Solos e Nutrição de Plantas

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    Pedogênese de espodossolos em ambientes da formação Barreiras e de restinga do sul da Bahia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-27) Oliveira, Aline Pacobahyba de; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Fontes, Maurício Paulo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443T4; Ker, João Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763842Z5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735062A2; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; Andrade, Felipe Vaz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761472U5
    Em áreas do Barreiras e de restinga do sul da Bahia é comum a ocorrência de Espodossolos muito diferenciados morfologicamente. No domínio dos sedimentos da Formação Barreiras dessa região é comum a observação de um ambiente edafologicamente diferenciado, localmente chamado de muçununga , o qual ocorre em áreas deprimidas dos Tabuleiros Costeiros, e que alagam no período chuvoso. Nessas muçunungas observam-se Espodossolos com horizonte E (muçunungas brancas) e sem este horizonte (muçunungas pretas) que apresentam características diferenciadas entre si e em relação àqueles encontrados na restinga. Em razão da pequena quantidade de trabalhos realizados sobre os Espodossolos do Brasil existe a necessidade de conhecer suas características físico-químicas para melhor compreensão de sua gênese nestes ambientes. Assim, com o objetivo de caracterizar química, física e mineralogicamente e avaliar as possíveis diferenças nos processos de formação dos Espodossolos do Barreiras e da restinga no extremo sul da Bahia, foram descritos e coletados oito perfis de solos com materiais espódicos e realizadas análises químicas como extrações seletivas de ferro e alumínio pelo ditionito-citrato-bicarbonato de sódio (DCB), oxalato de amônio e pirofosfato de sódio, caracterização e fracionamento da matéria orgânica e extração de ácidos orgânicos de baixa massa molecular, mineralógicas, através da difratometria de raios-x nas frações argila, silte e areia dos horizontes espódicos dos solos estudados, e física para caracterização textural. Foi feita, também na fração areia grossa, a análise de visualização e obtenção de fotografias por microscopia ótica. No ambiente Barreiras, os Espodossolos apresentaram fragipã abaixo dos horizontes espódicos. As muçunungas brancas apresentaram horizonte B espódico cimentado, enquanto as pretas possuem estrutura pequena granular e coloração escura desde a superfície. Os solos apresentam textura arenosa e aumento dos teores de argila nos horizontes espódicos. São solos ácidos, distróficos e álicos. A CTC, dominada por H + Al, é representada basicamente pela matéria orgânica. Os resultados obtidos pelo ataque sulfúrico à TFSA mostram teores de sílica relativamente mais elevados nos fragipãs dos perfis e baixos teores de Fe e Al sugerindo destruição de argila dos Argissolos Amarelos coesos que ocorrem circundando os Espodossolos em áreas do Barreiras. Os solos apresentam acúmulo de matéria orgânica, principalmente ácidos fúlvicos e ácidos húmicos, e óxidos de Al e Fe nos horizontes B espódicos. A participação do Al é mais marcante em relação ao Fe no processo de podzolização, bem como a de formas mal cristalizadas em relação àquelas de melhor cristalinidade. Assim, A coloração parda e escura verificada nesses solos parece estar mais relacionada aos compostos orgânicos do que aos óxidos de ferro. Na análise de determinação de ácidos orgânicos de baixa massa molecular constatou-se a ocorrência dos ácidos acético, butírico, succínico, málico, malônico, tartárico, oxálico e cítrico, sendo o acético, butírico e succínico os de valores mais expressivos, que podem estar contribuindo para o processo de formação dos Espodossolos ao promover, junto à outros materiais orgânicos, a solubilização e translocação de íons ao longo do perfil, favorecendo o acúmulo de complexos organometálicos em profundidade e, assim, a formação e o desenvolvimento dos horizontes B espódicos. Os principais componentes da fase mineral da fração argila dos horizontes espódicos são os minerais caulinita e, possivelmente, vermiculita com hidróxi entre camadas (VHE), este último em quantidades muito pequenas. Quartzo, mica e traços de caulinita foram observados na fração silte e apenas quartzo na fração areia. Foram constatadas diferenças químicas, físicas, morfológicas e mineralógicas entre os Espodossolos da Formação Barreiras e os da restinga. As muçunungas pretas e brancas apresentaram apenas diferenças morfológicas e químicas entre si.
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    Caracterização pedológica de arqueo-antropossolos no Brasil: sambaquis da Região dos Lagos (RJ) e terras pretas de índio na região do baixo rio Negro/Solimões (AM)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-13) Corrêa, Guilherme Resende; Oliveira, Maria Cristina Tenório de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783506H4; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; http://lattes.cnpq.br/6331488245672722; Ker, João Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763842Z5; Lima, Hedinaldo Narciso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794101U0
    Dentre os chamados solos antropogênicos, o presente estudo enfoca os Arqueo-antropossolos. Estes mostram grau de pedogênese bastante avançado, possuindo testemunhos de sua origem antrópica, na forma de atributos químicos, mineralógicos e feições micromorfológicas. Encontram-se, ainda, restos de cerâmicas (para os povos ceramistas), restos de conchas e esqueletos (onde o pH é mais elevado) e outros materiais de difícil degradação, como instrumentos da indústria lítica ou restos parcialmente carbonizados. Esses solos originaram se através de atividades antrópicas em períodos Pré-históricos, remontando testemunhos culturais ainda pouco conhecidos, nos quais os estudos pedológicos podem auxiliar na reconstituição de seu ambiente de formação. Os Arqueo-antropossolos mais expressivos do Brasil são encontrados principalmente na região amazônica, onde podem ocupar áreas de algumas dezenas de hectares, com espesso horizonte de solo alterado e elevada fertilidade em comparação aos solos do entorno, sendo conhecidos regionalmente como Terra Preta de Índio. Nas regiões costeiras ou em antigos sistemas fluvio-marinhos, ocorrem os Sambaquis, constituídos basicamente de grandes amontoados antrópicos de restos de conchas, submetidos a intensa pedogênese, sendo quimicamente muito ricos em P, Ca e Mg, principalmente. Com o intuito de desenvolver o conhecimento pedológico sobre os Arqueo-antropossolos, estudou-se os processos antrópicos e pedogenéticos que resultaram em alguns tipos de solos, relacionando-os à capacidade de suporte do meio, comparando-os e classificando-os através de sua caracterização física, química e microquímica. Foi verificado a manutenção de elevados valores de nutrientes por longos períodos nos solos de TPI, contrariando os padrões de fertilidade regionais esperados, devendo-se esses à existência de reservas em diferentes compartimentos ainda não totalmente degradados como: Ca e P presentes nas apatita biogênica, ainda encontradas no solo; K e Na presentes nos abundantes fragmentos de cerâmicas; Cu, Mn e Zn com boa estabilidade em associação a colóides orgânicos, abundantes em horizontes antrópicos. Nas TPI de várzea, muitos elementos de horizontes não antrópicos se sobrepõem aos antrópicos, ao contrário do que foi verificado nas TPI de terra firme, mesmo sem processo significativo de pedobioturbação e eluviação nas áreas de várzea, evidenciando a associação de materiais aportados da várzea na formação das TPI em área de terra firme.Os Arqueo- antrossolos de sambaquis apresentam como principais fontes de P e Ca tecido ósseo, carapaças de moluscos e espinhas de peixes, além de outras fontes mais prontamente disponíveis, não mais presentes no solo, como conteúdos menos densos e maciços (não ósseo) de moluscos, peixe e animais terrestres. Esses conteúdos, mais prontamente degradáveis, seriam os responsáveis pela elevação inicial dos valores de Ca e P, proporcionando um bloqueio à dissolução das formas de apatita de osso mais estáveis. Nos horizontes mais velhos (ocupações humanas mais remotas), o plasma do solo é composto principalmente por estrutura microgranular de fosfatos de cálcio neoformados.
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    Geoambientes, pedogênese e uso da terra no setor norte do Parque Nacional da Serra do Divisor, Acre
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-26) Mendonça, Bruno Araujo Furtado de; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Lani, João Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076P1; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; http://lattes.cnpq.br/8081324794152785; Costa, Liovando Marciano da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787252H9; Simas, Felipe Nogueira Bello; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766936J5
    O Parque Nacional da Serra do Divisor, localizado na região do Alto Juruá, no extremo oeste do Estado do Acre, possui extensão territorial de 784.077 hectares coberta, em grande parte, por vegetação florestal primária, apresentando elevada biodiversidade. No presente trabalho, foram caracterizadas e mapeadas as unidades geoambientais e o uso da terra no setor norte do Parque (319.373 ha), bem como estudados aspectos pedogenéticos ao longo de uma topossequência na Serra do Divisor e solos aluviais do Rio Môa, no noroeste do Acre. Para a identificação, caracterização e delineamento das unidades geoambientais foram utilizados dados pedológicos, geomorfológicos e florísticos, obtidos do Zoneamento Ecológico-Econômico do Acre (2006), dados de altimetria da imagem SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission), mosaico digital semi-controlado de aerofotos verticais, perfis de solos e observações de campo. O uso da terra foi mapeado e quantificado, por meio da imagem do satélite Landsat 5 TM de 2005 (bandas 5,4 e 3) e as aerofotos verticais, além das observações de campo. No estudo pedológico, foram analisados atributos físicos, químicos, mineralógicos e micromorfológicos dos solos da Serra do Divisor e várzea do Rio Môa, elucidando-se os fatores e os processos de formação desses solos no noroeste do Acre. Foram identificadas 9 unidades geoambientais, a saber: (i) Encostas e vales profundos florestados da Serra do Divisor em solos pouco desenvolvidos; (ii) Topos serranos com Floresta de Ceja sob solos arenosos; (iii) Encostas e Vales encaixados florestados com solos eutróficos; (iv) Planície Fluvial do Alto Rio Môa com solos eutróficos; (v) Vales do Alto Rio Môa com Florestas de Bambu sob solos eutróficos; (vi) Colinas e Tabuleiros Dissecados Florestados do Alto Rio Môa e Azul com solos eutróficos; (vii) Colinas e Tabuleiros Florestados com solos alumínicos; (viii) Planície Fluvial do Médio Rio Môa e afluentes com solos alumínicos e; (ix) Depósitos arenosos de sopé com Buritizais em solos distróficos. O uso da terra foi classificado em áreas com atividade agropecuária e áreas em regeneração, representando 1,15% e 0,43% do setor norte e entorno do PNSD, respectivamente. De modo geral, o Noroeste do Acre apresenta ambientes característicos da região Andina, destacando-se a Floresta de Ceja no topo da Serra do Divisor. Estas elevações constituem importantes ecossistemas com elevada biodiversidade, representando um grande atrativo para pesquisa científica e ecoturismo na região. O uso da terra prevalece nas margens dos rios, indicando atividades com baixo impacto. São necessários aprofundamentos no zoneamento do Parque, em razão do baixo impacto no uso da terra. Os solos da Serra do Divisor apresentam acúmulo expressivo de material orgânico nos horizontes superficiais, devido, em grande parte, à pobreza química do material de origem, com teores elevados de Al trocável, ou ainda, associado a uma cobertura vegetal de difícil decomposição. A textura arenosa destes solos, com elevada porosidade, associada à precipitação elevada da região, favorece a migração dos compostos orgânicos ligados a formas pouco cristalinas de Fe e Al. As descontinuidades sedimentológicas representam um fator dominante na gênese dos solos da várzea do Rio Môa. Estes solos apresentam evidências da presença de minerais 2:1 com hidroxi entrecamadas nos horizontes subsuperficiais.
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    Mineralogia, micromorfologia, gênese e classificação de Luvissolos e Planossolos desenvolvidos de rochas metamórficas no semi-árido do Nordeste brasileiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-29) Oliveira, Lindomário Barros de; Ribeiro, Mateus Rosas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788083D4; Ker, João Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763842Z5; Fontes, Maurício Paulo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443T4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767770A5; Lani, João Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076P1; Motta, Paulo Emílio Ferreira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797797P3
    As áreas semi-áridas ocupam aproximadamente 750 mil km2 do Nordeste brasileiro, o que corresponde à cerca de 60% do território desta Região. Neste domínio bioclimático, excetuando-se as áreas sedimentares Paleo/Mesozóicas, predominam solos pouco a moderadamente desenvolvidos, principalmente das classes dos Neossolos, Luvissolos e Planossolos, que muitas vezes ocorrem associados num complexo padrão de distribuição, dificultando o mapeamento de classes individualizadas, mesmo em levantamentos detalhados. Por outro lado, diferentemente do que ocorre para solos de outras classes, o conhecimento disponível sobre tais solos é relativamente pequeno, muitas vezes restringindo-se as informações produzidas pelos levantamentos em nível exploratório-reconhecimento. Neste contexto, delimitou-se como objetivo para este trabalho estudar a gênese e a classificação de Luvissolos e solos associados, desenvolvidos a partir de rochas metamórficas em ambiente semi-árido, a partir da caracterização macro e micromorfológica, física, química e mineralógica de perfis de solos representativos. Para realização deste estudo foram selecionadas quatro toposseqüências representativas da ocorrência de Luvissolos no semi-árido dos Estados de Pernambuco e Paraíba, sendo duas delas desenvolvidas a partir de gnaisses (Toposseqüência I e II), uma de micaxisto (Toposseqüência III) e outra de filito (Toposseqüência VI). A interpretação dos atributos morfológicos e dos resultados das análises físicas, químicas, mineralógicas e micromorfológicas indica que: a) os solos estudados foram adequadamente classificados no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos até o terceiro nível categórico (grandes grupos); b) goethita é o principal óxido de Fe produzido pela pedogênese, independentemente do material de origem; c) não há evidências micromorfológicas que suportem que a argiluviação seja um processo efetivo na formação do gradiente textural dos Luvissolos estudados; e d) as principais pedofeições observadas estão relacionadas ao intemperismo dos minerais primários, notadamente da biotita, à dinâmica de formação e dissolução dos compostos de Fe, e à reorganização da massa do solo em função das mudanças de umidade decorrentes das alternâncias entre períodos secos e chuvosos.