Solos e Nutrição de Plantas

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    Alterações aos atributos químicos e mobilidade de íons em colunas de solo tratados com lodo de esgoto doméstico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-08-12) Ferreira, Leonardo Batista Sanguinetti; Ruiz, Hugo Alberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783550T5; Freire, Maria Betânia Galvão dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723248A0; Rocha, Genelício Crusoé; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796777Y9; http://lattes.cnpq.br/3736364909170721; Jucksch, Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723123H4; Silva, Juscimar da; http://lattes.cnpq.br/1823571141094864; Soares, Emanuelle Mercês Barros; http://lattes.cnpq.br/2680869902625278; Mattiello, Edson Marcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762958P3
    A gestão de resíduos, em especial ao lodo de esgoto é de extrema importância com vistas ao desenvolvimento sustentável. Contudo o estudo da dinâmica dos íons presentes no lodo de esgoto ao longo do perfil do solo é de grande relevância para nos fornecer parâmetros úteis que nos permitam estabelecer a relação entre dose e impacto ambiental. Neste ensaio, objetivouse determinar alterações químicas no solo e nos lixiviados, após aplicação de doses crescentes de lodo de esgoto submetidas a cinco lixiviações com água deionizada. Os tratamentos corresponderam a um fatorial (2 x 6), sendo dois solos, um Latossolo textura muito argilosa da região de Viçosa- MG, e um Cambissolo textura franco arenosa da região de Ouro Branco- MG, e seis doses de lodo de esgoto incluindo uma testemunha. A menor dose foi calculada com base no teor de nitrogênio presente no lodo de esgoto, conforme resolução № 375 do CONAMA. As unidades experimentais foram constituídas de nove anéis confeccionados com tubos de PVC, com 6,6 cm de diâmetro interno, e 10 cm de altura, com exceção do anel inferior com 8 cm de altura. Foram realizadas cinco lixiviações com um volume de água deionizada equivalente a 1,5 vezes o volume de poros com intervalos de cinco dias cada. As doses de lodo de esgoto foram eficientes na correção do pH de ambos os solos e aumentaram os teores de K, Ca, Cu, Zn, Fe, Mn e Ni, sendo que a concentração dos metais com as maiores doses atingiram os níveis críticos, na qual o Mn em ambos os solos, e o NO3 - no solo de textura franco arenosa foram os elementos que apresentaram maior problema de lixiviação superando os limites estabelecidos pelo CONAMA.
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    Termoanálises de matéria orgânica e vulnerabilidade à contaminação por metais pesados de solos do estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-11-09) Lima, Carlos Eduardo Pacheco; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; Ker, João Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763842Z5; Fontes, Maurício Paulo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443T4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4737807U4; Silva, Luis Henrique Mendes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728684Y0; Guedes, ítalo Moraes Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763348A3
    A estabilidade da matéria orgânica e a poluição por metais pesados são duas das principais questões ambientais e de sustentabilidade dos solos, amplamente discutidas nas últimas décadas. Importantes questões como manutenção dos níveis de fertilidade, qualidade química dos solos, mudanças climáticas globais, entre outras, estão intimamente ligadas a elas. Muito embora diversos estudos tenham sido conduzidos enfocando as referidas questões, importantes lacunas ainda existem e a elucidação das mesmas faz-se necessário. Dessa forma, elas poderão ser utilizadas de maneira mais eficiente na condução de estudos ambientais, como avaliação de impactos e elaboração de diagnósticos, ou como ferramentas de planejamento, manejo, uso e ocupação dos solos. O presente trabalho procurou enfocar as relações entre estabilidade térmica da matéria orgânica e aspectos físicos, químicos e mineralógicos dos solos do estado de Minas Gerais, além de avaliar e mapear a vulnerabilidade deles à contaminação por seis metais pesados (Cd, Cr, Cu, Ni, Pb e Zn). Os resultados mostraram uma forte relação entre a estabilidade térmica e a presença de óxidos. Nesse sentido, para o conjunto de solos avaliados, os óxidos de alumínio (gibbsita) apresentaram destaque. Já em relação à vulnerabilidade dos solos à contaminação por metais pesados, os resultados mostraram que os latossolos argilosos e muito argilosos foram aqueles que apresentaram menores índices, sobretudo os férricos. Em seguida, os argissolos textura argilosa e muito argilosa, em sua maior parte, apresentaram índices médios para Cu, Pb e Cr e baixos para Cd, Ni e Zn. Os Nitossolos apresentaram o mesmo comportamento que os argissolos e, aqueles férricos, foram os que apresentaram menores índices. Solos textura média foram sempre classificados como de média ou alta vulnerabilidade. Os cambissolos apresentaram vulnerabilidade alta. Aos Neossolos e gleissolos foram atribuídos índices altos por três motivos: 1) Neossolos Quartzarênicos graças à sua baixa capacidade de retenção, própria de solos com predomínio da fração areia; 2) Neossolos Litólicos graças à sua pequena espessura; 3) Neossolos Flúvicos e Gleissolos graças à constante variação do potencial redox que, por sua vez, pode permitir a liberação de cátions metálicos anteriormente retidos nas frações minerais e orgânicas. Foram ainda produzidos seis mapas, específicos para cada metal pesado, para os solos do estado de Minas Gerais.
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    Solos carbonático-fosfáticos do Platô de Irecê, BA: gênese, mineralogia e geoquímica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-04-19) Paiva, Arlicélio de Queiroz; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Souza, Luciano da Silva; http://lattes.cnpq.br/5332437579093392; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; http://lattes.cnpq.br/6197833308906968; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; Viana, João Herbert Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784619U7
    O Platô de Irecê está localizado em uma região semiárida do Centro Norte do Estado da Bahia e possui rochas calcárias que foram depositadas durante o Neoproterozóico (Pré-Cambriano). Em muitos pontos do platô, essas rochas ocorrem em associação com rochas fosfáticas e mineralizações sulfetadas de Fe, Zn e Pb na forma de diversos gossans, originadas por hidrotermalismo. Processos geomorfológicos que ocorreram durante o Cenozóico contribuíram para o aplainamento da região e deposição em posições mais baixas da paisagem, do calcário secundário conhecido como calcário Caatinga que foi originado a partir da dissolução dos calcários do platô. A alta fertilidade natural dos solos do Platô de Irecê contribuiu para que essa região se tornasse uma das áreas agrícolas mais importantes do Nordeste. Os resultados do estudo da gênese dos solos permitem concluir que o intemperismo ocorrido em fases pretéritas mais úmidas foi o fator preponderante para a formação de Latossolos ou de Cambissolos com características latossólicas, nas áreas estudadas no Platô de Irecê; nos locais de influência do gossan, a drenagem ácida foi um fator adicional que contribuiu com o aprofundamento ainda maior do perfil, já que estas áreas fraturadas e mineralizadas com sulfetos constituem zonas preferenciais de remoção de solutos. Os altos teores de CaCO3 dos solos do Platô de Irecê influenciam em características importantes dos solos, como estrutura e textura. Os solos originados do gossan apresentaram os maiores valores de Fe2O3. O índice Ki (relação molecular SiO2/Al2O3) da argila maior que 2,2, considerado para identificar Cambissolos, não se aplica aos Cambissolos calcários do Platô de Irecê; outros critérios, como a CTC > 17 cmolc kg-1 e a atividade de argila, são compatíveis com a classificação como Cambissolos. O Platô de Irecê passou por um período pretérito úmido, com intensa remoção de sílica que resultou na transformação de minerais 2:1 em 1:1, e por um período seco, mais recente, semelhantes às condições atuais, compatível com a baixa substituição isomórfica detectada do Fe pelo Al. O estudo da mineralogia dos solos calcários demonstrou que a ocorrência do mineral calcita na fração areia foi condicionada a ambientes com cotas de menor altitude, onde ocorreram aportes de sedimentos calcários ou em áreas de dolinas quando a altitude é mais elevada. A calcita e dolomita presentes na fração argila foram resultantes da precipitação dos carbonatos que foi favorecida pelas condições geoambientais da região. O quartzo foi o único mineral presente nas três frações de todos os perfis, sendo que nas frações argila e silte sua origem está relacionada à neoformação, enquanto que na fração areia tem origem da rocha matriz. A caulinita é o mineral mais comum na fração argila nos solos do Platô de Irecê. O estudo da mineralogia dos solos originados do gossan, feito por meio de difratometria de raio-X e por mapas e análises microquímicas em microscopia eletrônica de varredura (MEV/EDS), revelou a presença de plumbogumita e fosfoferrita que são minerais fosfatados de ocorrência pouco comum em solos. A extração sequencial de fósforo em solos desenvolvidos sob influência de rochas fosfáticas demonstrou que, dentre as formas inorgânicas de P nos solos do Platô de Irecê, estabeleceu-se a seguinte ordem: P-Ca > P-Fe/Al > P-lábil; o Cambissolo Háplico Tb eutrófico latossólico (perfil P8), utilizado como solo de referência de área externa à mineralização, também apresentou valores elevados de P-lábil no horizonte superficial, indicando a redistribuição do material transportado a partir da área de mineralização fosfática. Os solos da sequência analisada apresentaram comportamento diferenciado de solos não calcários do semiárido nordestino, como observado pelo maior teor de carbonato de cálcio, que proporcionou maiores teores de P-Ca e menor P-residual em relação ao P-total. Os resultados da análise de metais pesados em solos desenvolvidos sob influência do gossan revelam que o Cambissolo Háplico Tb eutrófico latossólico (P6) apresenta uma forte anomalia para Zn, Pb e Cr, que pode levar ao comprometimento da qualidade desse solo e apresentar riscos potenciais para o homem e para o meio ambiente; os teores totais de Mn foram maiores para solos dentro da área do gossan, demonstrando que o intemperismo das mineralizações sulfetadas pode ter contribuído com o aporte desse elemento no solo. O perfil P8, utilizado como solo de referência de área externa ao gossan, também apresentou valores elevados de Zn, Pb e Cr, indicando que ocorreu uma redistribuição lateral do material, possivelmente pela pedimentação em uma fase semiárida mais severa, que gerou a superfície de aplainamento do Platô de Irecê.