Ciências Biológicas e da Saúde

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    Mecanismos de defesa em ninhos de cupins (Insecta: Isoptera)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-19) Cristaldo, Paulo Fellipe; Elliot, Simon Luke; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4232577U2; Pallini Filho, ângelo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798707A3; Souza, Og Francisco Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783301A8; http://lattes.cnpq.br/0426390460269258; Lima, Eraldo Rodrigues de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783762J5; Schoereder, José Henrique; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783461Y6; Reis Júnior, Ronaldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790473D7
    Cupins apresentam um elaborado sistema de defesa, porém seus ninhos são frequentemente invadidos por uma variedade de organismos. Os mecanismos que permitem a invasão em cupinzeiros ainda não foram elucidados. Sendo assim, o objetivo desta disserta¸cão foi compreender os mecanismos de defesa em ninhos de cupins. Para isso, levantamos a hipótese que falhas no sistema de defesa podem estar ocorrendo por fator inato ou adquirido, que estaria propiciando a invasão e subsequentemente a coexistência de espécies. Nossos resultados mostraram que (i) espécies com baixa proporção de soldados, fator inato, não propicia a presença de coabitantes, (ii) espécies de cupins com baixa proporção de soldados apresentam operários mais ativos na defesa e que (iii) fatores que ocorrem ao longo da história de vida da colônia geram um descréscimo no sistema de defesa da espécie hospedeira. Desta forma, pode-se concluir que cupins apresentam um balanço entre seus mecanismos de defesa o que propicia maior proteção da colônia, entretanto algumas falhas ocorrem ao longo do ciclo de vida da colônia, permitindo a entrada de invasores e subsequentemente a coexistência de espécies em cupinzeiros.
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    Nest-sharing among a termite host and its obligatory inquiline
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-21) Cristaldo, Paulo Fellipe; Lima, Eraldo Rodrigues de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783762J5; Elliot, Simon Luke; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4232577U2; Souza, Og Francisco Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783301A8; http://lattes.cnpq.br/0426390460269258; Araújo, Ana Paula Albano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764335E7; Prezoto, Fábio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761644D0
    Interações simbióticas ocorrem em todos os grupos de organismos. Este tipo de interação é frequentemente observada em ninhos de insetos socias, no qual a espécie que coabita o ninho junto com o hospedeiro é geralmente outra espécie eusocial. Especificamente para cupins (Isoptera), os mecanismos envolvidos nesta interação permanecem abertos à investigação. Com o intuito de preencher parte desta lacuna, o objetivo desta tese foi analisar aspectos ecológicos e químicos envolvidos na partição de ninho entre o cupim hospedeiro Constrictotermes cyphergaster Silvestri, 1901 (Termitidae: Nasutitermitinae) e seu inquilino obrigatório Inquilinitermes microcerus Silvestri, 1901 (Termitidae: Termitinae). Assim, este estudo fornece evidências sobre como os inquilinos conseguem coabitar o ninho junto com os seus hospedeiros. Os resultados mostraram que a colonização do cupinzeiro pelo inquilino obrigatório está relacionada com o desenvolvimento da colônia hospedeira, o que indica que o inquilino precisa da colônia hospedeira ativa e madura para colonizar os ninhos. Para coexistir no ninho hospedeiro, as espécies inquilinas parecem adotar a estratégia de "evitar conflitos", estabelecendo assim a convivência com o seus hospedeiros no tempo ecológico e evolutivo. Tal estratégia parece ocorrer através de insignificância química da espécie inquilina em seus feromônios de trilha e de alarme. Além disso, foi possível fornecer evidências de que o inquilino obrigatório se beneficia a associação obrigatória entre diferentes espécies de cupins em um mesmo ninho, fornecemos resultados importantes para a biologia geral de cupins, como por exemplo: (i) a primeira análise completa de comunicação de alarme e (ii) importantes características sobre a biologia de inquilino obrigatório I. microcerus, ainda pouco estudada.