Solos e Nutrição de Plantas

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    Uso de composto orgânico e espécies vegetais para condicionamento de rejeito de beneficiamento de minério de ferro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-09-29) Brigida, Milena Borges Santa; Dias, Luiz Eduardo; http://lattes.cnpq.br/6594366638189811
    O setor mineral desempenha papel fundamental no desenvolvimento da economia e na qualidade de vida de um país. No entanto, contribui para formação de passivos ambientais, como a geração de barragens de depósito de rejeito de beneficiamento do minério. Esse substrato (rejeito) geralmente apresenta características físicas, químicas e biológicas que dificultam o estabelecimento de vegetais. Assim, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar o efeito de doses de composto orgânico (CO) e uso de diferentes composições vegetais como condicionadores de rejeito de mineração de ferro, visando a recuperação ambiental desta área. O experimento foi montado na barragem de rejeito denominada Furquilha III, localizada no município de Ouro Preto, MG. Foi utilizado o esquema de parcelas subdivididas, sendo testado nas parcelas as doses de CO (0; 4,17; 8,33 e 16,67 t ha-1) e nas subparcelas, diferentes combinações de espécies (Gramíneas nativas; Exóticas; Gramíneas nativas-Exóticas), em um arranjo experimental em blocos casualisados, com três repetições. As avaliações consistiram de caracterizações químicas e microbiológicas de amostras do substrato e variáveis de crescimento vegetal. O maior aporte de biomassa vegetal sobre o substrato ocorreu para os tratamentos com presença de exóticas e gramíneas nativas-exóticas na maior dose de CO, sugerindo que estas combinações são mais eficientes na recuperação deste ambiente. Os tratamentos com gramíneas nativas proporcionaram maiores teores de matéria orgânica leve e também de carbono orgânico total no substrato. Neste caso, as raízes assumem papel principal na estocagem de carbono, sendo mais expressivo do que o carbono (C) proveniente da biomassa da parte aérea. A aplicação de CO nas doses 4,17 e 8,33 t ha-1 estimulou maior decomposição da matéria orgânica nas parcelas com estas doses, independente das combinações de espécies, consequentemente acarretando maiores perdas de carbono. Por outro lado, a dose mais elevada (16,67 t ha-1) induziu incrementos nos estoques de carbono do substrato. Este fato pode ser justificado pela maior entrada de carbono no sistema e pela qualidade do material orgânico aplicado. Independente da composição vegetal introduzida, houve menor perda de C-CO2 para a atmosfera e maior imobilização de C pelos microrganismos quando o rejeito foi submetido a uma dose mais elevada de CO. A fosfatase ácida apresentou maior atividade quando o rejeito foi submetido a uma revegetação com gramíneas nativas na dose de 16,67 t ha-1 e a urease quando na presença das exóticas e gramíneas nativas- exóticas, independente da dose de CO. Os resultados demonstram que essas enzimas são influenciadas pelo carbono da biomassa microbiana e carbono orgânico total do substrato, indicando que esses compartimentos de C do rejeito são essenciais para a disponibilização de fósforo e nitrogênio em áreas onde esses nutrientes são limitados.
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    Revegetação de rejeito de beneficiamento de minério de ferro com espécies fabáceas de mata atlântica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-27) Barbosa, Gustavo Magalhães Nunes; Dias, Luiz Eduardo; http://lattes.cnpq.br/1003345919720989
    O potencial das espécies foi determinado por meio de avaliação das taxas de crescimento da altura (TCAC) e do diâmetro (TCDC) do caule, das taxas de crescimento absoluto da parte aérea (TCApa) e das raízes (TCAr) e acúmulo de N, P e K nas plantas de maricá (Mimosa bimucronata (DC) Kuntze), mulungu (Erythrinia mulungu Mart. ex Benth), Cássia Rosa (Cassia grandis Linnaeus f.) e Guapuruvu (Schizolobium parahyba S. F. Blake), cultivadas em amostras de rejeito de beneficiamento de minério de ferro, submetidas a diferentes doses de NPK em tratamento com e sem estresse hídrico (EH). Os níveis de NPK utilizados foram: 0 (controle); 75; 150 e 300 mg dm-3 de N e K, e 0 (controle); 100; 200 e 400 mg dm-3 de P. Nos tratamentos sem estresse hídrico (EH) o potencial mátrico (φm) do substrato foi mantido em -50 kPa, enquanto nos tratamentos com EH o φm foi reduzido gradualmente em intervalos de 30 dias, ficando: -50; -125; -250 e -1000 kPa para os meses um, dois três e quatro, respectivamente. Avaliou-se também as TCAC, TCDC, TCApa, TCAr de plantas de maricá (M. bimucronata (DC) Kuntze) e do fedegoso (Senna macranthera (Collard) Irwin et. Barn) cultivadas em amostras de rejeito de beneficiamento de minério de ferro, submetidas a diferentes doses de lodo de estação de tratamento de esgoto, assim como o efeito das interações entre espécies e adubação na melhoria das propriedades físicas e químicas do substrato. As doses de lodo de ETE utilizadas foram: 0 (controle); 20; 40 e 80 t ha-1. De modo geral, as espécies apresentaram maiores TCAC, TCDC, TCApa, TCAr e acúmulo de N, P e K quando adubadas com 300; 400; 300 mg dm-3 de NPK e quando não há déficit hídrico que reduziu o φm do substrato para -1000 kPa, exceto para o mulungu, onde o φm deve ficar acima de -125 kPa. A adubação com 80 t ha-1 de lodo de ETE promoveu melhorias na CTC e nas características físicas do substrato e no teor de carbono orgânico total da camada de 0 a 2,5 cm de profundidade, assim como maiores TCAC, TCDC, TCApa, TCAr das espécies.