Solos e Nutrição de Plantas

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    Carbono orgânico e nitrogênio em agregados de um latossolo vermelho sob duas coberturas vegetais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-08-23) Passos, Renato Ribeiro; Ruiz, Hugo Alberto; http://lattes.cnpq.br/3882320619443256
    O objetivo deste trabalho foi caracterizar o carbono orgânico e o nitrogênio em diferentes classes de agregados de um Latossolo Vermelho distrófico de Minas Gerais sob vegetação natural de Cerradão e sob cultivo com milho durante 30 anos. Para isso, retiraram-se amostras do solo em quatro pontos diferentes, nas profundidades de 5-10 e 15-20 cm, definidas na área cultivada, em função da resistência à penetração, utilizando-se um penetrógrafo. As mesmas profundidades foram adotadas para a coleta das amostras de solo sob vegetação natural. Após coletado, o material foi seco ao ar e fracionado, por via seca, nas classes de agregados de: 4,75-2,0; 2,0-1,0; 1,0-0,5; 0,5-0,25; 0,25-0,105; e <0,105 mm de diâmetro. Nesses materiais, determinaram-se o carbono orgânico total, o carbono orgânico das frações ácidos fúlvicos, ácidos húmicos e huminas, o carbono orgânico solúvel em água, o carbono orgânico lábil determinado com KMnO 4 15,6 e 33,0 mmol/L, o nitrogênio total e o nitrogênio mineralizado anaerobicamente. Os materiais ainda foram submetidos a um ensaio de respirometria, em que os valores da produção de CO 2 foram expressos em relação à massa de agregados e de carbono orgânico total. Esses valores foram ajustados a equações logísticas [Y = a/1+e -(b+cx) ] e estimou-se o tempo necessário para atingir a metade da produção máxima de CO 2 (t 1/2 ). A evolução de CO 2 se constitui em um método-referência para avaliar a atividade dos microrganismos que atuam na mineralização da matéria orgânica do solo, e o t 1/2 permite inferir a velocidade de mineralização e, conseqüentemente, a labilidade da matéria orgânica. Os resultados experimentais mostraram que a cobertura vegetal exerceinfluência sobre os teores de carbono orgânico e de nitrogênio. No solo sob cultivo com milho, as formas mais estáveis predominaram, enquanto as formas mais lábeis sobressaíram no solo sob vegetação natural. Os teores de carbono orgânico e de nitrogênio tenderam a aumentar com a diminuição do tamanho dos agregados. O carbono orgânico solúvel em água, o nitrogênio mineralizado anaerobicamente e a relação entre essas características constituem medidas adequadas para detectar mudanças na labilidade da matéria orgânica do solo, em função do manejo
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    Compartimentos e dinâmica da matéria orgânica do solo sob diferentes manejos e sua simulação pelo modelo Century
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-05-29) Leite, Luiz Fernando Carvalho; Mendonça, Eduardo de Sá; http://lattes.cnpq.br/5870556966470877
    A matéria orgânica (MO) do solo é importante na disponibilidade de nutrientes, agregação do solo e no fluxo de gases de efeito estufa entre a superfície terrestre e a atmosfera. Modelos matemáticos otimizam o entendimento da dinâmica da MO do solo e são ferramentas essenciais na predição dos efeitos das mudanças ambientais, para testar cenários específicos e desenvolver estratégias que mitiguem os efeitos negativos destas mudanças. Os objetivos deste estudo foram: a) avaliar o impacto de diferentes sistemas de preparo do solo (plantio direto, arado de disco, grade pesada + arado de disco e grade pesada) e sistemas de adubação orgânica e mineral (sem adubação, 250 Kg/ha da fórmula 4-14-8 (N-P-K), 500 Kg/ha da fórmula 4-14-8 (N-P-K), 40 m 3 /ha de composto orgânico (palhada de soja e feijão + esterco bovino), 250 Kg/ha da fórmula 4- 14-8 (N-P-K) + 40m 3 /ha de composto orgânico e 500 Kg/ha da fórmula 4-14-8 (N-P-K) + 40m 3 /ha de composto orgânico, sobre os estoques totais de carbono orgânico (COT) e nitrogênio (NT) e compartimentos de carbono (C) orgânico; b) simular por meio do modelo Century, versão 4.0, a influência de sistemas de preparo de solo em plantio direto e convencional e de adubação orgânica e mineral, sobre a dinâmica do C no solo e; c) Validar o modelo Century em solos tropicais, comparando estoques de C medidos com os simulados pelo modelo. Uma área sob Floresta Atlântica (FA) adjacente aos experimentos, foi amostrada e usada como referência. No experimento com sistemas de preparo de solo, os maiores estoques de COT e NT, assim como de C da biomassa microbiana (C MIC ), C da fração leve (C FL ) e C orgânico lábil (C L ) foram observados no solo sob FA em comparação ao solo sob sistemas de preparo. O plantio direto apresentou maiores estoques de COT e NT e do compartimento C L do que os sistemas convencionais, na camada superficial (0-10 cm). No entanto, não houve após 15 anos, potencial para seqüestro de C-CO 2 da atmosfera por meio dos sistemas de preparo. No experimento com adubação orgânica e mineral, os estoques de COT e NT também foram menores do que os estoques no solo sob FA, embora a redução tenha sido menor do que no experimento com sistemas de preparo. Os sistemas com a presença do composto orgânico apresentaram maiores estoques de COT, NT, C FL e C L do que os sistemas sem adubação ou apenas com adubação mineral, o que confirma a adubação orgânica como estratégia de manejo importante para a melhoria da qualidade do solo. Devido a maior sensibilidade, os estoques dos compartimentos C MIC, C FL e C L foram reduzidos com maior intensidade do que os estoques de COT, e por isso podem ser usados como indicadores da interferência antrópica ou das mudanças no manejo sobre o estado da matéria orgânica do solo. O modelo Century estimou perdas nos estoques de COT e dos compartimentos de C desde a derrubada da Floresta Atlântica até o início dos experimentos. Estes estoques apresentaram tendência de recuperação apenas no solo sob plantio direto, no experimento com sistemas de preparo, e no solo sob composto orgânico, no experimento com sistemas de adubação orgânica e mineral, o que endossa a importância de sistemas conservacionistas na qualidade do solo em médio e longo prazo. Similarmente ao observado nos estoques de C medidos, os estoques de C simulados pelo modelo Century nos compartimentos ativo e lento foram mais sensíveis às alterações no manejo do que o COT. Os estoques de COT e de C nos compartimentos lento e passivo simulados pelo modelo Century foram similares aos estoques medidos tanto no experimento com sistemas de preparo do solo, quanto no experimento com adubação, o que demonstra potencialidade do modelo em simular a dinâmica da matéria orgânica em solos tropicais. Por outro lado, em ambos os experimentos, os estoques de C no compartimento ativo, simulado pelo modelo Century, foram subestimados em relação aos estoques medidos, devido à falta de relação entre o compartimento teórico pressuposto pelo modelo e a fração determinada quimicamente em solos tropicais. Além disto, há a necessidade da inclusão de outras variáveis, como a mineralogia do solo, no submodelo de C.
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    Compartimentos da matéria orgânica e agregação de solo em reabilitação pós-mineração com diferentes adubações e plantas de cobertura
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-08-13) Cavalcante, Douglas Monteiro; Oliveira, Teógenes Senna de; http://lattes.cnpq.br/7400745680250097
    As atividades extrativas acarretam em grande mobilização do solo, o que, consequentemente, alteram suas propriedades físicas, químicas e biológicas. Entretanto, logo após a mineração, a camada orgânica retirada durante o processo de lavra é reposta à superfície minerada e, então, promovido o uso do solo com vegetação de forma a recondicioná-lo. Objetivou-se avaliar a agregação e as frações da matéria orgânica de solo em reabilitação após extração de bauxita com o uso de diferentes plantas intercalares e tipos de adubações quando cultivado com cafeeiro. Amostras de solo na camada de 0 20 cm foram coletadas na área em reabilitação sob quatro tipos de adubações: sem adubação (T), orgânica (AC), química (AQ) e orgânica + química (AC+AQ) e três tipos de cobertura vegetal nas entrelinhas do cafeeiro: sem planta (SP), braquiária (B) e estilosantes (E). Nessas amostras avaliaram-se os estoques de carbono orgânico e nitrogênio totais (COT e NT), lábil (COL e NL), da matéria orgânica leve livre (C-MOL-L e N-MOL-L), oclusa (C- MOL-O e N-MOL-O), matéria orgânica particulada (C-MOP e N-MOP) e a associada aos minerais (C-MAM e N-MAM), a razão isotópica 13 C, a massa e densidade de raízes e o índice de manejo de carbono (IMC). Também foi feito a separação de agregados estáveis em diferentes classes e determinados os índices de agregação: diâmetro médio ponderado (DMP), diâmetro médio geométrico (DMG), percentagem de agregados > 2 mm estáveis em água (AGRI) e o índice de estabilidade de agregados (IEA). Os atributos orgânicos: COT, COL, NT, NL, relação C:N e IMC foram determinados em três classes de agregados: macroagregados (4,75 - 2,0 mm), mesoagregados (2,00 - 0,25 mm) e microagregados (0,25 - 0,053 mm). De modo geral, a aplicação de cama de aviário com/sem adubação mineral, juntamente com as forrageiras cultivadas em consórcio com cafeeiro, melhoraram os atributos orgânicos e a agregação do solo nas áreas mineradas de bauxita, principalmente com o uso da braquiária, podendo representar uma opção para o recondicionamento das propriedades do solo, após exploração mineral.
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    Resíduos culturais e disponibilidade de nutrientes em solos com diferentes texturas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-19) Maluf, Henrique José Guimarães Moreira; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Soares, Emanuelle Mercês Barros; http://lattes.cnpq.br/2680869902625278; http://lattes.cnpq.br/4962695462080012; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; Vergütz, Leonardus; http://lattes.cnpq.br/1282294478259902
    A sustentabilidade dos sistemas conservacionistas de produção agrícola está intimamente ligada ao retorno dos nutrientes ao solo, por meio da decomposição dos resíduos vegetais. Entretanto, estudos avaliando a disponibilidade dos nutrientes às plantas, após a liberação dos resíduos culturais, ainda são escassos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a decomposição de resíduos culturais, a liberação e a disponibilidade de nutrientes em solos com diferentes texturas. Os tratamentos foram definidos por esquema fatorial 6 x 4 x 5, sendo, quatro resíduos culturais: Milho (Zea mays L.); Braquiária (Urochloa ruziziensis Germain et Evrard); Feijão comum (Phaseolus vulgaris L.); Estilosantes cv. mineirão (Stylosanthes guianensis Aublet), e dois controles, ambos sem resíduo, sendo que, apenas um com adição de fontes inorgânicas dos nutrientes, quatro solos com diferentes composições granulométricas e cinco tempos de avaliação após o início da incubação: 0, 25, 75, 125 e 175 dias. Os tratamentos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualisado, com quatro repetições. Foram avaliadas a liberação de C-CO2, a taxa de decomposição, a dinâmica de liberação dos nutrientes dos resíduos, os teores disponíveis dos nutrientes e totais de carbono orgânico e N nos solos, além da taxa de recuperação dos macronutrientes. Os valores de pH, de P-rem, os teores dos nutrientes disponíveis e totais de carbono orgânico e N, além das taxas de recuperação dos macronutrientes nos solos foram submetidas a análises de regressão múltipla, em função do tempo de incubação e do teor de argila. Nos solos que receberam os resíduos de estilosantes e braquiária houve maior liberação de C-CO2 que os demais resíduos, porém na matéria seca do resíduo de braquiária observou-se a maior redução. A liberação de N, P e S foi proporcional ao conteúdo inicial desses elementos no resíduo e inversamente proporcional às relações C/N, C/P e C/S. O K foi o nutriente com maior liberação para todos os resíduos. Os resíduos de braquiária e de estilosantes acidificaram o solo, enquanto os de milho e de feijão contribuíram para a redução da acidez do solo com menor teor de argila. O P-rem foi pouco influenciado pelo aporte dos resíduos, enquanto os teores de C orgânico total reduziram ao longo do tempo. A liberação de K dos resíduos resultou em aumento no teor disponível desse nutriente, em todos os solos, enquanto que para o S, os maiores teores foram nos solos com resíduo de feijão. Os resíduos não contribuíram para o aumento do teor disponível de Ca2+ trocável, Zn e Cu nos solos estudados. As taxas de recuperação dos macronutrientes foram influenciadas pelo teor de argila e pela fonte dos nutrientes. A lenta liberação de P dos resíduos favoreceu à maior taxa de recuperação para este nutriente, principalmente em solos de textura média a argilosa com resíduos de milho e de feijão. Para K, Ca e Mg, os solos que receberam os nutrientes na forma mineral apresentaram as maiores taxas de recuperação. A decomposição dos resíduos culturais e a liberação de nutrientes aportados na superfície do solo são influenciadas pela composição química e bioquímica dos resíduos culturais ao longo dos 175 dias de avaliação. O tipo de resíduo, a textura do solo e o tempo de incubação regulam os padrões dos teores totais de carbono orgânico e de nitrogênio, do pH e dos teores disponíveis dos nutrientes.Os nutrientes liberados, a partir de resíduos culturais, não estão, totalmente, nas formas disponíveis às plantas em solos com diferentes texturas, ocorrendo as menores taxas de recuperação para Ca, Mg e K.
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    Influência do cultivo da leguminosa Arachis pintoi nas frações orgânicas do carbono e nitrogênio do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-19) Toledo, Amanda Santana; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; http://lattes.cnpq.br/6760640254868079; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Fontes, Renildes Lúcio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781182P3; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723069A2
    As leguminosas têm grande importância para os sistemas agrícolas devido à capacidade de fixação biológica de nitrogênio (FBN). São utilizadas como adubo verde, em consorciação com pastagens e com cultivos anuais ou perenes, onde contribuem para cobertura do solo. O N é exigido em grandes quantidades pelas plantas por ser constituinte de vários compostos estruturais e atuar em diversos processos metabólicos nas plantas. No solo cerca de 95 % do N encontra-se em forma orgânica com diferente grau de estabilidade, o que nem sempre possibilita uma adequada disponibilidade para as plantas. A maior estabilidade dos compostos orgânicos nitrogenados deve-se a reação da lignina com moléculas protéicas, a adsorção a minerais de argila, a formação de complexos com cátions polivalentes e a proteção física devido a poros do solo com diferentes tamanhos. Estudos têm demonstrado que o N desempenha um papel importante na formação de compostos orgânicos mais estáveis no solo (humificação). O Arachis pintoi e A. repens são leguminosas da seção Caulorrhizae com potencial para consorciação com gramíneas forrageiras e culturas perenes. Estas leguminosas são de alta produtividade, bom valor nutritivo, compatibilidade com gramíneas, persistência, grande capacidade de cobertura do solo. O CENARGEN/EMBRAPA reúne mais de 150 ecótipos desta espécie. Vinte oito destes ecótipos estão sendo avaliados desde 2004, quanto à adaptação às condições edafo-climáticas da zona da Mata de Minas Gerais. Utilizando-se amostras de solo desta área experimental avaliou-se o efeito de ecótipos A. pintoi de alta, média e baixa produtividade sobre a estabilidade da matéria orgânica do solo e na distribuição das formas orgânicas do N. O experimento para avaliar a adaptação edafo-climática dos 28 ecótipos de Arachis foi implantado na Fazenda Experimental de Coimbra, do DFT em fevereiro de 2004. As unidades experimentais foram parcelas de 2,5 x 4 m dispostas em um delineamento de blocos casualizados com três repetições. O plantio foi feito com mudas espaçadas de 50 cm, adubadas com 50 kg ha-1 P2O5 aplicados na cova. Em novembro de 2006 foram coletadas amostras de solo nas profundides de 0-5, 5-10, 10-20 e 20-30. Nas parcelas cultivadas com Arachis e em área próxima ao experimento (solo controle). Para este estudo foram utilizadas amostras das parcelas de 11 ecótipos, sendo quatro com alta, quatro com média e três com baixa produtividade. Foram utilizadas subamostras com granulometria menor que 0,149 mm para determinação das frações orgânicas de N. Em subamostras com granulometria inferior a 0,2 mm foram determinados o C orgânico total, o C e N oxidado (Nox) com K2Cr2O7 em solução com 0,1; 0,5; 1; 1,5; 3,0; 6,0 e 9,0 mol L-1 de H2SO4. Determinou-se a abundância natural de 13C (δ13C) no material vegetal dos 11 ecótipos e no solo. A disponiblidade do N foi avaliada por meio do N absorvido por 130 plantas de painço (Panicum milaceum L.) cultivadas em 100 g de solo, em casa de vegetação, em três ciclos sucessivos de 21 dias de crescimento. De maneira geral, o cultivo com a leguminosa promoveram alterações na MOS. Após dois anos de cultivo com as leguminosas ocorreu aumento nos teores de matéria orgânica e Ntotal do solo, sobretudo nas camadas subsuperficiais (10 a 30 cm). Com base na variação do δ13C nesta camada, cerca de 3 a 4 % do C na MOS são provenientes dos ecótipos de A. pintoi. Não ocorreram alterações significativas na distribuição das diferentes frações de N orgânico obtidas por hidrólise ácida. Houve aumento nos teores de N associado a compostos orgânicos mais lábeis.
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    Matéria orgânica de solos da Antártica Marítima: impacto do aquecimento global sobre os estoques de carbono e nitrogênio, e sua modelagem
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-03) Pires, Cleverson Vieira; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Scala Júnior, Newton La; http://lattes.cnpq.br/1449605928537533; Mendonça, Eduardo de Sá; http://lattes.cnpq.br/4735276653354808; http://lattes.cnpq.br/8735501330624898; Simas, Felipe Nogueira Bello; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766936J5; Reis, César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785327P6
    Existem poucos estudos sobre a qualidade, quantidade e dinâmica da matéria orgânica nos ecossistemas terrestres da Antártica, que se restringem às áreas livres de gelo que representam somente 2% da área total do continente. A região da Antártica Marítima apresenta os maiores valores de temperatura e precipitação de todo o continente, favorecendo a produção primária, a pedogênese e a atividade biológica. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial de emissão de C-CO2 do solo nestes ambientes, com vistas ao quadro de aquecimento global. Para isto foram coletadas amostras de solos em sete diferentes pontos da Ilha Rei George, sendo cinco deles na Península Keller (P1, P2, P3, P4 e P5) e dois na Costa Oeste da Baía do Almirantado, em local denominado Arctowski (P6 e P7). Dois destes solos são originários de basaltos e andesitos (P1 e P2), três deles são afetados por sulfetos (P3, P4 e P5) e os outros dois têm forte influência ornitogênica (P6 e P7). As amostras foram coletadas a duas profundidades distintas, 0 a 10 cm (0-10) e 10 a 20 cm (10-20). Foram analisados os teores de C e N orgânico total (COT e NT), seus teores nas diferentes frações das substâncias húmicas (SHs), avaliadas as taxas de mineralização destes nutrientes a quatro temperaturas distintas, 2, 5, 8 e 11 ºC e conduzida a modelagem dos estoques futuros de C e N, utilizando-se o modelo Century, considerando-se o possível quadro de aquecimento global. Os teores de COT e o NT nos solos de influência ornitogênica foram os mais altos: P6(0-10), COT=40,14 g/kg e NT=3,73 g/kg; P6(10-20), COT=30,85 g/kg e NT=2,54 g/kg; P7(0-10), COT=43,15 g/kg e NT=5,22 g/kg; P7(10-20), COT =31,56 g/kg e NT =3,57 g/kg. Além disso, estes solos apresentaram a menor relação C/N. Os solos P1 e P2 apresentaram os menores teores de COT e NT e as relações C/N mais altas, devido ao baixo conteúdo de T. Nos solos P3, P4 e P5, os valores encontrados foram intermediários. Em todos os locais, a maior parte do COT e NT está na fração humina (FH). A mineralização da matéria orgânica, avaliada via emissão de C-CO2 dos solos, assumiu comportamento distinto nas duas profundidades estudadas, tendo crescimento contínuo com a temperatura somente na profundidade de 0 a 10 cm. Já na profundidade de 10 a 20 cm, a mineralização foi maior com a temperatura até 8 ºC, mas na temperatura de 11ºC houve decréscimo, talvez pelo fato de os microrganismos deste ambiente não serem adaptados a tais temperaturas, pouco comuns nessa profundidade em ambientes da Antártica. Os solos que apresentaram maior sensibilidade da emissão à variação da temperatura de 2 para 11ºC foram os organossolos, com aumento de 102% e 61% no fluxo de C-CO2 para as amostras P6(0-10) e P7(0-10), respectivamente. Os resultados encontrados foram utilizados para alimentar o modelo, juntamente com dados da literatura, porém não se conseguiu dados consistentes, devido à lacuna de dados essenciais, como relativos à fisiologia dos vegetais e à caracterização e quantificação do aporte de resíduos animais em cada ambiente. Diante dos resultados encontrados, espera-se que os solos estudados, principalmente os ornitogênicos, devido ao alto teor de matéria orgânica, exerçam importante papel na emissão de C-CO2 caso o quadro de aquecimento global se confirme, tais ambientes passariam de acumuladores para emissores desse gás, contribuindo ainda mais para o aumento da temperatura do planeta.
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    Interação nitrogênio e resíduo de eucalipto na estabilização do carbono no solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-03-25) Oliveira, Fernanda Cristina Caparelli de; Soares, Emanuelle Mercês Barros; http://lattes.cnpq.br/2680869902625278; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; http://lattes.cnpq.br/3590623952616069; Villani, Ecila Mercês de Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/3982959345685556; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4
    Um dos principais indicadores da qualidade e da sustentabilidade dos solos é seu conteúdo de matéria orgânica (MOS). No setor florestal, as práticas silviculturais buscam a manutenção e o aumento do estoque de carbono (C) no solo. Acredita-se que a adição de nitrogênio (N) em plantios de eucalipto pode acelerar a decomposição da serapilheira e da matéria orgânica lábil nos estádios iniciais de decomposição, mas por outro lado, contribui para a estabilização do C do resíduo em frações mais estáveis da MOS. Este trabalho teve como objetivo quantificar, em condições de campo: 1) o efeito de doses de N nas taxas de decomposição do resíduo da colheita de eucalipto; 2) a transferência do seu C para a matéria orgânica particulada (MOP) e associada aos minerais (MAM); e 3) determinar a transferência do N do fertilizante para a MOP e MAM. O experimento foi conduzido em plantios comerciais de eucalipto em duas regiões com precipitações e teores de argila distintos, no município de Eunápolis, Extremo Sul da Bahia. Os tratamentos consistiram de quatro doses de N (0, 25, 50 e 100 kg ha-1), cinco épocas de coleta (0, 3, 6, 12, 36 meses), todos sem a remoção do resíduo, além de um tratamento adicional sem a adição de N e com remoção do resíduo. A fonte de N utilizada foi o nitrato de amônio (NH4NO3), com exceção da dose de 50 kg ha-1, em que 5 % da dose de N foram aplicados como 15(NH4)2SO4, com 98% átomos em excesso. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com cinco repetições. As amostras de solo foram coletadas nas camadas de 0-10, 10-20, 20-40, 40-60 cm. A dose de 50 kg ha-1, na região sul, reduziu a taxa de decomposição do galho, casca, e do combinado (folha+galho+casca). Os galhos e cascas foram os componentes que apresentam os maiores tempos de meia vida (t0,5) de N. A remoção dos resíduos, com aporte de C apenas via sistema radicular, acarretou em decréscimos de 33 e 14 % no C da frações mais estáveis da MOS, da região Sul e Oeste, respectivamente. Na região Sul, a adição de N preservou o estoque de C originário de plantas C4 cultivadas previamente ao eucalipto na MAM. Após três anos da aplicação de N no solo, a maior porcentagem de 15N encontrava-se na MAM, com pouco 15N sendo perdido para camadas abaixo de 10 cm de profundidade.
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    Sorção e mobilidade do ametryn em latossolos com diferentes características físicas e químicas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-21) Silva, Luciano Lopes; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; Abrahão, Walter Antônio Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798343H6; http://lattes.cnpq.br/0989528409096410; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774458Z6; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8
    Objetivou-se com este trabalho avaliar a sorção e a mobilidade do ametryn em quatro tipos de solos [Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA), Latossolo Vermelho- Amarelo Húmico (LVAh), Latossolo Vermelho (LV) e Latassolo Amarelo (LA)], com valores de pH natural e corrigido. Para isso, amostras destes solos foram coletadas à profundidade de 0-20 cm, caracterizadas física e quimicamente e, geradas curvas de neutralização de acidez para cada um dos solos. Logo após foi realizada a correção de acidez dos solos (LVA, LVAh e LV), a valores de pH próximos a 6,0. O LA foi avaliado apenas no valor de pH 6,3. Antes da implantação do estudo de mobilidade do ametryn foram realizados ensaios preliminares, um para cada solo, visando determinar a dose do herbicida que inibe em 50% o acúmulo de matéria seca pela parte área das plantas de pepino (Cucumis sativus), utilizadas como espécie indicadora. A partir dos dados obtidos foi calculada a razão de sorção do ametryn nos solos em relação ao substrato inerte. Constatou-se a seguinte sequência de razão de sorção nos solos:LVAh sc > LVA sc > LVA cc > LVAh cc > LV sc > LA sc > LV cc (cc = com correção da acidez; sc = sem correção da acidez). Para a avaliação da mobilidade do ametry nutilizou-se colunas de PVC de 10 cm de diâmetro por 50 cm de comprimento, devidamente preparadas e enchidas com os respectivos solos. No topo dessas colunas foi aplicado o ametryn, na dose de 4,0 kg ha-1 . Doze horas após a aplicação do herbicida fez-se a simulação de uma chuva de 60 mm. Após 72 horas as colunas foram abertas longitudinalmente, colocadas na posição horizontal, sendo semeadas ao longo delas a espécie indicadora para se avaliar a mobilidade do ametryn nos solos. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. O experimento foi composto por 70 tratamentos sendo sete tipos de solos e 10 segmentos (desenvolvimento das plantas indicadoras nos substratos das colunas nas profundidades de 0-5, 5-10, 10-15, 15-20, 20-25, 25-30, 30-35, 35-40, 40-45 e 45-50 cm). Em complementação, foi utilizada uma testemunha sem herbicida para cada solo. Concluiu-se que menores mobilidades do ametryn ocorreram em solos com maiores teores de argila e de CTC, e que a calagem favoreceu a mobilidade do ametryn nos solos estudados.
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    Nutrição e produção do eucalipto e frações da matéria orgânica do solo influenciadas por fontes e doses de nitrogênio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-30) Jesus, Guilherme Luiz de; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; http://lattes.cnpq.br/6029448906403032; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6
    As plantações comerciais de eucalipto no Brasil geralmente ocupam solos de baixa fertilidade natural e a fertilização é necessária para que se obtenham elevadas produtividades. Apesar da grande quantidade de nitrogênio (N) acumulado em plantios de alta produtividade dessa essência, o aumento em volume e biomassa em resposta à aplicação de N não tem sido freqüente e nem de elevada magnitude, o que tem sido atribuído à mineralização do N da matéria orgânica do solo. No entanto, observações recentes mostraram respostas contrastantes do eucalipto à aplicação de N. Numa situação, a resposta ao sulfato de amônio poderia ser atribuída ao enxofre, fato suportado pela maior resposta do eucalipto ao superfosfato simples em comparação com o superfosfato triplo. Contudo, no mesmo sítio florestal, a resposta permaneceu quando da aplicação de N na forma amoniacal e na forma nítrica. Poderia ser esta resposta um efeito indireto pela disponibilização de outros nutrientes conseqüente da mineralização da matéria orgânica? Este trabalho consistiu de dois experimentos, em que o objetivo geral foi avaliar o efeito do nitrogênio no crescimento e nutrição do eucalipto. O primeiro experimento, instalado no campo, no município de Itamarandiba-MG, em delineamento experimental em blocos ao acaso com três repetições, consistiu da aplicação de doses e fontes de N em plantio de eucalipto. Para verificar o efeito dos tratamentos sobre o crescimento e acúmulo de N nas plantas fez-se o inventário florestal, quando as plantas tinham 30 meses de idade, abatendo-se árvores com DAP médio e separando-as em lenho, casca, galhos e folhas para determinação da produção de matéria seca, dos teores e conteúdos de nutrientes das plantas. Amostras de solo e de serapilheira foram coletadas aleatoriamente para análises químicas de fertilidade. O teor de carbono (C) e nitrogênio (N) total da matéria orgânica particulada (MOP) e matéria orgânica associada à fração mineral (MOAM) foram determinados por espectrometria de massa de razão isotópica, após separação física. O segundo experimento foi conduzido em casa de vegetação, com os tratamentos em esquema fatorial 2 x 4 x 4, sendo: dois tipos de solo; quatro doses de N e quatro doses de S, em blocos casualizados com três repetições. Para adição de N utilizou-se 15NH4 15NO3 com 60 % em átomos de 15N. O solo de cada tratamento foi acomodado em recipiente de 3,6 L de capacidade, onde foram plantadas duas mudas de clone de eucalipto, com 45 dias de idade. Realizaram-se quatro coletas de folhas por vaso em tempos distintos, submetendo-as à análise de espectrometria de massa de razão isotópica de fluxo contínuo para obtenção da porcentagem de átomos de 15N em excesso. Com isso calculou-se a contribuição do fertilizante aplicado para o N acumulado na planta ao longo do tempo. Ao final do período experimental (80 dias) determinaram-se a altura e diâmetro de coleto das plantas, a matéria seca vegetal e o teor de nutrientes das plantas. As análises estatísticas consistiram de análise de variância e regressão. A aplicação de adubos nitrogenados promoveu aumento no crescimento, no campo e em casa de vegetação, principalmente, nesta condição, no solo com menor teor de matéria orgânica. Não foram detectadas alterações nos teores de C e N da matéria orgânica com a adubação nitrogenada. No entanto, houve aumento da absorção de Ca, Mg e S. A taxa de recuperação aparente de N no campo foi maior na dose de 120 kg ha-1 de N, atingindo 34,4 %. A contribuição do 15N derivado do fertilizante atingiu 30 % três semanas após aplicação, decrescendo ao longo do tempo.
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    Caracterização, decomposição e biodisponibilidade de nitrogênio e fósforo de materiais orgânicos de origem animal e vegetal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-03-17) Chacón, Eddi Alejandro Vanegas; Mendonça, Eduardo de Sá; http://lattes.cnpq.br/4735276653354808; Lima, Paulo César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783693J7; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Jucksch, Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723123H4; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723069A2
    Neste trabalho são apresentados resultados de experimentos realizados em laboratório, casa de vegetação e campo, visando a caracterização química e bioquímica de materiais orgânicos: estercos in natura, resíduos agroindustriais e urbanos, materiais vegetais e compostos elaborados com casca de café, com o objetivo de avaliar a sua decomposição, mineralização de formas orgânicas de N e P, bem como a sua recuperação por Brachiaria decumbens. Esta informação será base para elaborar programas de adubação orgânica. A caracterização química dos materiais consistiu da determinação de matéria orgânica, carbono orgânico, teores de macro e micronutrientes e elementos traços; e a caracterização bioquímica determinou carbono solúvel em água, carboidratos totais solúveis, polifenóis totais solúveis e a capacidade dos polifenóis em complexar proteína. Adicionalmente, para os materiais vegetais, foram determinados os teores de fibra insolúvel em detergente neutro e ácido, hemicelulose, celulose e lignina; e para os compostos foi realizado o fracionamento das substâncias húmicas, determinando nelas os teores de carbono e de nitrogênio. A decomposição foi avaliada por meio de experimentos de respirometria, e a mineralização de nitrogênio e fósforo, por ensaios de incubação em ambiente controlado: umidade a 80% da capacidade de campo e temperatura de 25 ± 1oC. Para os materiais vegetais foram determinadas as percentagens de perda de biomassa em termos de matéria seca e liberação de nitrogênio e fósforo total utilizando o método das sacolas de decomposição. A biodisponibilidade de nitrogênio e fósforo foi quantificada mediante experimentos que avaliaram o crescimento e a absorção por Brachiaria decumbens em Latossolo adubado com diferentes materiais orgânicos. Os resultados indicaram que os estercos e materiais vegetais forneceram principalmente nitrogênio, e as farinhas de carne e osso, fósforo. Para um período de incubação de 30 dias, os materiais que apresentaram maior decomposição foram Crotalaria juncea (439,80 mg CO2/100 g de solo) e Brachiaria decumbens (425,76 mg CO2/100 g de solo), seguidos do esterco de galinha (380,25 mg CO2/100 g de solo) e da farinha de carne e osso (363,48 mg CO2/100 g de solo). Os materiais com maior potencial de mineralização de nitrogênio para um período de 60 dias de incubação foram o vermicomposto (1.625 mg N kg 1), composto de mucilagem com chorume e casca de café (1.163 mg N kg 1), Crotalaria juncea (792 mg N kg-1), composto de lodo de esgoto (4.500 mg N kg-1) e lixo domiciliar (2.000 mg N kg-1). Os materiais que aportaram maiores teores de fósforo inorgânico ao solo durante um período de 45 dias de incubação foram a farinha de carne e osso (1.144 mg P kg-1), seguida dos estercos de suíno (579 mg P kg-1), e de galinha (484 mg P kg-1) e do composto de lodo de esgoto (206 mg P kg-1). No campo, a matéria seca remanescente dos materiais vegetais durante um período de decomposição de 150 dias na localidade Praia D Anta em Araponga, MG., permitiu identificar materiais de rápida decomposição Amaranthus spinosus e Stizolobium aterrimum, intermediária Calopogônium muconoides, Crotalaria juncea, Cajanus cajan e Leucaena leucocephala, e lenta Brachiaria decumbens e Inga edulis. O processo de decomposição e mineralização dos materiais vegetais foi governado pelas suas características bioquímicas, em especial a relação lignina+polifenóis/nitrogênio (r =-0,88**) e a capacidade dos polifenóis em complexar proteína (r = -0,86 **). No que se refere à liberação de nitrogênio, destacaram-se Amaranthus spinosus e Crotalaria juncea, e na liberação de fósforo, Cajanus cajan e Stizolobium aterrimum. Na localidade da Pedra Redonda em Araponga, MG., as percentagens de decomposição dos materiais foram, em média, 18% menores, devido ao efeito depressor de fatores edafoclimáticos (maior altitude, menor temperatura, evaporação e umidade do solo), o que, em média, reduziu a liberação de nitrogênio (8%) e fósforo (6%). A adubação orgânica de Brachiaria decumbens indicou que, quando houve correção de fósforo no solo, a produção de biomassa incrementou em todos os tratamentos, com exceção da farinha de carne e osso, que reduziu 50%. O fósforo foi limitante no aproveitamento do nitrogênio proveniente de esterco de galinha, Crotalaria juncea, Leucaena leucocephala e casca de café; e o nitrogênio, no aproveitamento do fósforo, proveniente de vermicomposto. Os materiais que apresentaram maior potencial agronômico, confirmado pela maior produção de biomassa e acúmulo de nitrogênio e fósforo por Brachiaria decumbens, foram os estercos de galinha e de suíno, vermicomposto e farinha de carne e ossos.