Solos e Nutrição de Plantas

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    Impactos da colheita mecanizada de eucalipto em propriedades físicas e perdas de solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-02-24) Araújo, Tiago Guilherme de; Neves, Júlio César Lima; http://lattes.cnpq.br/5971452487717850
    A colheita florestal de eucaliptos em regiões de relevo declivosos tem sido um grande desafio. A escassez e ao alto custo da mão-de-obra florestal, além dos riscos de segurança e condições ergonômicas da colheita manual, torna cada vez maior a necessidade de mecanização das atividades. Uma recente evolução das máquinas de colheita, utilizando cabo auxiliar para ancoragem das máquinas, permitiu o avanço da colheita mecanizada em áreas declivosas e atualmente, no sistema de toras curtas, é possível realizar a atividade com segurança em declividades de até 35°. As operações mecanizadas podem causar impactos negativos às propriedades físicas do solo, principalmente compactação do solo. Em terrenos declivosos, a compactação juntamente com a desestruturação da camada superficial do solo pode aumentar o risco da ocorrência de processos erosivos. Dessa forma, é fundamental a realização de estudos que quantifiquem os possíveis impactos causados ao solo pela colheita mecanizada no sistema de toras curtas em terrenos com diferentes classes de declividade. O objetivo desse trabalho foi avaliar, em diferentes classes de declividade, o efeito do tráfego de máquinas do sistema mecanizado de colheita de toras curtas de eucalipto sobre propriedades físicas do solo. Em duas regiões no leste de Minas Gerais, nas quais a colheita do eucalipto foi realizada em período chuvoso, foram coletadas amostras deformadas e indeformadas de solo em locais com tráfego (CT) e sem tráfego (ST) do equipamento de baldeio de madeira (forwarder) em três classes de declividade, 0-17°, 17-27° e 27-35°. Em laboratório, foram realizadas as análises físicas de umidade, densidade do solo (Ds), densidade de partículas (Dp), análise granulométrica, microporosidade (Mi), macroporosidade (Ma), porosidade total (PT), curva de retenção de água no solo (CRA), e obtido os valores de Índice S (IS), assim como, análises químicas de rotina. Em campo, foi feita avaliação da resistência do solo à penetração (RSP) com penetrômetro de impacto, comparando áreas CT e áreas ST de forwarder. Também foi realizado uma quantificação da movimentação de solo nas três classes de declividade em estudo, por meio do método de pinos de erosão, onde os pinos foram distribuídos nas áreas e avaliados mensalmente durante um período chuvoso. Com base no resultado da movimentação do solo, foi estimado o total de nutrientes e Carbono orgânico perdidos no período. Após as análises dos resultados podemos fazer as seguintes conclusões: 1) O tráfego de máquinas causou efeito negativo na maioria das propriedades físicas avaliadas e na movimentação de solo, e a ordem decrescente de relevância por classe de declividade foi 27-35° > 17-27º > 0-17°. 2) A movimentação de solo é maior nas classes de maior declividade, podendo ser influenciada pelo comprimento de rampa; 3) As perdas de nutrientes, com a movimentação de solo devem ser computadas no balanço de nutrientes para a recomendação de adubação dos plantios florestais. Palavras chave: Eucalipto; Compactação; Colheita Florestal; Declividade; Erosão.
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    A aplicação foliar de Mn e Zn alivia efeitos negativos da hipóxia em plantas de eucalipto?
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-25) Oliveira, Filipe Bruno de; Valadares, Samuel Vasconcelos; http://lattes.cnpq.br/6310745152341309
    O cultivo de eucalipto em regiões sujeitas a alagamentos pode gerar significativas perdas de produtividade. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de compreender e avaliar o efeito da aplicação foliar de Zn e Mn na mitigação dos efeitos negativos da hipóxia em plantas de eucalipto. O experimento foi conduzido em delineamento em blocos casualizados, com 5 repetições. Os tratamentos foram combinados em arranjo fatorial (2³) com dois níveis de disponibilidade de oxigênio (com e sem hipóxia), com e sem a aplicação de Zn (0,1 g/L) e Mn (0,5 g/L). Foram cultivadas duas plantas por vaso contendo areia lavada, esterilizada e umedecida com solução nutritiva. Nos tratamentos submetidos à hipóxia, os vasos foram mantidos saturados com a solução de cultivo (a concentração de O 2 foi mantida abaixo de 4 mg L -1 ). Para os tratamentos sem hipóxia, as plantas receberam aeração normal. Após a imposição da hipóxia, foram quantificadas as trocas gasosas e variáveis de fluorescência da clorofila a de todos os tratamentos. Após 77 dias de experimento, folhas das plantas foram coletadas para quantificação da atividade de enzimas (SOD, catalase e peroxidases) e foi determinado o conteúdo de compostos do metabolismo primário e secundário (teores de clorofilas, açúcares solúveis, amido, proteínas solúveis totais e aminoácidos totais). Foi também colhida uma planta em cada parcela experimental, para determinação de massa seca da parte aérea e quantificação de Mn e Zn na biomassa. Em seguida, a aeração dos vasos foi reestabelecida e, após 69 dias de recuperação, as plantas restantes foram cortadas e tiveram seu crescimento avaliado. As plantas submetidas à hipóxia apresentaram maior teor de Mn e menor teor de Zn quando comparadas às plantas cultivadas em condições normais. Ao final do período de alagamento, as plantas que receberam aplicações foliares com Mn (principalmente) e Zn apresentaram maiores taxas fotossintéticas, quando comparadas àquelas dos tratamentos sem Mn e Zn. Embora a aplicação de Zn tenha promovido aumento das taxas fotossintéticas ao fim do período de hipóxia, o crescimento das plantas (nos tratamentos com e sem hipóxia) foi reduzido ao fim do experimento, indicando ter havido fitotoxidez na fase inicial do experimento. Após o período de recuperação, as plantas que receberam aplicação foliar com Mn apresentaram melhor crescimento. Palavras-chave: Hipóxia. Estresse hídrico. Eucalipto.
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    From rhizosphere to detritusphere: unraveling the fate of root carbon inputs in the soil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-05-14) Teixeira, Pedro Paulo de Carvalho; Silva, Ivo Ribeiro da; http://lattes.cnpq.br/2150927116431857
    The conversion of root carbon (C) into soil organic matter (SOM) is regarded as the “hidden half” of the terrestrial C cycle. Nevertheless, recent evidence shows that root C inputs exert an important role in SOM formation , although the reasons behind these results are not understood. Roots create two temporally separated hotspots for carbon cycling in the soil: the rhizosphere, which is shaped by living roots C inputs, and the detritusphere, which is formed after root death. The succession between rhizosphere and detritusphere can affect the incorporation of these C inputs in MOS and can be an important mechanism to explain the high efficiency of root C inputs to form SOM. The general objective of this work was to gain knowledge about the processes that control the conversion of rhizodeposition and root litter C into SOM. To this end, we designed two complementary studies that simulate the sequential root C inputs in the soil, f rom the rhizosphere (Chapter 1) to the rhizosphere-detritusphere transition (chapter 2). We employed isotopic techniques (double labeling of 13 C and 15 N) to follow the fate of Eucalyptus spp. rhizodeposits and root litter in a Rhodic Ferralsol. Our results show that the persistence of rhizodeposit-derived C (rhizo-C) and root litter C is given by distinct mechanisms. More than 70% of recovered rhizo-C present in the soil was retained in the mineral-associated fraction (MAOM), and about 90% of this fraction persisted in the soil after 166 days of incubation. This result attests that rhizodeposits are capable to form persistent SOM through mineral associations. However, we observed that only a minor quantity of rhizo-C was incorporated with organo-metallic complexes and short-range order phases of iron and aluminum. In contrast to rhizo-C, the majority of root litter C remained in particulate fractions and about 10% of decomposed root litter C was incorporated in to SOM. Further, we observed that rhizo- C concentrated more closer to roots, but was detected even up to 25 mm away. This result is evidence that rhizo-C can have a wider distribution in the soil volume in comparison to root litter, whose transfer was restricted to the first 4 mm from its surroundings. The root litter inputs tended to favor the fungal community, which is more adapted to process more complex C sources and can directly assimilate C from the litter layer. Furthermore, from the NanoSIMS (Nanoscale Secondary Ion Mass Spectrometry) results, we provide direct evidence for the incorporation of root litter into microbial structures and the formation of mineral-associated SOM at the detritusphere. Still, we observed that the decomposition of root litter and rhizo-C occurred independently in the rhizosphere-detritusphere transition. This result suggests that different microbial groups are responsible to process each type of root C input. Overall, our holistic approach reveals the intricate dependence between plant, soil, and microorganisms in the formation of SOM, and reinforces the importance of rhizodeposits as a source of C stable SOM formation. Keywords: Eucalypt. Soil organic matter. Isotopes. NanoSIMS. Legacy effects. Phospholipid fatty acids.