Solos e Nutrição de Plantas

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    Crescimento e eficiência do uso de água e nutrientes em eucalipto fertirrigado
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-17) Lourenço, Helton Maycon; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://lattes.cnpq.br/6724600794912715; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0
    O eucalipto é a essência florestal mais plantada no Brasil (em torno de 3,5 milhões ha), correspondendo à aproximadamente 70 % da área total de plantios florestais. Em ambientes tropicais, a sustentabilidade da produção florestal é governada, principalmente, pelos fluxos de água e nutrientes do solo, uma vez que, geralmente, temperatura e radiação solar não são limitantes. A limitação nutricional é freqüentemente corrigida pelo adequado manejo nutricional. O recurso água tem sido considerado como mais limitante à produtividade florestal nos trópicos. A avaliação e a compreensão de como os recursos água e nutrientes regulam a produtividade florestal é fundamental para a predição do potencial produtivo do povoamento florestal e para subsidiar aplicação das técnicas de manejo mais adequadas ao crescimento florestal. Assim, objetivou-se neste trabalho avaliar o crescimento e partição de biomassa e nutrientes; bem como as propriedades intensivas da parte aérea (folhas) e do sistema radicular (raízes finas) e a eficiência de uso dos recursos água e nutrientes minerais em função da aplicação de água, via irrigação e água mais nutrientes, via fertirrigação. Para tanto, em outubro de 2001, na região do Vale do Rio Doce -MG, foi instalado experimento composto por quatro materiais genéticos clonais de eucalipto: 57 e 2719 -? Híbridos de Eucalyptus grandis, Rio Claro; 129 – Eucalyptus grandis e 1215 - E. urophylla x E. Grandis, “Urograndis”, e três tratamentos de água e nutrientes aplicados ao solo (irrigado, fertirrigado e controle). Todas as árvores de cada parcela experimental tiveram seus diâmetro a 1,3 m de altura (dap) e altura total (Ht) monitorados por inventários florestais realizados a cada três meses a partir dos 13 meses de idade, o que possibilitou ajustar equações de regressão para cada material genético descrevendo o comportamento do dap, Ht, área basal (B) e volume de tronco (Vt) em função da idade dos plantios. Para cada parcela experimental, foram abatidas cinco árvores, escolhidas dentro de uma faixa crescente de dap. Todas as árvores abatidas tiveram seus troncos submetidos à cubagem rigorosa e seus compartimentos (folha, galho, casca e lenho) foram separados e pesados, sendo retiradas amostras para a determinação do peso seco, teor e conteúdo de nutrientes; foi retirada uma amostra adicional de folhas para a determinação da área foliar específica e índice de área foliar. Amostras de raízes finas (< 2 mm) foram retiradas de cada árvore abatida, sendo lavadas, pesadas e escaneadas, determinando-se então seu peso seco, a superfície radicular específica e índice de área radicular. A fertirrigação proporcionou maior crescimento em volume e biomassa de tronco, e a irrigação pouco afetou o crescimento da floresta. A fertirrigação também levou a maiores conteúdos de nutrientes minerais na parte área e tronco sendo a magnitude distinta de acordo com o material genético. A fertirrigação promoveu maior índice de área foliar, área radicular específica e índice de área radicular, mas pouco influenciou a área foliar específica, a qual foi mais influenciada pela classe de produtividade, tendo seu valor reduzido com o aumento do grau de dominância da árvore. Em média, a fertirrigação elevou a eficiência de uso de nutrientes para a produção de biomassa de parte aérea, tronco, folhas e raiz finas; contrariamente, a aplicação conjunta de água e nutrientes, via fertirrigação reduziu a eficiência de uso de água para a produção de biomassa de tronco. Assim conclui-se que a disponibilização de água e nutrientes altera o comportamento de crescimento e partição de biomassa e nutrientes, bem como suas eficiências de uso e as propriedades intensivas das superfícies de aquisição de recursos (folhas e raízes finas), em magnitudes distintas com o material genético.
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    Disponibilidade de cobre e zinco para mudas de eucalipto em solos de Cerrado
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-18) Rodrigues, Fernando Antonio Vieira; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Venegas, Victor Hugo Alvarez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727865T0; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4297407Y0; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6
    O Brasil é um dos maiores produtores de celulose, papel e carvão vegetal do mundo, e as atividades relacionadas às florestas plantadas contribuem com 3,5 % do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O eucalipto é a essência florestal que se destaca, com uma área plantada de 3,75 milhões de hectares e o Estado de Minas Gerais possui em torno de 28 % dessa área plantada. No Brasil, com a intensificação da silvicultura clonal e o plantio de materiais genéticos mais produtivos e exigentes nutricionalmente têm aumentado o aparecimento de sintomas de deficiência de micronutrientes, principalmente de B, e, mais recentemente, de Cu e Zn, especialmente em áreas de Cerrado. Este trabalho teve por objetivo avaliar três métodos de determinação da disponibilidade de Cu e de Zn (Mehlich-1, Mehlich-3 e DTPA pH 7,3) para mudas de eucalipto cultivadas em casa de vegetação, em amostras de seis solos do Estado de Minas Gerais (um de João Pinheiro, dois de Vazante, um de Três Marias e dois de Curvelo) e a influência de propriedades do solo na eficiência desses extratores. Foram realizados dois experimentos, um para cada micronutriente. Os tratamentos foram arranjados no esquema fatorial 6 x 5, correspondendo a seis solos e cinco doses do micronutriente, com quatro repetições, em blocos ao acaso. As doses foram de 0, 2, 4, 8 e 16 mg dm-3 de Cu e de 0, 2,5, 5, 10 e 20 mg dm-3 de Zn, na forma de cloreto de Cu e Zn, respectivamente. Após 70 dias de crescimento, as plantas foram cortadas em duas porções distintas, sendo uma apical (terço apical de todos os ramos da planta) e a outra basal (restante da planta cortada rente ao solo). Os níveis críticos de Cu e de Zn em solos de Cerrado, para o crescimento de mudas de eucalipto, são iguais ou inferiores a 0,12 e 0,23 mg dm-3 pelo Mehlich-1 e iguais ou inferiores a 0,09 e 0,05 mg dm-3 pelo DTPA, respectivamente. Os teores de Cu e de Zn no solo e na planta, bem como os respectivos conteúdos, aumentam com a elevação das doses adicionadas desses nutrientes. Os teores e conteúdos de Cu e de Zn na planta mostram estreita relação com os teores extraídos pelos três extratores. Os teores de Cu e de Zn extraídos pelo Mehlich-1, Mehlich-3 e DTPA são altamente correlacionados entre si. O teor de matéria orgânica e o P-remanescente são características dos solos que mais influenciam negativamente nas taxas de recuperação de Cu e de Zn pelos extratores Mehlich-1 e Mehlich-3, enquanto que para o DTPA, as taxas de recuperação são mais influenciadas pelo pH. O Mehlich-1 é o extrator mais recomendado para avaliar a disponibilidade de Cu e de Zn para mudas de eucalipto, pela facilidade operacional deste método frente aos outros e por este já ser usado na grande maioria dos laboratórios do país.
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    Enriquecimento e alocação de 13C em plantas de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-23) Machado, Daniel Nolasco; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Loureiro, Marcelo Ehlers; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780851Y3; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732933H4; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1
    Nas últimas décadas, a utilização de isótopos estáveis em várias áreas de pesquisa vem se destacando, como na análise de fluxos e rotas metabólicas, análise de efeitos de estresses em plantas e, em grande escala, no estudo da matéria orgânica do solo (MOS). Estudos de alterações e dinâmica da MOS usando a variação da abundância natural do 13C, requerem mudanças na razão isotópica do C. Uma das alternativas é enriquecer o material vegetal (planta) com 13C, via fixação de 13CO2, de modo que a razão isotópica seja distinta daquela da MOS original. O objetivo deste trabalho foi investigar a homogeneidade do enriquecimento e alocação de 13C em diferentes partes da planta de eucalipto, com idade variando de 4 a 8 meses. No processo de marcação, três plantas de eucalipto cultivadas em solução nutritiva foram expostas a uma atmosfera enriquecida com 13CO2, em uma câmara de vidro (448 dm3), com temperatura em torno de 24 ºC e concentração de CO2 monitorada por um espectrômetro de massa de razão isotópica (IRMS) em amostras de ar retiradas ao longo do processo (126 dias com três pulsos de 13CO2 semanais). Após o período de marcação, as plantas foram separadas em folha (folha-fonte e folha-dreno), galho, casca, lenho e raiz, e analisadas, obtendo-se a δ13CPDB das mesmas: folha-fonte (828,07), folha-dreno (645,72), galho (672,49), casca (691,86), lenho (632,02) e raiz (536,55 ). O padrão de alocação e enriquecimento de 13C entre as partes das plantas foi homogêneo, embora com diferenças numéricas da ordem de 291 na δ13CPDB. As plantas de eucalipto mantiveram uma alta taxa de absorção de CO2 e, consequentemente, uma alta taxa fotossintética em concentrações de CO2 muito acima (180,4 mmol L-1 7.934 ppmv) do encontrado na atmosfera (8,64 mmol L-1 380 ppmv). O 13C fixado durante o dia foi liberado em menor escala na respiração noturna em comparação com o 12C.
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    Nutrição e produção do eucalipto e frações da matéria orgânica do solo influenciadas por fontes e doses de nitrogênio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-30) Jesus, Guilherme Luiz de; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; http://lattes.cnpq.br/6029448906403032; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6
    As plantações comerciais de eucalipto no Brasil geralmente ocupam solos de baixa fertilidade natural e a fertilização é necessária para que se obtenham elevadas produtividades. Apesar da grande quantidade de nitrogênio (N) acumulado em plantios de alta produtividade dessa essência, o aumento em volume e biomassa em resposta à aplicação de N não tem sido freqüente e nem de elevada magnitude, o que tem sido atribuído à mineralização do N da matéria orgânica do solo. No entanto, observações recentes mostraram respostas contrastantes do eucalipto à aplicação de N. Numa situação, a resposta ao sulfato de amônio poderia ser atribuída ao enxofre, fato suportado pela maior resposta do eucalipto ao superfosfato simples em comparação com o superfosfato triplo. Contudo, no mesmo sítio florestal, a resposta permaneceu quando da aplicação de N na forma amoniacal e na forma nítrica. Poderia ser esta resposta um efeito indireto pela disponibilização de outros nutrientes conseqüente da mineralização da matéria orgânica? Este trabalho consistiu de dois experimentos, em que o objetivo geral foi avaliar o efeito do nitrogênio no crescimento e nutrição do eucalipto. O primeiro experimento, instalado no campo, no município de Itamarandiba-MG, em delineamento experimental em blocos ao acaso com três repetições, consistiu da aplicação de doses e fontes de N em plantio de eucalipto. Para verificar o efeito dos tratamentos sobre o crescimento e acúmulo de N nas plantas fez-se o inventário florestal, quando as plantas tinham 30 meses de idade, abatendo-se árvores com DAP médio e separando-as em lenho, casca, galhos e folhas para determinação da produção de matéria seca, dos teores e conteúdos de nutrientes das plantas. Amostras de solo e de serapilheira foram coletadas aleatoriamente para análises químicas de fertilidade. O teor de carbono (C) e nitrogênio (N) total da matéria orgânica particulada (MOP) e matéria orgânica associada à fração mineral (MOAM) foram determinados por espectrometria de massa de razão isotópica, após separação física. O segundo experimento foi conduzido em casa de vegetação, com os tratamentos em esquema fatorial 2 x 4 x 4, sendo: dois tipos de solo; quatro doses de N e quatro doses de S, em blocos casualizados com três repetições. Para adição de N utilizou-se 15NH4 15NO3 com 60 % em átomos de 15N. O solo de cada tratamento foi acomodado em recipiente de 3,6 L de capacidade, onde foram plantadas duas mudas de clone de eucalipto, com 45 dias de idade. Realizaram-se quatro coletas de folhas por vaso em tempos distintos, submetendo-as à análise de espectrometria de massa de razão isotópica de fluxo contínuo para obtenção da porcentagem de átomos de 15N em excesso. Com isso calculou-se a contribuição do fertilizante aplicado para o N acumulado na planta ao longo do tempo. Ao final do período experimental (80 dias) determinaram-se a altura e diâmetro de coleto das plantas, a matéria seca vegetal e o teor de nutrientes das plantas. As análises estatísticas consistiram de análise de variância e regressão. A aplicação de adubos nitrogenados promoveu aumento no crescimento, no campo e em casa de vegetação, principalmente, nesta condição, no solo com menor teor de matéria orgânica. Não foram detectadas alterações nos teores de C e N da matéria orgânica com a adubação nitrogenada. No entanto, houve aumento da absorção de Ca, Mg e S. A taxa de recuperação aparente de N no campo foi maior na dose de 120 kg ha-1 de N, atingindo 34,4 %. A contribuição do 15N derivado do fertilizante atingiu 30 % três semanas após aplicação, decrescendo ao longo do tempo.
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    Parametrização, calibração e validação do modelo 3-PG para eucalipto na região do cerrado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-16) Borges, Jarbas Silva; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://lattes.cnpq.br/1332610318211901; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3
    Uma alternativa para a quantificação e prognose do potencial produtivo de florestas plantadas é o emprego de modelos baseados em processos. Dentre os vários modelos existentes na área florestal, mais recentemente tem-se utilizado o 3-PG (Physiological Principles in Prediction Growth), que, em essência, é um modelo de eficiência de uso de radiação solar e água, e de partição de carbono. Os resultados obtidos com este modelo no Brasil tem sido bons, mas mostram a necessidade de parametrização e calibração do mesmo, por meio de ajustes dos valores dos parâmetros e relacionamentos, para as condições do sitio florestal, não havendo trabalhos desse tipo para o cerrado de Minas Gerais (MG). Neste trabalho, realizou-se a parametrização, calibração e validação do modelo 3-PG para plantios de eucalipto na região do cerrado de MG. Para tanto, o trabalho foi conduzido com dados das regiões de Curvelo e Itacambira MG, para dois materiais genéticos (híbridos clonais de E. grandis x E. urophylla), avaliados ao longo de um ciclo produtivo (0,25, 1, 2, 3, 5 e 7 anos). Na etapa de parametrização foram estabelecidas parcelas constituídas por 40 plantas, nas quais foi medido o diâmetro a 1,30 m de altura (dap), sendo abatidas quatro plantas com dap em torno da média por parcela. O diâmetro (dap), a altura total (H) e comercial (Hc), o volume de lenho (V) e a biomassa da parte aérea e raiz foram mensuradas nestas árvores. Foram determinadas também a área foliar específica (σf), a densidade da madeira (ρ) e a fração de galho e casca em relação à biomassa da parte aérea (pBB) excluindo as folhas. A taxa de queda de litter tem sido monitorada por meio de coletores de 0,5 x 0,5 m espalhados em 6 pontos aleatórios em cada parcela. Por meio de modelos não-lineares foram ajustadas equações alométricas que descrevem o relacionamento entre a altura total, a biomassa de stem (lenho + casca + galhos) e o volume de lenho em função do dap, e também equações que descrevem o comportamento da σf, ρ e pBB em função da idade. Durante a etapa de calibração, as estimativas para dap, H, V, matéria seca de stem e área basal, obtidas pelo modelo parametrizado, foram comparadas com dados medidos no campo em cada situação e os eventuais desvios foram minimizados por meio de ajustes ( tuning ) nos valores de algumas variáveis do modelo que não foram medidas. Na etapa de validação, estimativas para dap, V e H, obtidas pelo modelo parametrizado e calibrado, foram comparadas com dados independentes (inventário florestal contínuo e précorte) para avaliar a confiabilidade e a capacidade de extrapolação do modelo. Com relação aos dados dendrométricos, o material 3334 tem produtividade muito superior ao 3336 na região de Curvelo, mas em Itacambira o comportamento dos dois materiais em termos produtivos é semelhante. Já quanto ao desempenho do modelo, o mesmo foi satisfatório, ao simular o crescimento de florestas de eucalipto para os clones 3334 e 3336 em Itacambira e para o clone 3336 na região de Curvelo. As estimativas obtidas pelo modelo geral desenvolvido para a região do cerrado também apresentaram correlação significativa, com os dados observados, tanto na etapa de calibração, quanto na de validação. Para o material 3334 em Curvelo, mesmo após alterações em variáveis importantes do modelo, não foi possível obter ajuste do 3-PG que fosse satisfatório, sendo, no entanto, o desempenho do modelo ajustado para essa condição, superior ao de outras parametrizações disponíveis. Dessa forma, conclui-se que o modelo 3-PG ajustado para o Cerrado de Minas Gerais foi eficiente em simular o crescimento de florestas de eucalipto na região, sendo o desempenho do mesmo, superior ao de outras parametrizações do modelo disponíveis.
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    Diagnose nutricional de plantios jovens de eucalipto na região litorânea do Espírito Santo e sul da Bahia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-05-30) Rocha, Julenice Bonifácio de Oliveira; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Leite, Roberto de Aquino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785893P8; Martins, Lafayete Gonçalves Campelo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798343E0; Venegas, Victor Hugo Alvarez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727865T0
    A sobrevivência e o sucesso de plantios de eucalipto dependem do uso adequado das técnicas de preparo do solo, do controle de plantas infestantes, da seleção de materiais genéticos e da adubação. Dentre os fatores responsáveis pelo crescimento de plantios de eucalipto está a nutrição mineral. A nutrição inadequada terá como conseqüência o menor crescimento das árvores já nos estádios iniciais, até a idade de corte, com perdas na produtividade final. Os resultados de análises químicas foliares de plantios jovens devidamente interpretados possibilitam o diagnóstico nutricional para possíveis correções na adubação, contribuindo para o melhor crescimento das plantas. Neste intuito, este estudo teve como principais objetivos: estabelecer normas para uso em métodos que avaliam o balanço (Kenworthy) e o equilíbrio nutricional (DRIS) de povoamentos jovens de eucalipto, na região litorânea do Espírito Santo e sul da Bahia, verificando a influência da região de cultivo, da época de plantio e do material genético nos valores dessas normas; comparar o resultado dos diagnósticos entre os métodos Kenworthy (KW) e DRIS e entre normas específicas e gerais, para verificar a sua universalidade; e identificar e hierarquizar limitações nutricionais nesses povoamentos. Os dados utilizados foram provenientes de análise foliar de povoamentos de eucalipto da Arcel S.A., amostrados aos seis meses. A população de referência foi composta por talhões com plantas cuja altura era maior que a média + 0,4 desvio-padrão, aos seis meses de idade, e que tivessem alta produtividade aos três anos. Conclui-se que a região de cultivo, a época de plantio e o material genético influenciam os valores das normas e o diagnóstico do estado nutricional de plantios jovens; que o método KW foi pouco sensível em avaliar o estado nutricional para nutrientes com elevadas variabilidades das normas; e que os nutrientes mais limitantes nos plantios estudados foram Ca, Cu e Mn para a localidade de Aracruz, Cu, Mn e Ca para São Mateus e B, Mg e Mn para o sul da Bahia.