Economia Doméstica

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    Análise do bem estar do cuidador familiar de pessoa com transtorno mental do município de São Francisco do Glória - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-02-26) Pedrosa, Rúbia Eliza de Lima; Fontes, Márcia Barroso; http://lattes.cnpq.br/3157713443787817
    O cuidado com a pessoa com transtorno mental vem sendo um tema bastante emergente nos últimos anos, uma vez que as famílias foram inseridas neste processo, devido aos movimentos da reforma psiquiátrica. Com o fechamento de grandes hospitais psiquiátricos e as novas propostas de tratamento aberto em parceria com a comunidade, as famílias se viram obrigadas a participar ativamente do tratamento, a conviver e a cuidar de seus membros com transtorno mental. Nesse sentido, a presente pesquisa buscou abordar, sob o viés da reforma psiquiátrica e da reabilitação psicossocial, se além de todos os desafios de conviver cotidianamente com uma pessoa com transtorno mental, há alguma ligação com fatores sociodemográficos. Como se dá essa relação de cuidado e se esse ato pode ou não gerar algum impacto no bem estar dos cuidadores familiares. Assim, o objetivo geral desta pesquisa foi analisar o bem estar dos cuidadores familiares de pessoas com transtorno mental, conhecer seus fatores sociodemográficos, avaliando como se dá a relação de cuidado e as estratégias de enfrentamento. Os sujeitos desta pesquisa são os cuidadores familiares em acompanhamento há três anos ou mais no CAPS I da cidade de São Francisco do Glória – MG. Desta forma, foram selecionadas, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, e quinze familiares aceitaram responder à pesquisa. Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, com aplicação de questionário para o levantamento sociodemográfico da família e da pessoa com transtorno mental, entrevista semiestruturada para os discursos que permeiam a questão do cuidado e escala Likert para os níveis de bem estar dos cuidadores. Os dados da entrevista foram analisados por meio da análise de conteúdo de Bardin (2011) e os dados do questionário e da escala Likert (com valores numéricos pertinentes aos níveis de satisfação), pelo softwere Excel. Os resultados mostraram que a maioria dos cuidadores são do sexo feminino, tem entre 33 e 70 anos de idade, vivem com renda de até um salário-mínimo e que, apesar de os participantes terem demonstrado bons índices gerais de bem estar, costumam não ter momentos livres para descanso ou lazer. É possível, portanto, inferir que a inserção da pessoa com transtorno mental e de seus familiares em espaços da sociedade, com participação e capacidade de decisão democrática, pode auxiliar no bem estar de todos. Espera-se, que este estudo possa respaldar equipes e estudiosos da área, subsidiando estratégias e construção de políticas públicas de cuidado, com informações acerca do bem estar de quem cuida de uma pessoa com transtorno mental. Palavras-chave: Família. Saúde Mental. Bem Estar.