Educação Física

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    Lesão aterosclerótica, capacidade antioxidante e histopatologia de camundongos apoe -/- alimentados com açaí (Euterpe Edulis Martius) e submetidos ao treinamento físico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-03-17) Castro, Cynthia Aparecida de; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Leite, João Paulo Viana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763897U8; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; http://lattes.cnpq.br/4608878460951651; Pedrosa, Maria Lúcia; http://lattes.cnpq.br/8057879441945904
    A doença arterial aterosclerótica é a maior causa de morte no mundo. A prática de exercício físico e o consumo de alimentos ricos em antioxidantes estão associados a um decréscimo na incidência de eventos cardiovasculares. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de uma dieta a base dos frutos de açaí (Euterpe edulis) associada ao treinamento físico, no processo de aterosclerose, na capacidade antioxidante do figado e na histopatologia do fígado e rim em camundongos adultos C57BL/6 knockout para o gene da Apolipoproteína E(apoE-/-). Foram utilizados 28 camundongos (ApoE-/-) e 10 camundongos C57Bl/6, com 21 semanas de idade, submetidos a 12 semanas de corrida em esteira (atingindo ao final 60 minutos/sessão/dia, 5 dias/semana e velocidade de 15m/min) e dieta com 2% de açaí. Antes de iniciar o tratamento alguns animais de ambas as linhagens (T1 - 4 camundongos ApoE - / - e T2 - 5 C57Bl/6) sofreram eutanásia para avaliação do nível inicial da lesão aterosclerótica. Após este procedimento o restante dos animais foram divididos em 5 grupos: C- Controle negativo animais C57Bl/6, sem 2% de açaí, não-treinado (n=4); C+ Controle positivo animais ApoE -/- sem 2% de açaí, não-treinado (n=4 ); G1 animais ApoE -/- com 2% de açaí, não-treinado (n=6); G2 animais ApoE -/- com 2% de açaí, treinados (n=6); G3 animais ApoE -/- sem 2% de açaí, treinados (n=6). Os frutos do açaí foram obtidos no entorno do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB), localizada na região da zona da mata do estado de Minas Gerais. A colheita, pós-colheita e despolpamento dos frutos foram realizados conforme orientações da Embrapa para os frutos do Euterpe oleracea, açaí da Amazônia. Após todas as fases, a polpa do fruto do Euterpe. edulis foi embalada e liofilizada para utilização na dieta. Na polpa liofilizada foram determinadas também a composição centesimal e uma triagem fitoquímica para as principais classes de metabólitos secundários: flavonóides, cumarinas, taninos, antraquinonas, óleos essenciais, triterpenos/esteróides, saponinas e alcalóides. O peso e o consumo alimentar dos camundongos foram monitorados semanalmente. Ao final do tratamento os animais sofreram eutanásia, o sangue foi coletado por punção na aorta abdominal e imediatamente centrifugado para obtenção do soro. A artéria aorta foi removida, desde a porção torácica até a abdominal, para análise de lesões aterosclerótica. O fígado, rins, coração e aorta foram removidos e lavados em solução fisiológica e em seguida, conservados em paraformaldeido 10% para posteriores análises histopatológicas. Um fragmento do fígado foi congelado em nitrogênio líquido e mantido a -80ºC até a análise de atividade enzimática da catalase e superoxido dismutase. O fruto liofilizado apresentou 8,45 % de umidade, 5,28% proteína, 49,35% de lipídeos e 42,86% de carboidratos. A triagem fitoquímica do extrato de E. edulis foi positiva para a classe de metabólitos como os flavonóides, polifenóis e saponinas, e negativo para alcalóides, esteróides/triterpenos, cumarinas e antraquinonas. Não houve diferença estatística entre os grupos para peso corporal, consumo de dieta e peso do fígado. Considerando o perfil lipídico plasmático, não houve diferença entre os grupos quanto aos valores de colesterol total, triglicerídeos e HDL em relação ao grupo controle positivo (C+). A porcentagem de área lesionada foi menor apenas no grupo G3, comparado com o C+ (p<0,05). A atividade da catalase não foi diferente entre os grupos, mas foi observada menor atividade da SOD nos dois grupos que fizeram atividade física em comparação ao C+(p<0,05). Os grupos treinados apresentaram menor porcentagem de esteatose no fígado em relação ao C+. No rim, os tratamentos não provocaram alterações no número e área dos glomérulos. Este trabalho sugere que a quantidade de açaí proposta na dieta dos animais não alterou positivamente o processo de aterosclerose neste modelo animal. No entanto, o programa de corrida em esteira foi capaz de provocar redução na área das lesões ateroscleróticas e na atividade da SOD, reduzindo também a deposição de gordura no tecido hepático.
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    Efeitos da intensidade do treinamento sobre parâmetros de estresse oxidativo e de perfil lipídico em camundongos LDL-/-
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-11-06) Teodoro, Bruno Gonzaga; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; http://lattes.cnpq.br/2742489230149711; Pinho, Ricardo Aurino de; http://lattes.cnpq.br/0941343786335040; Laterza, Mateus Camaroti; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750928U5
    A aterosclerose é um processo inflamatório crônico e degenerativo que acomete os vasos, sendo caracterizada pelo acúmulo de lipídeos no espaço subendotelial da íntima, acúmulo de células inflamatórias e elementos fibrosos. A oxidação de LDL-c parece ser o principal evento para início da aterosclerose. De maneira crônica, exercício aeróbio parece melhorar os sistemas de defesa orgânicos contra aterosclerose, diminuindo o estresse oxidativo e aumentando a síntese de enzimas antioxidantes; aumentando a vasodilatação via óxido nítrico (NO) e óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) e diminuindo a inflamação sistêmica com a diminuição da produção de citocinas pró-inflamatórias e aumento de fatores anti-inflamatórios. Porém, de maneira aguda, o exercício aeróbico de alta intensidade aumenta o risco de desenvolvimento de eventos cardiovasculares e de forma crônica pode atuar negativa ou positivamente na prevenção do processo aterosclerótico. Afim de avaliar os efeitos da intensidade do exercício aeróbio na aterosclerose, investigamos as conseqüências de 2 meses de exercício aeróbio em esteira, de intensidade leve (G2) ou moderada (G3) em relação ao controle sedentário (G1), na evolução da aterosclerose em camundongos knockout para o receptor de LDL (LDLr-/-) previamente submetidos a 3 meses de dieta hiperlipídica e hipercolesterolêmica, avaliando os efeitos do colesterol total (CT), HDL-c e triglicerídeos (TG) séricos, os danos oxidativos (proteína carbonil e hidroperóxidos lipídicos), a atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPx) no tecido hepático, e a composição corporal da carcaça. Os resultados mostraram que G2 (0,015±0,005 cm2) e G3 (0,014±0,001 cm2) apresentaram menor área de deposição lipídica aórtica em relação aos animais sedentários (G1) (0,039±0,005 cm2). Os grupos G2 e G3 apresentaram maiores valores de HDL-c, TG, maior atividade de CAT e menor peroxidação lipídica, carboniação protéica e percentual de gordura. A SOD apresentou maiores valores apenas em G3 e a GPx somente em G2. São necessários, porém, estudos que investiguem exercícios de alta intensidade no tratamento e prevenção da aterosclerose e ainda, estudos que investiguem os mecanismos moleculares de como o exercício estimula menores áreas de lesão aterosclerótica.
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    Interação da dieta hiperlipídica, do ácido linoleico conjugado e do exercício físico no metabolismo lipoproteico em camundongos geneticamente modificados para aterosclerose
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-25) Fernandes, Silvio Anderson Toledo; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4259528T0; Laterza, Mateus Camaroti; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750928U5; Ribeiro, Sônia Machado Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701461E0
    A aterosclerose tem sido a causa principal de doenças coronarianas. Ela é causada pelo aumento das lipoproteínas (LDL, IDL, VLDL, e remanescentes de quilomícrons) no plasma e turbulências hemodinâmicas. Como conseqüência, ocorre uma disfunção endotelial, aumentando a permeabilidade da íntima às lipoproteínas plasmáticas favorecendo a retenção destas no espaço subendotelial. Retidas, as partículas de LDL sofrem oxidação, causando a exposição de diversos neo- epítopos, tornando-as imunogênicas. Assim, devido a uma ativação endotelial ocorre um recrutamento de leucócitos e com isso inicia-se um centro de desenvolvimento e progressão de placas ateroscleróticas causando complicações clínicas. O avanço das pesquisas abordando o CLA e o Exercício Físico como possível modulador do processo aterogênico é satisfatório, porém é necessário esclarecer o seu papel na prevenção e controle desta doença crônica. Sendo assim, pesquisas devem ser conduzidas com enfoque voltado para as situações que ocorrem no cotidiano dos indivíduos suscetíveis às doenças crônicas. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do ácido linoleico conjugado (CLA) associado à dieta hiperlipídica sobre as lipoproteínas plasmáticas e ganho de peso de camundongos Apo E (-/-) exercitados. Além de avaliar os efeitos do exercício físico associado a dieta hiperlipídica sobre o colesterol total, LDL e ganho de peso de camundongos Knockout para a Apo E suplementados com ácido linoleico conjugado. Objetivou-se, também, avaliar os efeitos da combinação de exercício físico e ácido linoleico conjugado na progressão de aterosclerose de camundongos knockout para o gene da Apo E alimentados com dietas normo e hiperlipídica. Foram utilizados 58 camundongos knockout para o gene da Apo E, com doze semanas de vida. Os animais foram divididos da seguinte forma: 1º (n=5) dieta purificada e sedentário (N); 2º (n=5) dieta hiperlipídica e sedentário (H); 3º (n=8) dieta purificada suplementada com CLA e sedentário (NCLA); 4º (n=8) dieta hiperlipídica suplementada com CLA e sedentário (HCLA); 5º (n=8) dieta purificada e exercício físico (NE); 6º (n=8) dieta hiperlipídica e exercício físico (HE); 7º (n=8) dieta purificada suplementada com CLA e exercício físico (NECLA); 8º (n=8) dieta hiperlipídica suplementada com CLA e exercício físico (HECLA). Para análise estatística foi utilizado o método de análise de variância ao nível de significância de 5%. No primeiro artigo, os animais que ingeriram dieta hiperlipídica com CLA aumentou o colesterol total e o LDL, comparado com os animais alimentados com dieta normolipídica associada ou não ao CLA. Foi também observado aumento no ganho de peso dos camundongos que ingeriram dieta hiperlipídica associada ao CLA, comparado com os animais normolipídicos suplementados com CLA, sendo todos exercitados. Em relação aos resultados do segundo artigo, pode-se verificar, também, que os animais alimentados com dieta hiperlipídica exercitado apresentaram maiores valores de colesterol total e LDL, quando comparado com os animais que ingeriram dieta normolipídica exercitado ou sedentário. Os animais alimentados com dieta hiperlipídica demonstraram, também, elevação no ganho de peso, independente da prática do exercício físico, comparado com os animais exercitados alimentados com dieta normolipídica, todos estes animais recebem 1% de CLA em suas dietas. Já no terceiro artigo, pode-se verificar que os animais exercitados e alimentados com dieta hiperlipídica suplementada com CLA, apresentaram maiores valores de colesterol total e LDL no plasma e, aumento do fígado, quando comparado com os animais que ingeriram dieta normolipídica, independente do exercício e da suplementação com CLA. Estes, também, demonstraram menor nível de HDL sérica, em relação aos animais que ingeriram dieta hiperlipídica sem CLA e sedentários. A alteração na progressão da aterosclerose não foi identificada em nenhum dos animais dos diferentes grupos. Conclui-se que a dieta hiperlipídica foi um fator prejudicial para os camundongos knockout para o gene que expressa a apo E, pois mesmo na presença de CLA e exercício físico, ela aumentou o colesterol total, LDL e elevou o ganho de peso dos animais. Em relação ao CLA, não foi observado nenhuma alteração nos parâmetros analisados, independente do tipo de dieta. O exercício físico, na intensidade e volume do presente estudo, associado a uma dieta hiperlipídica aumenta o colesterol total, o LDL e o ganho de peso de camundongos Knockout para o gene que expressa a apolipoproteina E suplementados com CLA. A combinação do exercício físico e dieta hiperlipídica suplementada com CLA aumentaram as concentrações de colesterol total e LDL plasmático e o peso do fígado e, diminuíram as concentrações de HDL sérica. E, também, esta combinação, independente do tipo de dieta, não foi eficiente na redução da progressão de aterosclerose de camundongos Knockout para o gene que expressa a apolipoproteina E.