Ciências Biológicas e da Saúde
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Item Efeito do amendoim na resposta glicêmica, no apetite e na ingestão alimentar em mulheres obesas(Universidade Federal de Viçosa, 2010-04-12) Ribeiro, Daniela Neves; Bressan, Josefina; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781728Y2; Costa, Neuza Maria Brunoro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781709D6; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6; http://lattes.cnpq.br/5072476854060965; Ribeiro, Sônia Machado Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701461E0; Moreira, Ana Vládia Bandeira; http://lattes.cnpq.br/6652079503230619O aumento da prevalência de diabetes mellitus tem sido atribuído á adoção de um estilo de vida inadequado, representado por maus hábitos alimentares e sedentarismo. O consumo de oleaginosas tem sido apontado como possível estratégia para reduzir o risco de desenvolver o DM e controlar o apetite. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do amendoim em pasta e em grão na resposta glicêmica, apetite e ingestão alimentar em mulheres obesas. Trata-se de um estudo randomizado e em crossover, envolvendo 8 mulheres obesas, as quais ingeriram em três etapas um desjejum composto de creme de trigo contendo amendoim em grão (CAG), pasta de amendoim (CPA) ou sem amendoim (CSA). Foram avaliados parâmetros bioquímicos (glicose, insulina e ácidos graxos livres) e foram feitas avaliações subjetivas do apetite 10 minutos antes da ingestão do desjejum e aos 15, 45, 60, 90, 120, 180, 240, 265, 295, 310, 340, 370, 430 e 490 minutos após o consumo dessa refeição. Aos 240 min após o desjejum, as voluntárias ingeriram o almoço contendo pão de forma, geléia de morango e água. Aos 490 min após o desjejum, as voluntárias foram liberadas para fazerem suas atividades normais e preencheram registro alimentar durante o resto do dia e questionário de avaliação subjetiva do apetite de hora em hora até dormir. A palatabilidade das preparações servidas no estudo foram avaliadas. Verificou-se que o CAG apresentou aparência pior, quando comparado ao CPA. A ingestão de CAG ocasionou maior desejo de comer alimento salgado do que o CSA, 9 horas após a ingestão do desjejum, e em comparação ao CPA e CSA, 10 horas após a ingestão do desjejum. As médias dos níveis glicêmicos e da concentração de ácidos graxos livres não foram afetadas pelos tratamentos aplicados no estudo. Contudo, observou-se maior insulinemia (p= 0,07) aos 240 min, após consumo de CPA em relação ao CSA. Os valores para a área da curva (AC) dos níveis de ácidos graxos livres e dos níveis glicêmicos foram menores após a ingestão de CPA, em comparação ao CSA (p=0,07) e CAG (p=0,05). A área da curva dos níveis insulinêmicos foi maior após o desjejum (p=0,015) e almoço (p=0,003) em resposta ao consumo de CPA em comparação às duas outras preparações ingeridas no estudo. A ingestão calórica no dia que as voluntárias consumiram CPA foi de aproximadamente 200 kcal menor (p = 0,86) em relação à ingestão habitual, CAG e CSA. A ingestão habitual de lipídios foi maior (p=0,07) em comparação àquela observada nos dias em que as três preparações testadas forma ingeridas. Os resultados sugerem que o consumo de amendoim em pasta ou em grão não afeta o apetite e ingestão alimentar. Contudo, esses resultados sugerem que a pasta de amendoim possa resultar em efeito benéfico no controle glicêmico de indivíduos intolerantes à glicose (pré-diabéticos) que apresentam comprometimento da secreção insulínica. Caso este efeito seja mantido após o consumo crônico da pasta de amendoim, sem que haja aumento da adiposidade, esta estratégia pode auxiliar na redução do risco de desenvolver diabetes mellitus.Item Efeito do índice glicêmico dos alimentos nas medidas antropométricas, na composição corporal e na ingestão alimentar(Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-23) Costa, Jorge de Assis; Costa, Neuza Maria Brunoro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781709D6; Bressan, Josefina; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781728Y2; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4188099H6; Mourão, Denise Machado; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703405J3; Ribeiro, Sônia Machado Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701461E0A incidência de obesidade em todo o mundo vem alcançando níveis alarmantes. Um dos fatores apontados como responsáveis por estes níveis tem sido o elevado e contínuo consumo de alimentos de alto índice glicêmico (IG) nas últimas décadas. Dessa forma, o consumo de alimentos de baixo IG como ferramenta a ser utilizada no controle das doenças crônicas não-transmissíveis tem sido investigado. O consumo desses alimentos pode promover o aumento da saciedade, a redução do teor de gordura corporal, além da manutenção e, ou diminuição do peso corporal. No entanto, a maioria dos estudos sobre este assunto não tem consistência metodológica e, portanto, seus resultados são controversos e não são conclusivos. Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi descrever e analisar criticamente os estudos até então publicados sobre este assunto. Para tal, as principais bases de dados em saúde pública (Medline, Lilacs, scielo, Pubmed) foram consultadas, sendo selecionados os artigos publicados sobre este tema, no período de 1999 a 2008. Foram utilizados os seguintes descritores e seus respectivos correspondentes em inglês: obesidade, saciedade, peso corporal, gordura corporal em associação ao índice glicêmico dos alimentos. Após a análise dos estudos já publicados, considerou-se importante a realização de novos estudos clínicos bem delineados e controlados, para verificar os reais efeitos do IG na prevenção e no controle da obesidade. Neste sentido, desenvolveu-se um estudo em crossover, com o objetivo de avaliar o efeito do consumo de duas refeições diárias de alto ou de baixo IG, apresentando teor de macronutrientes, fibras e densidade calórica semelhantes, durante 30 dias consecutivos na ingestão alimentar, nas medidas antropométricas e na composição corporal em indivíduos com sobrepeso ou obesidade. As refeições testadas foram ingeridas em condições laboratoriais. Os 17 participantes foram orientados a incluir preferencialmente alimentos de alto IG ou baixo IG nas demais refeições do dia, de acordo com a etapa experimental. Além disso, cada voluntário recebeu diariamente 3 porções isocalóricas de frutas de alto IG ou baixo IG. Imediatamente antes da intervenção e no 15o e 30o dias de cada tratamento, os participantes foram submetidos à avaliação da composição corporal (massa magra e gordurosa) e avaliação antropométrica (índice de massa corporal, circunferência da cintura (CC), circunferência do quadril (CQ) e relação cintura/quadril (RCQ)). A ingestão habitual e a ingestão antes e ao final de cada tratamento foram avaliadas, por meio de registro alimentar de 3 dias. As sensações subjetivas de apetite em resposta à ingestão das refeições testadas foram avaliadas no 1o e no 30o dia de cada tratamento. Verificou- se redução significante das medidas de CC, CQ e RCQ após 30 dias de consumo das refeições de baixo IG. Os demais parâmetros avaliados não foram afetados pelos tratamentos aplicados no estudo. Este resultado indica que o consumo de 2 refeições diárias de baixo IG por 30 dias consecutivos pode contribuir para a diminuição do risco de obesidade e de doenças cardiovasculares.Item Efeito do índice glicêmico dos alimentos no metabolismo energético em ciclistas(Universidade Federal de Viçosa, 2007-10-08) Cocate, Paula Guedes; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; Bressan, Josefina; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781728Y2; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6; http://lattes.cnpq.br/8323142742874274; Rosado, Eliane Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703173J2; Ribeiro, Sônia Machado Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701461E0O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do consumo de cargas com diferentes índices glicêmicos (IG), apresentando teor de macronutrientes e densidade calórica semelhantes, nas concentrações dos parâmetros bioquímicos (glicose, insulina, ácidos graxos livres e lactato), na resposta metabólica e utilização de substratos energético no período pós-prandial (PP), durante e após o exercício, bem como na composição corporal e parâmetros antropométricos. Participaram do estudo 15 ciclistas do sexo masculino, com idade de 24,4±3,68 anos, índice de massa corporal de 21,97±1,46 kg/m2 e VO2máx de 70,00±5,32 mL(kg.min)-1. Os voluntários participaram aleatoriamente de 2 etapas experimentais, quando ingeriram dentro de 15 minutos 2 refeições diárias (desjejum, lanche da tarde) de alto (AIG) ou de baixo (BIG), fornecendo 1/3 de suas necessidade energéticas em repouso, durante 4 dias consecutivos. Após 90 min PP foi realizado um exercício cicloergométrico de 85 a 95% da freqüência cardíaca máxima, praticado em três estágios de 10 min. No 1o e 4o dia de cada etapa, após 12 horas de jejum, foi avaliado o gasto energético, a taxa de oxidação de substratos no período PP e as concentrações dos parâmetros bioquímicos tanto no período PP, como durante o exercício. O consumo de cargas de AIG resultou em área abaixo da curva glicêmica e insulinêmica PP maior que a do BIG. Esta diferença não foi suficiente para resultar em glicemia diferente durante o exercício. Enquanto o consumo das cargas de AIG resultou em maior oxidação de gordura, as cargas de BIG resultaram em maior oxidação de carboidrato durante os 90 minutos PP. Tais resultados podem ser decorrentes do alto teor de frutose cristalizada da carga de BIG, açúcar este que promove elevada oxidação de carboidrato. A maior oxidação lipídica constatada após consumo das cargas de AIG, não afetou os níveis de ácidos graxos livres em relação às cargas de BIG. Esses resultados sugerem que apesar da maior oxidação lipídica constatada após consumo das cargas de AIG, houve maior utilização de ácidos graxos livres, durante os 120 minutos PP, mantendo suas concentrações constantes durante os 90 minutos de avaliação das concentrações desses parâmetros. O consumo das cargas de AIG ou de BIG não afetou as concentrações de lactato durante os 30 minutos de exercício (100 a 120 minutos PP). Esses resultados indicam que apesar da maior oxidação de carboidrato após o consumo da carga de BIG, a quebra de glicogênio e a conseqüente produção de lactato durante o exercício não foram afetadas em função do IG. O consumo de alimentos diferindo em IG levou ao aumento do gasto energético PP em relação à condição de jejum. No entanto, este aumento não foi influenciado pelo tipo de IG apresentado pelas cargas ingeridas. Além disso, não foi constatada diferença na composição corporal e nos parâmetros antropométricos entre o primeiro e quarto dia em que os avaliados consumiram cargas de AIG ou de BIG. Conclui-se que o consumo de alimentos de BIG não leva ao aumento da taxa de oxidação lipídica, não sendo indicado quando se pretende controlar a quantidade de gordura corporal. Além disso, tais alimentos não diferem daqueles de AIG quanto a oferta de energia durante o exercício.Item Efeito do índice glicêmico no peso, na gordura corporal e no controle metabólico de diabéticos tipo 2(Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-04) Fabrini, Sabrina Pinheiro; Bressan, Josefina; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781728Y2; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4133674T5; Hernández, José Alfredo Martinez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4235180P6; Mourão, Denise Machado; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703405J3A obesidade é uma doença metabólica crônica, que favorece a ocorrência de hiperglicemia e resistência insulínica (RI), podendo levar à manifestação de diabetes mellitus. Argumenta-se que o aumento da prevalência da obesidade no mundo esteja associado ao consumo crônico de dietas com alto índice glicêmico (IG) e alta carga glicêmica (CG). O presente estudo objetivou verificar o efeito do consumo de duas refeições diárias diferindo em IG, durante 30 dias consecutivos na ingestão alimentar, no peso, na composição corporal e no controle metabólico de diabéticos. Para tal, dezesseis voluntários, com idade média de 50,1±6 anos e índice de massa corporal de 29,2±5 kg/m2 foram aleatoriamente alocados no grupo AIG ou BIG. As refeições testadas no estudo foram ingeridas em laboratório e não apresentavam diferenças significantes quanto ao valor calórico total, densidade calórica, teor de macronutrientes e de fibra alimentar. As demais refeições do dia foram consumidas em condições de vida livre, quando os participantes foram orientados a ingerir preferencialmente alimentos que apresentavam IG semelhante ao do grupo em que foram alocados. O IG, a carga glicêmica (CG), a ingestão calórica, de macronutrientes e de fibra alimentar antes e após a intervenção foram avaliados a partir de dados obtidos por registro alimentar. Quinzenalmente, os voluntários foram submetidos à avaliação antropométrica (IMC, circunferência da cintura e do quadril). Os diabéticos também foram submetidos à avaliação da gordura corporal total, avaliação bioquímica (concentração de glicose, insulina, colesterol total e HDL, ácidos graxos livres, trigliceróis, frutosamina e acido úrico) e do nível de RI (HOMA-IR) no período basal e pós- intervenção. Não foram verificadas alterações no IG, na CG, na ingestão calórica, de proteínas, de lipídios e de fibra alimentar da dieta consumida após a intervenção em nenhum dos grupos experimentais. No entanto, constatou-se maior ingestão de carboidratos no grupo AIG (p=0,028) ao final do estudo. Verificou-se aumento significante (p=0,048) da concentração de frutosamina dos voluntários do grupo AIG. O consumo de dietas de BIG não foi capaz de reduzir significantemente (p=0,06) os níveis de frutosamina. Não foram constatadas alterações no peso, na composição corporal, nos parâmetros bioquímicos e de RI avaliados em ambos os grupos (p>0,05). Ao final do estudo verificou-se, no entanto, a redução significante do percentual de gordura corporal das mulheres em relação aos homens do grupo BIG, indicando que este parâmetro começou a se alterar nas participantes desse grupo. Esses resultados indicam a necessidade de se avaliar o efeito do IG no controle do peso, na composição corporal e no controle metabólico em estudos em que mais de duas refeições diárias apresentando IG prédeterminado e distinto são ingeridas por um período superior a 30 dias.Item Efeitos do consumo de amendoim na homeostase glicêmica e na ingestão alimentar em mulheres com predisposição ao diabetes mellitus(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-21) Reis, Caio Eduardo Gonçalves; Bressan, Josefina; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781728Y2; Costa, Neuza Maria Brunoro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781709D6; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6; http://lattes.cnpq.br/0804905301389121; Mourão, Denise Machado; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703405J3A prevalência da obesidade e da diabetes mellitus tipo 2 vem crescendo em todo mundo. Sabe-se que a prevenção e o tratamento desses agravos se dão pela adoção de um tratamento interdisciplinar, incluindo o acompanhamento dietético. Resultados de estudos clínicos e epidemiológicos têm apontado um possível efeito benéfico do consumo de amendoim, no controle da glicemia, do apetite e da ingestão alimentar. O presente estudo tem por objetivo investigar o efeito do consumo de amendoim (grão cru e pasta) na homeostase glicêmica (glicose, insulina, ácidos graxos livres e GLP-1), no controle hormonal do apetite (CCK e PYY), na percepção subjetiva do apetite e na ingestão alimentar em mulheres obesas com elevado risco de desenvolvimento da diabetes mellitus tipo 2. Trata-se de um ensaio clínico randomizado cruzado, em que 15 mulheres participaram de 3 etapas experimentais: ingestão de um Desjejum controle (DC), desjejum com adição de amendoim em grão (DAG), desjejum com adição de amendoim em pasta (DAP). Foi servido um almoço padrão 240 minutos após o desjejum. Nos tempos 10, 15, 45, 60, 90, 120, 180, 240, 265, 295, 310, 340, 370, 430 e 490 minutos após o desjejum foram realizadas coletas de sangue para avaliação da homeostase glicêmica (glicose, insulina, GLP-1 e AGL) e da percepção subjetiva do apetite. Já nos tempos -10 a 240 foram feitas coletas adicionais para a determinação dos níveis de incretinas (CCK e PYY). Os escores de palatabilidade foram avaliados imediatamente após a ingestão do desjejum e do almoço. Foi utilizada a análise de variância de medidas repetidas com teste post hoc de Tukey para examinar o efeito dos tratamentos sobre a homeostase glicêmica, níveis de incretinas e apetite. Para comparar os escores de palatabilidade e as áreas abaixo (AAC) e acima (AacC) da curva dos resultados das avaliações bioquímicas, apetite e ingestão alimentar foi aplicado o teste de análise de variância com teste post hoc de Tukey. As análises foram realizadas utilizando-se o programa SigmaPlot, versão 11.0 (Systat Software Inc, EUA®), adotando como critério de significância estatística p<0,05. Participaram do estudo 15 voluntárias com idade média de 35,33 ± 8,61 anos, índice de massa corporal de 32,36 ± 1,25 kg/m², com porcentagem de gordura corporal de 36,74 ± 3,56%, normopressóricas, com glicemia capilar de jejum de 89,93 ± 8,85 mg/dL e HOMA-IR de 2,79 ± 1,43. Foi observada que a AAC de resposta glicêmica (4 8h) após a ingestão do desjejum DAP foi menor (p=0,038) que o DC. Foram constatados níveis insulinêmicos maiores para o grupo DAP em relação ao grupo DC nos tempos 180 (p=0,022), 240 (p=0,024) e 370 minutos (p=0,016). A média da AAcC do AGL (0 4h) para o grupo DAP foi menor do que o DC (p=0,022). Os valores da AAC do PYY dos grupos DAG e DAP apresentaram-se superiores (p=0,006) ao grupo DC e os níveis de PYY do grupo DAP aos 180 minutos (p=0,032) e do grupo DAG aos 240 minutos (p=0,039) foram superiores ao do grupo DC. Os valores da AAC do GLP-1 (0 8h) dos grupos DAG e DAP foram mais de 100% superiores ao grupo DC, e a AAC e a AAC de CCK (0 4h) para o grupo DAG foi cerca de 300% superior ao grupo DAP e DC. Observou-se, que a ingestão habitual de lipídios e do grupo DAG foram superiores à do grupo DC (p=0,003). Verificou-se, que o grupo DC apresentou aos 610 minutos saciedade superior comparado aos grupos DAG (p=0,003) e DAP (p=0,024). Depois que as voluntárias deixaram o laboratório, constatou-se que o grupo DAP apresentou menor (p=0,046) escore para a variável desejo de se alimentar comparado ao grupo DC. Verificou-se que o DAP foi avaliado como mais saboroso que o DAG (p=0,03) e o DC (p=0,045). O grau de processamento do grão afeta a bioacessibilidade dos lipídios presentes no amendoim, que por sua vez exerce efeito regulatório na glicemia pósprandial, secreção de incretinas e escores de apetite, sendo um possível responsável pelos benefícios apresentados. Esses resultados demonstram a importância de mais estudo clínicos prospectivos que venham a avaliar o efeito do consumo crônico de amendoim (grão cru e pasta) na homeostase glicêmica, apetite e ingestão alimentar em diversas populações, avaliando seu impacto na prevenção e tratamento da diabetes mellitus tipo 2 e obesidade.Item Impacto do índice glicêmico e da qualidade da dieta ingerida nos marcadores inflamatórios associados ao diabetes Mellitus Tipo 2(Universidade Federal de Viçosa, 2008-10-06) Geraldo, Júnia Maria; Bressan, Josefina; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781728Y2; Paula, Sérgio Oliveira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767540P4; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4258888Z2; Quintaes, Késia Diego; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703271A7; Ribeiro, Sônia Machado Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701461E0Estudos recentes indicam que a inflamação crônica de baixa intensidade está associada à fisiopatologia de doenças crônicas não transmissíveis, como o diabetes mellitus do tipo 2 (DM 2). A adoção de padrões dietéticos inadequados parece estar envolvida com o estabelecimento do processo inflamatório, favorecendo a manifestação de doenças crônicas não transmissíveis. Neste sentido, este trabalho objetivou avaliar o efeito do consumo de duas refeições diárias diferindo em índice glicêmico (IG), durante 30 dias consecutivos sobre a composição corporal, os parâmetros bioquímicos e os níveis de marcadores inflamatórios de indivíduos portadores de DM do tipo 2. Além disso, foi avaliada a associação entre o perfil da dieta ingerida por tais diabéticos e os níveis de biomarcadores inflamatórios. Dezoito voluntários, com idade média de 49,4 + 6,1 anos e índice de massa corporal (IMC) de 29,2 + 4,79kg/m2 foram aleatoriamente alocados nos grupos de alto (AIG) ou baixo IG (BIG). Diariamente, os voluntários ingeriram no laboratório duas refeições teste AIG ou BIG. As demais refeições do dia foram consumidas em condições de vida livre, quando os participantes foram orientados a ingerir preferencialmente alimentos que apresentavam IG semelhante ao do grupo em que foram alocados. A ingestão alimentar no período basal e ao término do estudo foi avaliada por meio de registros dietéticos de três dias. A qualidade global da dieta foi avaliada por meio do índice de qualidade da dieta (IQD), adaptado do Healthy Eating Index. A avaliação antropométrica (peso, altura, IMC, circunferência da cintura e do quadril), do percentual de gordura corporal e bioquímica (concentração de glicose, insulina, colesterol total e HDL, ácidos graxos livres, triglicerídeos, frutosamina, ácido úrico, interleucina-6 (IL-6), fator de necrose tumoral alfa (TNF- alfa), adiponectina de alto peso molecular, fibrinogênio e proteína C reativa ultra sensível (PCR-US) foram realizadas antes e após a intervenção. Não foram constatadas alterações no peso e composição corporal de ambos os grupos. Entretanto, observou-se que os indivíduos do grupo BIG apresentaram tendência (p=0,051) à redução do percentual de gordura corporal. Ao final do estudo verificou- se o aumento das concentrações séricas de frutosamina (p=0,028) e de ácidos graxos livres (p=0,03) no grupo AIG. A expressão de IL-6 e TNF-alfa foram maiores ao final do estudo, tanto no grupo AIG quanto no BIG. Os indivíduos do grupo AIG apresentaram níveis significantemente maiores de TNF-alfa (p=0,047), em comparação ao grupo BIG. Quanto às variáveis dietéticas, houve aumento da ingestão de carboidratos no grupo AIG no período pósintervenção (p=0,028). Em ambos grupos, os parâmetros dietéticos avaliados que mais diferiram das recomendações foram calorias, ácidos graxos saturados, colesterol e sacarose. Ao final do estudo, os indivíduos do grupo AIG aumentaram a ingestão das vitaminas A e C. De acordo com os escores de IQD, a dieta ingerida pelos participantes deste estudo apresentou-se inadequada, principalmente com relação ao consumo de Frutas, Verduras/legumes e Leite/produtos lácteos. A adiponectinemia correlacionou-se negativamente com a ingestão calórica. A concentração de PCR-US correlacionou-se inversamente com o consumo de ácido ascórbico e positivamente com a ingestão de lipídios. Os resultados deste estudo sugerem que enquanto a ingestão diária de duas refeições de AIG pode afetar negativamente o perfil metabólico em portadores de DM2, a ingestão de refeições de BIG parece favorecer a redução do percentual de gordura corporal e a atenuação da resposta inflamatória nos indivíduos diabéticos. Constatou-se a necessidade da orientação nutricional a pacientes diabéticos, com a finalidade de adequar sua ingestão alimentar e evitar as complicações do DM. No presente estudo, pressupõe-se que as alterações nos níveis de marcadores inflamatórios possam ter sido minimizadas devido ao elevado conteúdo de micronutrientes antioxidantes fornecidos na dieta AIG.Item Impacto dos macronutrientes, do índice glicêmico e da carga glicêmica da dieta no controle glicêmico em diabéticos tipo 2(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-17) Rocha, Anna Ligia Cabral da; Bressan, Josefina; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781728Y2; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6; http://lattes.cnpq.br/5531305435879123; Ribeiro, Sônia Machado Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701461E0; Barros, Juliana Farias de Novaes; http://lattes.cnpq.br/8903549898975006A adoção de hábitos alimentares adequados tem sido considerada um dos principais fatores necessários para alcançar o controle glicêmico em pacientes portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Dentre os macronutrientes, os carboidratos são aqueles que exercem maior impacto sobre os níveis glicêmicos. A qualidade dos carboidratos ingeridos é refletida pelo índice glicêmico (IG) da dieta. Acredita-se que o efeito do IG no controle glicêmico seja afetado pelo teor de lipídios, proteínas e fibras ingeridos. A quantidade e a qualidade dos carboidratos ingeridos podem ser avaliadas em função da carga glicêmica (CG) da dieta. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da dieta habitualmente ingerida no controle glicêmico, na ingestão alimentar, no peso e na composição corporal de indivíduos portadores de DM2. A ingestão alimentar habitual (registro alimentar de 72 h e questionário de frequência alimentar), índices antropométricos e gordura corporal de 44 diabéticos tipo 2 foram avaliados neste estudo. Verificou-se que o teor médio de macronutrientes da dieta habitual estava adequado, conforme as diretrizes nutricionais determinadas pela ADA, EASD e UK. Observou-se que 63,6% (n=28) dos participantes ingeriam dieta de baixo IG, 34% (n=15) de médio IG e 2,3% (n=1) de alto IG. Quanto à CG, observou-se que 61,4% (n=27) ingeriam dieta de baixa CG e 38,6% (n=17) de média CG. A maioria dos participantes apresentava controle glicêmico e índices antropométricos acima das metas recomendadas. Constatou-se que a ingestão habitual de dieta apresentando IG e/ou CG mais baixos e ingestão adequada de macronutrientes resultou em melhor controle glicêmico. Não houve efeito do baixo IG e/ou CG sobre os indices antropométricos avaliados. É possível que outros macronutrientes, além do subrelato dos dados dos registros e questionário alimentares, possam ter influenciado nesses resultados. Esses resultados apontam para a necessidade da condução de estudos que visem aumentar a fidedignidade dos instrumentos utilizados para avaliar a ingestão alimentar em condições de vida livre, a fim de favorecer a orientação nutricional de pacientes diabéticos, melhorando seu controle metabólico e prevenindo as temidas complicações desta doença.Item Ingestão alimentar, apetite, composição corporal e gasto energético de indivíduos eutróficos submetidos a diferentes fontes protéicas(Universidade Federal de Viçosa, 2006-12-21) Paiva, Aline Cardoso de; Costa, Neuza Maria Brunoro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781709D6; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4779003E6; Rosado, Eliane Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703173J2; Dias, Cristina Maria Ganns Chaves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786741P6Alguns estudos sugerem que a ingestão alimentar pode ser afetada pelo tipo de proteína consumida. No entanto, os estudos ainda são escassos e inconclusivos a este respeito. O presente estudo objetivou avaliar o efeito do consumo de diferentes fontes protéicas no balanço energético. Participaram do estudo 26 voluntários (13 homens e 13 mulheres), apresentando idade média de 23 anos e IMC médio de 20,5 + 1,46 kg/m2. O estudo consistiu de quatro etapas experimentais nas quais foram ingeridas de forma aleatória preparações contendo 0,5 g/kg de peso das proteínas testadas (caseína, soja, soro de leite) ou preparações sem nenhuma das proteínas testadas (grupo controle), durante 7 dias consecutivos. No 1º e no 7o dia do estudo, após 12 horas de jejum, os voluntários foram submetidos à avaliação do peso, da composição corporal, do metabolismo energético, avaliação subjetiva do apetite e do nível de atividade física realizada pelos mesmos. Do segundo ao sexto dia de cada fase experimental, os voluntários preencheram questionários para avaliação subjetiva do apetite. Durante todo o estudo, os participantes mantiveram o registro de todos os alimentos ingeridos em condições de vida livre. Não foram observadas mudanças significantes no peso e na composição corporal entre os tratamentos. A ingestão da proteína da soja resultou em um efeito termogênico induzido pela dieta 3,2% maior do que o observado no grupo controle. A ingestão calórica diária durante o consumo de caseína foi menor do que aquela ocorrida durante da ingestão da proteína da soja. E também após uma semana de consumo da caseína houve uma diminuição da ingestão alimentar comparada com o primeiro dia de ingestão de caseína. Não foram verificadas diferenças nas sensações subjetivas de apetite. Diante disto, conclui-se que embora ainda controversos haja efeitos na ingestão de dietas hiperprotéicas nos parâmetros analisados, fazendo-se necessário mais estudo sobre o assunto.