Solos e Nutrição de Plantas

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    Sorção e labilidade de metais pesados em latossolos de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-14) Santos, Guilherme Cadinelli dos; Fontes, Maurício Paulo Ferreira; http://lattes.cnpq.br/3521785213949153
    Com o presente trabalho, objetivou-se estudar a sorção e a labilidade de Cd, Cu, Ni, Pb e Zn em 12 amostras (6 superficiais e 6 subsuperficiais) de Latossolos de Minas Gerais, a fim de verificar quais atributos dos solos estariam regulando tais fenômenos. Foram conduzidos dois experimentos de laboratório: i) um estudo de adsorção, utilizando dez concentrações crescentes dos metais, ajuste dos dados às isotermas de Langmuir e de Freundlich e correlação dos coeficientes com das isotermas as principais características físicas e químicas, mineralógicas das amostras de solo - pH, CTC efetiva, teores orgânico, de carbono argila, gibbsita, caulinita, goethita e hematita; ii) extração de formas lábeis de metais pesados por meio de resina de troca catiônica, a partir da incubação de uma dose dos metais com as amostras de solo e extração em três épocas, aos 15, 30 e 45 dias de incubação. Neste experimento, os tratamentos se originaram de um arranjo fatorial 12x5, sendo 12 amostras de solo e adição de 5 metais. foram Os tratamentos distribuídos delineamento em inteiramente casualizado com três repetições, totalizando 180 experimentais. Os unidades dados de adsorção ajustaram - se adequadamente isotermas, não às havendo diferença entre os graus de ajuste. Os fatores que mais influenciaram a capacidade máxima de adsorção foram pH (Cd e Cu), CTC efetiva (Cu e Ni), teor de hematita goethita (Pb) e de e teor de carbono orgânico (Zn). Os valores do coeficiente a, relacionado ligação, à energia de correlacionaram-s e com os valores de pH e de CTC efetiva para os metais Cd, Cu, Ni e Zn. O coeficiente k da isoterma de Freundlich correlacionou-s e positivamente com os valores de pH e de CTC efetiva (Cd, Cu, Ni e Zn) e com os teores de hematita e de goethita e, negativamente, com os teores de argila e de gibbsita (Pb). O coeficiente n da isoterma de Freundlich correlacionou-s e positivamente com os valores de pH e de CTC efetiva (Cd, Ni, Pb e Zn) e com os teores de hematita e goethita e, negativamente, com os teores de caulinita, gibbsita e argila (Cu). teores Foram de obtidos formas baixos lábeis de metais, o que foi atribuído à intensidade adsorção das dos reações metais de nos colóides do solo. A partir da variação dos teores dasformas lábeis de metais, foi possível separar os solos estudados em dois grupos: i) solos com maior labilidade de metais – LB, LAd, LVwf (2) e ii) solos com menor labilidade de metais – LVe, LVj e LVwf. A maior labilidade foi atribuída à presença de gibbsita e de caulinita, enquanto que a menor labilidade foi atribuída à presença de hematita e de goethita. tempo A de verificada influência do incubação foi de forma mais nítida somente para o Ni, o que foi atribuído rapidez com processam as à grande que se reações de adsorção e à tendência mais pronunciada desse elemento de manter-se retido no solo de forma não específica. Houve diferenças dos teores de formas lábeis de metais entre os horizontes A e B das amostras estudadas. diferenças foram aos teores de Tais atribuídas argila e de carbono orgânico presentes.
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    Distribuição espacial de atributos físico-químicos, mineralógicos e micromorfológicos de Latossolos, visando o mapeamento de áreas produtivas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-24) Viana, João Herbert Moreira; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://lattes.cnpq.br/5963012432691034
    Neste trabalho foram estudados aspectos relacionados à gênese e mineralogia de um Latossolo Vermelho-Amarelo da região de Sete Lagoas, MG, cultivado sob plantio direto e irrigado por pivô central, assim como foi executado um levantamento detalhado de solos, visando avaliar o presente modelo de gênese e as possíveis implicações na produtividade dos cultivos realizados no local. Foram também avaliados a distribuição da resistência do solo, a partir de dados georreferenciados colhidos por um penetrômetro com aquisição automática de dados; a distribuição espacial dos principais atributos químicos usados para avaliação de fertilidade; a relação entre a produtividade do milho e o status nutricional do solo; e as características micromorfológicas, avaliadas em comparação a uma área equivalente próxima, em reserva sob cerrado. A mineralogia da fração argila do horizonte B w indicou a presença de caulinita e gibbsita dominando esta fração e, em menor proporção, os óxidos de ferro. Foram identificados nódulos ricos em ferro contendo magnetita muito alterada, em processo de transformação para hematita, e grãos de quartzo com inclusões de minerais magnéticos. A espectroscopia Mössbauer e o refinamento estrutural Rietveld, dos dados de DRX, indicaram a coexistência de magnetita, em estádio avançado de oxidação, e de hematita somorficamente substituída por Al. As análises mineralógicas indicaram que o modelo de gênese deste solo deve incluir a possibilidade de contribuições de materiais alóctones ao Grupo Bambuí. O mapeamento detalhado classificou o solo como Latossolo Vermelho-Amarelo, com uma inclusão de Latossolo Amarelo representando 21% da área. Os valores de resistência do solo obtidos se encontram abaixo dos considerados limitantes na maior parte da área. Os dados indicam a existência de bolsões de maior resistência sem a formação de uma camada contínua do tipo "pé de grade". A área em estudo apresenta fertilidade de média a alta em sua camada superficial, apresentando concentração de nutrientes nos primeiros centímetros da superfície. Foi observada grande variabilidade horizontal, mostrada pelos mapas interpolados e pelo coeficiente de variação dos dados. Os resultados indicaram que, para esta área, não houve relação aparente entre a produtividade e as análises químicas dos principais nutrientes e matéria orgânica, em razão dos níveis elevados de fertilidade já atingidos pelo sistema de manejo, indicando que a produtividade deve estar sendo determinada principalmente por outros fatores, como regime hídrico do solo. Os resultados mostraram que o solo em estudo apresenta características micromorfológicas típicas de sua classe, como elevada porosidade e estrutura microgranular fortemente desenvolvida. Os dados mostraram que a camada localizada entre 20 e 25 cm de profundidade, na área sob pivô, apresentou redução na porosidade observada e no comprimento de poros, em relação à área sob cerrado; essas alterações são atribuídas aos efeitos do uso agrícola.
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    Distribuição de amônio, nitrato, potássio e fósforo em colunas de Latossolos fertirrigadas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-25) Donagemma, Guilherme Kangussú; Ruiz, Hugo Alberto; http://lattes.cnpq.br/3949124993859559
    Com o objetivo de estabelecer a fração da lâmina de irrigação em que o pulso de nitrogênio (amônio e nitrato), potássio e fósforo deve ser aplicado e o fracionamento das doses desses nutrientes, de modo a localizá-los na profundidade adequada e determinar a distribuição de amônio, nitrato, potássio e fósforo, aplicados por fertirrigação, realizou-se um experimento em laboratório, utilizando colunas de percolação. Os tratamentos corresponderam a um fatorial 4 x (1 + 7), sendo quatro Latossolos de Minas Gerais (dois Latossolos Vermelho-Amarelos distróficos, um Latossolo Vermelho distroférrico e um Latossolo Vermelho distrófico), uma testemunha (aplicação de água deionizada) e sete formas de aplicação de 1 mmol c de N-NH 4 + , 1 mmol c de N-NO 3 - , 2 mmol c de K e 2 mmol c de P. A lâmina de água foi dividida em cinco frações iguais (F i ) e a dose dos nutrientes aplicada integralmente (D), ou fracionada em duas (D 1/2 ) ou em três vezes (D 1/3 ). Assim, a aplicação dos nutrientes foi feita segundo o esquema: F 2 D, F 3 D, F 4 D, F 2 D 1/2 F 3 D 1/2 , F 3 D 1/2 F 4 D 1/2 , F 2 D 1/2 F 4 D 1/2 ou F 2 D 1/3 F 3 D 1/3 F 4 D 1/3 . Subamostras foram utilizadas na análise de N-NH 4 + , N- NO 3 - , potássio e fósforo, determinando-se o perfil de distribuição desses nutrientes. A mobilidade apresentou esta ordem: nitrato > amônio > potássio > fósforo, nos solos LVAd1, LVAd2 e LVd. Já para o solo LVdf, a ordem foi amônio > nitrato > potássio > fósforo. A quantidade de água acrescentada a cada coluna, inferior a meio volume de poros, não foi suficiente para deslocar o fósforo além do primeiro anel. Para os outros íons em estudo, a localização em maior profundidade, quando aplicados como pulso único, foi verificada com a maior concentração no pulso (D > D 1/2 > D 1/3 ) e com a maior lâmina de água posterior à sua aplicação (F 2 D > F 3 D > F 4 D e F 2 D 1/2 F 3 D 1/2 > F 3 D 1/2 F 4 D 1/2 ). Concluiu-se que é conveniente utilizar tratamentos que localizem os nutrientes em maior profundidade na fertirrigação de culturas perenes e, mais superficialmente, nas culturas de ciclo curto. Em acréscimo, a mobilidade diferencial de nitrogênio e potássio exigiria dosagem cuidadosa desses nutrientes na solução, a fim de evitar perdas de nitrogênio por lixiviação, ou localização excessivamente superficial do potássio. A baixíssima mobilidade do fósforo mostra que a fertirrigação não seria uma técnica apropriada para sua incorporação no perfil do solo, visando à fertilização das culturas.
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    Ácidos orgânicos e sua relação com adsorção, fluxo difusivo e disponibilidade de fósforo em solos para plantas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-04-20) Andrade, Felipe Vaz; Mendonça, Eduardo de Sá; http://lattes.cnpq.br/2975343157348373
    Os ácidos orgânicos (AO) podem exercer importante papel na disponibilidade de P nos solos tropicais, que são caracterizados pelo acentuado grau de intemperismo, de natureza predominantemente oxídica, o que lhes confere grande capacidade de adsorção aniônica, promovendo baixa concentração de P na solução do solo. Esses ácidos atuam sobre a adsorção, diminuindo-a, podendo tornar este elemento mais disponível para as plantas. Entretanto, o conhecimento sobre a dinâmica desses ácidos orgânicos presentes no solo, a sua capacidade em aumentar o fluxo difusivo de P e, conseqüentemente, torná-lo mais disponível para as plantas é essencial para o entendimento do efeito dos AO na disponibilidade de P nesses solos. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da adição de AO na sua mineralização e na sua adsorção ao solo, no fluxo difusivo e na disponibilidade de P em amostras de dois Latossolos com texturas distintas; assim como quantificar os diferentes compartimentos das frações de P e sua distribuição ao longo do perfil do solo, sob condições diferenciadas de aporte orgânico. Para tal, foram montados cinco experimentos, além da coleta de amostras de solos em experimento de campo sob condições diferenciadas de aporte orgânico. Para o estudo da mineralização, adicionaram-se doses crescentes de ácido acético (AA), cítrico (AC) e húmicos (AH) (0; 1; 2; 4 e 8 mmol dm -3 para AA e AC; e 0,0; 1,5; 3,0; 6,0 e 12 g kg -1 para AH) em amostras de um Latossolo Vermelho-Amarelo textura média (LVA) e um Latossolo Vermelho textura argilosa (LV). Para o estudo de adsorção adotou-se o mesmo procedimento em relação ao de mineralização, utilizando somente o AA e AC. A quantificação do C mineralizável foi realizada por meio da evolução de CO 2 e a adsorção avaliada por meio de extração dos ácidos orgânicos aplicados, com água ultrapura (Milli-Q) e solução de NaOH (25 mmol L -1 ), sendo os teores de ácidos orgânicos dosados por cromatografia de íons. Para avaliar o efeito da aplicação de ácidos orgânicos na disponibilidade de P para as plantas de milho realizou-se experimento, em casa de vegetação, adicionando-se às amostras de solo (LVA e LV), doses crescentes de ácidos orgânicos (AA, AC e AH), em diferentes épocas (aplicação do ácido orgânico antes – EPA - e junto do fósforo - EPJ) e doses (0; 0,5; 1,0; 2,0; 4,0 e 8,0 mmol dm -3 para AA e AC; e 0,0; 0,75; 1,5; 3,0; 6,0 e 12,0 g kg -1 para AH), e dose constante de P para cada solo. Para o estudo do efeito da aplicação de AO no fluxo difusivo de P, foram montados dois experimentos com câmaras de difusão. No primeiro, adicionaram-se doses crescentes de ácidos orgânicos (0; 1; 2; 4 e 8 mmol dm -3 para AA e AC; e 0,0; 1,5; 3,0; 6,0 e 12 g kg -1 para AH) e dose constante de P (350 mg dm -3 ), em amostras do LVA e LV. No segundo, adicionaram às amostras de solo (LVA e LV), dose constante de AC (4 mmol dm -3 ) e AH (6,0 g kg - ), duas fontes de P (inorgânico e orgânico), com diferentes períodos de incubação (2, 4, 6 10 e 15 dias). Em experimento de campo foram avaliados os diferentes compartimentos das frações de P e sua distribuição ao longo do perfil do solo, sob condições diferenciadas de manejo, foram coletadas amostras de um Neossolo Quartzarênico órtico onde se desenvolve sistema orgânico de produção de acerola. A coleta das amostras do solo foi realizada em áreas com prévia incorporação da adubação verde (leguminosas/gramíneas), na linha (ACAV L ) ou na entrelinha (ACAV EL ) de plantio; em áreas que não receberam adubação verde, na linha (ASAV L ) e na entrelinha (ASAV EL ) de plantio, além de área sob vegetação nativa (M), em cinco profundidades (0-5; 5-10; 10-20; 20-40 e 40-60 cm). Realizou-se o fracionamento de P proposto por Hedley et al. (1982), modificado. Os resultados indicaram que a aplicação de ácidos orgânicos aos solos promoveu aumento na evolução de CO 2 (AC>AA>AH), sendo que a capacidade de adsorção pelo solo pode constituir um importante mecanismo na redução da mineralização desses ácidos. O AC possui maior afinidade pelos sítios de adsorção dos solos em relação ao AA. Os ácidos orgânicos aplicados acarretaram aumento na disponibilidade de P para as plantas de milho, na seguinte ordem de eficiência: AH > AC > AA. A aplicação dos ácidos orgânicos antes da aplicação de fosfato ocasionou maior aumento da produção de matéria seca da parte aérea e raiz, e acúmulo de P, tanto na parte aérea e na raiz das plantas de milho. Os resultados do efeito da adição dos ácidos orgânicos no fluxo difusivo de P no solo indicaram que o aumento das doses dos ácidos orgânicos acarretou aumento no fluxo difusivo de P. A aplicação de ácidos orgânicos antes da aplicação de P acarretou maior fluxo difusivo de P comparativamente a aplicação de ácidos orgânicos junto à aplicação de P, em ambos os solos. O período de incubação influenciou o fluxo difusivo de P, ocorrendo aumento inicial no fluxo difusivo de P, seguido de seu decréscimo. A amplitude desse efeito variou conforme o solo utilizado. A aplicação de AC aumentou o fluxo difusivo de P aplicado na forma inorgânica. Os AH foram mais eficientes em aumentar o fluxo difusivo de P quando este foi aplicado na forma orgânica. Para os resultados de campo, a incorporação prévia da adubação verde exerceu influência sobre as frações de P estudadas entre as áreas de manejo orgânico, promovendo incremento no compartimento lábil de P, assim como aumento dos teores de P em profundidade. O compartimento orgânico total representou cerca de 55,79% para área M; 58,91% para ASAV L e 58,85% para ASAV EL ; 64,16% para ACAV L e 61,12% para ACAV EL .
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    Gênese, química, mineralogia e micromorfologia de topolitosseqüências de solos do Alto Paranaíba, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-05-20) Rolim Neto, Fernando Cartaxo; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://lattes.cnpq.br/3213540942171312
    Nesta pesquisa foram examinadas a distribuição, origem e natureza dos principais solos da bacia hidrográfica do Alto Paranaíba, no estado de Minas Gerais do Brasil. Foram produzidos mapas temáticos digitais, a partir de cartas do IBGE, mapas do RADAMBRASIL e imagens orbitais LANDSAT,.utilizando-se os programas ArcInfo e ArcView do ESRI, criando-se classes para cada tema e calculando-se suas áreas de acordo com a legenda dos mapas. Foi constatado que a geomorfologia evidencia estreita influência na distribuição dos solos na bacia. Observou-se elevada ocorrência de solos com problemas ligados à fertilidade, em que os distróficos e álicos somam, aproximadamente, 90% da área total da bacia. Em certos casos, a retirada da vegetação nativa, tanto florestal quanto cerrado, favoreceu a degradação dos solos, principalmente nas áreas mais declivosas e ou com solos rasos e com pouca agregação, como no caso dos Cambissolos. Feições geomorfológicas e pedológicas peculiares, com presença de relevos anelares, fraturados e proeminentes, associados a solos ricos em óxidos de ferro, indicaram áreas onde há ocorrência de rochas vulcânicas ou afins em subsuperfície. Para fins de estudos mais detalhados na região do Alto Paranaíba Mineiro, foram selecionadas três topolitosseqüências, num total de onze perfis de solos, situados nos municípios de Serra do Salitre, Patrocínio e Coromandel, representando as variações na litologia máficas-ultramáficas no contato geológico entre os grupos Bambuí e Araxá. Dos perfis estudados, sete eram de Latossolos, três de Cambissolos e um de Neossolo Litólico. Realizaram-se análises físicas, químicas, mineralógicas e micromorfológicas em amostras dos solos estudados, visando-se a classificação dos solos e investigações mais detalhadas de gênese e adsorção de fósforo. Foi constatado que os Latossolos sofreram intenso intemperismo e que não possuem filiação definida com os materiais de origem subjacentes, em virtude de intensa pedoturbação e provável mistura com materiais alóctones. Os Cambissolos apresentaram filiação máfica e ultramáfica, enquanto o Neossolo Litólico, com textura mais arenosa, apresentou horizonte A chernozêmico, em virtude da riqueza em apatita do material quartzítico, proveniente do enriquecimento decorrente do magmatismo máfico/ultramáfico. Os estudos microquímicos e micromorfológicos revelaram que os Latossolos eram poligenéticos, com ocorrência comum de grãos de perowskita (CaTiO 3 ) como residuais, indicando uma reserva incomum em Ca associado a minerais titaníferos, até então desconhecida nos Latossolos sesquioxídicos do Alto Paranaíba. Os valores de superfície específica determinados pelo método direto BET N 2 em todos os horizontes, nas frações argila natural, argila desferrificada e com óxidos de ferro concentrados foram compatíveis com cada tratamento e com aqueles existentes na literatura. Os valores de superfície específica calculados individualmente para os minerais de argila, quando somados e comparados aos obtidos pelo método direto BET N 2 da fração argila natural, foram superestimados. No conjunto de Latossolos estudados, com texturas e filiação geológica variáveis, desde alcalino-básicas até ultrabásicas, a percentagem e área superficial dos óxidos de ferro e alumínio, respectivamente, goethita e gibbsita, tiveram participação no aumento da adsorção de fósforo. Os Latossolos estudados mostraram uma Capacidade Máxima de Adsorção de Fósforo comparável a dos Latossolos de outras regiões. Por outro lado, os Cambissolos apresentaram variações notáveis entre os atributos químicos, mineralógicos e comportamento de fósforo, função dos materiais de origem diferentes, tais como tufito e rochas ígneas alcalinas-ultramáficas.
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    Análise de imagens micropedológicas com utilização do programa QUANTIPORO e sua aplicação ao estudo de umedecimento e secagem em amostras de Latossolos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-02-22) Viana, João Herbert Moreira; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://lattes.cnpq.br/5963012432691034
    O objetivo deste trabalho foi observar e medir as modificações estruturais decorrentes da aplicação de ciclos de umedecimento e secagem em amostras de cinco Latossolos de diferentes propriedades químicas e mineralógicas, submetidas à destruição de seus agregados por moagem a seco, e comparadas às mesmas amostras mantidas integrais. Foi também observado o efeito da aplicação de ácido húmico em pó aos tratamentos submetidos aos ciclos. As amostras foram passadas em peneira de 1,00 mm e, a seguir, separadas em tratamento mantido integral e tratamento moído em almofariz de cerâmica e passado em peneira de 0,105 mm. Os dois grupos foram então separados em tratamentos mantidos secos e tratamentos que receberam os ciclos de umedecimento e secagem. Estes últimos foram ainda uma vez subdivididos em dois grupos, um dos quais recebeu a adição de ácido húmico em pó, moído e passado em peneira de 0,053 mm, resultando em seis tratamentos totais. Os tratamentos foram então montados em colunas, montadas com latas de alumínio furadas no fundo e colocadas sobre placas de Petri. O conjunto foi montado em casa de vegetação, onde recebeu a aplicação dos ciclos. Estes se constituíram na aplicação semanal de água deionizada vertida nas placas, que saturava as amostras por ascensão capilar. Foram realizados dez ciclos de umedecimento e secagem. Ao final dos ciclos, o material foi seco e impregnado com resina de poliéster. Após o endurecimento, foram efetuados cortes verticais dos blocos e, destes, foram preparadas lâminas finas para microscopia. Estas lâminas foram levadas para observação em microscópio óptico e lupa e fotografadas, e as fotos, digitalizadas em scanner. As imagens digitais assim obtidas foram então processadas e quantificadas com o uso do Programa QUANTIPORO, desenvolvido no DPS/UFV. Os resultados mostram modificações substanciais na forma e no padrão da estrutura após a aplicação dos ciclos, no caso dos tratamentos que sofreram moagem, os quais apresentaram estruturas na forma de prismas e blocos e poros planares. Essas mudanças foram atribuídas a uma reacomodação dos agregados com a retração da massa, que se seguiu ao processo de secagem. Foi também efetuada a calibração deste programa de análise de imagens, para verificação de seu desempenho. Os resultados desta calibração indicaram que os erros atribuídos aos ajustes dependentes da interferência do usuário se encontraram dentro de limites considerados aceitáveis para efeito de interpretação dos resultados. Indicam também a dependência de imagens de boa qualidade para minimizar os erros e a necessidade de desenvolvimento dos filtros para aperfeiçoar a separação de feições de interesse.
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    Ácidos orgânicos e adsorção de fosfato em Latossolos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-12) Andrade, Felipe Vaz; Mendonça, Eduardo de Sá; http://lattes.cnpq.br/2975343157348373
    Com o objetivo de avaliar a redução da intensidade do fenômeno de adsorção de fosfato em amostras de dois Latossolos, realizou-se um experimento em laboratório para verificar a eficiência da adição de ácidos orgânicos, em diferentes formas de aplicação e diferentes doses na redução desse fenômeno. O experimento seguiu um esquema fatorial 2 x 4 x 3 x 6, em que os fatores e seus níveis em estudo foram: dois solos (Latossolo Vermelho e Latossolo Vermelho Amarelo); três ácidos orgânicos (ácido cítrico - AC, ácido oxálico - AO, ácido salicílico - AS) e ácidos húmicos (AH); três formas de aplicação de ácidos orgânicos, ácidos húmicos e fosfato (KH 2 PO4): fosfato antes da aplicação do ácido orgânico ou ácidos húmicos (FAA), fosfato e ácido orgânico ou ácidos húmicos aplicados juntos (FAJ) e fosfato depois da aplicação do ácido orgânico ou ácidos húmicos (FAD); seis doses de ácidos orgânicos e de ácidos húmicos. A aplicação dos ácidos orgânicos influenciou, significativamente, as concentrações, na solução, de fósforo total (Pt), fósforoinorgânico (Pi) e fósforo orgânico (Po), bem como as concentrações de Fe e de Al para os dois solos estudados. Foi observada a seguinte ordem para o efeito dos ácidos orgânicos no sentido de reduzir a intensidade do fenômeno de adsorção de fosfato, para os dois solos estudados, de acordo com os contrastes testados: AC > AO > AH > AS. De modo geral, houve diminuição da adsorção com o aumento das doses dos ácidos orgânicos e dos ácidos húmicos, tanto para o LV como para o LVA. Com relação às formas de aplicação dos ácidos orgânicos e fosfato, observou-se efeito diferenciado para cada solo estudado, assim como para os ácidos orgânicos sobre as concentrações de Pt, Pi e Po na solução. No LV a aplicação de fosfato e ácido orgânico ou ácidos húmicos juntos foi na qual se verificou a maior influência desses ácidos na redução da adsorção de fosfato, com redução de 36,6% para o AC, 26,2%, para o AO, 10,4%, para o AH e 6,9% para o AS. No LVA, a aplicação de fosfato depois do ácido orgânico ou ácido húmico foi na qual se verificou a maior influência dos ácidos na redução da adsorção de fosfato com redução de 100% para o AC, 96,8% para o AO, 69,4% para o AH e 39,4% para o AS.
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    Fatores de retardamento e coeficientes de dispersão-difusão de fósforo, potássio e nitrogênio em cinco solos de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-11-30) Oliveira, Ermelinda Maria Mota; Ruiz, Hugo Alberto; http://lattes.cnpq.br/6957940488708665
    Com o objetivo de determinar os fatores de retardamento e os coeficientes de dispersão-difusão do fosfato, potássio e amônio, quando aplicados em duas concentrações, realizou-se um experimento em laboratório utilizando colunas de percolação. Trabalhou-se com amostras de cinco solos do Estado de Minas Gerais (um Neossolo Quartzarênico órtico-RQo; três Latossolos Vermelhos distróficos – LVd1 , LVd2 e LVd3 ; e um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico – LVAd). Os solos diferenciaram-se pelo teor de argila, na ordem: RQo