Fitotecnia - Artigos
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Coleção de Artigos publicados por Docentes, Técnicos e Discentes vinculados ao departamento de Fitotecnia da UFV.
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Item Divergência genética em feijoeiro em condições de inverno tropical(Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2002-08) Ferrão, Maria Amélia Gava; Vieira, Clibas; Cruz, Cosme Damião; Cardoso, Antônio AméricoO objetivo deste trabalho foi avaliar a divergência genética de genitores de feijão tolerantes e não-tolerantes às condições de inverno e de suas combinações híbridas. A distância generalizada de Mahalanobis, o método de agrupamento de otimização de Tocher e a técnica de variáveis canônicas foram os procedimentos multivariados utilizados. Nos cruzamentos, utilizaram-se cultivares de feijão que se adaptam bem às condições de inverno, ou seja: Vermelho 2157, Ouro Negro, Antióquia 8 e Ricopardo 896, e as cultivares comerciais não-tolerantes, EMCAPA 404 – Serrano, Carioca e EMCAPA 405 – Goytacazes. Os genitores e as combinações híbridas nas gerações F1, F2 e F3 foram avaliados em Coimbra, Minas Gerais, em quatro ensaios, nos anos de 1995 e 1996. A divergência genética dos germoplasmas foi influenciada pela temperatura e pelo estádio de melhoramento. As cultivares mais dissimilares foram Antióquia 8 e EMCAPA 404 – Serrano, e as mais similares fo- ram, Ouro Negro e Ricopardo 896. O rendimento de grãos e o número de vagens por parcela apresen- taram-se como as características de menor importância relativa no estudo da divergência genética. No entanto, como apresentaram baixa correlação genotípica com as demais características e eram as de maior importância no processo produtivo, não devem ser descartadas.Item Capina e adubação nitrogenada em cobertura realizada em diferentes estádios de desenvolvimento do feijoeiro. Cultivo de “inverno”(Ciência Rural, 1999-05) Paes, José Mauro Valente; Cardoso, Antônio Américo; Silva, Antônio Alberto da; Brito, Césio Humberto deO objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adubação nitrogenada em cobertura após a capina, realizada em diferentes épocas na cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L.), de três tipos de hábito de crescimento, no cultivo de “inverno”. O estudo foi feito durante dois anos, utilizando-se três cultivares, no primeiro ano: Novo Jalo (tipo I), Ouro (tipo II) e Ouro Negro (tipo III) e dois, no segundo ano: Ouro e Ouro Negro. Cada cultivar constituiu um experimento. Os tratamentos foram constituídos por seis épocas de capina, duas doses de nitrogênio em cobertura, tendo como fonte o sulfato de amônio, e dois tratamentos adicionais, dispostos em blocos casualizados, em esquema fatorial (6 x 2) + 2, com quatro repetições. Na testemunha com capina e na testemunha sem capina, o nitrogênio foi distribuído no estádio V3. A competição com plantas daninhas durante todo o ciclo da cultura causou redução em todos os componentes primários de produção do ‘Ouro Negro’, apenas no número de grãos por vagem do ‘Novo Jalo’ e na massa de 100 grãos do ‘Ouro’. Nos três cultivares, o nitrogênio em cobertura promoveu aumentos no rendimento de grãos e do número de vagens por hectare e somente não aumentou a massa de 100 graõs no ‘Novo Jalo’. O nitrogênio aplicado em cobertura imediatamente após a capina, realizada com atraso de dez dias, em relação ao período total de prevenção de interferência, proporcionou recuperação total da capacidade produtiva dos feijoeiros.Item Causas genéticas das correlações entre caracteres do feijoeiro avaliados no inverno(Revista Ceres, 2001-09) Vieira, Clibas; Ferrão, Maria Amélia Gava; Cruz, Cosme Damião; Cardoso, Antônio AméricoO trabalho teve como objetivo analisar a associação entre os principais caracteres do feijoeiro avaliados em condições de baixas temperaturas, por meio das correlações genotípicas, fenotípicas e ambientais. Foram utilizados sete progenitores e 12 combinações híbridas nas gerações. F1, F2 e F3 provenientes de um dialelo parcial, envolvendo quatro progenitores tolerantes ao frio e três comerciais. Os materiais genéticos foram avaliados em quatro experimentos, nos invernos de 1995 e 1996, em Coimbra, MG. Foram constatadas associações entre as características atribuídas à ligação fatorial, que é considerada causa temporária, de tal forma que a magnitude da correlação é diminuída com o avanço de gerações, em razão da ocorrência de recombinações gênicas (por ex., dias para florescimento e rendimento de grãos). Também, constataram-se associações determinadas predominantemente por genes de efeitos pleiotrópicos, em que magnitude e sinal da correlação permaneceram praticamente inalterados com o avanço de gerações ou com a mudança das condições ambientais (por ex., peso das sementes e rendimento de grãos). Por fim, verificou-se que o ambiente, determinado neste estudo por. fatores atribuídos à temperatura, a feta a expressão gênica e, consequentemente, altera as associações entre caracteres (por ex., número de vagens por planta e rendimento de grãos).Item Comportamento de cultivares trepadores e semitrepadores de feijão em diferentes sistemas de cultivo(Revista Ceres, 2003-09) Vieira, Clibas; Vieira, Rogério Faria; Cardoso, Antônio AméricoEm Coimbra, MG, instalaram-se experimentos que incluíram os cultivares trepadores de feijão Preto 137, P.I. 282.063, P.I. 310.740, Compuesto Negro Chimaltenango e México 235; os semítrepadores Pérola e Ouro Negro; e o ereto Trujillo 2. Foram cultivados nos seguintes sistemas: monocultivo na primavera-verão, verão-outono e outono-inverno; consórcio com milho na primavera-verão e verão-outono; e tutoramento artiticial na primavera-verão e verão-outono. Somente o monocultivo de outono-inverno foi irrigado. Os experimentos foram levados a efeito em 2000-2001 e 2001-2002. Verificou-se que o tutoramento dos feijões trepadores e semitrepadores não lhes trouxe, garantidamente, aumento de produtividade. Considerando todos os sistemas de cultivo, o cv. Ouro Negro foi o de melhor comportamento, apesar de sua maior suscetibilidade à mancha-angular. Algumas doenças apareceram, mas a mancha-angular foi a mais comum, não sendo praticamente afetada pelos sistemas e épocas de cultivo.Item Cultura associada de feijão e milho XIII - retardamento de plantio de uma ou outra das culturas(Revista Ceres, 2001-09) Vieira, Clibas; Silva, Leandro Oliveira e; Cardoso, Antônio Américo; Araújo, Geraldo A. de AndradeO estudo foi conduzido em Coimbra, Minas Gerais, durante dois ”anos agrícolas". Os seguintes tratamentos foram utilizados durante a estação chuvosa (semeadura em outubro ou novembro): monocultivo de milho; plantio simultâneo de milho e feijão; milho semeado S, 10, 15 e 20 dias depois do feijão; e feijão semeado 5, 10, 15 e 20 dias depois do milho. Perto do experimento, foi estabelecido o feijão em monocultivo. No começo de março (estação seca), o feijão foi novamente semeado no meio do mesmo milharal, num único dia. Os resultados mostraram que o retardamento do plantio do milho beneficia o, feijão da estação chuvosa, mas reduz o rendimento daquela cultura em 7 a 27%. Quando o feijão foi plantado depois do milho, esta cultura foi beneficiada pelo adubo aplicado na leguminosa, a qual apresentou rendimentos muito baixos. O feijão da estação seca não foi afetado pelos tratamentos da estação chuvosa. Considerando os rendimentos do milho e dos dois plantios do feijão e, também, o índice de equivalência de ara, o melhor tratamento foi o de retardar em cinco dias a semeação do milho.Item Cultura associada de feijão e milho XIV - populações de plantas nos consórcios de plantio simultâneo e de substituição(Revista Ceres, 2002-11) Vieira, Clibas; Lima, Sebastião Ferreira de; Vieira, Rogério Faria; Cardoso, Antônio Américo; Araújo, Geraldo A. de AndradeEm Coimbra, MG, em dois anos agrícolas consecutivos, estudaram-se as combinações de 30, 40, 50 e 60 mil plantas de milho com 0, 75, 150 e 225 mil feijoeiros por hectare, ambas as culturas semeadas simultaneamente em novembro. Colhido o feijão, este foi novamente semeado (250 mil/ha) no meio do mesmo milharal, agora em processo de maturação (cultivo de substituição). Os dados obtidos incluíram altura do milho, plantas de milho acamadas e quebradas e produtividade do milho e das duas culturas de feijão. Estimaram-se também os índices de equivalência de área de cada combinação de consórcio, incluindo as duas produções de feijão. As maiores populações de milho tornaram-no mais alto, mais produtivo e com maior predisposição ao acamamento e quebra. As menores populações de milho permitiram maiores rendimentos do feijão semeado simultaneamente com ele; mesmo a população mais alta de feijoeiros não afetou a produtividade da gramínea O feijão do cultivo de substituição foi afetado igualmente pelas populações do milho. Todas as combinações de populações das duas culturas (milho feijão + feijão) aumentaram a produção de grãos por unidade de área.Item Efeitos de dessecantes, da época de colheita, do enleiramento e da chuva simulada no rendimento e na qualidade fisiológica das sementes de feijão(Revista Ceres, 2001-05-07) Domingos, Mpanzo; Silva, Antônio Alberto da; Silva, Roberto Ferreira da; Silva, José Francisco da; Cardoso, Antônio AméricoO presente trabalho foi conduzido em Coimbra, MG, na “estação chuvosa” do ano agrícola do 1995/96, para avaliar os efeitos da antecipação da colheita, pela dessecação química, e do enleramento, na presença e ausência de chuva simulada sobre o rendimento e a qualidade das sementes de feijão cv. Carioca. Aos 31 dias após a floração, quando as sementes se apresentavam com 35% de umidade, as plantas foram dessecadas com paraquat (400g i.a/ha) e com mistura paraquat + diquat (25og i.a.lha + 15og i.a./ha). As colheitas foram realizadas 37, 41 e 45 dias apés a floração. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelo teste de germinação (TG), pela primeira contagem do TG e pela condutividade elétrica, estes dois como índices de vigor. Os tratamentos avaliados não afetaram o rendimento das sementes. A dessecação química do feijoeiro proporcionou maiores porcentuais de sementes viáveis, independentemente do regime de chuva simulada e do tipo de debulha realizada. O atraso na época de colheita reduziu o vigor das sementes do feijão Carioca. 0 enleiramcnto de plantas prejudicou o vigor das sementes e seus efeitos foram agravados pela chuva simulada.Item Comportamento de cultivares de feijão e de suas gerações híbridas, no inverno(Revista Ceres, 2006-03) Ferrão, Maria Amélia Gava; Vieira, Clibas; Cruz, Cosme Damião; Cardoso, Antônio AméricoFoi obtido um conjunto de informações referentes ao desempenho de sete cultivares de feijão e de suas combinações híbridas em diferentes gerações, avaliados em quatro experimentos, no inverno, em 1995 e 1996. Para tal, realizou-se a estimação de alguns parâmetros genéticos entre as características avaliadas. Foram utilizados dois grupos de cultivares nos cruzamentos, sendo o grupo 1 formado pelos cultivares que se adaptam bem ao inverno - Vermelho 2157, Ouro Negro, Antióquia 8 e Ricopardo 896 - e o grupo 2 pelos cultivares comerciais - EMCAPA 404 - Serrano, Carioca e EMCAPA 405 - Goytacazes. Em temperaturas mais baixas, houve aumento acentuado no ciclo da cultura e redução na produtividade, no peso de 100 sementes e no número de vagens/parcela, caracterizando a grande sensibilidade do feijoeiro ao frio. Os cultivares Antióquia 8 e Vermelho 2157 apresentaram-se como o mais tardio e o mais precoce, respectivamente. Em condições climáticas similares, observou-se pior desempenho dos híbridos nas gerações mais avançadas.Item Influência do Molibdênio contido na semente e da sua aplicação foliar sobre a composição mineral de folhas e sementes do feijoeiro(Revista Ceres, 2002-07-03) Ferreira, Alexandre Cunha de Barcellos; Araújo, Geraldo Antônio de Andrade; Cardoso, Antônio Américo; Fontes, Paulo Cézar Rezende; Vieira, ClibasAvaliou-se o efeito do molibdênio (Mo) contido nas sementes, em associação com doses de Mo aplicadas via foliar aos 25 dias após a emergência das plantas, sobre os teores de N, P, K, Ca, Mg e S nas folhas e sementes do feijoeiro e sobre o rendimento de proteína nos grãos. Dois experimentos com a variedade Meia Noite foram conduzidos. No primeiro, instalado em 24/3/1999, utilizaram-se sementes com quatro conteúdos de Mo (0,01 ± 0,0099; 0,138 ± 0,017; 0,24 ± 0,0253; e 0,535 ± 0,024 µg semente 4), provenientes de trabalho anterior, combinadas com quatro doses de Mo pulverizadas nas folhas (0, 40, 80 e 120 g ham'). No segundo, instalado em 1°/12/1999, foram usadas as mesmas doses do experimento I e sementes obtidas do primeiro experimento, com conteúdos de 0; 4,062 ± 0,0107; 0,168 ± 0,0119; e 0,335 ± 0,0338 µg semente-1 de Mo. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, e os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 4 x 4. 0 conteúdo de Mo na semente utilizada no plantio não melhorou a quantidade protéica nas sementes de feijão da planta resultante. A adubação foliar molibdica melhorou o estado nutricional em nitrogênio do feijoeiro, aumentando os teores de N na folha, de N e proteínas nas sementes e o rendimento de proteína. Ds rendimentos máximos de proteína foram 382 kg hã', com a dose estimada de 81 g ha'' de Mo (exp. I), e de 251,8 kg hã', com 92 g hã; de NIA (exp. II). No exp. I, ós teores de Ca, Mg, S, P e K nas (talhas e o teor de P nas sementes colhidas diminuíram com o aumento do conteúdo de Mv nas sementes plantadas. No exp. II não houve efeito significativo do conteúdo de Mo nas sementes plantadas sobre as concentrações dos nutrientes nas forras e sementes colhidas. Aumento na dose de Ma diminuiu as concentrações dos nutrientes nas sementes colhidas, exceto do K, no exp. I, e do Mg, no exp. II.