Fitotecnia - Artigos

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Coleção de Artigos publicados por Docentes, Técnicos e Discentes vinculados ao departamento de Fitotecnia da UFV.

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    Caracteres morfológicos de soja e braquiária consorciadas sob subdoses de fluazifop-p-butil
    (Ciência Rural, 2005-03) Silva, Andréia Cristina; Ferreira, Lino Roberto; Silva, Antônio Alberto da; Belo, Alessandra Ferreira; Sediyama, Carlos Sigueyuki
    A degradação das pastagens é um dos maiores problemas da pecuária, afetando diretamente a sustentabilidade do setor. Como alternativas de recuperação, tem sido proposta a utilização de culturas anuais em consórcio com forrageiras. No entanto, para a viabilização do consórcio, é necessário o manejo adequado da forrageira minimizando a competição com a cultura. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar os efeitos da aplicação do fluazifop-p-butil em caracteres morfológicos de Brachiaria brizantha e soja, cultivadas em consórcio. O experimento foi realizado em Coimbra-MG. Foram avaliadas seis doses de fluazifop-p-butil (0, 18, 36, 54, 72 e 90g ha -1 ) aplicadas em duas épocas (21 e 28 dias após a emergência da soja - DAE) e 2 testemunhas (soja e braquiária em monocultivo e capinadas). Não foi verificada interação entre doses e épocas de aplicação. Todavia, as doses 0, 18 e 36g ha -1 , influenciaram negativamente o índice de área foliar (IAF), a biomassa seca das folhas, da haste + pecíolos e das vagens das plantas de soja. O IAF, a biomassa seca das folhas (BSF), o número, o comprimento e a biomassa seca dos colmos (BSC) da B. brizantha, foram afetados pelas doses e épocas de aplicação. A aplicação aos 28 DAE foi mais prejudicial à B. brizantha do que quando realizada aos 21 DAE. Na avaliação efetuada aos 53 DAE, para as variáveis BSF, BSC e IAF, as doses 0, 18 e 36g ha -1 , aplicadas aos 21 DAE, e as doses 0 e 18g ha -1 , aplicadas aos 28 DAE, não diferiram da B. brizantha em monocultivo. Aos 78 DAE, somente a dose 0 não diferiu da B. brizantha em monocultivo nas duas épocas de aplicação. Ao utilizar 36g ha -1 de fluazifop-p-butil, houve o favorecimento da B. brizantha em relação à soja. Por outro lado, a dose de 54g ha -1 de fluazifop-p-butil privilegiou a soja em detrimento da B. brizantha. Nas condições em que foi conduzido o ensaio a faixa ideal do herbicida, visando o consórcio, foi de 40g ha -1 de fluazifop-p-butil.
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    Efeito do envelhecimento artificial de sementes sobre a tolerância do feijão ao S-Metolachlor, em baixa temperatura
    (Revista Ceres, 2002-04) Procópio, Sérgio de Oliveira; Silva, Antônio Alberto da; Santos, José Barbosa dos; Araújo, Eduardo Fontes; Ribeiro Júnio, José Ivo; Ferreira, Lino Roberto
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do envelhecimento artificial de sementes de feijão (Phaseolus vulgaris I...) de um mesmo cultivar, de mesmo tamanho de sementes (peneira 17) e de um mesmo lote, sobre a tolerância das plantas resultantes ao s-metolachlor, em baixa temperatura. Foi avaliado o cultivar Pérola, pertencente ao grupo Carioca. Os tratamentos foram formados pelas combinações entre quatro níveis de envelhecimento artificial das sementes (0, 30, 60 e 90 horas) e quatro doses do s-metolachlor (0,00; 0,96; 2,88; e 4,80 kg/ha). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 4, com quatro repetições. As sementes mais envelhecidas, ou seja, menos vigorosas, demoraram mais tempo para emergir. Não houve efeito das doses do herbicida e dos níveis de envelhecimento sobre o estande final e a altura das plantas de feijão. O aumento na dose do herbicida reduziu a biomassa seca da parte aérea e das raízes em plantas provenientes de todos os níveis de envelhecimento, sendo esta redução mais drástica em plantas oriundas das sementes mais envelhecidas. O uso de sementes com maior tempo de envelhecimento (menor vigor) proporcionou maior nível de toxicidez do s-metolachlor na dose recomendada (0,96 kg/ha) às plantas de feijão, atingindo 32,50% de toxicidade nas plantas originadas de sementes envelhecidas artificialmente por 90 horas. toxicidez do s-metolachlor na dose recomendada (0,96 kg/ha) às plantas de feijão, atingindo 32,50% de toxicidade nas plantas originadas de sementes envelhecidas artificialmente por 90 horas.
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    Quantificaçao morfoanatômica de Brachiaria decumbens em diferentes condições de cultivo
    (Revista Ceres, 2005-02-01) Jakelaitis, Adriano; Silva, Andréia Cristina; Silva, Antonio Alberto da; Pereira, Juliana Maria Nogueira; Meira, Renata Maria Strozi Alves; Ferreira, Evander Alves
    Com o objetivo de quantificar as características morfoanatômicas de Brachiaria decumbens em diferentes condições de cultivo foi realizada esta pesquisa na Estação Experimental da UFV, em Coimbra, MG. Os tratamentos consistiram de B. decumbens em monocultivo e do seu consórcio com a cultura do milho, o qual foi submetido às subdoses de 0, 8 e 16 g ha^-1 do herbicida nicosulfuron, aplicado aos 25 dias após a semeadura. Os tratamentos foram arranjados em blocos casualizados com quatro repetições. B. decumbens em monocultivo apresentou maiores índices de área foliar, biomassa seca total, número de colmos e comprimentos de colmos e entrenós, em relação à forrageira consorciada. As espessuras da lâmina e da bainha foliar, dos feixes vasculares, das células da bainha dos feixes vasculares, as distâncias entre feixes vasculares e entre células buliformes na folha, e a área dos feixes vasculares do colmo, também foram maiores na forrageira em monocultivo. Em consórcio, essas características foram afetadas à medida que se aumentaram as doses de nicosulfuron.
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    Produtividade e plantas daninhas na cultura do feijão em sucessão ao milho consorciado com Brachiaria brizanthal
    (Revista Ceres, 2005-05-30) Jakelaitis, Adriano; Silva, Antonio Alberto da; Ferreira, Lino Roberto; Silva, Alexandre Ferreira da; Pereira, Jardel Lopes
    Objetivou-se neste trabalho avaliar a ocorrência de plantas daninhas, o estado nutricional e a produtividade da cultura do feijão cultivado no inverno-primavera, em terreno coberto de palhada proveniente do consórcio do milho com Brachiaria brizantha. Os tratamentos foram arranjados em parcelas subdivididas e dispostos em blocos casualizados, com quatro repetições. Nas parcelas, os tratamentos foram constituídos de seis intensidades de palhada remanescente do consórcio do milho com a braquiária (9,3; 8,4; 8,0; 7,0; 6,9; e 6,3 t ha^-1 de palha), das palhadas provenientes dos monocultivos do milho (4,1 t ha^-1) e da braquiária (12,7 t ha^-1) e de uma testemunha, constituída pelo solo descoberto. Os tratamentos das subparcelas constaram da ausência e da aplicação dos herbicidas fomesafen + bentazon + fluazifop-p-butil em pós-emergência do feijoeiro. Foram avaliados a ocorrência das espécies daninhas, o estado nutricional, o estande e o rendimento de grãos do feijoeiro. As espécies daninhas Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla, Raphanus sativum e Sonchus oleraceus foram suprimidas nos tratamentos com palha de braquiária oriunda do consórcio e do monocultivo, equivalendo aos tratamentos com herbicidas. Observaram-se maiores níveis de P, N e K nos feijoeiros desenvolvidos na palha de braquiária, independentemente do uso dos herbicidas. A produtividade média dos tratamentos foi elevada, porém aquelas obtidas na palhada de braquiária consorciada com o milho superaram as demais.
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    Efeitos da chuva sobre a eficácia de formulações de glyphosate no controle de Brachiaria decumbens
    (Revista Ceres, 2003-04-10) Jakelaitis, Adriano; Silva, Andréia Cristina; Silva, Antônio Alberto da; Machado, Aroldo Ferreira Lopes; Freitas, Giovani Lourenço de
    Avaliou-se a eficácia de controle de Brachiaria decumbens Stapf. cv. Basilisk por diferentes formulações de glyphosate (sal de aYnúnio, sal de isopropilamina e sal potássico), quando as plantas tratadas foram submetidas a 20 mm de chuva, durante 50minutos, em diferentes intervalos de tempo (1, 2, 4 e 6 horas) após a aplicação. Os herbicidas foram aplicados na dose de 720 g eta. há 1, com pulverizador de precisão equipado com bicos TT — 110.U2, aplicando-se o equivalente a 200 L ha^-1 de calda. Durante as aplicações as plantas permaneceram em solo úmido com temperatura do ar variando de 30 ± 3°C: e umidade relativa do ar de 67 ± 7%a. 0 delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamentos dispostos no . esquema de parcelas subsubdivididas, corn quatro repetições. Q índice de toxidez dos herbicides sobre a B. decumbens foi avaliado visualmente aos 3, 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA), sendo a biomassa seca da rebrota avaliada aos 45 DAA. A ocorrência simulada de chuva ma hora após a ap icação reduziu a eficácia de todas as formulações testadas para o controle de B. decumbens. t) glyphosate formulado em sal de isopropilamina proporcionou controle satisfatória de B. decumbens aos 21 DAA, quando a simulação de chuva ocorreu em intervalo de no mínimo duas horas após a aplicação dos herbicidas. Com o glyphosate sal potássico e o glyphosate sai de amônio foram necessários intervalos de 4 e 6 horas sem chuva, respectivamente. O glyphosate sai potássico e o sai de isopropilamina proporcionaram menor rebrota de B. decumbens em relação ao glyphosate sai de amônio nos tratamentos em que a chuva ocorreu até o intervalo de 4 horas após as aplicações das formulações.
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    Interação de glyphosate com carfentrazone-ethyl
    (Planta Daninha, 2002-03-15) Werlang, R.C.; Silva, A.A.
    Foi conduzido um experimento em condições controladas para determinar a interação do carfentrazone-ethyl em mistura no tanque com o herbicida glyphosate, no controle de seis espécies de plantas daninhas. Glyphosate aplicado isoladamente na dose de 720 g ha-1 foi eficaz no controle de Amaranthus hybridus (100%), Desmodium tortuosum (100%), Bidens pilosa (99%), Eleusine indica (96%), Digitaria horizontalis (100%) e Commelina benghalensis (93%) aos 21 DAA. Carfentrazone-ethyl aplicado isoladamente controlou eficazmente C. benghalensis. As misturas de glyphosate nas doses de 252 e 720 g ha-1 com carfentrazone-ethyl nas doses de 15 e 30 g ha1 demonstraram efeito aditivo no controle de A. hybridus, D. tortuosum e Bidens pilosa, à exceção das misturas de glyphosate na dose de 252 g ha-1 com as doses de 15 e 30 g ha-1 de carfentrazone-ethyl, que proporcionam efeito sinergístico no controle de D. tortuosum. A adição das duas doses de carfentrazone-ethyl antagonizou o efeito de glyphosate na menor dose (252 g ha-1) no controle de E. indica, apresentando, no entanto, efeito aditivo com o glyphosate na maior dose (720 g ha-1). Já para D. horizontalis, as misturas de carfentrazone-ethyl com glyphosate na menor dose (252 g ha-1) apresentaram efeito sinergístico no controle dessa espécie, demonstrando, ainda, efeito aditivo na mistura com glyphosate na dose de 720 g ha-1. A mistura de carfentrazone-ethyl com glyphosate proporcionou efeito aditivo no controle de C. benghalensis, independentemente das combinações de doses avaliadas. Os resultados deste experimento indicam que carfentrazone-ethyl apresenta comportamento diferenciado quanto à interação com glyphosate, dependendo da espécie de planta daninha e da dose dos herbicidas utilizados na mistura em tanque, sendo complementar na mistura em tanque com glyphosate, pois demonstrou efeito antagônico em poucas das combinações estudadas, prevalecendo seu efeito aditivo na mistura com glyphosate, no controle das espécies avaliadas.
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    Glyphosate sobre a resistência à ferrugem (Puccinia psidii) do eucalipto
    (Planta Daninha, 2007-02-27) Tuffi Santos, L.D.; Neves Graça, R.; Alfenas, A.C.; Ferreira, F.A.; Ferreira, L.R.; Oda, S.
    O glyphosate é o herbicida mais usado no controle de plantas daninhas em eucalipto, atuando diretamente na rota do ácido chiquímico, principal via de formação de compostos ligados aos mecanismos de defesa das plantas, como: lignina, ácido salicítico e fitoalexinas. Assim, o contato do glyphosate com as folhas do eucalipto pode levar a conseqüências importantes sobre a resistência a doenças. Objetivou-se neste estudo avaliar o envolvimento do glyphosate, via deriva, na severidade da ferrugem causada por Puccinia psidii em genótipos de eucalipto com diferentes níveis de resistência ao patógeno. Para isso, mudas de quatro clones – dois heterozigotos resistentes à ferrugem (UFV01 e UFV02) e dois homozigotos suscetíveis (UFV03 e UFV04) – foram submetidas às subdoses de 0 (testemunha); 28,8; 57,6; 86,4; e 115,2 g ha-1 de glyphosate, simulando deriva. Três dias após a aplicação do glyphosate, as plantas foram inoculadas com o isolado monopustular UFV1 de P. psidii, obtido de Eucalyptus grandis, na região de Itapetininga, SP. Aos 21 dias após a inoculação, foram avaliados a severidade de ferrugem, utilizando-se uma escala diagramática com quatro classes (S0 e S1 resistentes à ferrugem e S2 e S3 suscetíveis), o número de pústulas cm-2 de área foliar, a área foliar lesionada pela ferrugem, o número médio de urediniósporos cm-2 de área foliar, o número médio de urediniósporos/pústula e a porcentagem de intoxicação pelo glyphosate. O clone UFV04 foi o mais sensível ao glyphosate, enquanto o UFV01 apresentou maior tolerância ao herbicida. O glyphosate não alterou o nível de resistência à ferrugem nos genótipos resistentes (UFV01 e UFV02) que apresentaram ausência de pústulas nas folhas, tanto em plantas expostas à deriva quanto nas testemunhas. Para os demais clones, manteve-se a suscetibilidade à ferrugem, embora, com o aumento das doses de glyphosate, tenha se observado diminuição da severidade da doença. Conclui-se que o glyphosate não afetou a resistência do eucalipto a Puccinia psidii, ocorrendo diminuição da severidade da doença em plantas expostas ao glyphosate via deriva, e que existe tolerância diferencial entre os clones ao herbicida.
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    Intoxicação de espécies de eucalipto submetidas à deriva do glyphosate
    (Planta Daninha, 2006-05-05) Tuffi Santos, L.D.; Ferreira, F.A.; Ferreira, L.R.; Duarte, W.M.; Tiburcio, R.A.S.; Santos, M.V.
    O glyphosate é o herbicida mais utilizado em áreas de reflorestamento de eucalipto. Nessas áreas tem sido freqüente a verificação de sintomas de intoxicação devido à deriva. Entretanto, trabalhos de pesquisa e observações de campo indicam comportamento diferencial entre as espécies e os clones de eucalipto quando em contato com o glyphosate. O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da deriva simulada de glyphosate, por meio de doses reduzidas, no crescimento de cinco espécies de eucalipto. Utilizou-se o esquema fatorial 5x5, sendo cinco espécies (Eucalyptus urophylla, E. grandis, E. pellita, E. resinifera e E. saligna) e cinco doses (0; 43,2; 86,4; 172,8; e 345,6 g ha-1 de glyphosate), no delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. A aplicação do herbicida foi feita sobre as plantas, de modo que não atingisse o terço superior, 23 dias após o plantio destas. Os sintomas de intoxicação causados pelo glyphosate foram semelhantes nas diferentes espécies, sendo caracterizados por murcha, clorose e enrolamento foliar, e, no caso de maiores doses, por necroses e senescência foliar. Plantas submetidas a doses acima de 86,4 g ha-1 de glyphosate foram severamente intoxicadas, afetando o seu crescimento, resultando em menor altura, diâmetro do caule e massa seca aos 45 dias após aplicação do herbicida. Entre as espécies estudadas, E. resinifera foi mais tolerante à deriva de glyphosate, apresentando menores valores de intoxicação e maior incremento em altura e diâmetro, mesmo nas plantas submetidas às maiores doses, o que não foi observado nas demais espécies.
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    Exsudação radicular do glyphosate por Brachiaria decumbens e seus efeitos em plantas de eucalipto e na respiração microbiana do solo
    (Planta Daninha, 2005-04-21) Tuffi Santos, L.D.; Ferreira, F.A.; Barros, N.F.; Siqueira, C.H.; Santos, I.C.; Machado, A.F.L.
    Este trabalho teve como objetivos: avaliar a exsudação radicular por Brachiaria decumbens e seus efeitos sobre plantas de eucalipto cultivadas em solo e em solução nutritiva; e quantificar a respiração microbiana no solo em diferentes manejos com o herbicida glyphosate. Vasos com 8,0 L de solução nutritiva, contendo cinco perfurações na tampa, receberam uma muda de Eucalyptus grandis e quatro mudas de Brachiaria decumbens. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com seis repetições, sendo cada vaso considerado como parcela experimental. As plantas de eucalipto e braquiária permaneceram em consórcio na solução hidropônica por 30 dias, sendo as plantas de braquiária podadas aos 15 dias após o transplante, visando estimular o perfilhamento. Após esse período foram aplicados os tratamentos correspondentes a 0, 720, 1.440, 2.160 e 2.880 g e.a. ha-1 de glyphosate sobre as plantas de braquiária. No experimento em solo, mudas de E. grandis foram plantadas em 72 vasos de 10 L, 36 contendo solo arenoso e 36 solo argiloso. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com seis repetições, montado em esquema fatorial 2 x 6 (dois tipos de solo e seis combinações de manejo). Após o plantio das mudas de eucalipto, 48 vasos (24 de cada solo) receberam cinco mudas por vaso de Brachiaria decumbens, sendo estas cultivadas em consórcio com a muda de eucalipto. O restante dos vasos de eucalipto foi cultivado em monocultivo. Os tratamentos testados foram: 1 - eucalipto consorciado com braquiária (testemunha); 2 - eucalipto sem braquiária + 1.440 g e.a. ha-1 de glyphosate aplicado no solo; 3- eucalipto com braquiária cortada após pulverização com 1.440 g e.a. ha-1 de glyphosate; 4, 5 e 6 - eucalipto consorciado com braquiária pulverizada respectivamente com 720, 1.440 e 2.880 g e.a. ha-1 de glyphosate. A aplicação foi feita sobre as plantas de braquiária nos tratamentos 4, 5 e 6, protegendo a planta de eucalipto do contato com o herbicida. O tratamento 2 recebeu a aplicação do glyphosate diretamente no solo. No tratamento 3, os vasos de eucalipto receberam a parte aérea de plantas de braquiária cortadas, sete dias após estas terem sido pulverizadas com 1.440 g e.a. ha-1 de glyphosate. Nos dois ensaios houve controle acima de 95% da gramínea por todas as doses testadas, não sendo verificados sintomas de toxidez nas plantas de eucalipto. A atividade microbiana foi maior no solo arenoso, principalmente com o aumento das doses de glyphosate aplicadas nas plantas de braquiária.
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    Deriva de herbicidas e efeito de fungicida X herbicida em plantas jovens de pessegueiro
    (Planta Daninha, 2006-08-04) Tuffi Santos, L.D.; Wagner Júnior, A.; Silva, J.O.C.; Pimentel, L.D.; Santos, C.E.M.; Bruckner, C.H.; Ferreira, F.A.
    O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da deriva de glyphosate e triclopyr sobre plantas jovens de pessegueiro, bem como o comportamento destas quando submetidas à deriva de glyphosate com tratamento prévio de fungicida. No experimento 1, a simulação da deriva foi feita por aplicação de subdoses dos herbicidas glyphosate (43,2; 86,4; 172,8; e 345,8 g ha-1), triclopyr (14,4; 28,8; 57,6; e 115,2 g ha-1) e pela mistura de glyphosate + triclopyr (43,2 + 24,4; 86,4 + 28,8; e 172,8 + 57,6 g ha-1), constituindo os tratamentos. O experimento 2 foi num fatorial 2 x 6 [fungicida (presença e ausência de aplicação) x subdoses de glyphosate (0; 43,2; 86,4; 129,6; 172,8; e 345,6 g ha-1)]. No experimento 1, plantas tratadas com glyphosate e triclopyr nas doses de 345,6 e 57,6 g e.a. ha-1, respectivamente, apresentaram maiores percentuais de intoxicação, não havendo efeito da deriva destes herbicidas no desenvolvimento inicial. No experimento 2, as doses de glyphosate influenciaram o desenvolvimento inicial das plantas, com efeitos proporcionais ao aumento das doses. O fungicida não influenciou o desenvolvimento inicial, mas a porcentagem de intoxicação foi maior em plantas tratadas, indicando possível efeito sinérgico entre os defensivos testados.