Solos e Nutrição de Plantas

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    Absorção de nitrato e amônio por gramíneas forrageiras com tolerância diferencial ao alumínio em baixa disponibilidade de fósforo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-11-25) Souza, Carlos Henrique Eiterer de; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://lattes.cnpq.br/3150754055691038
    A atividade pecuária tem sido promissora na região de Cerrado por dispor de recursos forrageiros com ampla capacidade de adaptação a condições de estresses, como elevados teores de alumínio trocável e baixa disponibilidade de nutrientes, principalmente fósforo. Plantas adaptadas a essas condições apresentam, seguramente, maior afinidade pela absorção de nitrogênio na forma amoniacal, no entanto há evidências de elevados teores de nitrato em solos ácidos. Considerando-se que a baixa disponibilidade de fósforo compromete mais a absorção de nitrato do que a de amônio, as plantas poderão sofrer deficiência de nitrogênio em solos tropicais se ocorrer elevado teor de nitrato. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a absorção do NO 3- e NH 4+ por gramíneas forrageiras com diferentes graus de tolerância ao alumínio, sob o efeito de elevada concentração de Al e baixa disponibilidade de P. Inicialmente foram realizados ensaios para caracterizar as gramíneas Brachiaria brizantha cv. Marandu, Brachiaria humidicola e Braquiária híbrido cv. Mulato quanto à tolerância ao alumínio. Foram avaliados também a produção de matéria seca na parte aérea e raiz e os conteúdos de Al, P, Ca e Mg no tecido vegetal. Estabeleceu-se a que de 1,3, 1,0 e 0,7 mmol.L -1 de Al na solução proporcionaram redução de 50% na produção de matéria seca na parte aérea da B. humidicola, Braquiária híbrido e B. brizantha, respectivamente, sendo definidas como concentrações críticas. Na seqüência foram realizados dois ensaios em solução nutritiva para avaliar a absorção do nitrato e amônio pela B. brizantha e B. humidicola sob o estresse de Al (concentrações citadas acima) e com ausência de P. A cinética de absorção de nitrato e amônio pelas foi descrita pela equação de Michaelis- Menten estimando-se o influxo máximo (Imax), a constante de afinidade do sistema de absorção (Km) e a concentração mínima para que haja influxo (Cmin) por meio do método gráfico-matemático. No primeiro ensaio utilizando solução nutritiva com 100 μmol.L -1 de N-NO 3- ou 100 μmol.L -1 de N-NO 3- mais 100 μmol.L -1 de N-NH 4+ utilizaram-se plantas expostas por 24 e 72h a tratamentos sem Al e às respectivas concentrações críticas de Al. No segundo ensaio as plantas foram submetidas a um período de quatro dias de omissão de P e expostas à concentração crítica de Al por 24 h. A B. humidicola apresentou de modo geral maiores valores de Imax com menores valores de Km e Cmin, sugerindo maior absorção do nitrato e amônio do que o Brachiaria brizantha cv. Marandu. A exposição das plantas à baixa disponibilidade de fósforo e elevadas concentrações de Al proporcionou maiores reduções no Imax e aumentos de Km e Cmin para o amônio e nitrato nas duas gramíneas. O aumento dos valores de Km para o nitrato quando as duas gramíneas foram submetidas às concentrações críticas de Al e, ou, baixa disponibilidade de P, sugerem redução na afinidade no sistema de absorção deste íon. O aumento no Cmin sugere que o influxo líquido pode cessar mesmo quando este íon estiver presente em altas concentrações.
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    Imobilização de lantânio por precipitação com ferro e alumínio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-25) Barcelos, Gisely Souza; Abrahão, Walter Antônio Pereira; http://lattes.cnpq.br/8905600731084083
    Os elementos terras raras (ETR) têm ganhado destaque atualmente pela diversidade de aplicações na indústria de alta tecnologia. O grande desafio é o tratamento dos efluentes gerados pela mineração de jazidas contendo ETR, o que leva à mobilização destes elementos no ambiente. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a viabilidade de uso de óxidos de ferro sintéticos para a remoção de La presente em águas de drenagem ácida, bem como estudar a natureza das fases mineralógicas formadas e sua estabilidade. Soluções de sulfato de ferro, de lantânio e de alumínio foram misturadas de modo a se obter nove relações molares Fe:Al:La (500:0:1, 500:0:5, 500:0:10, 500:0:25, 500:0:50, 500:80:1, 500:80:5, 500:160:1 e 500:160:5). A síntese foi realizada a pH 11,7 e os tratamentos de relação 500:0:50 e 500:160:5 foram conduzidos também a pH 7,5. O período de síntese foi de 60 dias e, semanalmente, o pH da suspensão foi aferido e corrigido, se necessário. Para avaliar a remoção do lantânio da fase aquosa, também foi feita sua quantificação periódica por meio de ICP-OES. A fase sólida foi caracterizada por análises de espectroscopia de reflectância difusa (ERD), difratometria de raios-X (DRX) e microscopia eletrônica de varredura (MEV/EDS). O potencial de remobilização do lantânio contido na fase sólida foi avaliado por extrações sequenciais em água e por extração das fases redutíveis por Hidroxilamina 0,5 mol L-1. Todos os tratamentos apresentaram alta eficiência de remoção do La da fase aquosa, porém do tratamento 10 (500:0:50), a pH 7,5 apresentou eficiência ligeiramente menor. Os resultados ainda sugerem que parte do La precipitado nos tratamentos a pH 11,7 não está associado aos óxidos de Fe. A formação de magnetita foi favorecida em baixas proporções de Al e La, ao passo que em maiores proporções, a formação de goethita foi favorecida. Além disso, houve formação de carbonatos de La (Lantanita e Bastinasita) à medida que a proporção de La nos tratamentos aumenta. As fases sólidas formadas revelaram- se estáveis às extrações com água; porém, a remobilização de La foi elevada frente à extração com hidroxilamina.