Economia Doméstica
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Item Análise das condições de trabalho dos educadores numa perspectiva ergonômica: o caso do Laboratório de Desenvolvimento Infantil(Universidade Federal de Viçosa, 2007-06-28) Alexandre, Adla Alves; Barreto, Maria de Lourdes Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700160D8; Juvêncio, José de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791683Z9; Mafra, Simone Caldas Tavares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723600T9; http://lattes.cnpq.br/8517909683449742; Santana, ângela Maria Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798448T8; Silva, Neuza Maria da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783876Z0A forma de organização do espaço de uma sala-ambiente onde são realizadas atividades pedagógicas e a dinâmica definida para a relação entre os seus diversos componentes irão refletir o cenário da aprendizagem e do processo de desenvolvimento infantil. Considerando este aspecto, o espaço deve, além de atender a seus objetivos, proporcionar conforto, bem-estar, saúde e segurança aos seus usuários para a realização do seu trabalho. Logo, problematiza-se que o fato de o trabalhador/educador atuar em um ambiente projetado para atender às crianças poderá ocasionar problemas referentes à saúde, ao bem-estar, à segurança e ao conforto, o que influenciará, diretamente, a sua qualidade de vida no trabalho. O objetivo deste estudo foi analisar as condições de trabalho e suas implicações nas atividades realizadas na sala-ambiente e sobre a qualidade de vida no trabalho (QVT) dos educadores que atuam nas instituições de educação infantil com crianças de 2 a 5 anos de idade. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Desenvolvimento Infantil (LDI), localizado no campus da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, Minas Gerais, sendo a população do estudo as educadoras da sala 3, que atendem a crianças de 3 a 4 anos de idade. Para a realização da coleta de dados foram utilizadas entrevistas com os educadores e observações das atividades realizadas na sala, utilizando-se filmagens e fotografias como instrumentos de registro. Os dados obtidos indicam que há aspectos positivos e negativos em relação à QVT das educadoras; que as funções prescritas pela instituição são condizentes com a rotina e as atividades desenvolvidas; que as educadoras adotam posturas inadequadas na realização destas, havendo necessidade de uma intervenção ergonômica nesse sentido; e que, em relação ao mobiliário, a cuba, onde é realizada a higienização das crianças, é o equipamento que mais causa prejuízo à manutenção de posturas adequadas. A análise dos dados obtidos subsidiou a estruturação de uma proposta de instrumento de avaliação das condições de trabalho dos educadores de crianças de 2 a 5 anos de idade, considerando o uso do corpo. Este instrumento é composto por três fichas de observação, relacionando-se as posturas corporais adotadas nas diferentes áreas de interesse e o tempo de permanência, a freqüência de comportamentos e a representação das posturas adotadas durante a execução do trabalho. Concluiu-se que a organização do ambiente nas salas não oferece condições de trabalho às educadoras, no que se refere à adoção de posturas laborais adequadas na realização de determinadas atividades, e que a partir da análise das suas condições de trabalho podem ser feitos um diagnóstico e uma proposta de ação para promover melhoria na sua QVT.Item Análise do envelhecimento funcional precoce em funcionários de lavanderias terceirizadas Belo Horizonte-MG(Universidade Federal de Viçosa, 2008-10-06) Carlos, Celina Angélica Lisboa Valente; Loreto, Maria das Dores Saraiva de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787872U2; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Mafra, Simone Caldas Tavares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723600T9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4237101H3; Tinôco, Adelson Luiz Araújo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787553U8; Bartolomeu, Tereza Angélica; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709252T1A Organização Mundial da Saúde (OMS), assim como pesquisadores do mundo inteiro, tem demonstrado preocupação com a questão do envelhecimento relacionado ao trabalho e reconhece que modificações nos vários sistemas do corpo humano levam à diminuição gradativa na eficácia de cada um deles, visto que o envelhecimento causado pelo trabalho antecipa estágios do ciclo de vida do homem, não respeitando o estado natural desse processo. Neste sentido, objetivou-se com esta pesquisa investigar os aspectos relativos à capacidade para o trabalho e à saúde dos funcionários de lavanderias terceirizadas, verificando se eles apresentam sinais de envelhecimento funcional precoce. Foram realizadas observação não-participante nas duas lavanderias e entrevista semiestruturada com os funcionários, bem como com os gestores de recursos humanos das lavanderias. Foram analisados os atestados médicos apresentados nas lavanderias no período de junho a agosto de 2007 e de novembro de 2007 a janeiro de 2008, além de medições dos níveis de ruído e temperatura. Verificouse, quanto ao perfil dos funcionários das duas lavanderias, que existe maior participação de mulheres no setor. Em relação ao estado civil e à renda, detectou-se que o número de solteiros e casados é praticamente o mesmo e que a grande maioria possui renda mensal familiar de até R$500,00. Quanto à escolaridade, a maioria possui entre oito e 12 anos de estudo, idade entre 18 e 30 anos e possui de um a quatro anos de trabalho nas lavanderias estudadas. No tocante ao absenteísmo, identificou-se nas duas lavanderias que este é impulsionado pelas doenças respiratórias e por distúrbios músculoesqueléticos. Ainda em relação ao absenteísmo, foi possível verificar que na lavanderia A foram encontrados índices de frequência de quatro afastamentos iniciados por empregado no período investigado e gravidade de 5,9 dias perdidos por empregado. Além disto, a proporção de dias perdidos para o período estudado foi de 2,9 %. Na lavanderia B , foi possível averiguar índice de frequência de 0,73 por empregado, gravidade de 7,53 dias perdidos por empregado e proporção de tempo perdido equivalente a 9,77 %. No que diz respeito aos hábitos de vida dos funcionários, contatou-se que eles são resistentes à prática de atividades físicas, além de fazerem uso frequente de bebida alcoólica e também de tabaco. Identificaram-se nas lavanderias níveis elevados de ruído e temperatura, além de exposição dos funcionários aos riscos físicos, químicos, ergonômicos, psicossosiais e biológicos, o que tem acarretado diversas doenças e fadiga. Desta forma, foi possível concluir que o processo de envelhecimento funcional é resultado de múltiplos fatores, dentre os quais ressalta-se o ambiente laboral, em função do desgaste físico e do nível de estresse exigido pelo trabalho realizado. Conclui-se, então, que é necessário que avaliações sejam realizadas nas lavanderias, a fim de elucidar os agentes que provocam doenças e desgastes no trabalho e que contribuem para acelerar o envelhecimento funcional precoce.Item A interrelação entre atividade laboral, familiar e qualidade de vida de trabalhadores do setor de agropecuária de uma universidade pública(Universidade Federal de Viçosa, 2011-06-21) Salgado, Sara Maria Lopes; Loreto, Maria das Dores Saraiva de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787872U2; Doimo, Leonice Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782616Y6; Mafra, Simone Caldas Tavares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723600T9; http://lattes.cnpq.br/6736989060690720; Tinôco, Adelson Luiz Araújo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787553U8Qualidade de vida (QV) tornou-se foco de pesquisas multidisciplinares ao longo das últimas décadas. A relação entre variáveis como o contexto do trabalho, mudanças populacionais como o envelhecimento e as relações familiares se tornaram importantes na ressignificação da QV dos indivíduos. O presente estudo teve como objetivo geral analisar e compreender a realidade vivenciada pelo trabalhador no cargo de auxiliar de agropecuária da Universidade Federal de Viçosa (UFV)-MG, a partir da inter-relação entre a atividade laboral e familiar e suas implicações na qualidade de vida. Especificamente, pretendeu-se: identificar e analisar o perfil socioeconômico desta população; identificar a realidade laboral e relacioná-la com a qualidade de vida dos auxiliares de agropecuária; compreender a qualidade de vida e funcionalidade familiar do grupo, identificar os hábitos diários e analisar indicadores de saúde que podem influenciar na qualidade de vida destes; analisar a percepção da capacidade para o trabalho e a incidência de dores do grupo investigado. Estudo descritivo, de abordagem quali-quantitativa, foi realizado na cidade de Viçosa-MG considerando o período de 2010, com 54 auxiliares de agropecuária da UFV, todos do sexo masculino. Os métodos de coleta de dados foram questionários fechados e semiabertos, tais como questionários WHOQOL, APGAR de família, Índice de Capacidade para o trabalho (ICT), Mapa de Dores e outros com observação direta de 10 postos de trabalho, uso da mensuração do ambiente laboral para análise da temperatura (Termo-Anemômetro), do ruído, (Decibelímetro), iluminação, (Luxímetro) e ventilação (Termo-Anemômetro). Também foram aferidos o peso corporal e altura para cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência abdominal e do quadril para a Relação Cintura-Quadril (RCQ) dos sujeitos e a pressão arterial em repouso (PAR). Para a análise de dados utilizou-se recursos da estatística descritiva e inferencial a partir do software SPSS 15.0. Observou-se 57,4% do grupo exercendo atividades agrárias e o tempo médio na ocupação atual foi 23 anos e 8 meses. Verificou-se que 31,5% do grupo já sofreu acidente no trabalho, durante o manuseio de alguma ferramenta em atividades no campo, atingindo mãos e braços. Constatou-se que os ambientes laborais apresentaram características adequadas exceto em alguns pontos em que a temperatura e iluminação elevaram-se ao longo do dia. Percebeu-se altos índices de satisfação em todos os domínios e na percepção geral da qualidade de vida, sendo o domínio físico o mais relevante para o grupo. Em relação à funcionalidade familiar, 87% deles a consideraram boa, indicando satisfação em relação à dinâmica da unidade doméstica.Como hábitos diários observou-se o tabagismo em 20,4% e consumo de bebida alcoólica em 55,7% do grupo, 31,5 % dos sujeitos realizam algum tipo de atividade física semanalmente, 25,9% consomem café em doses consideradas normais, e dormiam uma média de 7 horas e 31 minutos por dia. Constatou-se que 50% dos avaliados possuíam um IMC dentro da faixa de normalidade, e 48% possuíam peso acima do ideal considerado para sua idade e altura. A RCQ permitiu verificar que 55% dos avaliados apresentaram risco coronariano moderado , 28% risco alto e 2% risco muito alto e a PAR estava acima da normalidade em 33% do grupo. Apesar da boa capacidade para o trabalho houve grande incidência de dor nas regiões da coluna e lombar, sugerindo má postura e sobrecarga sobre as mesmas. Os sujeitos disseram haver uma boa qualidade de vida com valorização do domínio físico, satisfação em relação à funcionalidade familiar, e providos de cuidados e afeto. Acredita-se que quando se trata do universo do trabalho, estes avaliados tendem a afirmar estarem em bom estado de saúde para realizá-lo, fato este que lhes garantia algum status de longevidade produtiva na sociedade.Item Migração e qualidade de vida: características e fatores determinantes dos processos de evasão dos servidores do IFMG Campus Bambuí/MG(Universidade Federal de Viçosa, 2011-03-28) Francisco, Arnaldo; Loreto, Maria das Dores Saraiva de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787872U2; Teixeira, Karla Maria Damiano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790320H4; Mafra, Simone Caldas Tavares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723600T9; http://lattes.cnpq.br/4423131200447861; Silva, Douglas Mansur da; http://lattes.cnpq.br/1812859470131233; Silva, Neuza Maria da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783876Z0A pesquisa em questão está centrada em uma análise sobre as características e fatores determinantes do processo migratório de docentes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Campus Bambuí, presumindo existir uma associação entre bem-estar, qualidade de vida e a trajetória migratória, pressupondo-se que a constante emigração destes servidores esteja associada com as diferentes dimensões da qualidade de vida, na realidade vivenciada e prospectiva. Sob esse contexto, a questão colocada em discussão foi a da associação ou não da emigração com o desenvolvimento do município ou com as condições da Instituição de Ensino à qual estavam vinculados os servidores. Nessa perspectiva, a relevância e o peso que estas famílias atribuíssem às diferentes dimensões da qualidade de vida (social, emocional, física, mental ou intelectual, espiritual e econômica) poderiam tornar-se determinantes no processo decisório sobre migrar ou permanecer no local. Portanto, este trabalho teve como objetivos analisar as características e interfaces entre migração e qualidade de vida, na realidade dos ex-servidores docentes do IFMG Campus Bambuí; caracterizar sociodemograficamente os emigrantes, identificando os principais fatores de expulsão que motivaram as emigrações e verificar a qualidade de vida destes, antes e depois do processo. A unidade empírica de análise está associada ao atual Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) - Campus Bambuí. A população de estudo foi composta por todos os casos de emigração verificados com as famílias dos servidores, no período compreendido entre 1999 e 2009. A pesquisa, de abordagem quali-quantitativa e de caráter descritivo-exploratório, contou com a participação de 24 famílias emigrantes que responderam um questionário semiestruturado, além de discussão sobre as temáticas: emigração, qualidade de vida e redes sociais. Os dados coletados foram analisados fazendo-se uso da estatística descritiva, sendo as questões abertas avaliadas e organizadas por categorização. Os resultados demonstraram que as principais motivações para a emigração dos ex-sevidores do IFMG - Campus Bambuí foram questões relacionadas à família e aos interesses familiares, assim como necessidade de melhor infraestrutura e oportunidades de trabalho e estudos para ascensão na carreira. Do ponto de vista da influência do processo migratório na qualidade de vida, a pesquisa revelou que os servidores perceberam melhoria nas cidades de destino quando comparadas ao município de Bambuí. Com base nos fatos analisados, não é difícil concluir que, sendo a família apontada em diversos momentos da pesquisa como motivadora da emigração, talvez o termo mais adequado a se utilizar seria o retorno, ao invés da emigração, na medida em que os servidores sentiram uma necessidade de retornar para junto do seu grupo familiar. De uma forma geral, pôde-se concluir que o emigrar/retornar trouxe melhoria na qualidade de vida da maioria dos pesquisados. Concluiu-se, também, que, dentre as principais motivações para o processo de evasão dos servidores do IFMG - Campus Bambuí, destacaram-se a família e a busca por melhores condições de vida e de trabalho, devido à infra-estrutura de Bambuí ser ainda limitada nestes aspectos.Item O planejamento do trabalho do Agente Comunitário de Saúde e sua interface com o acesso dos usuários aos serviços de saúde de Viçosa, Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-13) Braga, Gracilene Maria Almeida Muniz; Silva, Emília Pio da; http://lattes.cnpq.br/1182798859554675; Gomes, Andréia Patrícia; http://lattes.cnpq.br/2722908704781524; Mafra, Simone Caldas Tavares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723600T9; http://lattes.cnpq.br/7522844577118647; Faroni, Lêda Rita D'antonino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783317H2; Silva, Neuza Maria da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783876Z0A Estratégia Saúde da Família (ESF) tem enfrentado problemas na forma de planejamento do trabalho, decorrente do excesso de demanda e dificuldade na definição das ações prioritárias com as famílias atendidas. Considerando tal constatação, realizou- se nas 14 UBSFs de Viçosa, Minas Gerais, um estudo que objetivou caracterizar o perfil socioeconômico do ACS; o estado de motivação e conhecer o planejamento de suas tarefas e a opinião dos usuários sobre o trabalho do ACS. Utilizou-se abordagem quali- quantitativa na coleta de dados, estatística descritiva e análise de conteúdo e do discurso para análise. A amostragem das famílias foi definida nas 13 UBSFs que participaram do estudo, destas foram selecionados os usuários vulneráveis (48): hipertensos; gestantes; idosos e diabéticos. Os dados foram coletados por questionário e grupo focal aos ACS; entrevista semiestruturada aos indivíduos vulneráveis. O estudo identificou que, a maioria dos ACS do estudo são do sexo feminino, idade entre 26 a 43 anos. A escolaridade predominante foi ensino médio, superando a exigência para o cargo. A maioria são provedores da família. Dos 64 entrevistados 83% não se sentem motivados para planejar suas tarefas, pelo excesso de atividades burocráticas, pela precariedade das condições de trabalho e falta de treinamento. 69% dos ACS alegaram que a falta de privacidade na vida pessoal influencia na falta de motivação para o planejamento das tarefas e atividades. As atividades dos ACS não são planejadas, comprometendo o acesso das famílias aos serviços de saúde. A efetividade do trabalho do ACS é restrita devido às dificuldades encontradas no cotidiano, no entanto 82% os usuários acreditam que o trabalho do ACS favorece o acesso aos serviços das ESF. A relação dos usuários com os ACS foi avaliada por 55% das gestantes como de amizade, seguido de 54% dos hipertensos e idosos. Ao se analisar os níveis de compreensão dos usuários em relação às orientações sobre saúde prestadas pelos ACS, 52% dos hipertensos, idosos e diabéticos consideraram de fácil compreensão, 44,5% das gestantes concordaram com esta afirmativa, e outros 44,5% de gestantes disseram que os ACS não prestam este tipo de orientação. O estudo identificou que 92% hipertensos, 85% dos idosos e diabéticos e 78% das gestantes consideraram que os ACS são capacitados para desempenhar a função e cumprir com suas tarefas diárias. Desta forma podemos concluir que a falta de recursos agrava o desempenho das eSF, refletindo diretamente no trabalho do ACS. Nas ESF faltam dispositivos de gestão em nível local, para negociar com a comunidade a prioridade de ações. As tarefas dos ACS não são planejadas e estes atuam improvisadamente. Sugere-se para maior efetividade das atividades que o ACS tenha lugar de destaque na ESF e possa organizar seu trabalho a partir das prioridades dos usuários, conhecidas a partir dos estudos de caso.Item Qualidade de vida no trabalho em uma lavanderia de indústria de abate e processamento de carne, pela avaliação das condições de riscos ambientais e sócio-culturais(Universidade Federal de Viçosa, 2006-05-26) Silva, Vania Eugenia da; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Siqueira, Cláudio Lísias Mafra de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782432A8; Mafra, Simone Caldas Tavares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723600T9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4236733D4; Tinôco, Adelson Luiz Araújo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787553U8; Moreira, Maria Aparecida Scatamburlo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797678J6Neste estudo objetivou-se diagnosticar a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) dos trabalhadores de uma lavanderia de indústria de abate e processamento de carne, visando compreender as condições de riscos ambientais (físicos, biológicos e ergonômicos) e sócio-culturais. Quanto à avaliação da QVT dos trabalhadores da lavanderia, no que concerne aos seus indicadores, estes se encontram satisfeitos , mesmo com a observação de situações adversas como espaço físico reduzido, capacidade insuficiente dos equipamentos, altas temperaturas no ambiente, fluxo cruzado de roupas, falta de ventilação, não uso de EPI s, ambiente sem separação de áreas específicas para cada atividade, precárias condições de organização física e de limpeza do ambiente. No que se refere aos aspectos definidores de QVT pelos trabalhadores da lavanderia, pode-se inferir que estes são, Ambiente com boas condições de trabalho; Trabalho em equipe; Valorização e capacitação dos funcionários. Em relação aos possíveis riscos que o ambiente de trabalho pudesse oferecer aos trabalhadores, pôde-se concluir que são: Riscos físicos: representados pela temperatura elevada, falta de ventilação, ruído e umidade em excesso; Riscos biológicos (representados pela contaminação por microrganismos presentes nas roupas infectadas por sangue, fezes e urina, devido ao não uso efetivo de EPI s ao manipular as roupas; pela contaminação do ar ambiente; pela falta de conhecimentos dos trabalhadores sobre os riscos inerentes ao trabalho em lavanderia; Riscos ergonômicos: representados pela adoção de posturas incorretas, impostas por deficiências nos equipamentos e no ambiente de modo geral, e pelo desenvolvimento do trabalho todo de pé. Riscos estes, agravados pela inexistência de normas ou técnicas específicas para organização desta modalidade de lavanderia. O estudo possibilitou o entendimento dos principais fatores envolvidos no processo de melhoria da QVT na lavanderia estudada. Abordados sob a ótica da ergonomia, esses fatores contribuem significativamente para uma melhor performance do trabalhador, com redução da fadiga, maior satisfação e, conseqüentemente, maior produtividade.Item Repercussões do CAPS para a administração do tempo e qualidade de vida das famílias, Viçosa/MG(Universidade Federal de Viçosa, 2010-06-28) Silva, Lucíola Lourenço da; Teixeira, Karla Maria Damiano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790320H4; Loreto, Maria das Dores Saraiva de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787872U2; Mafra, Simone Caldas Tavares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723600T9; http://lattes.cnpq.br/7686823563298614; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; Silva, Neuza Maria da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783876Z0As transformações ocorridas no campo da saúde mental no Brasil, através da busca pela extinção dos manicômios e da criação de novos serviços de caráter mais humanizado, que procuram estimular a inserção social e familiar dos portadores de transtorno mental, respeitando suas particularidades, a exemplo dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), possibilitaram que a família tivesse convivência cotidiana com seu familiar doente. Essa convivência fez que a família incluísse em suas tarefas diárias o cuidado ao portador de transtorno mental (PTM) e, com isso, fosse necessário administrar seu tempo para o alcance do equilíbrio do sistema familiar e, consequentemente, melhoria da qualidade de vida. Essas mudanças ocorridas no campo da saúde mental e a reinserção do doente mental no âmbito familiar suscitaram os objetivos do estudo, que são: caracterizar o perfil socioeconômico e demográfico, pessoal e familiar dos usuários do CAPS e dos seus cuidadores; identificar e analisar as mudanças enfrentadas pela família após a reintegração do PTM na residência, bem como suas estratégias para reassumir os cuidados a ele; conhecer e examinar a administração do tempo pela família do PTM, em função dos cuidados a ele despendidos; e analisar a percepção da família sobre as mudanças na administração do tempo familiar influenciadas pelo CAPS, bem como a influência do serviço em sua qualidade de vida. A pesquisa foi realizada em abordagem qualitativa, de caráter exploratório-descritivo, tendo sido adotado o estudo de caso como proposta metodológica. As técnicas de coleta de dados foram a análise documental, o questionário e a entrevista embasada em um roteiro semiestruturado, que foram aplicados a 11 familiares cuidadores dos portadores de transtornos mentais atendidos entre abril e junho de 2009, no CAPS. Foi verificado que o surgimento do transtorno mental gerou mudanças na organização e dinâmica das famílias, que se reorganizaram para as exigências do cuidado, tendo que abandonar as atividades do seu cotidiano, sem terem, muitas vezes, o conhecimento necessário para o processo de decisão diante dos cuidados exigidos. Verificou-se que a administração do tempo da família foi diretamente influenciada pelo estado de saúde do PTM que, quando se encontrava mais independente, possibilitava maior independência para a família na realização de outras atividades. O CAPS foi percebido pelas famílias como local de auxílio, apoio emocional e econômico, sendo favorável à administração do tempo e à melhoria da qualidade de vida. Assim, conclui-se que esse ambiente institucional, criado nos moldes da Reforma Psiquiátrica, que tem a família como parceira no processo de cuidado, pautado na obrigação pessoal, afetividade e reciprocidade, tem permitido melhor organização do tempo, com reflexos positivos na qualidade de vida.Item Saúde e segurança no trabalho e vida cotidiana: a tecnologia multimídia ERGOSHOW como prática na educação infanto-juvenil em ergonomia(Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-08) Zanuncio, Sharinna Venturim; Barreto, Maria de Lourdes Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700160D8; Rebelo, Francisco dos Santos; http://lattes.cnpq.br/7954579511036422; Mafra, Simone Caldas Tavares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723600T9; http://lattes.cnpq.br/1851917830712672; Silva, Emília Pio da; http://lattes.cnpq.br/1182798859554675; Schall, Virginia Torres; http://lattes.cnpq.br/1247570488977577Os acidentes de trabalho e as doenças do trabalho no Brasil e no mundo, ainda se apresentam de forma elevada. Esta situação poderia ser ainda pior caso todos os acidentes e doenças ocorridos fossem notificados e se o universo de trabalhadores não estivesse aquém das estatísticas, devido ao trabalho informal. No entanto, o Governo atento aos impactos proporcionados pelos acidentes e doenças do trabalho, principalmente os econômicos e sociais, utiliza medidas preventivas como, o treinamento e capacitação dos trabalhadores quanto às questões de Saúde e Segurança no Trabalho (SST). Acredita-se com isso que, a saúde e segurança do trabalhador devem ser trabalhadas desde cedo com crianças e adolescentes, na perspectiva de que sejam adultos mais conscientes quanto a estes aspectos, proporcionando-lhes saúde e qualidade de vida no seu cotidiano. Isto é o que pretende o ERGOSHOW, software estruturado para crianças e adolescentes entre oito e 14 anos, para tratar de conceitos de SST. A opção por meios multimídia, para transmitir conteúdos de SST é justificada em função da grande popularidade que jogos computadorizados têm entre o público do estudo, proporcionando maior assimilação do conteúdo. O presente estudo buscou experienciar a metodologia ERGOSHOW junto à família, tendo como interlocutores crianças e adolescentes com idades entre 12 e 14 anos, pressupondo que, a família se tornará mais instrumentalizada para lidar com aspectos relacionados à SST, variáveis estas, importantes para se alcançar qualidade de vida no âmbito familiar e individual. O estudo, ancorado na abordagem quantitativa-qualitativa, com características de estudo de caso, foi desenvolvido com 11 crianças em idades entre 12 e 14 anos, filhas de nove servidores da Universidade Federal de Viçosa (UFV), considerando os objetivos propostos. Foi considerado também o fato de que seus pais, estivessem passando ou já passaram por tratamento fisioterapêutico junto a Divisão de Saúde (DSA) da UFV. Como instrumentos para coleta de dados foram utilizados questionários, entrevistas, o software ERGOSHOW, observação direta da interação entre a criança e o adolescente e o software, assim como registros fotográficos. Para análise e organização dos dados obtidos a campo, utilizou-se a estatística descritiva e inferencial, tais como média e desvio padrão, análise das falas apresentadas pelas entrevistas, através da leitura flutuante. Optou-se por apresentar os resultados em quatro artigos distintos, onde foi possível perceber que o estudo e o conhecimento sobre a contribuição dos jogos eletrônicos no processo de ensino aprendizagem fazse necessário, não só pela grande popularidade que este tipo de jogo tem assumido junto ao público estudado, mas pela contribuição no processo de dinamização e interação no ensino, pois o uso de ferramentas multimídias no aprendizado da temática SST com crianças e adolescentes, se apresentou neste estudo, como estimulador ao aprendizado, principalmente quando se considera o relato dos pais quanto ao comportamento diferenciado das crianças e adolescentes após o desenvolvimento das atividades, como por exemplo, corrigindo suas posturas ao computador, na quantidade de material carregado nas mochilas, dentre outras, além do entendimento por parte dos pais, da importância de se trabalhar conceitos de SST desde cedo com as crianças e adolescentes instrumentalizando-os e preparando-os para um futuro mais saudável. Diante dos dados, pôde-se perceber que, ferramentas multimídias como o ERGOSHOW podem, contribuir na formação de adultos mais conscientes e preocupados com a sua SST, a partir do trabalho interativo entre crianças e adolescentes e sistema multimídia. Que a inserção dessas ferramentas no sistema de ensino no Brasil, por meio de políticas públicas voltadas para as questões de saúde dos cidadãos será de grande importância não só para as crianças e adolescentes envolvidos como também para toda sua família. Considerando que os dados conseguidos não respondem todas as perguntas sobre a SST e que, num país onde se percebe a longevidade progressiva, onde os jovens de hoje, serão os adultos e mesmos os idosos de amanhã, de uma população economicamente ativa, faz-se necessário e importante que estes estejam instrumentalizados para enfrentar possíveis situações de risco para a SST, e que se percebeu possível tal instrumentalização com a experiência do uso do software ERGOSHOW.Item A significação do trabalho e da aposentadoria: o caso dos servidores da Universidade Federal de Viçosa(Universidade Federal de Viçosa, 2011-06-13) Bressan, Maria Alice Lopes Coelho; Melo, Mônica Santos de Souza; http://lattes.cnpq.br/5603442663409183; Loreto, Maria das Dores Saraiva de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787872U2; Mafra, Simone Caldas Tavares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723600T9; http://lattes.cnpq.br/2410873791265272; Stepansky, Daizy Valmorbida; http://lattes.cnpq.br/4536787585350512O problema desta pesquisa foi pautado nos desafios apresentados à sociedade atual com relação ao crescimento do número de aposentadorias como consequência do aumento da expectativa de vida mundialmente. Considerou-se que grande parte da adaptação à aposentadoria irá depender diretamente do significado que o indivíduo dá ao trabalho, de seu envolvimento com ele, do significado atribuído à aposentadoria e às expectativas e das limitações com relação ao bem-estar neste momento de transição. O estudo, realizado na Universidade Federal de Viçosa (UFV), localizada na cidade de Viçosa, MG, teve como principal objetivo realizar uma análise da significação do trabalho, da aposentadoria e do bem-estar na aposentadoria entre profissionais que estão próximos desse processo. Foram considerados os níveis de classificação de cargos, visando identificar os pontos de proximidade e divergência, bem como cargo e o nível de escolaridade dos participantes, para subsidiar o planejamento de programas de preparação para a aposentadoria (PPA) no serviço público, no âmbito das Universidades Federais. O estudo pode ser considerado qualitativo e descritivo. Os dados foram obtidos utilizando-se a entrevista semiestruturada e analisados conforme a análise do discurso proposta por Patrick Chareudeau. Foram entrevistados 33 servidores, distribuídos da seguinte forma: cinco docentes, cinco técnico administrativos do nível A, sete do nível B, sete do nível C, quatro do nível D e cinco do nível E. De acordo com os resultados, há forte significação subjetiva positiva apresentada pelos entrevistados e importante vínculo emocional, demonstrando satisfação e envolvimento deles com o trabalho e a organização. A maioria dos participantes reconheceu na aposentadoria a oportunidade de obter ganhos, como liberdade das responsabilidades do trabalho e ter mais tempo para o lazer e relacionamentos . Porém, ainda é evidente o medo e a insegurança frente à transição, o que foi marcado pela ênfase nas perdas dos aspectos tangíveis do trabalho e dos aspectos emocionais do trabalho . Os fatores percebidos como essenciais para a garantia do bem-estar na aposentadoria foram saúde e tranquilidade financeira, que estão ligados à dimensão fatores de risco e sobrevivência. Os fatores considerados como positivos em relação ao bem-estar para a população foram a educação, o relacionamento familiar, a saúde e o engajamento em atividades culturais e de lazer. Fatores como a perspectiva de trabalho pós-aposentadoria, a situação financeira, a falta de conhecimento da responsabilidade institucional na aposentadoria e os relacionamentos sociais predizem dificuldades no processo de transição, o que evidencia a importância da inclusão da família no PPA. Nesse sentido, faz-se necessário refletir a respeito da importância de um PPA efetivo e que acompanhe o servidor na organização durante sua carreira, para abrir perspectivas além do trabalho, e, consequentemente, preparar o indivíduo para quando ocorrer o desligamento. Também é necessário que a família tenha acesso ao PPA, para que possa se beneficiar dos eventuais ganhos propiciados pelo Programa, visto que os fatores que irão afetar o indivíduo possuem reflexo direto na família. Conclui-se também que estudos como este podem ajudar no planejamento de PPAs focados em fatores condizentes com a realidade de cada população, sendo assim possível alcançar maior adesão aos programas e, consequentemente, favorecer o bem-estar e a qualidade de vida tanto individual quanto familiar dentro desse processo.