Solos e Nutrição de Plantas

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    Efeitos da compactação sobre características físicas, químicas e microbiológicas de dois Latossolos e no crescimento de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-03) Silva, Sérgio Ricardo; Barros, Nairam Félix de; http://lattes.cnpq.br/8067599760812752
    Durante a retirada de madeira de povoamentos florestais o tráfego de máquinas tem incrementado a compactação do solo, que altera propriedades físicas, químicas e microbiológicas do solo, prejudicando o crescimento de raízes e a produtividade do eucalipto. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da compactação sobre propriedades físicas, químicas e microbiológicas do solo, e crescimento do eucalipto; bem como a influência da intensidade de trânsito e carga de madeira de um forwarder sobre a compactação do solo. Para isso, foram desenvolvidos seis experimentos: quatro sob condições de laboratório e casa de vegetação e dois em condições de campo. No laboratório foram estudados os efeitos da compactação sobre propriedades físicas do solo, fluxo difusivo de nutrientes, atividade microbiana, mineralização de carbono e nitrogênio, e crescimento de raízes e do eucalipto. Os ensaios de campo avaliaram a compactação do solo e o crescimento de árvores de acordo com o número de passadas e a carga de madeira de um forwarder. Em laboratório a compactação aumentou a densidade do solo, microporosidade, resistência à penetração, retenção de água a 0,01 e 1,5 MPa; fluxo difusivo de K, Zn, Cu, Fe e Mn (em geral); N-NH 4+ , N-NO 3- (no LVA), mineralização de N (no LA); e reduziu a porosidade total, macroporosidade, condutividade hidráulica, fluxo difusivo de P (no LVA), N-NO 3- (no LA), C-CO 2 (no LVA), C MIC (no LA); matéria seca de raízes e total; densidade radicular e conteúdo de nutrientes na planta. Verificou-se que o solo caulinítico (LA) foi mais sensível à compactação do que o solo oxídico-gibbsítico (LVA). O trânsito do forwarder aumentou a densidade, microporosidade e a resistência do solo à penetração; reduziu a estabilidade de agregados em água, porosidade total, macroporosidade e a infiltração de água no solo. A compactação ocasionada pelo forwarder não alterou a produção de matéria seca de tronco e altura das plantas até 406 dias de idade. A maior parte dos efeitos da compactação foi manifestada por apenas duas ou quatro passadas do forwarder. Conclui-se que as modificações promovidas pela compactação na estrutura do solo, ocasionaram alterações nas propriedade físicas, químicas e microbiológicas, afetando os processos de transporte de água e nutrientes no solo, a ciclagem de C e N e o crescimento e nutrição do eucalipto, sendo a umidade do solo e a intensidade de trânsito os principais fatores que ampliaram esses efeitos.
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    Estoques de carbono no solo e na biomassa de plantações de eucalipto na região Centro-Leste do Estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-10-31) Gatto, Alcides; Barros, Nairam Félix de; http://lattes.cnpq.br/9363824507242645
    Os ecossistemas florestais representam uma alternativa viável para mitigar o aumento da concentração de CO 2 na atmosfera, via fixação do C pelas árvores e seu armazenamento na biomassa e no solo como matéria orgânica. A quantificação do carbono (C) imobilizado nesses sistemas é uma das principais necessidades na região Tropical. Este trabalho teve como objetivo comparar três métodos analíticos de determinação do carbono do solo e estimar o estoque de carbono no solo e na biomassa de plantações de eucalipto na região Centro-Leste do Estado de Minas Gerais, abrangendo cinco regiões: Cocais (CO), Rio Doce (RD), Sabinópolis (SA), Santa Bárbara (SB) e Virginópolis (VI). Foram comparados três métodos de determinação de carbono do solo: Walkley- Black, Yeomans & Bremner e combustão seca (CHNS/O), utilizando amostras de diferentes classes e profundidades de solo, a fim de estimar o estoque de carbono no solo. Avaliaram-se, também, a biomassa e o estoque de C orgânico dos componentes das árvores (parte aérea e raízes) e da manta orgânica depositada sobre o solo. Foi calculado o estoque de C no solo até 100 cm de profundidade em plantações de eucalipto implantadas em áreas com predomínio de seis classes de solo: Cambissolo Háplico (CX), Latossolo Amarelo (LA), Latossolo Vermelho (LV), Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA), Neossolo Flúvico (RU) e Plintossolo Pétrico (FF). Os resultados obtidos dos métodos de determinação de carbono correlacionam-se positiva e significativamente entre si, nas classes de solos e profundidades analisadas. Os métodos Walkley-Black e Yeomans & Bremner tenderam a subestimar os teores de C em relação ao método de referência, CHNS/O, tanto no que se refere às camadas superficiais quanto àquelas mais profundas, com menores teores de C. Quanto ao estoque de carbono no solo e à produção de biomassa, os resultados demonstraram haver diferenças entre as referidas regiões. A região mais produtiva, em termos de biomassa média anual da parte aérea e raízes, aos 84 meses de idade, foi SA, com 32,80 t/ha/ano, decrescendo nos anos subseqüentes, até atingir 31,18 t/ha/ano aos 120 meses de idade. Fato semelhante ocorreu nas regiões de RD e SB, com produtividades de 29,92 e 29,70 t/ha/ano aos 84 meses e 21,09 e 25,21 t/ha/ano aos 120 meses de idade, respectivamente. Constatou-se que a estabilização da produtividade ocorreu após 96 meses de idade em SA e aos 84 meses para as regiões de RD e SB. No tocante às regiões de CO e VI, a produtividade e o estoque de carbono médio anuais mantiveram taxas crescentes até 120 meses de idade, indicando que a maior produtividade ocorre em idades mais avançadas. Do ponto de vista biológico e econômico, o corte desses plantios deve ser prolongado até obter o incremento médio anual máximo. A produtividade e o estoque de carbono médio dessas plantações foram, respectivamente, de 26,96 t/ha/ano de biomassa e 13,64 t/ha/ano de C. No solo, o maior estoque de C ocorreu no LV, com 183,07 t/ha de C, seguido pelas classes de CX, LVA, LA, FF e RU, com 135,65, 130,95, 121,58, x112,01 e 95,08 t/ha de C, respectivamente. Já em relação ao estoque médio de C no solo por região, considerando todas as classes de solo, a região de VI foi a que mais estocou carbono, com 141,22 t/ha de C até 100 cm de profundidade, seguida pelas regiões: SA, CO, SB e RD com 135,54, 127,26, 112,89 e 80,79 t/ha de C, respectivamente. Considerando o estoque de C total no sistema solo-biomassa, aos 84 meses de idade, a região de SA foi a que apresentou maior estoque, com 251,61 t/ha, e a região de RD, o menor estoque, com 186,84 t/ha de C, reflexo das condições edafoclimáticas menos favoráveis (baixa fertilidade do solo, déficit hídrico, temperatura e altitude).
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    Método de recomendação de adubação para eucalipto com base no monitoramento nutricional
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-01-22) Martins, Lafayete Gonçalves Campelo; Barros, Nairam Félix de; http://lattes.cnpq.br/3050979243759203
    A adubação mineral de plantações de eucalipto no Brasil consiste, em geral, da aplicação de fertilizantes na época do plantio e uma a duas vezes mais, nos dois primeiros anos, como adubação de manutenção. Os critérios para definir a época e a quantidade de fertilizantes desta última adubação não foram ainda bem estabelecidos, o que leva a grandes variações desta técnica entre as empresas. Este trabalho teve como objetivo desenvolver uma metodologia, com base no monitoramento nutricional, para diagnosticar deficiências minerais e recomendar doses de fertilizantes para a fase de manutenção de plantações de eucalipto. O método se baseia no estabelecimento de padrões quantitativos de acúmulos de matéria seca e de nutrientes totais na parte aérea, com os quais se comparam as florestas monitoradas. Para o cálculo das doses recomendadas, levam-se em consideração os acúmulos atuais da floresta monitorada, os acúmulos padrões pré-estabelecidos, a capacidade de suprimento do solo e a capacidade da planta de recuperar os nutrientes aplicados via fertilizante. Os dados utilizados neste trabalho foram obtidos na região de Monte Dourado, Pará, em plantações pertencentes à Jari Celulose S. A. Para o estabelecimento dos padrões, povoamentos de híbridos urograndis (Eucalyptus grandis x E. urophylla) cultivados em três tipos de solos, um arenoso (argila < 20 %) e dois argilosos, sendo um mais rico (10 a 20 % de Fe 2 O 3 - LU) e outro mais pobre (LA) em óxido de ferro, foram amostrados. Foram selecionados 15 povoamentos (talhões) no solo arenoso, 24 no LA e 13 no LU, com idades variando entre sete meses e quatro anos e com diferentes taxas de crescimento. Em pontos aleatórios desses povoamentos foram escolhidas três árvores dominantes, para determinação da biomassa e concentração de nutrientes dos vários componentes das árvores. Amostras de solo foram colhidas às profundidades de 0-20 e 20-40 cm, para análises químicas e textural. Em cada condição (solo e idade), os povoamentos com as maiores produtividades foram considerados como padrões de acúmulos de biomassa e de nutrientes. Outros 31 povoamentos, estes com aproximadamente 18 meses de idade, foram monitorados para fins de teste de aplicação do modelo como estudo de caso. Verificou-se, para os povoamentos utilizados para a obtenção dos padrões, que o pico da taxa de acúmulo dos nutrientes ocorre quando as plantações têm idade de aproximadamente 12 meses. A adubação de manutenção, quando necessária, deveria ser aplicada um pouco antes dessa fase. Nos povoamentos monitorados, detectou-se a necessidade de aplicação de N, P, K, Ca e Mg, sendo que K foi o nutriente que, aparentemente, apresentou maior grau de limitação. Para esse nutriente, 93,5% dos povoamentos tiveram acúmulos inferiores ao padrão. O P foi o nutriente que apresentou menor grau de limitação, sendo 58,0% dos povoamentos com acúmulos de P inferiores ao padrão. O K foi o nutriente cujo acúmulo na parte aérea mais se correlacionou com o de matéria seca, e o acúmulo de P o que menos se correlacionou. Doses de nutrientes para corrigir as carências detectadas foram calculadas para os povoamentos monitorados, conforme o procedimento proposto, e variaram entre esses povoamentos de zero a 90, 50, 140, 345 e 85 kg ha -1 de N, P, K, Ca e de Mg, respectivamente. Quanto aos padrões ou referências nutricionais estabelecidas, exceto para o Ca, não houve diferenças entre as três unidades de manejo testadas.
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    Estoques de carbono e frações da matéria orgânica do solo sob povoamentos de eucalipto no Vale do Rio Doce - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-26) Lima, Augusto Miguel Nascimento; Silva, Ivo Ribeiro da; http://lattes.cnpq.br/1818106500446510
    O aumento na concentração de CO 2 atmosférico nas últimas décadas tem ocorrido, principalmente, devido à queima de combustíveis fósseis, atividade industrial, desmatamento e uso do solo. A redução do desmatamento e o aumento das áreas reflorestadas, como tem sido observado com o eucalipto em Minas Gerais, representam duas estratégias efetivas para diminuir a emissão de CO 2 e ao mesmo tempo aumentar o seu seqüestro. A importância da matéria orgânica do solo (MOS) no ciclo global do C é fundamental, pois ela se constitui no maior reservatório de C terrestre. Também, estudos têm demonstrado que a MOS é uma das características estreitamente relacionada com a sustentabilidade da produção no longo prazo, o que é especialmente importante em cultivos de ciclo mais longo, como é o caso da atividade florestal. Curiosamente, a despeito da grande área cultivada com eucalipto nas diferentes regiões do Estado de Minas Gerais, a dinâmica do C orgânico nesse sistema é pouco conhecida, e ainda não existem estudos sistematizados para determinar se o balanço do C nessas florestas, principalmente no solo, é positivo ou negativo. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o impacto do cultivo do eucalipto nos estoques de C das diversas frações da matéria orgânica do solo em relação à mata nativa e ao uso com pastagem em duas regiões do Vale do Rio Doce-MG, e identificar qual a fração da matéria orgânica do solo é um indicador mais sensível à mudança no uso do solo quando da substituição da floresta nativa por pastagem e eucalipto. O presente estudo foi realizado em plantações comerciais de eucalipto localizadas em duas regiões do Vale do Rio Doce- MG: 1 - Belo Oriente (região de menor altitude, com maior temperatura média anual, menor produtividade média das florestas, e dominada por Latossolo Vermelho-Amarelo textura argilosa) e 2 - Virginópolis (região de maior altitude, com menor temperatura média anual, maior produtividade média das florestas, e dominada por Latossolo Vermelho textura argilosa). Desta maneira, procurou-se examinar o relacionamento entre o aporte de C, e condições edafo-climáticas com os estoques de C orgânico do solo ao longo do tempo de cultivo com eucalipto. Com essa finalidade, foram determinados no solo: o carbono orgânico total (COT), carbono da biomassa microbiana (BM), o carbono das substâncias húmicas (SH) e o carbono das frações leve (FL) e pesada (FP). Os resultados indicam que, de maneira geral, os solos de Virginópolis apresentam maiores estoques de todas as frações de C orgânico do solo em relação à região de Belo Oriente. Não houve diferença quanto aos estoques de C da BM, comparando-se mata nativa, pastagem e eucalipto, na região de Belo Oriente. Nessa mesma região, o solo sob eucalipto apresentou maior estoque de C da FP e das SH, em relação ao solo sob mata e pastagem. O solo sob mata nativa apresentou maior estoque de C da FL em relação aos demais solos. Com o decorrer do tempo de cultivo com eucalipto, houve aumento nos estoques de C das frações da matéria orgânica estudadas, com exceção ao C da biomassa microbiana. Adicionalmente, com o decorrer do tempo de cultivo com eucalipto, houve uma redução no estoque de C da fração areia (AR) ao mesmo tempo em que ocorreu um aumento no estoque de C da fração argila (ARG). Na região de Virginópolis, o solo sob mata nativa apresentou maiores estoques de COT, de C das SH e da FP, seguido do solo sob eucalipto e pastagem. Houve acréscimo nos estoques de C da FL e SH com o decorrer do tempo de cultivo com eucalipto, ao mesmo tempo em que não se observou variação no estoques de COT e de C das FP e da BM do solo. Em média, mais de 90 % do C dos solos das duas regiões estudadas estão associados à FP da matéria orgânica do solo. Na região de Belo Oriente a FL, FP, SH e COT foram indicadores com sensibilidade semelhante à variação da matéria orgânica do solo com o decorrer do tempo de cultivo com eucalipto. Já para a região de Virginópolis, a FL foi um indicador mais sensível à mudança no uso do solo que todas as outras frações.
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    Relações nutricionais e alterações de características químicas de solos da região do Vale do Rio Doce pelo cultivo do eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-02-20) Leite, Fernando Palha; Novais, Roberto Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/9400682498531373
    Em trabalhos conduzidos na região do Vale do Rio Doce-MG, avaliaram-se algumas relações nutricionais, ao longo de um ciclo de cultivo, de eucalipto cultivado em diferentes densidades populacionais, bem como as alterações de características químicas de solos causadas pelo cultivo de eucalipto. A avaliação das relações nutricionais mostrou que: a dinâmica da demanda do eucalipto por Ca foi semelhante à de Mg, a de P foi semelhante à de K e a de N foi diferente da observada para esses nutrientes; a serapilheira constitui o principal reservatório de N, P, Ca e Mg ao final do ciclo de cultivo; o prolongamento da idade de corte pode ser utilizado no controle da quantidade de P, K, Ca e Mg exportada do sistema por unidade de madeira colhida; e o tempo de 6,75 anos não foi suficiente para que as quantidades de nutrientes absorvidas pelo eucalipto por unidade de área, em diferentes densidades populacionais, se igualassem. Na avaliação das modificações de características químicas de solos pelo eucalipto, constatou-se que: do modo como foi manejado, o eucalipto levou a alterações em características do solo, ocorrendo redução nos teores de alguns nutrientes e aumento de Al 3+ ; o diagnóstico das alterações de formas menos disponíveis de K, Ca e Mg, extraídas com HNO 3 , foi semelhante ao realizado para as formas trocáveis desses elementos; e as formas orgânicas de P foram mais sensíveis em diferenciar efeitos de uso, de local e de potencial produtivo dos solos que as inorgânicas. Portanto, para preservação e melhoria de características químicas dos solos cultivados com eucalipto nessa região, o controle dos fluxos de nutrientes por meio da fertilização e de manejo de resíduos é imprescindível.
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    Predição de biomassa e alocação de nutrientes em povoamentos de eucalipto no Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-11-21) Santana, Reynaldo Campos; Barros, Nairam Félix de; http://lattes.cnpq.br/3588575605488750
    Este trabalho teve por objetivos modelar, para diferentes regiões do Brasil, a produção e o conteúdo de nutrientes na biomassa de eucalipto, avaliar o efeito de algumas características climáticas em tais predições e avaliar o impacto da intensidade de colheita na exportação de N, P, K, Ca e Mg. Utilizou- se o banco de dados do Programa de Pesquisa em Solos e Nutrição de Eucalipto do Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa, o qual reúne, desde 1980, informações sobre biomassa e nutrientes em plantações de eucalipto em várias condições edáficas e climáticas do Brasil. Utilizaram-se dados coletados em 20 regiões, nos Estados do Pará, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, os quais foram analisados como um grande experimento. Foram desenvolvidos dois modelos, um para produção de biomassa e outro para o conteúdo e a alocação de nutrientes. O uso de características climáticas nos modelos foi importante para diferenciar a produção de biomassa e o conteúdo de nutrientes entre regiões. Houve variação na produção de biomassa entre regiões, sendo a maior produtividade três vezes superior à menor. A produção de biomassa e o conteúdo de nutrientes foram positivamente relacionados entre si e menores nas regiões com menos disponibilidade de água. A concentração de todos os nutrientes foi maior na folha e menor no lenho, exceto para a concentração de Ca, que foi maior na casca. Em média, do total de nutrientes da biomassa da parte aérea em um ciclo de corte de 6,5 anos, 68% do N, 69% do P, 67% do K, 63% do Ca e 68% do Mg foram acumulados até a idade de 4,5 anos, para as diferentes regiões. Tal fato pode evidenciar um menor potencial de resposta à aplicação de fertilizantes em plantios com idades superiores a 4,5 anos. Em média, a alocação de N, P, K, Ca e Mg na copa foi de 50, 44, 36, 27 e 39%, respectivamente, em relação à quantidade total da biomassa aérea, entre 6,5 e 8,5 anos de idade. Para obter uma expressiva redução na exportação desses nutrientes, além de deixar a copa no campo, é necessário descascar o tronco, deixando a casca na área. Assim, adotando-se a colheita apenas do lenho, a proporção de nutrientes não–exportados será de 65, 70, 64, 79 e 79%, para N, P, K, Ca e Mg, respectivamente, o que evidencia a importância do descascamento no campo, para se ter maior sustentabilidade da produção.
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    Nutrição e produção do eucalipto e frações da matéria orgânica do solo influenciadas por fontes e doses de nitrogênio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-30) Jesus, Guilherme Luiz de; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; http://lattes.cnpq.br/6029448906403032; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6
    As plantações comerciais de eucalipto no Brasil geralmente ocupam solos de baixa fertilidade natural e a fertilização é necessária para que se obtenham elevadas produtividades. Apesar da grande quantidade de nitrogênio (N) acumulado em plantios de alta produtividade dessa essência, o aumento em volume e biomassa em resposta à aplicação de N não tem sido freqüente e nem de elevada magnitude, o que tem sido atribuído à mineralização do N da matéria orgânica do solo. No entanto, observações recentes mostraram respostas contrastantes do eucalipto à aplicação de N. Numa situação, a resposta ao sulfato de amônio poderia ser atribuída ao enxofre, fato suportado pela maior resposta do eucalipto ao superfosfato simples em comparação com o superfosfato triplo. Contudo, no mesmo sítio florestal, a resposta permaneceu quando da aplicação de N na forma amoniacal e na forma nítrica. Poderia ser esta resposta um efeito indireto pela disponibilização de outros nutrientes conseqüente da mineralização da matéria orgânica? Este trabalho consistiu de dois experimentos, em que o objetivo geral foi avaliar o efeito do nitrogênio no crescimento e nutrição do eucalipto. O primeiro experimento, instalado no campo, no município de Itamarandiba-MG, em delineamento experimental em blocos ao acaso com três repetições, consistiu da aplicação de doses e fontes de N em plantio de eucalipto. Para verificar o efeito dos tratamentos sobre o crescimento e acúmulo de N nas plantas fez-se o inventário florestal, quando as plantas tinham 30 meses de idade, abatendo-se árvores com DAP médio e separando-as em lenho, casca, galhos e folhas para determinação da produção de matéria seca, dos teores e conteúdos de nutrientes das plantas. Amostras de solo e de serapilheira foram coletadas aleatoriamente para análises químicas de fertilidade. O teor de carbono (C) e nitrogênio (N) total da matéria orgânica particulada (MOP) e matéria orgânica associada à fração mineral (MOAM) foram determinados por espectrometria de massa de razão isotópica, após separação física. O segundo experimento foi conduzido em casa de vegetação, com os tratamentos em esquema fatorial 2 x 4 x 4, sendo: dois tipos de solo; quatro doses de N e quatro doses de S, em blocos casualizados com três repetições. Para adição de N utilizou-se 15NH4 15NO3 com 60 % em átomos de 15N. O solo de cada tratamento foi acomodado em recipiente de 3,6 L de capacidade, onde foram plantadas duas mudas de clone de eucalipto, com 45 dias de idade. Realizaram-se quatro coletas de folhas por vaso em tempos distintos, submetendo-as à análise de espectrometria de massa de razão isotópica de fluxo contínuo para obtenção da porcentagem de átomos de 15N em excesso. Com isso calculou-se a contribuição do fertilizante aplicado para o N acumulado na planta ao longo do tempo. Ao final do período experimental (80 dias) determinaram-se a altura e diâmetro de coleto das plantas, a matéria seca vegetal e o teor de nutrientes das plantas. As análises estatísticas consistiram de análise de variância e regressão. A aplicação de adubos nitrogenados promoveu aumento no crescimento, no campo e em casa de vegetação, principalmente, nesta condição, no solo com menor teor de matéria orgânica. Não foram detectadas alterações nos teores de C e N da matéria orgânica com a adubação nitrogenada. No entanto, houve aumento da absorção de Ca, Mg e S. A taxa de recuperação aparente de N no campo foi maior na dose de 120 kg ha-1 de N, atingindo 34,4 %. A contribuição do 15N derivado do fertilizante atingiu 30 % três semanas após aplicação, decrescendo ao longo do tempo.
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    Gênese, classificação e mapeamento de solos desenvolvidos de rochas pelíticas em áreas cultivadas com eucalipto em Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-22) Pereira, Thiago Torres Costa; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Ker, João Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763842Z5; http://lattes.cnpq.br/8278516582581479; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Chagas, César da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785135D2
    Em virtude da demanda por áreas cultiváveis tornar-se muito grande nos últimos anos, áreas ocupadas por solos até então tidos como marginais ao aproveitamento agrícola estão sendo reavaliadas e estudadas visando seu aproveitamento com plantios florestais, a exemplo dos Cambissolos desenvolvidos de rochas pelíticas do Grupo Bambuí. Em razão da expressividade destes solos, normalmente associados a Latossolos, selecionou-se as áreas das Fazendas Olhos d`Água e Cachoeira, pertencentes à empresa V&M Florestal (Curvelo - MG), cujos principais objetivos foram: estudar as características físicas, químicas e mineralógicas dos solos; compreender os processos pedogenéticos atuantes; mostrar a distribuição espacial dos solos por meio de mapeamento semi- detalhado na escala 1:20.000. As amostras de solos (LVA, LV e CX) foram submetidas às análises físicas e químicas de rotina, retenção de água, digestão total e sulfúrica, e análises mineralógicas. De acordo com os resultados, constatou-se que os CX das Fazendas Olhos d Água e Cachoeira apresentaram teores médios de silte de 40 e 54 %, respectivamente, com textura variando de argilo-siltosa a franco-argilo-siltosa. São ácidos, distróficos e álicos. Podem apresentar linhas de pedra em diferentes profundidades e estão normalmente associados a topografias mais movimentadas. Algumas características observadas nos CX, como direção horizontalizada do material de origem, elevados teores de silte e de densidade do solo, predomínio de caulinita e ilita na fração argila, consistência dura ou muito dura quando secos, e estrutura em blocos subangulares fracamente desenvolvida, estimulam a formação de selamento superficial e erosão laminar acentuada, contribuindo para a queda de qualidade dos sítios florestais nas áreas de ocorrência destes solos. A menor capacidade de retenção de água pelos materiais dos horizontes A e Bi dos CX, associada à baixa condutividade hidráulica, à pouca espessura do solum e maior dificuldade de infiltração de água em razão da topografia e do selamento superficial, parece ser indicativo de menor capacidade de recarga hídrica nas áreas onde ocorrem (CX), podendo contribuir para a depreciação na qualidade dos sítios florestais. Resultados de Ki em torno de 2,0 para os CX indicam menor pedogênese e maior proporção de caulinita e ilita na fração argila, comparativamente aos Latossolos. Nesta fração, foram constatadas também gibbsita e VHE. A fração silte revelou a presença principalmente de mica e quartzo e a fração areia, basicamente quartzo, confirmando a baixa reserva de nutrientes nas frações grosseiras. Todos os LVA e LV são ácidos, distróficos, na maioria álicos, e de textura argilosa ou muito argilosa. Apresentam estrutura geralmente do tipo blocos subangulares e consistência variando de ligeiramente dura a dura quando secos. Os LV apresentaram menores teores de silte do que os LVA, 23 e 31%, respectivamente, indicando maior intemperização, ainda que os resultados de Ki sejam semelhantes entre estas duas subordens. São profundos, podendo apresentar linha de pedra, em geral, abaixo de 150 cm. Na fração argila dos Latossolos foram constatadas caulinita, ilita, gibbsita, e VHE. A presença de gibbsita parece ser maior do que a constatada na fração argila dos CX, a inferir-se pelos resultados do Ki, em torno de 1,4. A fração silte revelou a presença principalmente de quartzo e mica e a fração areia, basicamente quartzo. Ainda que não existam diferenciações químicas e físicas marcantes entre os Latossolos, constatou-se nos perfis P8 e P10, ambos LV, magnetização considerável na fração areia, cuja difratometria de raios-X confirmou a presença de magnetita. Diferentemente de todos os LV do presente estudo, o P10 se destacou pela ocorrência de teores de Fe2O3 da digestão sulfúrica de 22 dag kg-1 para os horizontes A e Bw.
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    Atributos físicos do solo em resposta à adição de efluente tratado de indústria de celulose
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-24) Almeida, Ivan Carlos Carreiro; Ruiz, Hugo Alberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783550T5; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; http://lattes.cnpq.br/9045591206203235; Rocha, Genelício Crusoé; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796777Y9; Silva, Gualter Guenther Costa da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794184J8
    A disposição no solo de efluente de indústria de celulose pode ser opção atrativa para a destinação final destas águas residuárias, pois além de ser um processo adicional aos sistemas de tratamento existentes, apresenta potencial como fonte suplementar de água e nutrientes para as plantas. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da aplicação de efluentes de indústria de celulose sobre alguns atributos físicos do solo. Três experimentos foram conduzidos: um em campo (experimento I) e dois em laboratório (experimentos II e III). No experimento I foi estudado um experimento instalado em área experimental de uma empresa do setor florestal, conduzido sobre um Neossolo Flúvico, em que durante seis anos têm sido aplicado quatro tratamentos com a cultura do eucalipto: irrigado; não irrigado; com fertirrigação e com a aplicação de efluentes da fábrica de celulose. Uma área de mata próxima foi usada como referência. No solo de todos os tratamentos foram avaliados: resistência à penetração, condutividade hidráulica (k0) em campo e em laboratório, análise química de rotina, textura, diâmetro médio geométrico (DMG) e ponderado (DMP) dos agregados, argila dispersa em água (ADA), índice de dispersão de argila (ID), densidade do solo (Ds), porosidade total (PT), microporosidade (Mi) e macroporosidade (Ma), carbono orgânico total (COT), intervalo hídrico ótimo (IHO) e a relação de adsorção de sódio (RAS) no extrato da pasta saturada (EPS). Os resultados obtidos indicaram incremento da Ds com o cultivo do eucalipto, com conseqüente redução da PT e Ko (laboratório). O efluente aplicado promoveu a redução do DMG e DMP dos agregados e aumento do ID, o que pode ser associado aos incrementos nos teores de Na, com conseqüente aumento da RAS verificados no solo e no EPS deste tratamento. No experimento II (laboratório), um ensaio utilizando colunas de PVC preenchidas com solos foi montado, com três repetições, buscando-se avaliar o efeito da aplicação superficial de efluente tratado de indústria de celulose durante cinco semanas sobre as características fisicas do solo e sobre o percolado recolhido na base das colunas. Três solos predominantes na região da empresa florestal foram utilizados no preenchimento das colunas: Neossolo Flúvico (RY), Cambissolo Háplico (CX) e Latossolo Amarelo (LA). As colunas foram submetidas à aplicação de quatro tratamentos (efluente; efluente+água; água; água+água), formados pela adição semanal de volumes líquidos totais equivalentes a um volume de poros de cada classe de solo. Ao final do experimento as colunas foram desmontadas e seccionadas, sendo divididas em três partes (superior, média e inferior), cujos conteúdos de solo foram analisados separadamente para a avaliação da textura, características químicas de rotina e ADA. No EPS obtido com essas amostras foram determinados os teores de Ca, Mg, Na e K, pH, condutividade elétrica (CE) e calculado a RAS. Nos percolados coletados após cada aplicação foram determinados os teores de Ca, Mg, Na, K, P, Cd, Cr, Pb, Ni, Zn, Mn, Al, além do pH e CE. Os resultados obtidos indicaram que a adição do efluente aumentou o teor de Na no percolado, no EPS e no complexo sortivo do solo. O efluente aplicado também proporcionou incrementos do pH em todas as camadas de solo da coluna, e da CE no EPS. A adição de água após a aplicação do efluente mostrou-se capaz de reduzir os teores de Na no sistema e, conseqüentemente, os valores de PST, CE e RAS, embora não alcançando valores considerados ideais. A adição do efluente incrementou a dispersão de argilas na camada superior do LA e CX, coincidindo com solos de menor ID natural. O solo RY não apresentou dispersão significativa com a adição do efluente e nos seus percolados foram obtidos maiores teores de cátions, o que foi associado à sua granulometria mais grosseira. No experimento III, (laboratório), buscou-se avaliar o efeito de aplicações sucessivas do efluente tratado de indústria de celulose sobre a K0 de amostras dos mesmos três solos indicados anteriormente. Para isto amostras indeformadas dos solos, contidas em anéis volumétricos, foram submetidas à avaliação semanal, por cinco semanas, da K0 durante a aplicação de água ou de efluente. Finalizado o período de avaliação, as amostras foram submetidas à avaliação da ADA, Ma, Mi, PT, Ds e equivalente de umidade. Os dados obtidos mostraram haver efeito da aplicação do efluente sobre a condutividade hidráulica somente para o LA, para o qual a adição da água residuária reduziu os valores de K0. Nenhuma outra característica avaliada nos solos apresentou alteração significativa com os líquidos aplicados. Os resultados dos três experimentos conduzidos indicaram um potencial de uso do efluente como fonte alternativa de água para a cultura do eucalipto, entretanto, devido à sua alta concentração de Na+ e possibilidade de dispersão de argilas, seu uso deve ser efetuado de maneira planejada e sob um programa de monitoramento da qualidade do solo.
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    Diagnose nutricional de plantios jovens de eucalipto na região litorânea do Espírito Santo e sul da Bahia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-05-30) Rocha, Julenice Bonifácio de Oliveira; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Leite, Roberto de Aquino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785893P8; Martins, Lafayete Gonçalves Campelo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798343E0; Venegas, Victor Hugo Alvarez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727865T0
    A sobrevivência e o sucesso de plantios de eucalipto dependem do uso adequado das técnicas de preparo do solo, do controle de plantas infestantes, da seleção de materiais genéticos e da adubação. Dentre os fatores responsáveis pelo crescimento de plantios de eucalipto está a nutrição mineral. A nutrição inadequada terá como conseqüência o menor crescimento das árvores já nos estádios iniciais, até a idade de corte, com perdas na produtividade final. Os resultados de análises químicas foliares de plantios jovens devidamente interpretados possibilitam o diagnóstico nutricional para possíveis correções na adubação, contribuindo para o melhor crescimento das plantas. Neste intuito, este estudo teve como principais objetivos: estabelecer normas para uso em métodos que avaliam o balanço (Kenworthy) e o equilíbrio nutricional (DRIS) de povoamentos jovens de eucalipto, na região litorânea do Espírito Santo e sul da Bahia, verificando a influência da região de cultivo, da época de plantio e do material genético nos valores dessas normas; comparar o resultado dos diagnósticos entre os métodos Kenworthy (KW) e DRIS e entre normas específicas e gerais, para verificar a sua universalidade; e identificar e hierarquizar limitações nutricionais nesses povoamentos. Os dados utilizados foram provenientes de análise foliar de povoamentos de eucalipto da Arcel S.A., amostrados aos seis meses. A população de referência foi composta por talhões com plantas cuja altura era maior que a média + 0,4 desvio-padrão, aos seis meses de idade, e que tivessem alta produtividade aos três anos. Conclui-se que a região de cultivo, a época de plantio e o material genético influenciam os valores das normas e o diagnóstico do estado nutricional de plantios jovens; que o método KW foi pouco sensível em avaliar o estado nutricional para nutrientes com elevadas variabilidades das normas; e que os nutrientes mais limitantes nos plantios estudados foram Ca, Cu e Mn para a localidade de Aracruz, Cu, Mn e Ca para São Mateus e B, Mg e Mn para o sul da Bahia.