Solos e Nutrição de Plantas

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    Gênese e caracterização geotécnica de Vertissolos do Estado da Bahia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-12-04) Barbosa, Gustavo Magalhães Nunes; Ker, João Carlos; http://lattes.cnpq.br/1003345919720989
    Características atípicas quanto à gênese de solos vérticos foram previamente observadas no município de Juazeiro-BA e da região do Recôncavo, como a predominância de caulinita em clima semiárido e de argilominerais expansivos em clima úmido. Assim, este trabalho teve como objetivo realizar caracterizações química, física, mineralógica e geotécnica dos solos vérticos destas regiões e buscar compreender como os processos de formação do solo influenciaram nas suas pedogêneses e como a mineralogia destes solos pode influenciar suas propriedades físicas e geotécnicas. Para isso, foram selecionados três perfis de Vertissolo na região Semiárida e três na região do Recôncavo. Para cada solo selecionado foram realizadas as caracterizações morfológica, física, química, mineralógica e geotécnica, as quais foram relacionadas com fatores de formação, como clima, paleoclima, relevo e geologia. Quanto à gênese dos solos estudados, observou-se, para a região Semiárida, que os Vertissolos são mais intemperizados quando próximos ao rio São Francisco. O perfil mais próximo ao rio São Francisco apresentou estágio de intemperismo mais avançado do que o esperado para Vertissolos, o que está provavelmente relacionado com o aporte de material previamente intemperizado. Os baixos teores de argilominerais 2:1 observados para este perfil foram suficientes para a formação de características vérticas. No Recôncavo, foi observado a maior influência do material de origem como fator de formação, devido a presença de estratificação horizontal e por originar solos com granulometria fina, o que implica em uma drenagem imperfeita e desacelera o processo de intemperismo. Quanto aos atributos geotécnicos, foi observado que o potencial de expansão do solo está relacionado com o teor de argila e com a presença de argilas expansivas nos solos. A melhor eficiência na compactação do solo foi observada para o Vertissolo caulinítico, que apresentou maior adensamento em função do aumento da umidade. Observou-se ainda, que a coesão do solo saturado aumentou com o aumento de caulinita e diminuiu com o aumento do teor de argila, para solos de mineralogia semelhantes. Por sua vez, o ângulo de atrito interno do solo saturado (ϕ) foi mais influenciado pela granulometria, em que maiores teores de areia e cascalho proporcionaram maiores ϕ, independentemente do tipo de argila presente.
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    Óxidos de ferro e tipificação de caulinitas na gênese de solos coesos do ambiente dos Tabuleiros Costeiros
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-04-25) Corrêa, Marcelo Metri; Ker, João Carlos; http://lattes.cnpq.br/1430055648322513
    Com o objetivo de caracterizar e avaliar os possíveis mecanismos de formação de horizonte coeso e fragipã de solos do Ambiente Barreiras foram coletados perfis de Argissolos Vermelhos, Amarelos e Acinzentados, assim como Espodossolos, em três toposseqüências. Suas amostras foram analisadas física, química, mineralógica e micromorfologicamente, com prioridade para a caracterização cristaloquímica dos óxidos de ferro e das caulinitas. Os principais resultados encontrados foram: a) os teores de Fe, Si e Al extraídos por DCB e oxalato, e suas relações, sugerem que a gênese dos horizontes coesos não se deve a presença de agentes cimentantes; b) as análises químicas, físicas e micromorfológica indicam que a gênese dos horizontes coesos deve-se ao maior conteúdo de argilas muito finas, principalmente menores que 0,2 μm, translocadas entre horizonte ou dentro do mesmo horizonte, como argila dispersa; c) a análise dos espectros de DRX, aplicando-se o método de Rietveld, sugere a coexistência de caulinitas com caráter triclínico e caulinitas com caráter monoclínoco; d) por meio de modelo matemático adequado e características dos espectros de DRX (forma, largura a meia altura, etc.) foi possível estimar a dimensão média do cristalito no plano viii001 das caulinitas estudadas; e) as caulinitas menores que 0,2 μm apresentaram morfologia diferente e correlacionada com o material de origem, sendo observadas partículas predominantemente euedrais hexagonais naqueles solos derivados de rochas do Pré-Cambriano, e predominantemente esféricas, naqueles desenvolvidos de sedimentos do Grupo Barreiras; f) o valor médio de substituição isomórfica de Fe por Al (SI) das goethitas foi de 0,27 mol mol -1 , sendo condizentes com os valores estimados por modelos matemáticos propostos pela literatura científica, indicando a necessidade de realização de novos estudos com a finalidade de se demonstrar a existência de relações entre os parâmetros cristalográficos de goethitas naturais e sua propriedades químicas.