Solos e Nutrição de Plantas

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    Efeitos da compactação sobre características físicas, químicas e microbiológicas de dois Latossolos e no crescimento de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-03) Silva, Sérgio Ricardo; Barros, Nairam Félix de; http://lattes.cnpq.br/8067599760812752
    Durante a retirada de madeira de povoamentos florestais o tráfego de máquinas tem incrementado a compactação do solo, que altera propriedades físicas, químicas e microbiológicas do solo, prejudicando o crescimento de raízes e a produtividade do eucalipto. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da compactação sobre propriedades físicas, químicas e microbiológicas do solo, e crescimento do eucalipto; bem como a influência da intensidade de trânsito e carga de madeira de um forwarder sobre a compactação do solo. Para isso, foram desenvolvidos seis experimentos: quatro sob condições de laboratório e casa de vegetação e dois em condições de campo. No laboratório foram estudados os efeitos da compactação sobre propriedades físicas do solo, fluxo difusivo de nutrientes, atividade microbiana, mineralização de carbono e nitrogênio, e crescimento de raízes e do eucalipto. Os ensaios de campo avaliaram a compactação do solo e o crescimento de árvores de acordo com o número de passadas e a carga de madeira de um forwarder. Em laboratório a compactação aumentou a densidade do solo, microporosidade, resistência à penetração, retenção de água a 0,01 e 1,5 MPa; fluxo difusivo de K, Zn, Cu, Fe e Mn (em geral); N-NH 4+ , N-NO 3- (no LVA), mineralização de N (no LA); e reduziu a porosidade total, macroporosidade, condutividade hidráulica, fluxo difusivo de P (no LVA), N-NO 3- (no LA), C-CO 2 (no LVA), C MIC (no LA); matéria seca de raízes e total; densidade radicular e conteúdo de nutrientes na planta. Verificou-se que o solo caulinítico (LA) foi mais sensível à compactação do que o solo oxídico-gibbsítico (LVA). O trânsito do forwarder aumentou a densidade, microporosidade e a resistência do solo à penetração; reduziu a estabilidade de agregados em água, porosidade total, macroporosidade e a infiltração de água no solo. A compactação ocasionada pelo forwarder não alterou a produção de matéria seca de tronco e altura das plantas até 406 dias de idade. A maior parte dos efeitos da compactação foi manifestada por apenas duas ou quatro passadas do forwarder. Conclui-se que as modificações promovidas pela compactação na estrutura do solo, ocasionaram alterações nas propriedade físicas, químicas e microbiológicas, afetando os processos de transporte de água e nutrientes no solo, a ciclagem de C e N e o crescimento e nutrição do eucalipto, sendo a umidade do solo e a intensidade de trânsito os principais fatores que ampliaram esses efeitos.
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    Estoques de carbono no solo e na biomassa de plantações de eucalipto na região Centro-Leste do Estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-10-31) Gatto, Alcides; Barros, Nairam Félix de; http://lattes.cnpq.br/9363824507242645
    Os ecossistemas florestais representam uma alternativa viável para mitigar o aumento da concentração de CO 2 na atmosfera, via fixação do C pelas árvores e seu armazenamento na biomassa e no solo como matéria orgânica. A quantificação do carbono (C) imobilizado nesses sistemas é uma das principais necessidades na região Tropical. Este trabalho teve como objetivo comparar três métodos analíticos de determinação do carbono do solo e estimar o estoque de carbono no solo e na biomassa de plantações de eucalipto na região Centro-Leste do Estado de Minas Gerais, abrangendo cinco regiões: Cocais (CO), Rio Doce (RD), Sabinópolis (SA), Santa Bárbara (SB) e Virginópolis (VI). Foram comparados três métodos de determinação de carbono do solo: Walkley- Black, Yeomans & Bremner e combustão seca (CHNS/O), utilizando amostras de diferentes classes e profundidades de solo, a fim de estimar o estoque de carbono no solo. Avaliaram-se, também, a biomassa e o estoque de C orgânico dos componentes das árvores (parte aérea e raízes) e da manta orgânica depositada sobre o solo. Foi calculado o estoque de C no solo até 100 cm de profundidade em plantações de eucalipto implantadas em áreas com predomínio de seis classes de solo: Cambissolo Háplico (CX), Latossolo Amarelo (LA), Latossolo Vermelho (LV), Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA), Neossolo Flúvico (RU) e Plintossolo Pétrico (FF). Os resultados obtidos dos métodos de determinação de carbono correlacionam-se positiva e significativamente entre si, nas classes de solos e profundidades analisadas. Os métodos Walkley-Black e Yeomans & Bremner tenderam a subestimar os teores de C em relação ao método de referência, CHNS/O, tanto no que se refere às camadas superficiais quanto àquelas mais profundas, com menores teores de C. Quanto ao estoque de carbono no solo e à produção de biomassa, os resultados demonstraram haver diferenças entre as referidas regiões. A região mais produtiva, em termos de biomassa média anual da parte aérea e raízes, aos 84 meses de idade, foi SA, com 32,80 t/ha/ano, decrescendo nos anos subseqüentes, até atingir 31,18 t/ha/ano aos 120 meses de idade. Fato semelhante ocorreu nas regiões de RD e SB, com produtividades de 29,92 e 29,70 t/ha/ano aos 84 meses e 21,09 e 25,21 t/ha/ano aos 120 meses de idade, respectivamente. Constatou-se que a estabilização da produtividade ocorreu após 96 meses de idade em SA e aos 84 meses para as regiões de RD e SB. No tocante às regiões de CO e VI, a produtividade e o estoque de carbono médio anuais mantiveram taxas crescentes até 120 meses de idade, indicando que a maior produtividade ocorre em idades mais avançadas. Do ponto de vista biológico e econômico, o corte desses plantios deve ser prolongado até obter o incremento médio anual máximo. A produtividade e o estoque de carbono médio dessas plantações foram, respectivamente, de 26,96 t/ha/ano de biomassa e 13,64 t/ha/ano de C. No solo, o maior estoque de C ocorreu no LV, com 183,07 t/ha de C, seguido pelas classes de CX, LVA, LA, FF e RU, com 135,65, 130,95, 121,58, x112,01 e 95,08 t/ha de C, respectivamente. Já em relação ao estoque médio de C no solo por região, considerando todas as classes de solo, a região de VI foi a que mais estocou carbono, com 141,22 t/ha de C até 100 cm de profundidade, seguida pelas regiões: SA, CO, SB e RD com 135,54, 127,26, 112,89 e 80,79 t/ha de C, respectivamente. Considerando o estoque de C total no sistema solo-biomassa, aos 84 meses de idade, a região de SA foi a que apresentou maior estoque, com 251,61 t/ha, e a região de RD, o menor estoque, com 186,84 t/ha de C, reflexo das condições edafoclimáticas menos favoráveis (baixa fertilidade do solo, déficit hídrico, temperatura e altitude).
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    Método de recomendação de adubação para eucalipto com base no monitoramento nutricional
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-01-22) Martins, Lafayete Gonçalves Campelo; Barros, Nairam Félix de; http://lattes.cnpq.br/3050979243759203
    A adubação mineral de plantações de eucalipto no Brasil consiste, em geral, da aplicação de fertilizantes na época do plantio e uma a duas vezes mais, nos dois primeiros anos, como adubação de manutenção. Os critérios para definir a época e a quantidade de fertilizantes desta última adubação não foram ainda bem estabelecidos, o que leva a grandes variações desta técnica entre as empresas. Este trabalho teve como objetivo desenvolver uma metodologia, com base no monitoramento nutricional, para diagnosticar deficiências minerais e recomendar doses de fertilizantes para a fase de manutenção de plantações de eucalipto. O método se baseia no estabelecimento de padrões quantitativos de acúmulos de matéria seca e de nutrientes totais na parte aérea, com os quais se comparam as florestas monitoradas. Para o cálculo das doses recomendadas, levam-se em consideração os acúmulos atuais da floresta monitorada, os acúmulos padrões pré-estabelecidos, a capacidade de suprimento do solo e a capacidade da planta de recuperar os nutrientes aplicados via fertilizante. Os dados utilizados neste trabalho foram obtidos na região de Monte Dourado, Pará, em plantações pertencentes à Jari Celulose S. A. Para o estabelecimento dos padrões, povoamentos de híbridos urograndis (Eucalyptus grandis x E. urophylla) cultivados em três tipos de solos, um arenoso (argila < 20 %) e dois argilosos, sendo um mais rico (10 a 20 % de Fe 2 O 3 - LU) e outro mais pobre (LA) em óxido de ferro, foram amostrados. Foram selecionados 15 povoamentos (talhões) no solo arenoso, 24 no LA e 13 no LU, com idades variando entre sete meses e quatro anos e com diferentes taxas de crescimento. Em pontos aleatórios desses povoamentos foram escolhidas três árvores dominantes, para determinação da biomassa e concentração de nutrientes dos vários componentes das árvores. Amostras de solo foram colhidas às profundidades de 0-20 e 20-40 cm, para análises químicas e textural. Em cada condição (solo e idade), os povoamentos com as maiores produtividades foram considerados como padrões de acúmulos de biomassa e de nutrientes. Outros 31 povoamentos, estes com aproximadamente 18 meses de idade, foram monitorados para fins de teste de aplicação do modelo como estudo de caso. Verificou-se, para os povoamentos utilizados para a obtenção dos padrões, que o pico da taxa de acúmulo dos nutrientes ocorre quando as plantações têm idade de aproximadamente 12 meses. A adubação de manutenção, quando necessária, deveria ser aplicada um pouco antes dessa fase. Nos povoamentos monitorados, detectou-se a necessidade de aplicação de N, P, K, Ca e Mg, sendo que K foi o nutriente que, aparentemente, apresentou maior grau de limitação. Para esse nutriente, 93,5% dos povoamentos tiveram acúmulos inferiores ao padrão. O P foi o nutriente que apresentou menor grau de limitação, sendo 58,0% dos povoamentos com acúmulos de P inferiores ao padrão. O K foi o nutriente cujo acúmulo na parte aérea mais se correlacionou com o de matéria seca, e o acúmulo de P o que menos se correlacionou. Doses de nutrientes para corrigir as carências detectadas foram calculadas para os povoamentos monitorados, conforme o procedimento proposto, e variaram entre esses povoamentos de zero a 90, 50, 140, 345 e 85 kg ha -1 de N, P, K, Ca e de Mg, respectivamente. Quanto aos padrões ou referências nutricionais estabelecidas, exceto para o Ca, não houve diferenças entre as três unidades de manejo testadas.
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    Estoques de carbono e frações da matéria orgânica do solo sob povoamentos de eucalipto no Vale do Rio Doce - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-26) Lima, Augusto Miguel Nascimento; Silva, Ivo Ribeiro da; http://lattes.cnpq.br/1818106500446510
    O aumento na concentração de CO 2 atmosférico nas últimas décadas tem ocorrido, principalmente, devido à queima de combustíveis fósseis, atividade industrial, desmatamento e uso do solo. A redução do desmatamento e o aumento das áreas reflorestadas, como tem sido observado com o eucalipto em Minas Gerais, representam duas estratégias efetivas para diminuir a emissão de CO 2 e ao mesmo tempo aumentar o seu seqüestro. A importância da matéria orgânica do solo (MOS) no ciclo global do C é fundamental, pois ela se constitui no maior reservatório de C terrestre. Também, estudos têm demonstrado que a MOS é uma das características estreitamente relacionada com a sustentabilidade da produção no longo prazo, o que é especialmente importante em cultivos de ciclo mais longo, como é o caso da atividade florestal. Curiosamente, a despeito da grande área cultivada com eucalipto nas diferentes regiões do Estado de Minas Gerais, a dinâmica do C orgânico nesse sistema é pouco conhecida, e ainda não existem estudos sistematizados para determinar se o balanço do C nessas florestas, principalmente no solo, é positivo ou negativo. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o impacto do cultivo do eucalipto nos estoques de C das diversas frações da matéria orgânica do solo em relação à mata nativa e ao uso com pastagem em duas regiões do Vale do Rio Doce-MG, e identificar qual a fração da matéria orgânica do solo é um indicador mais sensível à mudança no uso do solo quando da substituição da floresta nativa por pastagem e eucalipto. O presente estudo foi realizado em plantações comerciais de eucalipto localizadas em duas regiões do Vale do Rio Doce- MG: 1 - Belo Oriente (região de menor altitude, com maior temperatura média anual, menor produtividade média das florestas, e dominada por Latossolo Vermelho-Amarelo textura argilosa) e 2 - Virginópolis (região de maior altitude, com menor temperatura média anual, maior produtividade média das florestas, e dominada por Latossolo Vermelho textura argilosa). Desta maneira, procurou-se examinar o relacionamento entre o aporte de C, e condições edafo-climáticas com os estoques de C orgânico do solo ao longo do tempo de cultivo com eucalipto. Com essa finalidade, foram determinados no solo: o carbono orgânico total (COT), carbono da biomassa microbiana (BM), o carbono das substâncias húmicas (SH) e o carbono das frações leve (FL) e pesada (FP). Os resultados indicam que, de maneira geral, os solos de Virginópolis apresentam maiores estoques de todas as frações de C orgânico do solo em relação à região de Belo Oriente. Não houve diferença quanto aos estoques de C da BM, comparando-se mata nativa, pastagem e eucalipto, na região de Belo Oriente. Nessa mesma região, o solo sob eucalipto apresentou maior estoque de C da FP e das SH, em relação ao solo sob mata e pastagem. O solo sob mata nativa apresentou maior estoque de C da FL em relação aos demais solos. Com o decorrer do tempo de cultivo com eucalipto, houve aumento nos estoques de C das frações da matéria orgânica estudadas, com exceção ao C da biomassa microbiana. Adicionalmente, com o decorrer do tempo de cultivo com eucalipto, houve uma redução no estoque de C da fração areia (AR) ao mesmo tempo em que ocorreu um aumento no estoque de C da fração argila (ARG). Na região de Virginópolis, o solo sob mata nativa apresentou maiores estoques de COT, de C das SH e da FP, seguido do solo sob eucalipto e pastagem. Houve acréscimo nos estoques de C da FL e SH com o decorrer do tempo de cultivo com eucalipto, ao mesmo tempo em que não se observou variação no estoques de COT e de C das FP e da BM do solo. Em média, mais de 90 % do C dos solos das duas regiões estudadas estão associados à FP da matéria orgânica do solo. Na região de Belo Oriente a FL, FP, SH e COT foram indicadores com sensibilidade semelhante à variação da matéria orgânica do solo com o decorrer do tempo de cultivo com eucalipto. Já para a região de Virginópolis, a FL foi um indicador mais sensível à mudança no uso do solo que todas as outras frações.
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    Características químicas e frações da matéria orgânica do solo em diferentes distâncias do tronco e de raízes de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-01) Faria, Geraldo Erli de; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4776947T3; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Venegas, Victor Hugo Alvarez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727865T0; Martinez, Hermínia Emília Prieto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788276P4
    O conhecimento das variações espaciais verificadas sob plantações de eucalipto permite melhor compreensão do estado nutricional do eucalipto e das mudanças que podem ocorrer nas características químicas e nos teores de carbono orgânico do solo ao longo do cultivo. Neste contexto, o presente trabalho, conduzido, na região litorânea do Espírito Santo, teve por objetivos: 1) determinar a variação de características químicas do solo a diferentes distâncias do tronco de eucalipto de diferentes idades, em direção da linha de plantio e da entrelinha; 2) determinar a variação de características químicas do solo influenciada pelo diâmetro de raízes de eucalipto em diversas idades; e 3) determinar a variação de teores de carbono orgânico do solo a diferentes distâncias horizontais em direção da linha de plantio e da entrelinha do eucalipto e da cepa remanescente da colheita anterior. Para tanto, amostras de solo foram coletadas ao redor da árvore de DAP médio e da cepa, em cada parcela, e ainda, nas distâncias de 30, 60, 90, 120 e 150 cm, na direção da linha e da entrelinha de plantio, nas camadas de 0-10, 10-20 e 20-40 cm de profundidade, em povoamentos com 31, 54 e 84 meses de idade. Realizou-se, ainda, próximo à árvore de DAP médio, a abertura de trincheiras com profundidade de 40 cm para exposição de segmento de raiz emitido pela árvore e que compreendia os seguintes diâmetros: < 2,0 mm (raízes finas), 2 a 5 mm (raízes médias) e 5 a 10 mm (raízes grossas). Amostras de solo foram coletadas à distância de 1,0 cm da superfície de contato entre raiz-solo e, em seguida, em camadas sucessivas (espessura de 1,0 cm), verticalmente, até a distância de 5 cm das raízes pertencentes a cada classe de diâmetro. As amostras de solo foram analisadas para: pH, P e K disponíveis (Mehlich 1), Al, Ca e Mg trocáveis (KCl 1 mol/L) e carbono orgânico total e frações da matéria orgânica. Os resultados obtidos indicaram que: 1 - A variação nas características químicas do solo sob plantações de eucalipto foram decorrentes das adubações e correção realizadas, demonstrando a necessidade de se conhecerem as práticas de manejo aplicadas ao povoamento antes de iniciar um programa de amostragem do solo. 2 O aumento do teor de carbono orgânico total ocorreu com o aumento da idade do povoamento e redução das interferências antrópicas. 3 A não incorporação dos resíduos florestais contribuiu para o aumento dos teores da fração leve livre (FLL), das substâncias húmicas (SH) e de carbono orgânico total da camada superficial do solo.
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    Seqüestro de carbono e alterações bioquímicas da matéria orgânica de solos cultivados com eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-12-07) Pegoraro, Rodinei Facco; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4718546P7; Borges, Arnaldo Chaer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783573Z8; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5
    A manutenção da matéria orgânica do solo (MOS) em cultivos comerciais de eucalipto está associada à adoção de técnicas adequadas de manejo da cultura e do solo. Alterações nos estoques de C e na qualidade da MOS provocadas pelo uso e manejo do solo podem ser identificadas pela quantificação dos estoques de C nos compartimentos florestais (solo e planta) ao longo do tempo de cultivo, e pela presença de compostos bioquímicos (bioindicadores) derivados de plantas e da atividade microbiana. Este estudo teve o objetivo de avaliar alterações na estocagem de C no solo e nas plantas de eucalipto durante uma rotação (sete anos), conduzido sob sistema de talhadia e reforma, bem como, avaliar as alterações causadas pelo cultivo do eucalipto convencional comparado com cultivos em sistema fertirrigado, eucalipto de longa rotação (24 anos), pastagem, acácia e mata nativa: nos teores de fenóis derivados de lignina, carboidratos e aminoaçúcares, no estádio de decomposição da MOS, e na contribuição de compostos de origem microbiana para a MOS em solos do litoral Norte do Espírito Santo. Os resultados indicaram que o cultivo de eucalipto no sistema de talhadia teve os maiores estoques (192 t ha-1) e incrementos (36 t ha-1 em sete anos) de C no ecossistema (plantas + serapilheira + solo) após sete anos de cultivo, seguido por clones mais produtivos em sistema de reforma. Os maiores incrementos nos estoques de C deveram-se à maior produtividade, estocagem de C na MOS e nas raízes das plantas. O maior aporte de matéria seca da serapilheira, água e nutrientes no sistema fertirrigado favoreceu o incremento dos teores de C orgânico, N total, carboidratos totais, lignina, e aminoaçúcares no solo, indicando maior atividade microbiana no solo do sistema de cultivo de eucalipto fertirrigado em comparação ao sistema convencional. Também, notou-se o alargamento da relação dos aminoaçúcares glucosamina/ácido murâmico no sistema fertirrigado e no cultivo da acácia, indicando maior contribuição fúngica e de outros microorganismos secundários, produtores de glucosamina (actinomicetos), para a formação da MOS. Nesses cultivos (eucalipto fertirrigado e acácia), o aumento da atividade fúngica pode favorecer a agregação de partículas de solo com compostos orgânicos e aumentar o tempo de residência do C no solo. A rotação de cultivos de eucalipto com acácia e o aumento do tempo de rotação do eucalipto favoreceram o estreitamento da relação lignina/N e C/N da serapilheira, aumentaram o teor de lignina, carboidratos e aminoaçúcares de origem microbiana. Também se observou que nos solos cultivados com eucalipto há maior contribuição direta de componentes de origem vegetal para a matéria orgânica que aqueles de origem microbiana, em comparação aos solos sob mata nativa, acácia e pastagem. A relação ácido/aldeído dos fenóis derivados de lignina no solo cultivado com eucalipto em rotação curta é menor, indicando que a MOS encontra-se em estádio menos avançado de decomposição do que no solo cultivado com acácia, e naquele de mata nativa.