionamento térmico do ambiente e da nutrição sobre o desempenho reprodutivo de porcas gestantes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-02-22) Nunes, Christiane Garcia Vilela; Costa, Eduardo Paulino da
    Dois experimentos foram realizados em uma granja de suínos, na região de Ponte Nova, Minas Gerais, no período de março a setembro de 2000. No primeiro, avaliou-se um sistema de acondicionamento térmico com ventilação forçada, associada à nebulização em salas de gestação, assim como o seu efeito sobre os parâmetros fisiológicos e reprodutivos da fêmea suína. Foram utilizadas 95 porcas Cambourough 22@ (matriz comercial da Agroceres), de segundo parto em diante, distribuídas em dois tratamentos. No tratamento 1, 46 porcas foram submetidas, nos primeiros 35 dias de gestação, a um sistema de acondicionamento térmico artificial (ventiladores e nebulizadores), acionado automaticamente de acordo com a temperatura do ar (VFN). No tratamento 2, 49 porcas foram submetidas, também nos primeiros 35 dias de gestação, a um ambiente sem qualquer sistema de acondicionamento térmico artificial (SVFN). Após os 35 dias de gestação, todos os animais receberam o mesmo manejo até o parto. A temperatura média ambiente, para os tratamentos VFN e SVFN, foram de 22,6 e 23,4 °C, respectivamente, e nas horas mais quentes do dia o sistema de acondicionamento térmico foi eficiente em reduzir a temperatura em 2 °C. Apesar dessa diferença, esse sistema não foi eficiente em reduzir a temperatura ambiente para a temperatura de conforto dos animais (18-20 C), e em ambos os tratamentos os animais apresentaram freqüência respiratória elevada, que foi eficiente em manter a temperatura retal dos animais. Não houve diferença (P > 0,05) entre os parâmetros de eficiência reprodutiva avaliados (taxa de repetição de estro, taxa de parto, taxa de abortamento e número de leitões nascidos/parto). Também, não houve diferença para a concentração sérica de progesterona, que não influenciou os resultados reprodutivos (P > 0,05). Desta forma, o uso do sistema de ventilação e nebulização para a época do ano estudada não se justifica, uma vez que as temperaturas não foram tão elevadas a ponto de submeter os animais a um estresse por calor severo, o que afetaria o desempenho reprodutivo dos animais. O segundo experimento teve duração de aproximadamente 114 dias, e objetivou avaliar o efeito de diferentes níveis de energia digestível (ED) na ração inicial de gestação sobre a eficiência reprodutiva de fêmeas suínas. Foram utilizadas 179 porcas Cambourough 22@, de segundo parto em diante, distribuídas em dois tratamentos. No tratamento 1, as porcas receberam 2,2kg/dia de ração com 2.986 kcal/kg de ED, nos primeiros 15 dias pós-cobertura (6.371 kcal/kg de ED/dia). No tratamento 2, foi fornecida 2,6kg/dia de ração com 3.100 kcal/kg de ED, da cobertura até o 15 o dia pós-cobertura (8.060 kcal/kg de ED/dia). Após este período, os animais de todos os tratamentos receberam o mesmo manejo nutricional. Não houve diferença (P > 0,05) entre os tratamentos, para as variáveis reprodutivas avaliadas. Também, não foram encontradas diferenças na espessura de toucinho e nas concentrações séricas de progesterona para os animais entre os tratamentos (P > 0,05). Assim, o consumo de ED por dia para o período inicial de gestação recomendado, para a época do ano estudada, é de 6.371 kcal/kg, ou seja, aquele que apresenta menor custo para a produção suinícola.
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    Hidroxiapatita sintética na regeneração de falha óssea provocada em fratura completa de terço intermédio de tíbia imobilizada pela fixação percutânea em cães
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-09-12) Fehlberg, Andressa de Farias; Borges, Andréa Pacheco Batista; http://lattes.cnpq.br/5995428900353103
    Para avaliar clínica, radiológica, angiográfica e histologicamente o uso da Hidroxiapatita sintética (HAP) em forma de grânulos, como substituto ósseo na reparação de defeitos ósseos provocados no fragmento distal de fraturas de diáfise de tíbia imobilizadas por fixação percutânea, foi realizado estudo experimental, utilizando 20 cães, clinicamente sadios. Os animais foram separados em dois grupos de dez, tendo recebido o grupo 1 HAP e o grupo 2 utilizado como controle. Após protocolo anestésico rotineiro, o procedimento cirúrgico constou de incisão de pele e tecido subcutâneo na face medial da diáfise da tíbia esquerda. Produziu-se uma fratura transversa em seu terço médio e com auxílio de osteótomo, foi provocado defeito ósseo no fragmento distal da fratura. No grupo tratado, a falha óssea foi imediatamente preenchida por HAP e, no grupo- controle, a falha permaneceu sem tratamento. Em seguida, os tecidos foram suturados de maneira convencional. Os animais foram submetidos a avaliações clínicas diárias e a avaliação radiográfica foi feita logo após a cirurgia, aos oito, 30, 60, 90 e 120 dias de pós-operatório. Nos mesmos dias dois animais de cada grupo foram submetidos à análise angiográfica e histológica. Ao exame clínico, os animais apresentaram graus variados de claudicação, ocorrendo o retorno do membro à função aproximadamente no décimo dia. Os exames radiográficos revelaram, aos 30 dias, evidências radiológicas de consolidação da fratura. Nos dias subseqüentes, ficou evidente um processo de remodelação do calo ósseo e do canal medular. Os exames angiográficos revelaram aos oito dias de pós-operatório aumento do suprimento sangüíneo extra-ósseo em todos os animais com a diminuição gradativa da neovascularização nas avaliações subseqüentes, revelando uma organização vascular do tecido cicatricial. No exame histológico, aos oito dias de pós-operatório, observaram-se regiões de hemorragia e reação osteoclástica nas bordas da lesão em ambos os grupos. Aos 30 dias de pós-operatório, no grupo tratado, observou-se crescimento ósseo a partir das bordas da lesão, com tecido ósseo trabecular preenchendo a região da falha óssea, já no grupo controle, observou-se formação de osso novo a partir das bordas da lesão, mas com a região da falha óssea preenchida por tecido fibrovascular, evidenciando um processo de reparação óssea normal. Aos 60 dias, no grupo 1, foi observada remodelação do tecido lamelar, bem como a presença de numerosos vasos sangüíneos e, em ambos os grupos, presença de ósteons secundários. Aos 90 dias, ambos os grupos apresentavam tecido ósseo maduro na região da falha e da osteotomia. Aos 120 dias, ambos apresentavam tecido ósseo maduro basicamente constituído por osteócitos. A presença de maior número de vasos sangüineos na região de osteotomia e da falha óssea no grupo tratado, com evidente remodelação do canal medular nos animais do grupo 1 demonstra uma capacidade angiogênica da HAP. Durante o experimento, não houve reação do tipo corpo estranho, e os animais do grupo tratado demonstraram mais rápida consolidação da fratura e regeneração da falha óssea com remodelação do canal medular, quando comparados com os do grupo-controle.
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    Potencial de uso de Trichogramma como agente de controle biológico de lepidópteros desfolhadores de Eucalyptus e sua associação com percevejos predadores
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-07-31) Oliveira, Harley Nonato de; Zanuncio, José Cola; http://lattes.cnpq.br/8384759840450371
    Este trabalho avaliou o potencial de controle de três espécies de Trichogramma em ovos de lepidópteros desfolhadores de eucalipto e sua associação com percevejos pedadores. Foram avaliados a taxa de parasitismo, a viabilidade, a razão sexual, o número de indivíduos por ovo, a duração do período embrionário e a longevidade das fêmeas descendentes em ovos de Oxydia vesulia Cramer (Lepidoptera: Geometridae), das três espécies de parasitóide estudadas, apenas Trichogramma acacioi Brun e Trichogramma maxacalii Voegelé & Pointel (Hymenoptera: Trichogrammatidae) parasitaram ovos desse hospedeiro. Em ovos com diferentes períodos embrionários, T. maxacalii foi capaz de parasitar ovos com um, três e cinco dias. Ovos de Thyrinteina arnobia (Stoll) (Lepidoptera: Geometridae) não foram parasitados por T. acacioi, T. maxacalii e Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) e após 24 horas de contato com os ovos, todas as fêmeas desses parasitóides estavam mortas. No entanto, quando se lavou os ovos desse mesmo lepidóptero com solução xilol a 0,1%, somente 30% dos parasitóides estavam mortos após 24 horas. O estudo de comportamento de Podisus maculiventris (Say) (Heteroptera: Pentatomidae) por ovos de Anagasta kuehniella (Zeller) (Lepidoptera: Pyralidae) parasitados ou não por Trichogramma brassicae (Bezdenko) (Hymenoptera: Trichogrammatidae), mostrou que esse predador prefere ovos dispostos em forma quadrangular, assemelhando-se a uma larva, e ovos não parasitados.