Ciências Biológicas e da Saúde

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    Influência da temperatura no desenvolvimento e na reprodução de Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) e no desenvolvimento de sua presa, Alabama argillacea (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-07) Medeiros, Rômulo Sátiro de; Serrão, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/7261796176825148
    O objetivo da pesquisa foi estudar, em laboratório, a influência da temperatura no desenvolvimento e na reprodução do predador Podisus nigrispinus (Dallas) e no desenvolvimento de sua presa, Alabama argillacea (Hübner). A duração da forma imatura de P. nigrispinus de indivíduos que originaram machos e fêmeas variou de 19,0 (33 °C) a 73,3 (17 °C) dias, e de 18,0 (33 °C) a 74,4 (17 °C) dias, respectivamente; enquanto a sobrevivência variou de 1,1 (33 °C) a 64,3% (28 °C). A duração e sobrevivência da fase de ovo de A. argillacea variou de 2,0 (28, 30 e 33 °C) a 5,0 (20 °C) dias, e de 19,0 (33 °C) a 93,0% (20 °C), respectivamente; a duração e sobrevivência da fase de lagarta variou, respectivamente, de 9,2 (33 °C) a 19,0 (20 °C) dias, e de 50,0 (33 °C) a 84,0% (23 e 25 °C); a duração e sobrevivência da fase de pré-pupa variou de 1,0 (23, 25, 28, 30 e 33 °C) a 1,6 (20 °C) dias, e de 88,0 (33 °C) a 100,0% (28 °C), respectivamente; e a duração e sobrevivência da fase de pupa variou de 5,0 (33 °C) a 13,7 (20 °C) dias, e de 75,6 (28 °C) a 100,0% (23 °C), respectivamente. Nenhum indivíduo de P. nigrispinus e de sua presa, A. argillacea, submetido a 35 °C completou seu desenvolvimento. Os baixos valores de R 2 obtidos para os modelos de Davidson e de Stinner et al. indicaram que estes modelos não são adequados para estimar o tempo de desenvolvimento de P. nigrispinus e de sua presa, A. argillacea, em função da temperatura. Entretanto, os altos valores de R 2 obtidos para os modelos de Sharpe & DeMichele e de Lactin et al. indicaram que estes modelos estimam, adequadamente, o tempo de desenvolvimento de P. nigrispinus e de sua presa, A. argillacea, em função da temperatura. A fecundidade de P. nigrispinus variou de 401,2 (33 °C) a 841,3 (28 °C) ovos por fêmea. A pré- oviposição, a alta fecundidade e o declínio de fecundidade de P. nigrispinus foram afetados pela temperatura [pré-oviposição: 4,0 (33 °C) a 13,2 (20 °C) dias; duração da alta fecundidade: 9,0 (33 °C) a 33 (20 °C) dias; e a duração do declínio de fecundidade: 16,0 (33 °C) a 46,0 (20 °C) dias]. A longevidade de fêmeas e machos de P. nigrispinus variou, respectivamente, de 28,4 (33 °C) a 88,6 (20 °C) dias, e de 42,7 (33 °C) a 114,3 (20 °C) dias. As estatísticas utilizadas para avaliar a resposta numérica de P. nigrispinus variaram com a temperatura. Assim, a taxa bruta (TBR) e líquida (R o ) de reprodução variou de 1,6 a 366,6 e de 0,02 a 189,5 fêmeas/fêmea, a 33 e 28 °C, respectivamente; a duração de uma geração (DG) variou de 33,3 (33 °C) a 85,5 (20 °C) dias; o tempo necessário para a população do predador dobrar em número de indivíduos (TD) variou de 0,82 (33 °C) a 17,8 (20 °C) dias; a razão infinitesimal de aumento (r m ) variou de – 0,13 (33 °C) a 0,12 (28 °C) por dia; e a razão finita de aumento ( λ ) variou de 0,88 (33 °C) a 1,12 (28 °C) fêmeas/fêmea adicionadas a população por dia.
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    Benefícios da alimentação em plantas de Eucalyptus cloeziana e Psidium guajava em campo para o predador Brontocoris tabidus (Heteroptera: Pentatomidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-11-30) Medeiros, Rômulo Sátiro de; Zanuncio, José Cola; http://lattes.cnpq.br/7261796176825148
    O objetivo desse trabalho foi estudar o desempenho reprodutivo de Brontocoris tabidus (Signoret) (Heteroptera: Pentatomidae) com e sem plantas de Eucalyptus cloeziana ou Psidium guajava, tendo como presa pupas de Tenebrio molitor Linnaeus (Coleoptera: Tenebrionidae) em campo, a 21,16 ± 1,52°C, umidade relativa de 77,88 ± 0,98% e fotofase de 11,61 ± 0,26 horas, e avaliar o efeito da duração da fase ninfal e do peso na fecundidade e longevidade desse predador. A adição de material vegetal à dieta de B. tabidus aumentou a fecundidade, que foi 3,5 e 2,9 vezes maior, nos tratamentos com plantas de E. cloeziana e P. guajava, respectivamente, que naquele sem planta. A longevidade de B. tabidus em plantas de E. cloeziana e P. guajava foi 1,9 e 1,5 vezes maior, respectivamente, que no tratamento sem planta. O número de ovos e a longevidade de B. tabidus foram, respectivamente, 2,2 e 1,5 vezes maiores para fêmeas cuja fase ninfal foi curta e alimentadas com plantas de E. cloeziana. No entanto, a duração da fase ninfal não afetou as variáveis reprodutivas de B. tabidus quando alimentado, apenas, com pupas de T. molitor. A taxa líquida (Ro) de reprodução de B. tabidus variou de 9,7 (sem planta, fase ninfal curta) a 70,4 (com E. cloeziana, fase ninfal curta) fêmeas/fêmea. A duração de uma geração (DG) variou de 41,4 (sem planta, fase ninfal longa) a 62,1 dias (com E. cloeziana, fase ninfal curta) indicando que B. tabidus pode ter 8,8 e 5,9 gerações por ano, respectivamente. O tempo necessário para esse predador dobrar sua população variou de 10,1 (com E. cloeziana, fase ninfal curta) a 13,3 (sem planta, fase ninfal curta) dias. A taxa intrínseca de crescimento populacional (r m) mostrou potencial biótico de B. tabidus de 0,052 (sem planta, fase ninfal curta) e 0,069 (com E. cloeziana, fase ninfal curta). A rm de B. tabidus, proveniente de indivíduos de fase ninfal curta e alimentado em plantas de E. cloeziana foi 1,1 vezes maior que aquela proveniente de indivíduos de fase ninfal longa, e 1,3 vezes maior quando os indivíduos apresentaram fase ninfal curta e alimentados, apenas, com pupas de T. molitor. Fêmeas de B. tabidus mais pesadas e alimentadas com E. cloeziana depositaram 2,3 vezes mais ovos que aquelas leves submetidas à mesma dieta, e 3,7 e 8,4 vezes mais que fêmeas pesadas e leves alimentadas, apenas, com pupas de T. molitor, respectivamente. A longevidade de fêmeas mais pesadas de B. tabidus alimentadas com E. cloeziana foi 1,6 vezes maior que fêmeas leves do mesmo tratamento e 2,6 vezes maior que fêmeas leves e alimentadas, apenas, com pupas de T. molitor. As variáveis reprodutivas, a taxa líquida de reprodução e a taxa intrínseca de crescimento populacional de B. tabidus indicam que o desempenho reprodutivo desse predador é melhor para fêmeas pesadas, provenientes de fase ninfal curta e alimentadas com E. cloeziana. B. tabidus apresenta potencial para ser criado em condições naturais em plantas de E. cloeziana e P. guajava com pupas de T. molitor. Esta metodologia permite obter indivíduos com melhor desempenho reprodutivo. Assim, para otimizar as criações massais de B. tabidus é recomendável a utilização de fêmeas desse predador proveniente de fase ninfal curta, mais pesadas e suplementar a dieta delas com plantas de E. cloeziana.