Solos e Nutrição de Plantas

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    Deltas dos rios Doce e ttapemirim: solos, com ênfase nos tiomórficos, água e impacto ambiental do uso
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-09-23) Lani, João Luiz; Rezende, Sérvulo Batista de; http://lattes.cnpq.br/1639662511175931
    O Delta do rio Doce é uma extensa área de solos que na sua grande maioria foi submetida ao hidromorfismo. Os solos hidromórficos predominam na região do “Vale do Suruaca”. Aqueles foram, na sua maioria, drenados pelo DNOS - Departamento Nacional de Obras e Saneamento. sem maior atenção às consequências de uma drenagem excessiva. No delta, ocorrem diversos solos: Areias Quartzosas Marinhas. Gleissolos, Orgânicos, Podzol Hidromórfico, Aluviais e outros. Alguns como, por exemplo, os Gleissolos e Orgânicos podem ser sujeitos ao tiomorfismo. Com o objetivo de identificar esses solos, como eles se relacionam na paisagem; seu uso atual; os efeitos da subsidência dos solos Orgânicos, percorreu-se intensamente a área, coletaram-se amostras de solos, plantas e águas. Estas foram submetidas, conforme a pertinência, a diversas análises físicas, químicas, mineralógicas e micromorfológicas. Maior ênfase foi dada aos solos tiomórlicos e, neste particular, incorporaram- se amostras provenientes da Fazenda AGRIL (Riacho - Aracruz, ES), do delta do rio ltapemirim e de Campos, RJ. Concluiu-se que, sem um planejamento amplo de uso dos solos do delta, de equilibrio delicado, os danos ecológicos poderão ser desastrosos. A drenagem excessiva e o uso do fogo intensificam a subsidência dos solos Orgânicos. A drenagem tem aumentado a incidência de pragas como o “mofofô” (Euetheola humilis, Burm) cujas larvas atacam o sistema radicular das pastagens. São, também, drásticos os efeitos da drenagem nos solos tiomórficos: o abaixamento excessivo do pH da água e, principalmente, do solo elimina toda a vegetação. O “cabeludinho” também conhecido como “beiço de égua” e a quaresmeira mirim (Tibouchina sp.), são as plantas que resistem, por mais tempo, aos efeitos adversos do baixo pH e dos altos teores de ferro e aluminio. A reinundação por 104 dias, em condições de laboratório, que não foram suficientes para elevar o pH a valores próximos da neutralidade, somente altíssimas aplicações de CaCO3 elevaram o pH a valores próximos de 6,0, mesmo assim, somente de alguns horizontes ou camadas. Águas transparentes e adstringentes podem servir de critério para identificar solos tiomórficos em condições de campo. O número de caramujos (Australorbis sp.), por outro lado, pode servir de critério de identificação das águas eutróficas e estas, por sua vez, podem ser um grande potencial de proliferação da esquistossomose, por fornecerem os elementos necessários à formação das suas conchas. Foram identificadas algumas lagoas próximas à estação da Petrobrás com salinidade e teores de enxofre comparativamente maiores do que os da água do mar, o que leva a crer na contaminação por efluentes de águas servidas industriais. Sugere-se mapear os solos tiomórficos, com urgência, e destina-los à preservação natural (Classe 6 do Sistema de Aptidão Agricola das Terras). De fato, nos levantamentos feitos pelo SNLCS e RADAMBRASIL, as áreas de solos tiomórficos foram bastante subestimadas. Estes solos requerem cuidados especiais ao seu manejo,em razão da sua extrema acidez após drenados, o que pode produzir um impacto desastroso ao meio ambiente.
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    Atributos físicos, químicos, mineralógicos e micromorfológicos de solos e ambiente agrícola nas Várzeas de Sousa - PB
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-10-25) Corrêa, Marcelo Metri; Ker, João Carlos; http://lattes.cnpq.br/1430055648322513
    O presente trabalho teve como objetivo caracterizar física, química, mineralógica e micromorfologicamente os solos localizados na região de Sousa - PB, enfatizando a identificação de minerais com potencial de salinização nas frações areia, silte e argila. Adicionalmente, foi avaliada a relação homem/solo, destacando-se as diferentes formas de manejo e os atributos adotados pelos pequenos agricultores na diferenciação dos ambientes. Para isso, foram selecionados e amostrados perfis de solo das classes: Aluviais, Bruno Não-Cálcico, Solonetz-Solodizado e Vertissolos. A maioria dos solos estudados apresenta severas restrições físicas à agricultura, como: alta pegajosidade e plasticidade, elevada densidade aparente, estrutura prismática ou colunar, pedregosidade superficial e susceptibilidade a erosão. Além do sódio, o magnésio aparece como cátion de grande importância na dispersão, sendo responsáveis pela elevada percentagem de argila dispersa, principalmente nos Vertissolos. Em função dos fatores de formação, os solos apresentaram alta soma de base (SB), alta capacidade de troca catiônica (CTC), baixo conteúdo de carbono orgânico (CO), pH de ligeiramente ácido a básico e alto Ki. São baixos os teores de Fe 2 O 3 obtidos pelo ataque sulfúrico para todos os solos. A relação Feo/Fed mais elevada em relação a solos mais intemperizados, no País, sugere a participação expressiva de óxidos de pior cristalinidade. O valor de 3,03% de Fe extraível por DCB no material de origem dos Vertissolos indica ataque ao ferro presente no mineral 2:1 e mesmo à hematita. É provável que esta, presente no solo, seja herdada do material de origem e que seja bastante resistente à transformação em goethita nas condições em que estes solos foram formados. A mineralogia cálcio-sódica das frações areia grossa, areia fina e silte pode ser a principal responsável pelos altos teores de cálcio, magnésio e sódio dos solos estudados. Foi verificada a presença marcante de vermiculita/esmectita e ilita na fração argila de todos os solos estudados. Observou-se ainda a presença de feldspatos (microclinio) e quartzo para Vertissolos, Bruno Não-Cálcico e Solonetz-Solodizado, contribuindo, nos dois primeiros, para maiores valores de K 2 O pelo ataque sulfúrico. A cor “achocolatada” é provavelmente resultante da presença da hematita, dos óxidos de ferro amorfos e da matéria orgânica, estabilizada pela presença de argilominerais 2:1 e altos teores de cálcio e magnésio. O fracionamento da matéria orgânica após tratamento com HCl 0,1 mol L -1 resultou em aumento de 300 e 340% das frações ácidos húmicos e fúlvicos, respectivamente, e redução de 60% na fração humina, o que sugere a participação de humatos e fulvatos de cálcio e de magnésio na estabilização da matéria orgânica. A melhor correlação do magnésio com a relação FAHT1/FAHT2 (ácido húmico sem pré-tratamento/ácido húmico com pré-tratamento), comparada com o cálcio, sugere sua maior participação na estabilização da matéria orgânica, na forma de humatos de magnésio. Os critérios adotados pelos pequenos agricultores para separar a região estudada em diferentes ambientes correlacionaram-se com as diferentes classes de solos predominantes na área. Além disso, seus relatos mostram que as características de altas plasticidade e pegajosidade dos Vertissolos conferem uma forma bastante peculiar de “manejo primitivo” em época chuvosa, que é a abertura de covas e o plantio de culturas, como algodão e milho, com o calcanhar e a capina feita com o uso exclusivo das mãos.
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    Disponibilidade de zinco, para milho, pelos extratores Mehlich-1, Mehlich-3 e DTP
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-06-27) Menezes, Agna Almeida; Dias, Luiz Eduardo; http://lattes.cnpq.br/2766964943214654
    Em experimento conduzido em casa de vegetação, objetivou-se avaliar a eficiência dos extratores Mehlich-1, Mehlich-3 e DTPA quanto à disponibilidade de zinco em solos de Minas Gerais, com características químicas e físicas variáveis, na ausência e presença de calagem. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 7x2x5, correspondendo a sete solos, dois níveis de calagem e cinco doses de zinco, no delineamento em blocos casualizados, com três repetições. Amostras de 2dm 3 foram incubadas com e sem adição de calcário. As quantidades de calcário adicionadas foram determinadas por meio de curvas de neutralização da acidez, objetivando alcançar pH6,0. Após esse período de incubação, as amostras receberam zinco nas doses de 0, 2, 4, 6 e 8mgdm -3 , na forma de ZnSO 4 . Nessa mesma oportunidade, realizou-se adubação básica, sem zinco, com todos os outros macro e micronutrientes. Após 15 dias da fertilização das amostras, foram retiradas subamostras de 0,4 dm 3 , para avaliação de zinco pelos extratores Mehlich-1, utilizando filtragem logo após extração (M-1f) e retirada de alíquota após 16 horas (M-1s), Mehlich-3 (M-3) e DTPA-TEA. O volume de solo restante foi acondicionado em vasos plásticos para o cultivo do milho. Aos cinqüenta dias de cultivo foi analisada a produção de massa de matéria seca, bem como o teor e o conteúdo de zinco na parte aérea das plantas. Para avaliação da capacidade de extração dos diferentes métodos, foram ajustadas equações de regressão do Zn recuperado em função das doses adicionadas, para cada solo, nos dois níveis de calagem. Essas equações foram comparadas mediante teste de identidade de modelos, para avaliar a sensibilidade dos extratores à calagem. A resposta da planta à calagem e às doses de zinco foi avaliada pela produção de massa de matéria seca, teor e conteúdo de zinco na parte aérea. A capacidade de extração variou na seguinte ordem: M-1s>M-1f>M-3> DTPA, para todos os solos, na ausência e na presença de calagem. Os extratores M-1s e M-3 não apresentaram diferenças na capacidade de extração com a calagem, enquanto o M-1f e DTPA foram sensíveis à calagem. Os teores de zinco obtidos por todos os extratores correlacionaram-se significativa (p<0,05) e negativamente com o teor de argila e água retida a -33kPa dos solos, tanto na ausência como na presença de calagem. A capacidade de extração do DTPA apresentou-se melhor correlacionada com todas as características de solo, na presença de calagem, indicando que esse extrator pode ser melhor utilizado em solos com maiores valores de pH. Todos os extratores apresentaram correlações significativas (p<0,001) com o conteúdo de zinco na planta, podendo ser utilizados na avaliação da disponibilidade de zinco do solo. As plantas de milho apresentaram diminuição significativa na absorção de zinco com a calagem, sem contudo haver diminuição de produção, uma vez que, com a calagem, as plantas aumentaram a eficiência de utilização do nutriente.
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    Purificação de soluções nutritivas para induçao de deficiencias de zinco e cobre em plantas
    (Universidade Federal de Viçosa, 1985-12-30) Fontes, Renildes Lúcio Ferreira; Monnerat, Pedro Henrique; http://lattes.cnpq.br/2191981510442687
    Foram testados 3 métodos de purificação de soluções nutritivas para indução de deficiência de cobre e zinco em plantas: adsorção de cobre e zinco com CaCO3 seguida de extração simultânea dos dois micronutrientes, com ditizona, em pH 5,0; adsorção com CaCO3,seguida de extração de cobre em pH 2,5 e zinco em pH 8,3, com ditizona; extração de cobre e zinco com pirrolidina ditiocarbamato de amônio (APDC) em pH 4,5. Compararam-se os três métodos de purificação de soluções,determinando-se qual deles proporcionou melhores resultados para cobre e para zinco, quais as diferenças entre a adsorção com CaCO3 seguida de extração com ditizona e a extração com APDC, bem como comparou-se a extração simultânea de cobre e zinco com ditizona em pH 5,0, com a extração de cobre em pH 2,5 e de zinco em pH 8,3, com ditizona, após adsorção com CaCO3. Um ensaio com plantas de tomate, tendo como fonte de nutrientes as soluções nutritivas purificadas pelos três métodos, foi conduzido em casa de vegetação, seguindo um delineamento experimental inteiramente casualizado com 9 tratamentos e 4 repetições, usando-se vasos plásticos de 5 litros como recipientes para cultivo das plantas em solução nutritiva, Os três métodos de purificação de soluções permitiram a indução de sintomas de deficiência de cobre e de zinco nas plantas de tomate, sendo que os sintomas mais severos de deficiência de zinco foram observados no tratamento com APDC, enquanto que nas plantas deficientes em cobre houve certa uniformidade na manifestação dos sintomas, independentemente do método de purificação utilizado. Além dos sintomas de deficiência observados, a análise da matéria seca, das plantas de tomate, mostrou interações entre zinco e cobre, zinco e fósforo, zinco e enxofre, zinco e manganês, cobre e manganês, e cobre e potássio.