Ciências Biológicas e da Saúde

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    Diferentes tempos de exposição e meios para o transporte na taxa de maturação "in vitro" de ovócitos bovinos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-14) Santos, Giancarlo Magalhães dos; Fernandes, Carlos Antônio de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727345U8; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; http://lattes.cnpq.br/3365020392412170; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Vendramini, Orlando Marcelo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798766A5
    O objetivo do presente trabalho foi avaliar e comparar a influência dos diferentes tempos de exposição e meios no transporte de ovócitos imaturos bovinos sobre a taxa de maturação in vitro. Foram utilizados 799 ovócitos imaturos, distribuídos em dez tratamentos, sendo um controle. Foram testados três meios de transporte: Talp-Hepes, segundo BAVISTER et al. (1983); Talp-Hepes modificado, acrescido de 10 µg/mL de FSH e 0,0454 mM de Piruvato de Sódio e TCM modificado sem NaHCO3, acrescido de 5,665 mM de Hepes, 0,999 mM de NaCl, 0,0412 mM de Lactato de Cálcio, 0,0454 mM de Piruvato de Sódio, 10.000 UI de Penicilina G sódica, 0,005g% de Estreptomicina, 0,4g% de BSA e 10 µg/mL de FSH. Em cada um dos meios utilizados, os ovócitos foram mantidos em placa aquecida a 38°C por um período de duas, quatro e oito horas. Após o término do tempo de exposição, os ovócitos foram submetidos a cultivo in vitro em meio TCM 199 acrescido de 10% de SVE e 10 µg/mL de FSH, em estufa de CO2, por 24 horas, para posterior avaliação da taxa de maturação nuclear. No tratamento controle, após a decantação e seleção dos ovócitos, eles foram imediatamente submetidos ao procedimento de cultivo in vitro. Observou-se que nos tratamentos com Talp-Hepes em tempos de duas, quatro e oito horas foram obtidas taxas de maturação nuclear de 84,7; 81,2 e 81,3%, respectivamente. No meio Talp-Hepes modificado foram registradas taxas de 72,2; 82,0 e 82,2%, e no meio TCM modificado, taxas de 80,0; 78,6 e 80,0%, respectivamente, para os tempos duas, quatro e oito horas. No tratamento controle, observou-se 80,1% de metáfase II. Conclui-se que os meios utilizados para o transporte dos ovócitos imaturos e o tempo decorrido da coleta até incubação para a maturação in vitro não influenciaram (P>0,05) a taxa de maturação nuclear. Deste modo, estes meios se mostram uma possível alternativa para o transporte dos ovócitos bovinos destinados à produção in vitro de embriões.
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    Vitrificação de ovócitos imaturos de bovinos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-08-11) Santos, Giancarlo Magalhães dos; Fernandes, Carlos Antônio de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727345U8; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; http://lattes.cnpq.br/3365020392412170; Espeschit, Claudio José Borela; Benjamin, Laércio dos Anjos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797917E7; Figueiró, Giuliano Moraes; http://lattes.cnpq.br/8996958034907090
    Objetivou-se avaliar o efeito de soluções vitrificantes e da vitrificação em ovócitos imaturos bovino. Os ovócitos foram obtidos a partir de ovários coletados de fêmeas bovinas logo após o abate, selecionados morfologicamente e distribuídos de acordo com os tratamentos. O procedimento experimental foi dividido em duas fases. Na primeira fase foi testada a toxicidade de soluções de vitrificação. Na segunda fase, foi testado o efeito da vitrificação. Na primeira fase, os ovócitos foram submetidos à maturação in vitro após manutenção em diferentes soluções de vitrificação (61 tratamentos). Foram testadas soluções de equilíbrio (SE) de 3, 8, 16, 20, 32 e 40% de Etilenoglicol (EG) em tempos (TE) de 1, 2, 4, 5, 6, 8 e 10 minutos e posteriormente mantidos por 1 minuto em solução de vitrificação (SV) contendo 40% de EG e 1,0 mol.L-1 de sacarose. O mesmo procedimento foi realizado, porém, utilizando solução de vitrificação contendo 25% de EG, 25% de DMSO e 1,0 mol.L-1 de sacarose. Após estes procedimentos, os ovócitos foram reidratados e submetidos ao cultivo in vitro por 24 horas. Observou-se maturação nuclear em grande parte dos tratamentos com exceção das combinações de SE com 32 e 40% de EG nos diferentes TE. Da mesma forma, os ovócitos expostos à SV de 25% de EG + 25% de DMSO + 1 mol.L-1 de sacarose não possibilitaram a maturação. Os melhores resultados foram as soluções de SE contendo 3%, 16%, expostas por cinco minutos e 20% de EG, expostas por 10 minutos (76,7, 57,1 e 66,7% de ovócitos em metáfase II, respectivamente). Todos estes tratamentos foram expostos ao final do equilíbrio à SV, contendo 40% de EG + 1,0 mol.L-1 de sacarose. Na segunda etapa, ovócitos foram submetidos aos procedimentos conforme descrito na primeira fase. Foram testadas SE com 3% de EG (por 1, 5, 6, 8, e 10 minutos), 8% de EG (por 1, 5 e 10 minutos), 16 e 20% de EG (por 5 e 8 minutos). Posteriormente, os ovócitos foram mantidos por 1 minuto em SV contendo 40% de EG e 1,0 mol.L-1 de sacarose. Posteriormente, os ovócitos foram envasados em palhetas de 0,25 mL, vitrificados (imersos em nitrogênio líquido) e posteriormente desvitrificados, rehidratados e submetidos à maturação in vitro por 24 horas. Observou-se que as combinações SE com 3% de EG, com TE de 1, 5, 6, 8 e 10 minutos proporcionaram taxas de metáfase II de 10,4; 19,3; 10,0; 7,6 e 14,3% respectivamente. As combinações SE com 8% de EG, com TE de 1, 5 e 10, e SE com 16% de EG, com TE de 5 minutos e SE de 20% de EG, com TE de 8 minutos proporcionaram taxas de metáfase II de 12,9; 6,9; 2,4; 23,1 e 2,0% respectivamente, sendo que todas diferem (P<0,05) ao grupo testemunha (73,7%). Foram processados ovócitos para a avaliação da ultraestrutura e expressão gênica. A ultraestrutura indicou que ovócitos de todos os tratamentos testados (exceto o grupo testemunha) apresentavam organelas degeneradas. Adicionalmente, não foi observada a distribuição citoplasmática típica de mitocôndrias de um ovócito maduro. Já na expressão gênica observou-se que ovócitos expostos a solução de equilíbrio de 16% de EG em tempo de cinco minutos apresentam maior quantidade de transcritos relacionados com o estresse oxidativo (HSP 70.1). No entanto, os transcritos da transcrição materno-zigótica (MATER e ZAR1) foram sub-regulados (P<0,05). Conclui-se que os procedimentos de desidratação testados para vitrificação de ovócitos, com exceção das combinações de SE com 32 e 40% de EG nos diferentes TE, podem não comprometer a taxa de maturação nuclear após maturação in vitro . Entretanto, comprometem a integridade ultraestrutural, a maturação citoplamática e a expressão gênica.