Ciências Biológicas e da Saúde
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Item Anatomia e micromorfologia de Salvinia auriculata Aubl. (Salviniaceae) submetida ao arsênio(Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-12) Oliveira, Maria Angélica Guerra de; Azevedo, Aristéa Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787822Y7; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; Araújo, João Marcos de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794558T1; http://lattes.cnpq.br/9525029123773599; Silva, Luzimar Campos da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799707J8; Ribeiro, Cleberson; http://lattes.cnpq.br/5023387764069051A contaminação ambiental constitui um sério problema no mundo inteiro. O arsênio (As) é um metalóide que tem recebido grande atenção de pesquisadores devido a sua elevada toxicidade para os seres vivos. Nesse contexto, o uso de plantas tem se revelado uma metodologia adequada e de baixo custo para a detecção dos poluentes. Entretanto, o uso de espécies vegetais como bioindicadoras requer o conhecimento prévio das suas características. Este trabalho tem a finalidade de avaliar as respostas de Salvinia auriculata Aubl. na presença de arsênio, na forma de arsenato de sódio, determinando o teor deste elemento acumulado pela espécie, bem como os possíveis efeitos sobre o desenvolvimento, o acúmulo de biomassa, as alterações morfológicas e a estrutura anatômica das suas folhas. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com controle e quatro concentrações de As, sendo 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mg L 1 com cinco repetições, cultivadas em solução nutritiva de Clark, durante 15 dias, em casa de vegetação. Para determinação dos teores de As, amostras foram analisadas por espectrofotometria de absorção atômica com geração de hidreto. Amostras das folhas emersas e submersas do primeiro e do quarto nós foram coletadas e processadas para análise microscópica. A parte aérea foi visivelmente afetada, com áreas necróticas na superfície foliar, com formato arredondado e com tonalidade marrom escura, cuja intensidade foi diretamente proporcional à concentração de As. As folhas modificadas apresentaram aspecto gelatinoso e escurecimento. A absorção de arsênio pelas plantas aumentou proporcionalmente com a concentração do metaloide na solução. Pelas análises microscópicas pôde-se constatar danos mais drásticos no primeiro nó, se comparado ao quarto nó. No primeiro nó, as células tiveram acúmulo de conteúdos intensamente corados pelo azul de toluidina, deformação na arquitetura das células epidérmicas, danos parciais nos tricomas e distorção da parede do contorno dos elementos do xilema. No quarto nó ocorreu acúmulo de conteúdos, alterações nos cloroplastos, compactação das lacunas, alterações no padrão de desenvolvimento dos tricomas com pouco desenvolvimento e redução na espessura do mesofilo. As alterações anatômicas nas folhas emersas e nas folhas modificadas de S. auriculata foram evidentes, podendo ser utilizados no diagnóstico das injúrias e para o entendimento dos mecanismos de fitotoxicidade do As.Item Respostas morfológicas em espécies de Brassicaceae expostas a diferentes doses de arsênio(Universidade Federal de Viçosa, 2011-12-08) Silva, Larisse de Freitas; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; Araújo, João Marcos de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794558T1; http://lattes.cnpq.br/8151104296269659; Silva, Luzimar Campos da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799707J8; Souza, José Francisco de; http://lattes.cnpq.br/1498254258665049O arsênio (As) é um contaminante ambiental e representa um grave problema em diversas regiões do mundo. Com o objetivo de avaliar os efeitos tóxicos do arsênio em plântulas da família Brassicaceae, sementes de Brassica oleraceae, Raphanus sativus, Brassica oleraceae var. capitata, Brassica oleraceae var. itálica e Brassica juncea foram postas para germinar na presença do metalóide. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos: controle, 250 μMol, 350 μMol e 450 μMol de As na forma de arseniato de sódio (Na2HAsO4.7H2O) e seis repetições. Foram avaliados: o crescimento das plântulas, o acúmulo de As nas raízes e na parte aérea, as alterações morfológicas nas raízes e folíolos, além das análises morfométricas dos folíolos e raízes de B. oleraceae e B. juncea. Houve absorção do poluente pela raiz e baixa translocação para a parte aérea em quatro das cinco espécies estudadas. As plântulas das cinco espécies apresentaram redução do crescimento e algumas apresentaram acúmulo de antocianinas nos folíolos e no caule. Anatomicamente, não houve alteração nos folíolos de quatro das cinco espécies estudadas, sendo B. juncea a única espécie que apresentou danos no limbo. O sistema radicular das cinco espécies, por sua vez, apresentou alterações morfológicas em virtude da presença do metalóide. As análises micromorfométricas revelaram que o arsênio alterou a espessura e a proporção dos tecidos, sendo os resultados mais expressivos foram observados nas concentrações mais elevadas. Esses dados tornam-se relevantes, principalmente, do ponto de vista anatômico, já que são escassas estas informações para a grande maioria das espécies vegetais quando expostas ao arsênio.