Ciências Biológicas e da Saúde
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Item Artrodese tibiotársica com utilização de parafusos de aço inoxidável 304L auto-atarraxantes: Estudo experimental em cães(Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-18) Camacho, Breno Gonçalves Leon; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765888T6; Costa Neto, João Moreira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784027H2; Pompermayer, Luiz Gonzaga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769212Z2; Souza, Maria Verônica de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727991E0; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9O objetivo deste trabalho foi avaliar de forma experimental a técnica cirúrgica proposta na artrodese da articulação tibiotársica, com o uso de parafusos de aço inoxidável 304L auto-atarraxantes. Foram utilizadas 10 cadelas adultas, hígidas, sem raça definida, com peso compreendido entre 15 e 20 kg. Após a exposição e condrectomia articular, a articulação tibiotársica foi mantida manualmente num ângulo de aproximadamente 135°, e um orifício foi realizado no sentido plantarodorsal através do tubérculo do calcâneo até a região cortical dorsal da tíbia, onde foi introduzido um parafuso. Ato contínuo, um segundo orifício foi produzido na direção da superfície laterodistal do calcâneo passando através do talus até a cortical do maléolo medial, permitindo a inserção do segundo parafuso. Os tecidos incisados foram suturados de maneira rotineira. Os animais passaram por avaliação clínica diária nos primeiros 15 dias e aos 30, 45, 60, 90, e 120 dias. Foram conduzidos exames radiográficos, no membro operado, imediatamente após o procedimento cirúrgico, e aos 15, 30, 45, 60, 90, e 120 dias. Quatro cães foram submetidos a um novo procedimento cirúrgico, 120 dias após a intervenção inicial para remoção dos implantes, e avaliados por mais 30 dias. Os animais apresentaram evolução clínica satisfatória, com graus variados de claudicação, apresentando deambulação normal entre 50 e 60 dias de pós-operatório. Radiograficamente, a fusão articular ocorreu em média aos 45 dias. Ao redor dos parafusos, foram observadas áreas de osteólise, que não comprometeram a imobilização e nem provocaram a migração dos mesmos. Os resultados obtidos permitem concluir que houve adequada estabilidade da articulação tibiotársica favorecendo uma rígida fusão óssea das extremidades articulares, confirmada após a retirada dos implantes.Item Avaliação da incidência de infecção do sítio cirúrgico, em cães e gatos operados no hospital veterinário da UFV, associada a fatores de risco, bactérias isoladas e perfil de resistência aos antimicrobianos(Universidade Federal de Viçosa, 2012-05-29) Corsini, Camila Maria Mantovani; Silva Júnior, Abelardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771645P8; Moreira, Maria Aparecida Scatamburlo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797678J6; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://lattes.cnpq.br/8548151477797946; Siqueira-batista, Rodrigo; http://lattes.cnpq.br/7992589011048146; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9O presente estudo teve como objetivo determinar a taxa de infecção do sítio cirúrgico (ISC) na Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Viçosa (HVT-UFV) e associar essa incidência com os seguintes fatores de risco: classificação da ferida cirúrgica de acordo com seu potencial de contaminação, realização de profilaxia antimicrobiana, prescrição de terapia antimicrobiana e quantidade de pessoas presentes na sala de cirurgia no momento do procedimento. Para isso os médicos veterinários residentes passaram por treinamento prévio para padronizar o diagnóstico de ISC, assim como a obtenção dos dados acima citados. Foram utilizados os animais atendidos na rotina cirúrgica do HVT-UFV sem alterá-la, no período de 02 de agosto de 2010 a 01 julho de 2011. Neste período foram incluídos no estudo 401 animais, entre cães e gatos, dos quais 21 apresentaram ISC, determinando uma taxa de infecção de 5,24%. Após análise estatística dos dados, foi verificada associação entre incidência de ISC e cirurgias com risco de contaminação maior que 5%, sendo estas denominadas cirurgias potencialmente contaminadas, contaminadas e infectadas, reunidas em um único grupo. Os demais fatores de risco avaliados não apresentaram associação com a ocorrência de ISC, porém, em relação à quantidade de pessoas presentes na sala de cirurgia detectou-se, em valores absolutos, uma taxa de ISC 2,84 vezes maior na sala em que estavam presentes mais de quatro pessoas. Objetivou-se ainda com a utilização da mesma amostra e no mesmo período, identificar as bactérias presentes nas feridas cirúrgicas com diagnóstico de ISC no HVT-UFV, assim como traçar seu perfil de resistência aos antimicrobianos. Diante disso, foram coletadas amostras dos 21 pacientes com diagnóstico positivo de ISC, as quais foram processadas para obtenção de culturas puras. A partir dessas 21 amostras foram obtidos 61 isolados, os quais passaram por testes bioquímicos para sua caracterização fenotípica e posteriormente por sequenciamento genético para sua caracterização genotípica. Foi também determinado o perfil de resistência aos antimicrobianos utilizados na Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais do HVT-UFV, os quais foram analisados da seguinte forma: amoxicilina/ácido clavulânico, cefalotina, tetraciclina, oxacilina e ampicilina para as bactérias Gram positivas e amoxicilina/ácido clavulânico, tetraciclina, ampicilina e enrofloxacino paras as Gram negativas. Após análise dos dados obtidos pode-se verificar a ocorrência de 12 gêneros de bactérias presentes nas feridas cirúrgicas diagnosticadas com ISC no HVT-UFV. Caracterizaram-se como Gram negativas 63,93% das bactérias identificadas, e dentre estas, o gênero Escherichia foi observado em maior número. Entre as bactérias caracterizadas como Gram positivas (36,07%), o gênero Staphylococcus foi verificado em maior quantidade. Neste gênero foi detectada resistência à oxacilina em 76,47% dos isolados e resultados positivos para o teste da coagulase. Por fim, dentre todos os antimicrobianos testados, a ampicilina foi o antimicrobiano que apresentou maior número de isolados resistentes, seguida pela tetraciclina, cefalotina, enrofloxacino e amoxicilina/ácido clavulânico.Item Biovidro particulado no processo alveolar da mandíbula de cães. Avaliações clínico-cirúrgica, radiográfica e histológica(Universidade Federal de Viçosa, 2004-03-30) Tsiomis, Alexandre Couto; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764341Y6; Pompermayer, Luiz Gonzaga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769212Z2; Melo, Eliane Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796951E2; Visconti Filho, Renato Francisco; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707046H6; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6A utilização de implantes dentários é prática comum em humanos, e a demanda por este serviço em animais de estimação tem aumentado nos últimos anos. Para o emprego de implantes dentários é necessário a existência de um leito de osso alveolar de boa qualidade e em quantidade suficiente. Vários fatores tais como a doença periodontal e a perda dentária podem levar à reabsorção do osso alveolar, impedindo a colocação destes implantes. O objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio de análises clínico-cirúrgica, radiográfica e histológica, o biovidro como substituto ósseo na regeneração do processo alveolar da mandíbula de cães. Para tal, foram utilizados 28 cães adultos clinicamente saudáveis, machos e fêmeas, pesando entre 10 e 15 kg, divididos aleatoriamente em dois grupos iguais e observados durante 120 dias. Foram criados defeitos de aproximadamente 6 x 5 x 5 mm na superfície vestibular do processo alveolar entre as raízes do dente quarto pré-molar direito. Em um grupo, o defeito foi imediatamente preenchido com biovidro, enquanto no outro este permaneceu sem preenchimento, sendo utilizado como controle. Foram realizadas avaliações clínicas diariamente durante uma semana, assim como radiografias logo após a cirurgia e aos 8, 14, 21, 42, 60, 90 e 120 dias do pós-peratório. A maioria dos animais dos dois grupos não apresentou sinais de inflamação e a cicatrização da ferida cirúrgica ocorreu de forma semelhante. O exame radiográfico revelou aumento gradual da radiopacidade na região do defeito no grupo controle. No grupo tratado, observou-se inicialmente radiopacidade superior à do osso vizinho, com diminuição desta até os 21 dias de pós-operatório, voltando a aumentar gradativamente até os 120 dias do pós-cirúrgico, quando a falha tornou-se imperceptível. Aos 8, 14, 21, 42, 60, 90 e 120 dias do pós-operatório também foram coletadas amostras da região da falha óssea de 2 animais de cada grupo para a análise histológica. Observou-se que no grupo controle o processo de deposição óssea iniciou-se aos 14 dias, evoluindo progressivamente até que aos 120 dias não havia mais limite entre as margens do defeito e o osso neoformado. Já no grupo tratado observou-se logo aos 8 dias de pós-operatório a presença de tecido conjuntivo frouxo altamente vascularizado ao redor das partículas de biovidro. Aos 14 dias iniciou-se o processo de formação óssea a partir das bordas da falha, até que aos 60 dias o biovidro havia sido totalmente reabsorvido e o defeito apresentava-se completamente preenchido por osso trabecular. Aos 120 dias, não foi mais possível diferenciar o osso vizinho da região da falha. Portanto, pode-se concluir que o biovidro apresenta características desejáveis a um substituto ósseo tais como efeito antibacteriano e hemostático, biocompatibilidade e propriedade osteocondutora, sendo uma alternativa viável quando objetiva-se a diminuição do tempo de reparação do osso alveolar.Item Cimento a base de β-fosfato tricálcico em defeitos ósseos produzidos no crânio de coelhos(Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-28) Dornas, Raul Felipe; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://lattes.cnpq.br/0759416387025960; Valente, Fabrício Luciani; http://lattes.cnpq.br/2244025271327553; Reis, Emily Correna Carlo; http://lattes.cnpq.br/8073309152367224; Bicalho, Sheila Maria de Castro MáximoA perda de tecido ósseo é um problema grave tanto na medicina humana quanto na veterinária. No caso das falhas ósseas cranianas, a intervenção cirúrgica se faz necessária porque, se não forem corrigidas, provocam altos índices de lesões cerebrais e disfunções neurológicas, bem como graves sequelas estéticas. Nesse contexto, enxertos autógenos e alógenos têm sido substituídos por biomateriais osteocondutores e reabsorvíeis. O objetivo desse trabalho foi avaliar a utilização de um cimento ósseo formulado a partir de uma fase sólida (β-fosfato tricálcico e sulfato de cálcio di-hidratado) e uma fase líquida (ácido fosfórico 2M). Esses componentes foram misturados na proporção 1:1 e o material, ainda moldável, foi aplicado em defeitos ósseos de tamanho crítico no crânio de coelhos, com 15 mm de diâmetro. A análise do cimento pela microscopia eletrônica de varredura revelou superfície complexa com poros de 19,5 (±5,92) μm não interconectados. Os animais foram divididos em três momentos experimentais com base no tempo transcorrido após o procedimento cirúrgico (sete, 28 e 90 dias), onde os defeitos tratados foram comparados aos defeitos que não receberam o biomaterial. As análises hematológicas e da bioquímica sérica evidenciaram valores normais durante todo o experimento. Não foram observados deiscência, edema ou sinais de infecção. Nos animais tratados, foram observadas alterações na pele (hiperemia e necrose) e no cérebro (lesões circulares de coloração esverdeada com congestão vascular), que evoluíram para a cicatrização aos 90 dias. Essas alterações podem ser atribuídas ao baixo pH do biomaterial no momento de sua implantação (3,38), resultante da relação líquido/pó utilizada no presente trabalho (1:1). Foi sugerido pela tomografia computadorizada e confirmado pela análise histológica crescimento de osso novo, que no grupo controle ocorreu a partir das bordas e no interior do defeito. Já nos animais do grupo tratado esse crescimento foi menor aos 90 dias, quando comparado ao controle na mesma data, e limitou-se às bordas do defeito, não ocorrendo no interior. Foi demonstrada a osteointegração do biomaterial, não sendo observados sinais de inflamação crônica indesejável ou a formação de cápsula fibrosa ao seu redor. Após análise dos dados obtidos o biomaterial foi caracterizado como osteocondutor, osteointegrável, possuindo degradação in vivo e histologicamente biocompatível. As alterações na coloração no tecido nervoso na região do implante, mesmo sem comprometimento clínico, e as lesões de pele, indicam a necessidade de modificação da proporção dos componentes. Possivelmente, a redução da relação líquido/pó viabilizará sua aplicação.Item Compósito de hidroxiapatita e lignina como promotor de osseointegração entre implante metálico e tecido ósseo: estudo experimental(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-27) Martinez, Mastoby Miguel Martinez; Pompermayer, Luiz Gonzaga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769212Z2; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Fontes, Maurício Paulo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443T4O objetivo deste trabalho foi avaliar o compósito de hidroxiapatita sintética associada à lignina, como promotor de integração entre um implante metálico (pino intramedular de Schanz) e o tecido ósseo. Foram utilizados 20 coelhos da raça Nova Zelândia, em cada um, a tíbia esquerda foi tratada com o compósito e a tíbia direita não foi tratada, servindo como controle. Foi realizada uma falha óssea de aproximadamente 4mm de diâmetro na face lateral proximal da tíbia, até atingir o canal medular. Do compósito, 1000mg foram amolecidos com 10 gotas de solução fisiológica utilizando parte da massa para revestir a extremidade rosqueada do pino intramedular de Schanz em aço F 138 de tamanho 2.5mm para osso cortical e a outra parte introduzida no canal medular do grupo tratado com o auxilio de cateter calibre 16 e seringa descartável. Após a introdução de 7cm de comprimento do pino no canal medular, o defeito cortical foi preenchido com 400mg do compósito. O mesmo foi realizado nas tíbias controle, sem a utilização do compósito. Os animais foram submetidos à avaliação clinica diária por 15 dias, avaliando deiscência da ferida, claudicação, sensibilidade dolorosa e circunferência tibial. Foram realizadas radiografias imediatamente após o procedimento cirúrgico e aos 8, 30, 60, 90 e 120 dias do pós-operatório caracterizando a radiopacidade do defeito cortical e a radiopacidade ao redor do pino intramedular em ambas as tíbias, sempre comparadas ao osso circunvizinho. Nas mesmas datas, exceto no dia da cirurgia, 4 animais eutanasiaram-se e a região do defeito analisada: medida do defeito cortical, teste mecânico de tração do pino intramedular, medida do material aderido na rosca do pino, avaliação macroscópica do canal medular, teste de difração de raios X do material obtido da rosca do pino e do canal medular e avaliação histológica. A maioria dos animais teve evolução clinica normal. Nas radiografias do grupo tratado, houve um decréscimo da radiopacidade tanto no defeito como na superfície ao redor do pino até se tornar semelhante à do osso circunvizinho, quadro inverso observado no defeito cortical do grupo controle, mas a superfície ao redor do pino se manteve radiotransparente até o final da avaliação. Observou- se preenchimento completo do defeito cortical com tecido ósseo novo em ambos os grupos ao final da avaliação. No teste mecânico de tração, não se observaram diferenças significativas entre o grupo tratado e o controle, apesar de no primeiro o resultado obtido ser o dobro da resistência do no segundo. Na avaliação macroscópica do canal medular, o grupo tratado mostrou regeneração da medula óssea e perda da visibilidade do compósito em cada data de avaliação, sendo quase total na observação de 120 dias, sugerindo a fagocitose do compósito. Regeneração da medula óssea foi observada no grupo controle, desde o primeiro dia de sua avaliação. Observou-se nas medidas da circunferência do material aderido à rosca dos pinos uma tendência linear crescente com o tempo em ambos os grupos, com diferença na característica do tecido que desenvolveu aos 90 e 120 dias, sendo no grupo tratado um tecido de consistência dura com características macroscópicas de osso. Na difração de raios-X notou-se que o compósito foi absorvido com a evolução do tempo e que os picos observados nos dois últimos dias de avaliação, tiveram características cristalinas compatíveis com a parte mineral do osso. Os resultados histológicos mostraram evolução normal no processo de regeneração óssea nos dois grupos. Entretanto, nas tíbias tratadas, o processo de reparação óssea se mostrou mais precoce, a partir de 30 dias, tendo como diferença a presença de osso trabecular e compacto no canal medular ao final da avaliação. Com isso se conclui que é possível utilizar a hidroxiapatita sintética e lignina para guiar o processo regenerativo ósseo até o canal medular.Item Compósito de hidroxiapatita sintética e lignina como promotor de osseointegração entre implante metálico e tecido ósseo: estudo experimental em cães(Universidade Federal de Viçosa, 2012-04-03) Santos, Letícia Corrêa; Silva, João Carlos Pereira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788164T7; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://lattes.cnpq.br/4102344756546289; Reis, Alexandre Martins; http://lattes.cnpq.br/2767576628598783; Reis, Emily Correna Carlo; http://lattes.cnpq.br/8073309152367224O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar o compósito HAP-91-L®, formado por hidroxiapatita sintética (20%) e lignina (80%) como promotor de integração entre implante metálico e tecido ósseo. Ambos os membros pélvicos de 15 cães foram submetidos ao procedimento cirúrgico experimental, determinados MT (membro tratado) e MC (membro controle). Através de um orifício na face proximal lateral das tíbias foi retirada medula óssea, que acrescida ao compósito, foi recolocada no canal medular, com posterior implantação do pino intramedular de Schanz no MT. No MC a medula foi triturada com a posterior colocação do pino. Foram realizadas avaliações clínicas durante 15 dias para deiscência, claudicação, sensibilidade dolorosa e edema. Radiografias foram realizadas imediatamente após o procedimento, e nos 8, 60 e 150 dias subsequentes. Nas mesmas datas, exceto no dia da cirurgia, os animais foram eutanasiados para avaliação macroscópica das tíbias e coleta de material para histologia. Não foram observadas deiscência e infecção local. Ocorreu diferença entre MT e MC para claudicação, sensibilidade dolorosa e edema indicando leve reação inflamatória local no MT. Radiograficamente e macroscopicamente não foram observadas reações periosteais ou osteolíticas em nenhuma das tíbias avaliadas. Conclui-se que o compósito testado é biocompatível e osteocondutor.Item Compósitos de hidroxiapatita e polihidroxibutirato em defeitos ósseos experimentais na ulna de coelhos(Universidade Federal de Viçosa, 2007-10-29) Reis, Emily Correna Carlo; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://lattes.cnpq.br/8073309152367224; Muzzi, Leonardo Augusto Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767976A5; Pompermayer, Luiz Gonzaga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769212Z2Os biomateriais hoje utilizados no tratamento das fraturas ósseas e da perda do tecido ósseo ainda apresentam deficiências a serem corrigidas. O presente trabalho consta da análise preliminar de características essenciais para utilização de compósitos de hidroxiapatita (HAP-91®) e polihidroxibutirato (PHB) em ortopedia. Estudou-se a biocompatibilidade, osseointegração, osseocondução e biodegradação dos compósitos em defeitos ósseos. Foram implantados três compósitos fabricados com diferentes proporções desses biomateriais em defeitos circulares bilaterais no olécrano de 30 coelhos, onde cada membro recebeu um compósito, com um total de 12 membros por grupo. Os membros do grupo 1 receberam compósitos contendo 10% de HAP-91® e 90% de PHB, do grupo 2 contendo 25% de HAP-91® e 75% de PHB, do grupo 3, 50% de cada biomaterial e os animais do grupo controle não receberam compósito. Os membros foram avaliados quanto à claudicação, circunferência do membro, sensibilidade dolorosa, deiscência e infecção nos oito primeiros dias após a cirurgia e aos 45 e 90 dias. Foram radiografados imediatamente após a cirurgia e aos oito, 45 e 90 dias. Nessas mesmas datas, 4 animais de cada grupo foram eutanasiados, coletando-se material para processamento histológico. Existiu diferença significante entre os valores de circunferência do membro no pré-operatório e do primeiro dia após a cirurgia dentro de todos os grupos, o que não ocorreu em relação aos dias quatro e oito. Não houve diferença entre os grupos para esse parâmetro assim como para os demais. Não foi observado contato direto entre osso e compósito nas radiografias obtidas aos oito dias após as cirurgias, mas aos 45 e 90 dias nos três grupos tratados observou-se este contato. À análise histológica do grupo controle observou-se processo típico de reparação, ou seja, tecido conjuntivo denso vascularizado e trabéculas ósseas novas aos oito dias com evolução para osso trabecular mais organizado aos 90 dias e cortical lateral restabelecida. Os tecidos observados nos grupos 1, 2 e 3 foram semelhantes ao controle, sendo a proporção de tecido ósseo formada no defeito, maior do que a de tecidos moles em todas as datas. Nos grupos dois e três foram observadas projeções de tecido ósseo e conjuntivo no interior dos poros do compósito. Infiltrados inflamatórios não foram observados em nenhum momento. O grupo 3 apresentou interface com maior proporção de tecido ósseo formado na região do defeito e no interior do compósito do que os grupos 1 e 2. Observou- se osteoclastos nas bordas dos compósitos e fragmentos dos mesmos separados do bloco principal aos 45 e 90 dias nos três grupos. Concluiu-se que os compósitos são biocompatíveis, osteocondutores, se integram ao tecido ósseo e são degradados in vivo.Item Desenvolvimento de membranas rígidas e reabsorvíveis e sua aplicação na regeneração periodontal(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-15) Reis, Emily Correna Carlo; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Souza, Maria Verônica de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727991E0; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://lattes.cnpq.br/8073309152367224; Alves, Geraldo Eleno Silveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783002T2; Reis, Alexandre Martins; http://lattes.cnpq.br/2767576628598783; Silva, João Carlos Pereira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788164T7A doença periodontal apresenta alta prevalência em cães apresentando progressiva destruição dos tecidos periodontais de suporte, ou seja, osso alveolar, ligamento periodontal e cemento. Assim, diversos materiais objetivando a regeneração periodontal foram desenvolvidos e estão em uso, incluindo as membranas para regeneração tecidual guiada (RTG) e a aplicação de enxertos e biomateriais. Recentemente, novas possibilidades surgiram com o desenvolvimento das membranas multifuncionais para RTG. Neste trabalho, dois tipos diferentes de membranas multifuncionais foram desenvolvidos e avaliados in vivo. O primeiro tipo de membrana reabsorvível e rígida desenvolvida utilizou a associação da hidroxiapatita ao polihidroxibutirato. Neste, três membranas foram fabricadas pelo método de moldagem por injeção com diferentes proporções de hidroxiapatita, 25, 35 ou 50%. Após a conformação com broca odontológica, elas apresentaram uma superfície de complexidade microtopográfica com poros, estruturas lineares e grânulos de hidroxiapatita expostos. Em seguida, as membranas contendo 25 e 35% de hidroxiapatita foram testadas na regeneração de defeitos periodontais de furca classe II induzidos em cães. Os defeitos tratados com as membranas foram comparados a defeitos que não as receberam, coletando-se o dente com os tecidos periodontais nos dias 60 e 120 após a cirurgia para análise por tomografia micro-computadorizada e histologia. Observou-se, clinicamente, a exposição das membranas à cavidade oral em associação à recessão gengival em torno do oitavo dia após a cirurgia. Apesar de regeneração parcial ter sido observada no grupo tratado, não houve diferença significativa entre os grupos, provavelmente devido à contaminação dos defeitos tratados. O segundo tipo de membrana multifuncional desenvolvido foi denominado biomaterial em bicamada por seu design com uma camada lisa e outra de grande complexidade topográfica, apresentando macro, micro a nanoporos. Ela foi fabricada em constituição trifásica com a associação do ácido poli (láctico-co- glicólico) ao fosfato de cálcio e também foi avaliada em defeitos periodontais de furca classe II induzidos em cães. A regeneração foi analisada clinicamente, seguida da coleta de material compreendendo o dente e tecidos de suporte aos 60 e 120 dias após a cirurgia para análise por tomografia micro-computadorizada e histologia, comparando-se defeitos tratados com o biomaterial em bicamada com defeitos sem a aplicação do biomaterial. Foi observada diferença significativa no volume de tecido ósseo regenerado e número, espessura e distância entre as trabéculas ósseas em ambas as datas de avaliação. A presença de ligamento periodontal e cemento foram observados juntamente com o tecido ósseo. Portanto, o biomaterial em bicamada favoreceu a regeneração periodontal, enfatizando-se neste trabalho a formação de osso alveolar na região vestibular do defeito.Item Desenvolvimento de uma matriz maleável, reabsorvível e porosa e sua aplicação no tratamento da doença periodontal pela técnica de regeneração tecidual guiada(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-31) Martins, Livia Marina Alvarenga; Reis, Emily Correna Carlo; http://lattes.cnpq.br/8073309152367224; Valente, Fabrício Luciani; http://lattes.cnpq.br/2244025271327553; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://lattes.cnpq.br/6399823743662129; Pontes, Kelly Cristine de Sousa; http://lattes.cnpq.br/2423435012302575A doença periodontal é um importante problema tanto na medicina humana quanto na veterinária, pois apresenta como grave consequência a perda dos tecidos de sustentação da peça dental, sendo que o tratamento convencional retirada mecânica da placa - não permite a formação dos tecidos periodontais de sustentação. Os defeitos ósseos resultantes da afecção necessitam de preenchimento com substitutos para que ocorra a regeneração óssea apropriada no local. A utilização de biomateriais biocompatíveis e osteocondutores, preferencialmente reabsorvíveis, serve como suporte para formação óssea e são reabsorvidos gradativamente pelo organismo, sem qualquer reação adversa. O objetivo desse trabalho foi caracterizar duas membranas compostas por hidroxiapatita sintética (HAP 91 PLUS ®) e policaprolactona (PCL) em diferentes concentrações (75HAP/25PCL e 60HAP/40PCL) e avaliação da utilização da segunda em defeitos periodontais na mandíbula de cães. A análise da membrana pela microscopia eletrônica de varredura revelou superfície complexa na membrana 75HAP/25PCL e menos complexa na membrana 60HAP/40PCL. Ambas apresentaram alta cristalinidade, avaliadas pela difração de raios-X e a presença de cristais de hidroxiapatita na superfície da membrana nos quais auxiliam a complexidade da topografia. Os diâmetros médios dos poros foram de 15,7(±8,1) μm e 10,4 (±6,3) μm sem, entretanto, evidenciar a presença de macroporos nem a interconexão entre os poros existentes. Para explicação in vivo, os grupos experimentais foram divididos em controle e tratado, contendo seis animais cada. A doença periodontal foi induzida em três estágios em todos os animais, e seis deles receberam tratamento com a técnica de regeneração tecidual guiada. As avaliações clínicas foram realizadas durante duas semanas após a implantação da membrana e após 60 dias do pós-operatório. Radiografias foram retiradas no pré operatório imediato e aos 60 dias após tratamento. A histologia e a tomografia microcomputadorizada foram realizadas aos 60 dias do pós-operatório. Clinicamente não foram observados dor e secreção purulenta, e não houve diferença estatística no nível clinico de inserção entre os grupos avaliados. Nos animais tratados, 50% apresentaram deiscência e 83% exposição de membrana. As imagens radiográficas demonstraram radiopacidade igual ao osso alveolar na região do defeito em ambos os grupos. A tomografia microcomputadorizada revelou que o grupo controle apresentou, com diferença estatística, maior relação de volume ósseo sobre o volume total do defeito em relação ao grupo tratado, no entanto em todos os animais, a região de furca não foi preenchida por novo osso alveolar. A histologia revelou presença de grande infiltrado inflamatório e presença de tecido conjuntivo em ambos os grupos. Osso novo apenas foi observado na borda apical do defeito tanto no grupo controle quanto no grupo tratado. Assim, o biomaterial utilizado não obteve sucesso quando utilizado em defeitos periodontais, sendo necessários assim, maiores estudos quanto a sua utilização em outras regiões do organismo.Item Desenvolvimento, caracterização e aplicação de membranas à base de celulose bacteriana e do nanocompósito celulose bacteriana/policaprolactona na ceratoplastia lamelar experimental em coelhos(Universidade Federal de Viçosa, 2012-09-04) Queiroz, Paulo Victor da Silva; Pontes, Kelly Cristine de Sousa; http://lattes.cnpq.br/2423435012302575; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://lattes.cnpq.br/0612690489308163; Benjamin, Laércio dos Anjos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797917E7; Barud, Hernane da Silva; http://lattes.cnpq.br/7020467292690112As afecções corneais representam uma das principais causas de cegueira tanto em humanos como em animais. São descritas várias técnicas cirúrgicas para recuperar a estrutura física e o estado refrativo da córnea, dentre essas, encontra-se a aplicação de diferentes tipos de biomateriais. Devido à transparência, à falta de vasos e à viscoelasticidade que a córnea apresenta, os biomateriais para nela serem aplicados devem passar por criteriosa seleção. A celulose bacteriana (CB) e a policaprolactona (PCL) são dois consagrados biomateriais, bastante estudados isoladamente. Foi proposto, neste estudo, a produção e a caracterização de membranas à base de CB e de PCL para serem testadas como substituto tecidual em córneas de coelhos. Membranas de CB foram produzidas por meio do cultivo estático da bactéria Gluconacetobacter xylinus. Após serem lavadas e secas, as membranas foram intumescidas em acetona por 48 horas e então imersas em 25 ml de solução a 3% de PCL diluída em acetona durante 72 horas. Na sequência, as membranas do compósito CB/PCL passaram por repetidas lavagens em acetona, e foram secas para serem caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV), difração de raio-X, ensaios térmico e mecânico e transmissão óptica. Foi realizado o estudo in vivo com membranas do compósito CB/PCL e da CB pura para avaliar suas interações com o tecido corneal. Inicialmente elas foram cortadas em 8 mm de diâmetro para então serem implantadas nas córneas dos animais. Foram utilizadas 36 coelhas divididas em três grupos de 12 animais. Foi criada uma úlcera de 5 mm de diâmetro e 0,2 mm de profundidade na córnea direita de todos os animais. A partir da base da úlcera o estroma foi separado, criando-se um bolso interlamelar, sendo que um grupo recebeu membranas do compósito CB/PCL e outro grupo recebeu membranas da CB, que foram ajustadas dentro do bolso. O último grupo não recebeu tratamento sendo utilizado como controle. Os animais foram acompanhados por até 45 dias, sendo feitas avaliações clínicas para os sinais de dor e inflamação. Três animais de cada grupo foram eutanasiados aos três, sete, 21 e 45 dias após a cirurgia, para coleta de amostras para análises histológicas (HE e Picrosirius) e MEV. O compósito CB/PCL apresentou 84% de transmissão de luz, enquanto que a CB pura apresentou 65%. Houve redução da resistência à tração e do módulo de Young do compósito CB/PCL em relação à CB pura. Em contrapartida, o compósito apresentou aumento na ruptura ao alongamento, demonstrando incremento na elasticidade do material. Os olhos que receberam implantes apresentaram inflamação moderada até os 30 dias de pós-operatório, reduzindo progressivamente até os 45 dias da cirurgia. A análise histológica demonstrou, aos 21 e aos 45 dias, presença de infiltrado inflamatório linfo-histiocitário em intensidade moderada e células gigantes nos animais implantados, sugerindo resposta inflamatória persistente e do tipo corpo estranho. Também foi observada fibroplasia em torno das membranas, sendo este um sinal positivo de biocompatibilidade. A epitelização foi completa somente no grupo controle, demonstrando que as superfícies das membranas não permitiram o crescimento e manutenção do epitélio. Pela coloração de Picrosirius, evidenciou-se maior proporção do colágeno tipo III ao final dos 45 dias nos grupos com implantes, sugerindo que o processo de reparação em torno das membranas estava incompleto. A MEV demonstrou matriz extracelular e células aderidas às superfícies dos implantes, sinalizando integração no período de 45 dias. As membranas tanto do compósito CB/PCL como da CB incitaram resposta inflamatória crônica e de corpo estranho, e não permitiram a completa epitelização sobre suas superfícies. Baseado nisso, acredita-se que os implantes CB/PCL e CB, da maneira como foram desenvolvidos, não devem ser indicados para substituir o tecido corneal de coelhos.Item Efeito do sulfato de condroitina e glucosamina na reparação de defeitos osteocondrais experimentais no côndilo femoral de cão(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-28) Eleotério, Renato Barros; Hage, Maria Cristina Ferrarini Nunes Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4730166Z5; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://lattes.cnpq.br/1487191725016086; Fonseca, Brunna Patrícia Almeida da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762335Z1; Melo, Eliane Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796951E2; Tonello, Kelly Cristina; http://lattes.cnpq.br/3844965971290638O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência de um suplemento condroprotetor (nutracêutico) veterinário comercial, à base de sulfato de condroitina e glucosamina, na reparação de falhas osteocondrais induzidas no côndilo femoral lateral de cães, por meio de análises clínica, radiográfica, macroscópica, histológica e morfométrica. Objetivou-se ainda testar a segurança do produto, por meio dos exames de glicemia, hemograma, funções hepática e renal, tempo de tromboplastina parcial ativada e tempo de protombina. Foram utilizados 48 cães adultos, entre 10 e 25 kg de peso corporal e sem raça definida, distribuídos aleatoriamente entre quatro tratamentos (I, II, III e IV), de acordo com o período de pós-operatório (15, 30, 60 e 90 dias) e contendo cada um deles 12 animais. Dentro de cada tratamento, seis animais (GI) receberam diariamente o condroprotetor, enquanto os outros seis constituíram o grupo controle (GII). Não houve diferença significativa entre os grupos de cada tratamento e, portanto, nas condições em que o presente estudo foi realizado, o condroprotetor não ocasionou efeitos adversos e o grupo tratado não diferiu do controle quanto ao processo de reparação dos defeitos.Item Fratura tibial e fibular de cão tratada com grampo de aço associado à cerclagem completa comparado à fixação com placa de neutralização(Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-15) Sena, Manuela Paula Teixeira de; Pompermayer, Luiz Gonzaga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769212Z2; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4221501E9; Benjamin, Laércio dos Anjos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797917E7; Muzzi, Leonardo Augusto Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767976A5O presente trabalho teve como objetivo avaliar nova técnica de imobilização de fraturas diafisárias tibiais, utilizando grampo de aço associado à cerclagem completa, e comparar sua eficiência em relação ao uso de placas ósseas de neutralização. Para isso foram utilizados 16 cães adultos, entre 11 kg e 21 kg, divididos em quatro grupos, de acordo com o tratamento utilizado para fratura transversa induzida experimentalmente na diáfise tibial direita de cada um. Os animais do Tratamento 1 tiveram suas fraturas fixadas com dois grampos de aço, confeccionados a partir de pinos de Steinmann, inseridos mediolateralmente na cortical diafisária da tíbia. No Tratamento 2, um grampo foi inserido no sentido mediolateral e outro craniocaudal. No Tratamento 3, dois grampos foram inseridos no sentido mediolateral e um craniocaudal. No Tratamento 4, foi utilizada placa óssea. Os animais foram avaliados clinicamente quanto à sensibilidade dolorosa, alteração de volume e funcionalidade do membro; e radiograficamente, quanto à radiopacidade na linha de fratura, formação de calo ósseo, reação periosteal e radioluscência em torno do implante. Não houve diferença entre os tratamentos, mas foi observado que os grampos não conferem a estabilidade conferida pela placa, podendo levar a união óssea retardada ou não-união.Item Hidroxiapatita associada à lignina no preenchimento de falha óssea experimental na tíbia de coelhos(Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-21) Vital, Cristiane Carneiro; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4755000E3; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Pompermayer, Luiz Gonzaga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769212Z2; Malm, Christina; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784181Y6; Melo, Eliane Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796951E2O objetivo deste trabalho foi avaliar a hidroxiapatita sintética associada à lignina em forma de bloco, como substituto na regeneração óssea. Para tanto, foram utilizados vinte coelhos, clinicamente sadios, da raça Nova Zelândia. Os animais foram divididos em dois grupos, com 10 animais em cada. O grupo um recebeu hidroxiapatita associada à lignina e o grupo dois não recebeu o implante. Após a realização de protocolo anestésico rotineiro, foi feita uma incisão de pele no terço médio do membro pélvico direito, expondo a tíbia. Um fragmento ósseo circular de 4,5 mm de diâmetro foi retirado, com o auxílio de uma broca trefina, nos animais dos dois grupos, e o defeito foi preenchido de acordo com o protocolo de cada grupo. Os animais foram submetidos à avaliação clinica diária com o objetivo de se observar reação inflamatória e sensibilidade dolorosa. Foram realizadas radiografias imediatamente após o procedimento cirúrgico e aos quatro, oito, 15, 30 e 60 dias do pós-operatório para se avaliar o processo de regeneração óssea. Nas mesmas datas, exceto no dia da cirurgia, dois animais de cada grupo foram sacrificados objetivando a coleta de material para histologia. As amostras foram fixadas em formol 10%, tamponado, e processadas segundo técnicas rotineiras de histologia. Os resultados clínicos mostraram que a maioria dos animais teve evolução clinica normal, sem indícios de infecção ou de rejeição do implante. As radiografias mostraram, no grupo tratado, um decréscimo de radiopacidade do defeito, até que a imagem ficasse semelhante ao osso. Já no grupo controle, observou-se o inverso, ou seja, aumento gradual da radiopacidade do defeito. Os resultados histológicos mostraram evolução normal no processo de regeneração óssea nos dois grupos. Entretanto, nos animais tratados, o processo de reparação óssea se mostrou mais precoce nas observações de 15 e 30 dias, não havendo diferença entre os grupos na observação subseqüente. Com isto se conclui que a hidroxiapatita associada à lignina como substituto ósseo é eficiente, não causando reação inflamatória e se mostrando biocompatível.Item Hidroxiapatita, policaprolactona e alendronato em defeitos ósseos experimentais no olecrano de coelhos(Universidade Federal de Viçosa, 2013-04-12) Reyes Ochoa, Clara Cecilia; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://lattes.cnpq.br/4744032942453809; Bicalho, Sheila Maria de Castro Máximo; Reis, Emily Correna Carlo; http://lattes.cnpq.br/8073309152367224; Valente, Fabrício Luciani; http://lattes.cnpq.br/2244025271327553; Costa Neto, João Moreira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784027H2A perda óssea, tanto na Medicina quanto na Veterinária, é um problema, que tem levado pesquisadores à procura de biomateriais, para favorecer a regeneração óssea. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a biocompatibilidade, a osseointegração e a biodegradação de compósitos de hidroxiapatita (HA), policaprolactona (PCL) e alendronato (ALO) e o polímero policaprolactona (PCL) em defeitos ósseos circulares de 5 mm de diâmetro realizados no olecrano direito de coelhos. Foram utilizados 36 coelhos da raça Nova Zelândia, distribuídos aleatoriamente em quatro grupos, de igual número. Os compósitos foram fabricados com diferentes proporções, sendo que o compósito um foi composto por 49,5% de hidroxiapatita, 49,5% de policaprolactona e 1% de alendronato (grupo PCL+HA+ALO) e o compósito dois foi de 50% de hidroxiapatita e 50% de policaprolactona (grupo PCL+HA). Um grupo recebeu o compósito um, outro recebeu o compósito dois, um terceiro grupo foi tratado apenas com o polímero de policaprolactona (grupo PCL) e um grupo não recebeu tratamento, sendo utilizado como controle. A avaliação foi feita por meio de analise clínica nos dias 2, 4 e 8 pós-cirurgia onde foram avaliados os parâmetros claudicação, sensibilidade dolorosa, deiscência e infecção. Para avaliar edema, foi medida a circunferência do membro nos dias 1, 2, 4 e 8 pós-operatórios. Foram feitas radiografias antes, imediatamente após a cirurgia e no dia da coleta de material para exame histopatológico e histomorfométrico, nas datas 8, 45 e 90 pós-operatórias, com três animais por grupo para cada data. Não houve diferença para os parâmetros claudicação, dor, infeção e deiscência entre os grupos. Na analise clinica foi observada diferença na variavel edema entre o dia 1 e 8 em todos os grupos. Radiograficamente, no lugar do defeito foi observado aos 8 dias nos grupos PCL+HA+ALO e PCL+HA pontos de radiopacidade semelhante a do osso adjacente e nos grupos PCL e controle radiopacidade menor a do osso adjacente. Aos 45 dias os grupos PCL+HA+ALO e PCL+HA apresentaram melhor resultado por terem maior porcentagem de quadrantes com pontos de radiopacidade semelhante a do osso adjacente e bordas de difícil delimitação em comparação aos grupos PCL e controle. Aos 90 dias, a radiopacidade foi observada em 100% dos quadrantes para os grupos PCL+HA+ALO, PCL+HA e PCL e só em 83.3% para o grupo controle. Histologicamente, observou-se que os animais do grupo controle apresentaram as bordas do defeito facilmente identificãveis, com início de formação de osso trabecular partindo dele, osso esse organizado, seguido por um grande número de trabéculas ósseas, o grupo PCL, aos oito dias, formação de osso trabecular na periferia do defeito, jã nos grupos PCL+HA+ALO e PCL+HA a formação foi observada tanto no centro quanto na periferia do defeito. Os biomateriais que compuseram os grupos PCL+HA+ALO e PCL+HA demostraram contato direto com o tecido ósseo aos 45 e 90 dias. Concluiu-se que os compósitos PCL+HA+ALO, PCL+HA e o polímero PCL são biocompatíveis. Acredita-se que ocorreu neoformação óssea à medida que os biomateriais foram degradados, uma vez que houve crescimento ósseo dentro do defeito, onde anteriormente era preenchido por biomaterial. Alem dos compósitos PCL+HA+ALO e PCL+HA demonstrarem integração ao tecido ósseo.Item Incidência e fatores de risco associados à infecção do sítio cirúrgico na clínica de cães e gatos do hospital veterinário da Universidade Federal de Viçosa(Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-08) Braga, Daniel Pontes; Bevilacqua, Paula Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727999P6; Viana, José Antonio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797107Y8; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Salimena, Anna Maria de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8473049207261249O objetivo deste estudo foi verificar a incidência de infecção do sítio cirúrgico na Clinica Cirúrgica de Cães e Gatos do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Viçosa e a associação da ocorrência de infecção aos fatores de riscos já descritos. Objetivou-se ainda despertar o interesse para o problema, considerando que as infecções hospitalares muitas vezes passam despercebidas ou não são devidamente registradas, e consequentemente, propor medidas para sua prevenção e seu controle. Foi realizado um estudo de coorte concorrente prospectivo. O método de vigilância epidemiológica empregado foi baseado na busca ativa de “pistas” que indicassem a ocorrência de ISC.Todos os pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos, no esquema de ambulatório dia no período proposto foram analisados através de seus prontuários clínicos, fichas cirúrgicas e anestésicas, além de colheita de informações com veterinários, cuidadores e proprietários. Foram analisados 307 pacientes (356 procedimentos) cirúrgicos, no período de 11 de maio a 11 de novembro de 2007. Os possíveis casos foram avaliados pelo pesquisador e veterinários observadores sendo identificados 34 casos de ISC entre os pacientes submetidos à cirurgia no período proposto. A análise dos dados e documentação hospitalar propiciou um levantamento preciso de todos os procedimentos realizados no período e também foi verificada a dinâmica de preenchimento da documentação hospitalar. Verificou-se a inexistência de uma padronização dos registros realizados nos prontuários e da antibioticoprofilaxia cirúrgica prescrita. Encontrou-se uma incidência global de ISC de 9,5% sendo compatível com as taxas descritas na literatura consultada e uma incidência de 10,4 % em cirurgias limpas e 7,4% em potencialmente contaminadas, sendo estes índices maiores que os observados na literatura estudada. Não foi verificado a associação entre ISC, tempo de duração da cirurgia, cirurgias ortopédicas e não ortopédicas com ou sem utilização de próteses. Entretanto, registrou-se a associação entre o registro de interferência do paciente na ferida cirúrgica e a ocorrência de ISC. Verificou-se como possíveis fatores de risco para ISC: a falta de um processo de vigilância das infecções hospitalares, emprego não padronizado de antibioticoprofilaxia, falta de normas e rotinas referentes à prevenção e controle das infecções hospitalares, falta de treinamento e orientação adequada dos profissionais e falta do cumprimento da legislação vigente. Portanto, baseado nos dados apurados e observações realizadas durante o estudo, verificou-se a necessidade de providências no controle e prevenção das ISC.Item Matriz óssea bovina mineralizada na reparação alveolar da mandíbula de cães e sua associação com membrana de colágeno. Estudo experimental(Universidade Federal de Viçosa, 2004-04-23) Fófano, Gisele; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778558U9; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; Visconti Filho, Renato Francisco; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707046H6; Souza, Maria Verônica de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727991E0As terapias periodontais têm como objetivos não apenas estacionar a progressão da doença, pela interrupção da ação inflamatória da placa bacteriana, mas também possibilitar a restauração das estruturas perdidas, especialmente quanto à manutenção da arquitetura e estado funcional dessas. Assim, os tratamentos tidos como regenerativos ou reconstrutivos apresentam como finalidade a formação de novos tecidos de inserção (cemento, ligamento periodontal e osso alveolar) na área envolvida pela periodontopatia. Exemplos de terapias periodontais regenerativas incluem enxertos ósseos e regeneração tecidual guiada (RTG). O objetivo deste trabalho foi avaliar a matriz óssea bovina mineralizada como substituto ósseo na reparação alveolar da mandíbula de cães e sua associação com uma membrana de colágeno seguindo a técnica da regeneração tecidual guiada (RTG). Para tal, foram utilizados 48 cães, divididos em três grupos. Defeitos de aproximadamente 6 x 5 x 5 mm foram criados entre as raízes do quarto pré-molar direito na superfície vestibular do osso alveolar. Em um grupo, esses defeitos foram totalmente preenchidos com o xenoenxerto, em outro grupo, o defeito foi totalmente preenchido com o xenoenxerto e coberto pela membrana, enquanto no último grupo, permaneceram sem tratamento, sendo utilizados como controle. Foram realizadas avaliações clínicas diárias por uma semana, assim como radiográficas logo após a cirurgia e aos 7, 14, 21, 30, 42, 60, 90 e 120 dias. A cicatrização da ferida cirúrgica ocorreu de forma satisfatória e semelhante entre os cães dos três grupos. O exame radiográfico revelou uma reparação mais lenta no grupo controle, onde aos 120 dias o defeito ainda foi visualizado, em comparação ao grupo tratado com a matriz óssea bovina mineralizada, que aos 60 dias não foi mais observado e em comparação ao grupo tratado com a associação matriz óssea bovina mineralizada e membrana de colágeno, que aos 90 dias a falha não foi mais visualizada. Portanto, pode-se concluir que os materiais utilizados apresentam características desejáveis como biocompatibilidade e propriedade osteocondutora, sendo alternativas viáveis no auxílio da reparação óssea alveolar. Foi coletado, de dois animais de cada grupo, material para biópsia do sítio operado aos 7, 14, 21, 30, 42, 60, 90 e 120 dias e foram realizadas avaliações histológicas. No grupo controle, o processo de formação óssea se iniciou aos 14 dias e evoluiu progressivamente até os 120 dias, quando não foi mais distinguível o limite entre a periferia da falha e o novo osso formado. No grupo tratado somente com a matriz óssea bovina mineralizada, logo ao sétimo dia observou-se abundante celularidade ao redor do material e o início do processo de reparação, que aos 60 dias já havia preenchido todo o defeito produzido. Além disso, nenhuma reação do tipo corpo estranho foi observada e, portanto, pode-se concluir que o material utilizado apresenta características desejáveis a um substituto ósseo como biocompatibilidade e propriedade osteocondutora, sendo uma alternativa para o auxílio da reparação óssea alveolar. No grupo tratado com a associação matriz óssea bovina mineralizada e membrana de colágeno, observou-se o processo de reparação mais avançado em relação ao grupo controle até os 42 dias. Depois, observou-se um processo inflamatório crônico, até os 120 dias, levando a uma estagnação dessa reparação óssea. Apesar disso, nenhuma reação do tipo corpo estranho foi observada e, portanto, pode-se concluir que os materiais utilizados apresentam biocompatibilidade, característica desejável a substitutos ósseos e que a membrana, a partir dos 42 dias, provoca reação indesejável.Item Membrana amniótica xenógena, associada ou não ao n-butil 2- cianoacrilato, no tratamento de lesão corneal perfurada. Estudo experimental em coelhos(Universidade Federal de Viçosa, 2010-06-01) Pontes, Kelly Cristine de Sousa; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Fonseca, Brunna Patrícia Almeida da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762335Z1; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://lattes.cnpq.br/2423435012302575; Conceição, Lissandro Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767357U0; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Oliveira, André Lacerda de Abreu; http://lattes.cnpq.br/9641413249653748As pesquisas envolvendo o uso de adesivos cirúrgicos na terapia de lesões penetrantes na córnea são amplas e demonstram sua eficiência na manutenção da integridade ocular e a reação inflamatória causada pelo seu uso. Os vários estudos envolvendo a membrana amniótica denotam suas propriedades favoráveis à epitelização e à sua ação anti-inflamatória. Diante das observações, compararam-se técnicas cirúrgicas e os efeitos do n-butil 2-cianoacrilato e da membrana amniótica bovina, conservada em glicerina 99% em temperatura ambiente, visando propor técnica para reparação de lesões de córneas perfuradas. Para tanto, foram feitas ceratectomias penetrantes nas córneas de 60 coelhos distribuídos em quatro grupos de número igual. O grupo 1 foi tratado com aplicação de n-butil 2-cianoacrilato sobre a lesão; o grupo 2 com aplicação da membrana amniótica sob a córnea lesada e de n-butil 2-cianoacrilato sobre a lesão; o grupo 3 recebeu o mesmo tratamento instituído ao grupo 2, adicionando-se recobrimento com bandagem de membrana amniótica suturada ao limbo e, o grupo 4 foi tratado por ceratoplastia com membrana amniótica e recobrimento com bandagem constituída de membrana idêntica, suturada ao limbo. Foi feita avaliação oftálmica diariamente para verificar os parâmetros relacionados à condição corneal, câmara anterior e lente, além da epitelização da córnea e do tempo de permanência do adesivo. Histopatologia e histomorfometria foram feitas aos 2, 7, 15, 21 e 30 dias após a realização da cirurgia avaliando-se o grau de epitelização da córnea, a presença de leucócitos, edema, vasos, fibroblastos, além das espessuras do epitélio e do estroma. Foram observados fotofobia e blefarospasmo, secreção ocular, hiperemia conjuntival e quemose com atenuamento aos sete dias da cirurgia. Houve a formação de sinéquia anterior em dois animais do G1. Edema de córnea estava presente na área perilesional, em todos os grupos. Opacidade do cristalino foi visibilizada no G1, G2 e G3. A membrana no G2 e G3 atuou como barreira ao extravasamento do humor aquoso mantendoa superfície seca para a aplicação do adesivo, impediu o seu contato com as estruturas intraoculares e, associada ao adesivo, acelerou a reparação da lesão. A técnica cirúrgica utilizando a membrana amniótica associada ao n-butil 2-cianoacrilato foi de mais fácil execução e mais eficiente na reparação de lesões de córneas perfuradas do que as técnicas utilizando somente o adesivo ou somente a membrana amniótica suturada à córnea. Assim, a associação da membrana com o adesivo pode ser indicada neste tipo de lesão.Item Neoplasia mamária em cadelas: caracterização histopatológica e expressão de proteínas de estresse (HSP 72)(Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-28) Carvalho, Tatiana Borges de; Dias, Cristina Maria Ganns Chaves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786741P6; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4130410J7; Fontes, Elizabeth Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781848H2; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4Tumor de mama é a neoplasia mais freqüente em cadelas e a semelhança com os tumores da mama na mulher determina um interesse crescente no estudo da patologia comparada. A expressão de proteínas de choque térmico (HSP) tem sido observada em muitas neoplasias, incluindo o câncer de mama. O objetivo desse trabalho foi classificar histopatologicamente e investigar a expressão de HSP 72 em glândula mamária normal e neoplásica de cadelas atendidas no serviço ambulatorial do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Viçosa. Foram utilizadas 34 amostras de tecido mamário, sendo 23 neoplásicas e 11 normais, submetidas à análise histopatológica e pesquisa de HSP 72 através de Western blotting. Além disso, foram investigadas as variáveis: idade ao diagnóstico, raça, glândulas mamárias acometidas e classificação histopatológica da amostra. Os dados foram analisados por meio de tabelas de freqüência e a comparação entre as proporções das variáveis pelo teste de Qui-quadrado (χ²), utilizando nível de significância de 5%. Observou-se maior frequência de diagnóstico da neoplasia mamária em cadelas entre 8 e 13 anos de idade, nas glândulas mamárias abdominais caudais e inguinais, sem diferença estatística entre malignas e benignas e classificação histopatológica. Os tecidos neoplásicos apresentaram uma maior proporção de expressão da proteína HSP 72 quando comparados ao tecido normal, sendo observado equivalência entre tumores benignos e malignos quanto à expressão dessa proteína.Item Osteointegração da hidroxiapatita sintética no processo alveolar da mandíbula de cães(Universidade Federal de Viçosa, 2003-08-22) Duarte, Tatiana Schmitz; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://lattes.cnpq.br/7165074301843135; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Dias, Cristina Maria Ganns Chaves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786741P6; Pompermayer, Luiz Gonzaga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769212Z2O desgaste do processo alveolar leva a perda do dente, sendo sua regeneração pré-requisito para o uso de implantes dentários. Com isso, o objetivo deste projeto foi avaliar a hidroxiapatita sintética como substituto ósseo na regeneração do processo alveolar. Para tal, foram utilizados 28 cães adultos, fêmeas e machos sadios, pesando entre 10 e 15 Kg e divididos em dois grupos. Foram criados defeitos de aproximadamente 6 x 5 mm na superfície vestibular do processo alveolar até atingir a raiz do quarto pré-molar mandibular direito. Em um grupo, o defeito foi totalmente preenchido com hidroxiapatita sintética enquanto o outro permaneceu sem tratamento sendo utilizado como controle. Foram feitas avaliações clínicas diariamente durante uma semana, assim como exames radiográficos logo após a cirurgia e com oito, 21, 42, 60, 90 e 120 dias do pós-cirúrgico. Aos oito, 15, 21, 42, 60, 90 e 120 dias foram coletados fragmentos ósseos para a análise histológica sob microscopia óptica. A maioria dos animais apresentou algum grau de inflamação, sendo a recuperação no grupo tratado mais lenta se comparada ao grupo controle e, em 100% dos animais houve estímulo ao sangramento na presença da hidroxiapatita. O exame radiográfico apresentou radiopacidade crescente no defeito dos animais do grupo controle. No grupo tratado houve inicialmente, radiopacidade superior ao osso normal, diminuindo gradualmente até se tornar semelhante ao osso vizinho, o que aconteceu 60 dias após a cirurgia. Histologicamente foi observado crescimento ósseo e túneis vasculares no interior dos poros de hidroxiapatita, assim como uma intensa proliferação de osteoblastos e neovascularização na presença do implante. A biocompatibilidade da hidroxiapatita permitiu a sua integração com o processo alveolar através da formação direta de osso lamelar. Portanto, ocorre formação de novo osso à medida que a hidroxiapatita é degradada.Item Perfil epidemiológico e análise microbiológica de infecção de sítio cirúrgico em pacientes humano e animal de companhia(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-31) Murta, Aline Ribeiro; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://lattes.cnpq.br/7483398041113826; Reis, Emily Correna Carlo; http://lattes.cnpq.br/8073309152367224; Valente, Fabrício Luciani; http://lattes.cnpq.br/2244025271327553; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783874H3A infecção de sítio cirúrgico (ISC) tem sido apontada como a terceira causa mais comum de infecção nosocomial. Este estudo objetivou determinar o perfil epidemiológico das ISCs e sua associação aos fatores de risco descritos. Trata-se de um estudo transversal, realizado no Hospital São João Batista de Viçosa-MG e na Clínica Cirúrgica de Cães e Gatos do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Viçosa- MG, no período de setembro de 2012 a fevereiro de 2013. As taxas globais de ISC foram de 0,7% no hospital humano e 3,46% no veterinário. No hospital veterinário, a taxa de ISC não mostrou relação com o potencial de contaminação, apresentando a maior taxa nos procedimentos classificados como limpos. Quanto ao tipo de cirurgia, as ortopédicas são as mais comuns em ambos os hospitais e também as que apresentam maior taxa de ISC. Foi observada diferença significativa nas cirurgias com duração superior a 40 minutos pelos testes não paramétricos de Wilcoxon e Mann-Whitney (p=0,041) no HVT-UFV. O diagnóstico das ISC ocorreu dentro dos 30 dias após a cirurgia, e dados do HVT-UFV demonstraram efetividade dos estudos desenvolvidos neste hospital, indicando melhora das medidas de prevenção e controle das ISC, porém em ambos os hospitais não é realizada a vigilância pós-alta dos pacientes, podendo inferir que houve subnotificação das ISC. As bactérias isoladas das feridas cirúrgicas foram multirresistentes e os dados levantados indicam que não houve critério quanto ao emprego da antibioticoprofilaxia, principalmente nas cirurgias limpas. Este cenário mostra que é de extrema relevância a atuação de uma comissão de controle de infecção hospitalar, a fim de garantir obtenção de dados fidedignos, para que se possa avaliar a qualidade do serviço prestado e assim promover a redução dos riscos de complicações pós-operatórias.