Solos e Nutrição de Plantas

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    Utilização agrícola de diferentes lodos gerados em Estações de Tratamento de Esgoto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-27) Souza, Francianny Maria de Paula; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; Fonseca, Sandra Parreiras Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4758952P4; Fontes, Maurício Paulo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443T4; http://lattes.cnpq.br/0304846119833312; Neves, Antônio Augusto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788868U1
    Objetivando avaliar o efeito da aplicação dos lodos Vespasiano, Morro Alto, Nova Pampulha e Vila Maria na qualidade do solo e no desenvolvimento vegetal de plantas de milho foi realizado um experimento em casa de vegetação. Contudo, este estudo foi precedido por um ensaio de adsorção individual e competitiva dos metais Cd, Ni, Pb, Cr, Mn e Zn com o intuito de avaliar a capacidade máxima de adsorção e predizer o comportamento destes elementos quando presentes nos solos enriquecidos com lodo. O ensaio de adsorção individual foi realizado utilizando soluções com concentrações crescentes dos metais, variando de 0 a 4 mmol L-1 preparadas em NaNO3 e ajustadas a pH 5,5±0,2. O ensaio de adsorção competitiva baseou-se na proporção das concentrações médias dos metais presentes nos lodos. As soluções foram preparadas em NaNO3 e ajustadas a pH 4,0±0,2. Previamente ao ensaio em casa de vegetação, foi realizada a caracterização do solo e dos lodos. Pela caracterização dos lodos, constatou-se que os metais Cr e Pb apresentaram menores taxas de extração por DTPA. O experimento foi disposto em blocos casualizados e os tratamentos seguiram o fatorial 2[(4x6) - 3], em que foram utilizados dois tipos de solos com textura distinta, quatro tipos de lodos aplicados em seis doses (0; 10; 25; 50; 75; 100 t ha-1), sendo que a dose zero foi testada apenas uma vez para cada solo. Foram utilizados vasos de 3 dm³ e os lodos foram aplicados superficialmente aos solos e incubados por vinte dias. Ao final da incubação semeou-se três sementes de milho em cada vaso e ao 20° dia foi realizado o desbaste, mantendo-se duas plantas em cada vaso até o 45° dia. Após o cultivo foram avaliados na planta a produção de matéria seca e o acúmulo de elementos tóxicos (Cd, Pb, Ni, Cr, Mn e Zn). No solo foram realizadas análises de rotina e extração por DTPA de Cd, Pb, Ni, Cr, Mn e Zn. Os dados foram analisados estatisticamente por meio do teste F, desdobramento da interação solo x lodo x dose e teste de Tukey. Em relação à produção de matéria seca verificou-se que apenas os resultados obtidos para o lodo Vila Maria não se mostraram significativos. Observou-se, ainda, que a disponibilidade dos metais Pb, Ni e Cr foi maior para o solo arenoso e que em geral, os efeitos da adição dos lodos sobre as características químicas dos solos foi melhor observado no solo argiloso. Com base na análise dos efeitos da aplicação dos lodos sobre os metais pesados nos solos, constatou-se que a carga acumulada dos metais Pb e Zn restringiu o número máximo de aplicações dos resíduos aos solos.
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    Alterações aos atributos químicos e mobilidade de íons em colunas de solo tratados com lodo de esgoto doméstico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-08-12) Ferreira, Leonardo Batista Sanguinetti; Ruiz, Hugo Alberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783550T5; Freire, Maria Betânia Galvão dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723248A0; Rocha, Genelício Crusoé; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796777Y9; http://lattes.cnpq.br/3736364909170721; Jucksch, Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723123H4; Silva, Juscimar da; http://lattes.cnpq.br/1823571141094864; Soares, Emanuelle Mercês Barros; http://lattes.cnpq.br/2680869902625278; Mattiello, Edson Marcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762958P3
    A gestão de resíduos, em especial ao lodo de esgoto é de extrema importância com vistas ao desenvolvimento sustentável. Contudo o estudo da dinâmica dos íons presentes no lodo de esgoto ao longo do perfil do solo é de grande relevância para nos fornecer parâmetros úteis que nos permitam estabelecer a relação entre dose e impacto ambiental. Neste ensaio, objetivouse determinar alterações químicas no solo e nos lixiviados, após aplicação de doses crescentes de lodo de esgoto submetidas a cinco lixiviações com água deionizada. Os tratamentos corresponderam a um fatorial (2 x 6), sendo dois solos, um Latossolo textura muito argilosa da região de Viçosa- MG, e um Cambissolo textura franco arenosa da região de Ouro Branco- MG, e seis doses de lodo de esgoto incluindo uma testemunha. A menor dose foi calculada com base no teor de nitrogênio presente no lodo de esgoto, conforme resolução № 375 do CONAMA. As unidades experimentais foram constituídas de nove anéis confeccionados com tubos de PVC, com 6,6 cm de diâmetro interno, e 10 cm de altura, com exceção do anel inferior com 8 cm de altura. Foram realizadas cinco lixiviações com um volume de água deionizada equivalente a 1,5 vezes o volume de poros com intervalos de cinco dias cada. As doses de lodo de esgoto foram eficientes na correção do pH de ambos os solos e aumentaram os teores de K, Ca, Cu, Zn, Fe, Mn e Ni, sendo que a concentração dos metais com as maiores doses atingiram os níveis críticos, na qual o Mn em ambos os solos, e o NO3 - no solo de textura franco arenosa foram os elementos que apresentaram maior problema de lixiviação superando os limites estabelecidos pelo CONAMA.
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    Mineralogia e teores naturais de metais pesados em solos da bacia sedimentar amazônica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-04-29) Xavier, Bruno Toribio de Lima; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; Ker, João Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763842Z5; Fontes, Maurício Paulo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443T4; http://lattes.cnpq.br/3897182455265537; Assis, Igor Rodrigues de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778546P9; Bellato, Carlos Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727950A6; Lima, Hedinaldo Narciso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794101U0
    Estudos tendo como objeto os solos da região Amazônica sempre se revestiram de grande importância, quer seja pela magnitude da área de abrangência ou pelo suporte que estes dão a biodiversidade deste imprescindível bioma. O aprofundamento dos conhecimentos dos solos da Amazônia por meio de estudos de suas características mineralógicas, físicas e químicas, bem como, dos diversos fenômenos que ocorrem nestes solos é uma condição imperativa para que se possa inferir, por meio deste tipo de pesquisa, sobre os mais diversos aspectos da origem, formação, constituição mineralógica, teores naturais de metais pesados e possíveis modificações ocorridas nos solos. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo a obtenção dos teores naturais de metais pesados em alguns solos da Amazônia, bem como avaliar a relação de atributos destes solos com os teores totais de alguns metais pesados. Para isto, este trabalho determinou o teor natural de As, Ba, Cd, Co, Cr, Cu, Ni, Pb, e Zn de acordo com metodologia preconizada pela Resolução CONAMA 420/2009 (EPA 3052). Também faz parte deste estudo a caracterização química, física e mineralógica destes solos, com a finalidade de avaliar o comportamento destes solos frente a possível poluição por metais pesados e o estabelecimento de relações entre os teores naturais com os atributos dos solos. Os solos estudados apresentam composições mineralógicas distintas de acordo com a sua posição na paisagem. Solos de várzea apresentaram minerais do tipo 2:1 em maior quantidade do que aqueles localizados na terra firme. Este comportamento parece ter influenciado nos teores naturais de metais pesados, uma vez que, de forma geral, os solos com maior presença de minerais do tipo 2:1 também apresentaram teores elevados de metais pesados. Atributos como pH, teores de matéria orgânica (MO), teores de óxidos de ferro e alumínio, proporções de argila e silte, podem ser as principais características dos solos responsáveis pela maior associação dos metais pesados estudados com os solos, além do material de origem.
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    Solos carbonático-fosfáticos do Platô de Irecê, BA: gênese, mineralogia e geoquímica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-04-19) Paiva, Arlicélio de Queiroz; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Souza, Luciano da Silva; http://lattes.cnpq.br/5332437579093392; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; http://lattes.cnpq.br/6197833308906968; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; Viana, João Herbert Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784619U7
    O Platô de Irecê está localizado em uma região semiárida do Centro Norte do Estado da Bahia e possui rochas calcárias que foram depositadas durante o Neoproterozóico (Pré-Cambriano). Em muitos pontos do platô, essas rochas ocorrem em associação com rochas fosfáticas e mineralizações sulfetadas de Fe, Zn e Pb na forma de diversos gossans, originadas por hidrotermalismo. Processos geomorfológicos que ocorreram durante o Cenozóico contribuíram para o aplainamento da região e deposição em posições mais baixas da paisagem, do calcário secundário conhecido como calcário Caatinga que foi originado a partir da dissolução dos calcários do platô. A alta fertilidade natural dos solos do Platô de Irecê contribuiu para que essa região se tornasse uma das áreas agrícolas mais importantes do Nordeste. Os resultados do estudo da gênese dos solos permitem concluir que o intemperismo ocorrido em fases pretéritas mais úmidas foi o fator preponderante para a formação de Latossolos ou de Cambissolos com características latossólicas, nas áreas estudadas no Platô de Irecê; nos locais de influência do gossan, a drenagem ácida foi um fator adicional que contribuiu com o aprofundamento ainda maior do perfil, já que estas áreas fraturadas e mineralizadas com sulfetos constituem zonas preferenciais de remoção de solutos. Os altos teores de CaCO3 dos solos do Platô de Irecê influenciam em características importantes dos solos, como estrutura e textura. Os solos originados do gossan apresentaram os maiores valores de Fe2O3. O índice Ki (relação molecular SiO2/Al2O3) da argila maior que 2,2, considerado para identificar Cambissolos, não se aplica aos Cambissolos calcários do Platô de Irecê; outros critérios, como a CTC > 17 cmolc kg-1 e a atividade de argila, são compatíveis com a classificação como Cambissolos. O Platô de Irecê passou por um período pretérito úmido, com intensa remoção de sílica que resultou na transformação de minerais 2:1 em 1:1, e por um período seco, mais recente, semelhantes às condições atuais, compatível com a baixa substituição isomórfica detectada do Fe pelo Al. O estudo da mineralogia dos solos calcários demonstrou que a ocorrência do mineral calcita na fração areia foi condicionada a ambientes com cotas de menor altitude, onde ocorreram aportes de sedimentos calcários ou em áreas de dolinas quando a altitude é mais elevada. A calcita e dolomita presentes na fração argila foram resultantes da precipitação dos carbonatos que foi favorecida pelas condições geoambientais da região. O quartzo foi o único mineral presente nas três frações de todos os perfis, sendo que nas frações argila e silte sua origem está relacionada à neoformação, enquanto que na fração areia tem origem da rocha matriz. A caulinita é o mineral mais comum na fração argila nos solos do Platô de Irecê. O estudo da mineralogia dos solos originados do gossan, feito por meio de difratometria de raio-X e por mapas e análises microquímicas em microscopia eletrônica de varredura (MEV/EDS), revelou a presença de plumbogumita e fosfoferrita que são minerais fosfatados de ocorrência pouco comum em solos. A extração sequencial de fósforo em solos desenvolvidos sob influência de rochas fosfáticas demonstrou que, dentre as formas inorgânicas de P nos solos do Platô de Irecê, estabeleceu-se a seguinte ordem: P-Ca > P-Fe/Al > P-lábil; o Cambissolo Háplico Tb eutrófico latossólico (perfil P8), utilizado como solo de referência de área externa à mineralização, também apresentou valores elevados de P-lábil no horizonte superficial, indicando a redistribuição do material transportado a partir da área de mineralização fosfática. Os solos da sequência analisada apresentaram comportamento diferenciado de solos não calcários do semiárido nordestino, como observado pelo maior teor de carbonato de cálcio, que proporcionou maiores teores de P-Ca e menor P-residual em relação ao P-total. Os resultados da análise de metais pesados em solos desenvolvidos sob influência do gossan revelam que o Cambissolo Háplico Tb eutrófico latossólico (P6) apresenta uma forte anomalia para Zn, Pb e Cr, que pode levar ao comprometimento da qualidade desse solo e apresentar riscos potenciais para o homem e para o meio ambiente; os teores totais de Mn foram maiores para solos dentro da área do gossan, demonstrando que o intemperismo das mineralizações sulfetadas pode ter contribuído com o aporte desse elemento no solo. O perfil P8, utilizado como solo de referência de área externa ao gossan, também apresentou valores elevados de Zn, Pb e Cr, indicando que ocorreu uma redistribuição lateral do material, possivelmente pela pedimentação em uma fase semiárida mais severa, que gerou a superfície de aplainamento do Platô de Irecê.