Solos e Nutrição de Plantas

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    Pedogênese e distribuição espacial dos solos da bacia hidrográfica do rio Alegre ES
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-22) Pacheco, Anderson Almeida; Fontes, Maurício Paulo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443T4; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; Ker, João Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763842Z5; http://lattes.cnpq.br/8256689484263496; Andrade, Felipe Vaz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761472U5; Passos, Renato Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/3882320619443256
    A área de estudo localiza-se ao sul do Estado do Espírito Santo. Corresponde à bacia hidrográfica do rio Alegre, município de Alegre, afluente do rio Itapemirim. A bacia do rio Alegre encontra-se quase que totalmente inserida no amplo domínio dos Mares de Morros Florestados (mata atlântica). Foram selecionados e coletados 14 perfis representativos de solos, distribuídos em três topossequências e amostras extras: Topossequência 1 (T1) compreendeu dois Latossolos Amarelos (P1 e P2), um Pseudogleissolo (P3) e um Gleissolo Háplico (P4); a Topossequência 2 (T2) foi composta por um Latossolo Amarelo (P5) e um Cambissolo Háplico (P6); e a topossequência 3 (T3) por um Latossolo Amarelo (P7), um Pseudogleissolo (P8) e um Gleissolo Háplico (P9). Coletou-se dois perfis de Cambissolos Háplicos (P10 e P11), um Cambissolo Húmico (P12), um Argissolo Vermelho (P13) e um Neossolo Flúvico (P14) para representar o ambiente destas classes. Foi executado mapeamento semi-detalhado dos solos da bacia hidrográfica do rio Alegre, na escala de 1:50.000, utilizando o método do caminhamento livre. A área é tipicamente de pequenas e médias propriedades rurais. Excetuando as áreas ocupadas com pastagens e com os fragmentos florestais, a diversificação de culturas já se faz notar: reflorestamento com eucalipto (Eucalyptus spp); cultivo de pupunha (Euterpe edulis); café (Coffea arabica L.) é cultivado como cultura solteira, ou às vezes, cultivado com culturas como milho (Zea mays), feijão (Phaseolus vulgaris L.) e banana (Musa spp.), principalmente. As classes de relevo predominante na bacia hidrográfica do rio Alegre são ondulado e forte ondulado, podendo se considerar também o montanhoso. A bacia conta com uma área de aproximadamente 20518,77 ha, e devido à predominância de relevos mais acidentados, a área vem sendo usada pela agricultura familiar. No levantamento de solo realizado, a classe predominante é o Latossolo Vermelho-Amarelo (LVAd), correspondendo a mais de 80% da área. Sendo que no total da unidade de mapeamento LVAd existem as inclusões de Argissolo Vermelho-Amarelo, Latossolo Amarelo, Cambissolo Háplico e afloramentos de rocha. A segunda unidade de mapeamento de maior espressividade são os Cambissolos Háplicos (CXbd) com um pouco mais de 13% da área. Na unidade de mapeamento dos Cambissolos Háplicos (CXbd1) se encontra inclusões de Latossolo Vermelho-Amarelo e de Cambissolo Húmico. Os Gleissolos Háplicos com unidade de mapeamento GXbd, se encontra espacializado na área da bacia do rio Alegre, nas áreas de relevo plano. Nesta unidade de mapeamento encontra-se a inclusão do Pseudogleissolo, classe que ainda não definida no Sistema Brasileiro de Classificação de Solo (Embrapa, 2006). Essa classe se encontra em posição na paisagem em relevo suave ondulado, sempre na seqüência de um Gleissolo. O Pseudogleissolo possui todas as características de um Gleissolo, mas seu regime de umidade constante não existe mais, sendo assim, não se enquadrando na classe dos Gleissolos. Os teores das frações granulométricas variaram de muito argiloso a franco arenosa, ou seja, teores de argila de 200 a 700 g kg-1, uma vez que o material granito-gnaisse apresenta granulação fina a média, justificando os teores mais elevados de argila. Os solos estudados são distróficos (V < 50%), com valores de soma de bases (Valor S), em geral, menor que 0,5 cmolc dm-3 e baixa capacidade de troca de cátions (CTC), em geral inferior a 7,0 cmolc dm-3. Valores estes que refletem o alto grau de intemperismo e lixiviação sofridos. Os teores de Al3+ são considerados altos, mas não o suficiente para caracterizá-los como álicos ou alumínicos. Os valores das relações moleculares Ki e Kr variaram, respectivamente, de 0,69 a 1,48 e de 0,62 a 1,43 para os horizontes subsuperficiais e 0,86 a 1,39 e de 0,71 a 1,34 para os horizontes superficiais do solos estudados. Esses valores indicam a alto grau de intemperismo sofrido por esses materiais, característica essa observada em todos os solos estudados. Observou-se uma tendência de valores maiores da relação Feo/Fed no horizonte superficial que nos subsuperficiais dos perfis que predominaram formas de ferro cristalino, ou seja, o P1, P2, P5, P6 e P7, evidenciando o efeito da matéria orgânica na inibição da cristalinidade dos óxidos de ferro. Essa tendência deixa de ser observada nos perfis com maiores teores de ferro amorfo, recuperados pelo oxalato de amônio. Os difratogramas apresentam picos em 0,718, 0,446, 0,358, 0,238 nm, indicando a presença da caulinita, argilomineral que prevalece na fração argila desses solos. A presença de gibbsita, identificada pelos picos do DRX 0,485 e 0,437 nm, na maioria dos solos caracteriza-os como intensamente intemperizados. A remoção de sílica e de bases pela percolação de grande quantidade de água, num período mais úmido, resultou numa solução de solo, com uma concentração iônica tal que a gibbsita seria o argilomineral mais estável. Os valores obtidos a partir do índice de cristalinidade de Hughes & Brown (1979) para as caulinitas dos solos estudados encontraram-se variando entre 9,65 e 23,16 nos Latossolos; 11,86 a 22,52 nos Pseudogleissolos e Gleissolos e 16,08 a 48,25 nos Cambissolos Háplicos. As maiores variações nas características micromorfológicas foram encontradas no grau de desenvolvimento da pedalidade e nas feições micropedológicas. O Latossolo Vermelho-Amarelo (P1) apresentou plasma constituído por material isotrópico típico. No horizonte A foram observados raras zonas anisotrópicas com fraca pedalidade, e microestrutura composta de blocos subangulares a forte média granular. Encontraram-se muitas feições micropedológicas como canais e microgalerias, atualmente preenchidas com matriz mineral, pelotas fecais termíticas com tamanho variando de 10 a 50 μm e pelotas excrementais indiscriminadas de microartrópodes. Esta feição é condizente com a descrição da estrutura a campo e parece ser um fato comum em muitos Latossolos Vermelho Amarelo desenvolvidos sobre rochas cristalinas em locais dos mares de morros do Brasil sudeste. Em todos os solos analisados os teores de caulinita foram superiores aos de gibbsita, com exceção do P10, um Cambissolo Háplico. Mesmo assim estes teores de gibbsita são considerados elevados, uma vez que a área de estudo se se caracteriza como intensamente intemperizada. A remoção da sílica e de bases pela percolação de grandes quantidades de água, em períodos mais úmidos, resultou numa solução de solo, com uma concentração iônica tal que a gibbsita serio o argilo mineral mais estável.
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    Solos de Hope Bay, Península Antártica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-06-27) Pereira, Thiago Torres Costa; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; Ker, João Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763842Z5; http://lattes.cnpq.br/8278516582581479; Costa, Liovando Marciano da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787252H9; Oliveira, Fábio Soares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4746873J6; Andrade, Felipe Vaz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761472U5
    A Antártica representa um ambiente peculiar para formação de solos e estudo de muitos de seus processos. Os solos são formados em áreas livres de gelo costeiras e vales glaciais entre cadeias de montanhas, representando 0,32 %, ou 45.000 km2 do continente. A respeito do aumento das pesquisas nos últimos anos, poucos estudos em solos e permafrost na Antártica focaram a área peninsular, onde transições climáticas ocorrem entre as Ilhas Shetlands do Sul, úmidas, e o Mar de Weddell, seco. Os estudos deste trabalho se concentraram em Hope Bay, situado no extremo norte da Península Antártica, representando a transição entre estas duas áreas. Atualmente, é inegável a influência do permafrost sobre os recursos hídricos, propriedades do solo, e desenvolvimento da vegetação. Além destes, uma série de questões estão relacionadas às mudanças no balanço de carbono em reflexo à degradação do permafrost pelo aumento de temperatura. Estas regiões com presença de permafrost são fortemente sujeitas a elevadas transferências de energia em superfície, cujos ecossistemas são reconhecidamente sensíveis às mudanças climáticas, sendo o estudo e monitoramento do permafrost e camada ativa, muito significativos em pesquisas prognósticas envolvendo tais mudanças. Além das questões envolvendo o regime térmico, outras relacionadas com o aporte de materiais orgânicos depositados principalmente por pinguins, que resultam na formação dos minerais de argila fosfatados e na caracterização dos solos ornitogênicos, são fundamentais para o entendimento dos processos de pedogênese local e relações ecológicas das regiões costeiras. Como suporte aos estudos, características morfológicas, físicas, químicas e mineralógicas foram trabalhadas de modo a avançar no entendimento não somente sobre os solos em Hope Bay, mas também, compreendendo o reflexo da transição climática sobre as diferenciações pedogenéticas existentes no local foco de estudo e o arquipélago das Shetlands do Sul. Além destes estudos, foram realizadas investigações micromorfológicas na tentativa de contribuir para o aperfeiçoamento dos trabalhos sobre a gênese de solos criogênicos submetidos a condições severas de temperatura e baixa umidade. Espera-se com isso, que todos os dados e informações apontadas possam dar suporte aos estudos futuros que envolvam solos e dinâmica do permafrost em ambientes costeiros, especialmente da Península Antártica.
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    Geoambientes e solos em ambientes altimontanos nos parques nacionais de Itatiaia e Caparaó-MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-06-30) Rodrigues, Kleber Ramon; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Lani, João Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076P1; http://lattes.cnpq.br/1331439880318068; Costa, Liovando Marciano da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787252H9; Neri, Andreza Viana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777187T2; Charmelo, Leopoldo Concepción Loreto; http://lattes.cnpq.br/9768329233321806
    As unidades de conservação (UCs) do Caparaó e Itatiaia encontram-se no alinhamento montanhoso com direção pronunciada nordeste-sudoeste da Serra da Mantiqueira, estando o Parna Itatiaia a sudoeste do Rio de Janeiro e ao sul de Minas Gerais e o Parna Caparaó a sudoeste do Espírito Santo e leste de Minas Gerais. Estas duas UCs representam os ecossistemas altimontanos dominados pelo Campo de Altitude, onde diferem do seu entorno por apresentarem pedoambientes endêmicos, estresse hídrico, oligotrofismo e o acúmulo de matéria orgânica humificada. Em virtude das grandes diferenças edafo-climáticas entre estas áreas e seus entornos, observam-se vegetações particulares, consideradas áreas de refúgio ecológico. Diante da lacuna de estudos do meio físico, o objetivo foi estudar as características micromorfológicas dos perfis P2 e P6 do Parna Caparaó-MG e os atributos físicos, químicos e mineralógicos dos solos de duas topossequências em cada um dos Parques Nacionais no alinhamento da Serra da Mantiqueira, na porção mineira das Unidades de Conservação (UCs) do Caparaó e Itatiaia, estabelecendo as relações entre pedogênese, as variações lito-estruturais, a morfologia e a cobertura vegetal. A base geológica das UCs é formada pelo sienito (Itatiaia) e pelo gnaisse migmatizado, migmatito com ocorrência de diques de anfibolitos (Caparaó). Os solos das duas topossequências, independentemente da matriz geológica, da profundidade do solum e da fitofisionomia que sobre eles se desenvolve, são pobres em nutrientes e apresentam elevados índices de saturação por alumínio. Os valores de alumínio trocável (acidez trocável) são baixos, chegando a negligenciáveis nos horizontes subsuperficiais. Tal fato sinaliza que a ação dos complexos estáveis de alumínio e matéria orgânica estabiliza a MO e a tornam mais resistente à decomposição microbiana nos ambientes altimontanos de Minas Gerais. A pobreza química desses solos é devida principalmente à natureza da matriz geológica dominante nestes ambientes altimontanos e, em parte, às perdas por lixiviação e erosão que o sistema apresenta. Tais perdas estão associadas ao relevo muito movimentado e à pouca espessura do solum. Nestes ambientes altimontanos predominam Neossolos Litólicos e Cambissolos Húmicos, vegetação herbácea e subarbustiva e Afloramentos Rochosos. Nas duas topossequências estudadas, na área de ocorrência da tipologia vegetal, escrubes e campo com candeias, o oligotrofismo, solos mais rasos e a posição mais exposta na paisagem são obstáculos para a ocorrência de uma tipologia florestal mais densa. As Florestas Alto-Montana e Montana ocupam a porção oeste da parte mineira do Parna Caparaó, e a face atlântica do Itatiaia. A vegetação com dominância arbórea (Floresta Montana e Altomontana) está condicionada pela maior profundidade efetiva do solo e disponibilidade de água. Na UC do Caparaó a Floresta Alto-Montana ocorre em encostas íngremes com solos de maior profundidade em anfiteatros, que potencializam o desenvolvimento de cobertura vegetal mais densa. Essas formas em anfiteatros são mesoambientes condicionados pela estrutura geotectônica fraturada das rochas que formam o Maciço do Caparaó, correspondendo aos modelados de dissecação diferencial com o aprofundamento da drenagem. Nestas áreas de solos mais profundos, ainda que se observe uma riqueza aparente (porte arbóreo da vegetação) predominam solos extremamente pobres em nutrientes. A ocorrência de vales estruturais suspensos em ambas as UCs, com morfologia abaciada (área de sedimentação e colmatagem) tem papel primordial na formação dos Organossolos, responsáveis por forte imobilização de carbono. Estas áreas de turfeiras com Organossolos no Parna Caparaó são responsáveis pela imobilização de aproximadamente 1.120,50 megagramas de carbono por hectare e de 426 megagramas de carbono por ha no Parna Itatiaia. Apesar da importância ambiental e ecoturística dos cenários altimontanos de Minas Gerais (Caparaó e Itatiaia), pouco se conhece sobre suas características fisiográficas.
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    Pedogênese em platôs de canga ferrífera e basaltos na Serra dos Carajás - PA
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-09-29) Corrêa, Guilherme Resende; Ker, João Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763842Z5; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; http://lattes.cnpq.br/6331488245672722; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; http://lattes.cnpq.br/6003651532018095; Oliveira, Fábio Soares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4746873J6
    No interflúvio entre os rios Xingu e Araguaia/Tocantins no Estado do Pará, sobressai a grande Serra dos Carajás, mundialmente conhecida pelas enormes reservas minerais, especialmente as de ferro. O ambiente transicional entre cerrado e floresta amazônica ajudou a criar quadros paisagísticos únicos, sustentados por uma grande variedade de solos. Dentre os ambientes, destaca-se neste estudo os relacionados às formações ferríferas bandadas e aos basaltos que, por milhões de anos, dão forma a amplos platôs de canga ferrífera ou profundos saprolitos recobertos por latossolos no caso das rochas máficas. Tais ambientes são sublinhados por terrenos contrastantes aos padrões regionais que geralmente compõem colinas extensas e de pouco declive. Análises texturais, químicas, mineralógicas e microquímicas foram feitas com o intuito de conhecer a gênese e os materiais que originaram parte dos solos nas Formações Carajás e Parauapebas. Os resultados mostram que os solos dos platôs ferríferos de Carajás formaram-se da alteração das cangas superficiais, remanescentes de ciclos pedogenêticos pretéritos, com exceção do perfil P9C, por ter recebido aporte alóctone de materiais da Formação Águas Claras. O ferro foi preferencialmente perdido nos perfis e, elementos como Al e Ti concentraram-se nos solos. Esse processo foi mais intenso em P10C, por situar-se em ambiente hidromórfico. O clima atual com precipitações acima de 2000 mm anuais, está dissolvendo/ alterando as cangas ferruginosas em superfície e formando solos com plasma ferro-aluminoso. Nas áreas compostas por rochas máficas o processo é semelhante ao que vem ocorrendo nos platôs derivados de jaspilitos, sendo que a couraça laterítica rica em ferro, observada em várias porções das bordas dos platôs da Formação Parauapebas, a exemplo do perfil P15P, ainda permanecem na paisagem devido à condição de melhor drenagem (os platôs são os locais em que a drenagem começa a se definir, onde iniciam-se os cursos d água) e cujo lençol freático exerce menor influência, mantendo um pedoclima menos úmido. Nessas condições a degradação das concreções hematíticas é menor e sua estabilidade émantida por mais tempo em relação aos solos mais afastados das bordas. Em pedoclimas mais úmidos as concreções hematíticas alteram-se para goethita e gibbsita, a exemplo dos solos mais centrais do platô (P16P, P1P, P2P, P3P, P4P, P5P e P7P).
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    Produção de girassol ornamental e rosas em vasos por influência da fertilização silicatada
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-03) Zanão Júnior, Luiz Antônio; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Grossi, José Antônio Saraiva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784442D6; Venegas, Victor Hugo Alvarez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727865T0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773958D7; Costa, Antônio; http://lattes.cnpq.br/3654203576683394; Leite, Roberto de Aquino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785893P8
    A floricultura é uma atividade que vem crescendo no Brasil, com grande potencial econômico. A utilização de Si no cultivo de algumas plantas ornamentais em vasos em casa de vegetação tem proporcionado aumento na produção e qualidade do produto final. Também foi verificado que ele minimiza vários fatores de estresse aos quais as plantas estão sujeitas, tanto bióticos quanto abióticos. No entanto, a utilização desse elemento na produção de plantas ornamentais não é normalmente considerada, embora o elemento seja encontrado em quantidades limitadas nos substratos de cultivo ou na solução nutritiva em sistemas hidropônicos e isto seja grande indício de resposta à sua aplicação. Possíveis alterações fisiológicas e anatômicas proporcionadas por este elemento precisam ser avaliadas. Objetivou com este estudo avaliar a produção e a qualidade de duas cultivares de roseiras e uma cultivar de girassol ornamental cultivadas em vaso e possíveis alterações anatômicas foliares e nas trocas gasosas do girassol em resposta à aplicação de doses de Si no substrato. Em casa de vegetação, foram conduzidos dois experimentos, em delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. Em um, os tratamentos foram gerados pelo fatorial 2x5, composto por duas cultivares de roseira (Yellow Terrazza® e Red White Terrazza®) e cinco doses de Si (0; 0,25; 0,50; 0,75 e 1,00 g kg-1). No segundo ensaio foram avaliados os efeitos das mesmas doses de Si na produção de girassol ornamental cv. Sunbright e na anatomia foliar e nas trocas gasosas dessa espécie. A fonte de Si utilizada foi o metassilicato de K. Foram avaliados a altura das plantas, ciclo, produção, diâmetro e longevidade floral, teores foliares e conteúdo de Si, macronutrientes e micronutrientes. Para o estudo anatômico, amostras da região mediana da lâmina (compreendendo a nervura central) do sexto par de folhas a partir do ápice foram coletadas e análises morfométricas realizadas. Os tricomas da epiderme foram analisados usando-se as técnicas de diafanização e microscopia eletrônica de varredura acoplada a raios-X (MEV-EDS). Determinou-se a espessura da lâmina foliar, dos parênquimas paliçádico e lacunoso, do mesofilo e das faces abaxial e adaxial da epiderme. As trocas gasosas (taxa fotossintética líquida, condutância estomática e taxa de transpiração) foram determinadas na folha do quinto nó, no início do florescimento, com o auxílio de um analisador de gás no infravermelho (IRGA). Foi feita a análise de variância (ANOVA) dos dados ajustando-se equações de regressão para o efeito das doses de Si, testadas até o nível de 10 % de probabilidade. A aplicação de Si no substrato melhorou a produção e a qualidade das rosas e do girassol produzidos, porém a resposta das plantas variou com as doses de Si. As doses de Si para se obter 90 % da produção de matéria seca de flores obtida com a dose de máxima produção física foram de 0,423 g kg-1 para Yellow Terrazza®, 0,220 g kg-1 para Red White Terrazza® e 0,235 g kg-1 para o girassol. Os efeitos negativos do Si foram observados à partir das doses de 0,86 g kg-1 para Yellow Terrazza®, 0,55 g kg-1 para Red White Terrazza® e 0,66 g kg-1 para o girassol. Os teores foliares de Si aumentaram em função da dose de Si aplicada no substrato. A espessura dos tecidos foliares do girassol não foi influenciada pela aplicação do Si no substrato. Entretanto, houve redução da taxa de transpiração e aumento da taxa de fotossíntese líquida e condutância estomática em resposta às doses de Si. O girassol ornamental cv. Sunbright acumula Si nos tricomas foliares.