Solos e Nutrição de Plantas

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/175

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 1 de 1
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Espacialização de horizontes húmicos nos biomas brasileiros e cronologia de sedimentos coluviais em duas áreas da Zona da Mata (MG)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-04-23) Vieira, Athos Alves; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://lattes.cnpq.br/2740436944170441
    O território brasileiro é marcado por sua grande extensão geográfica, com presença de diferentes tipos de solos. Dentre os solos encontrados, os Latossolos Húmicos (LH) se diferenciam dos demais, por apresentarem horizonte A Húmico, definido pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, com presença de horizonte de cor mais escura, conteúdo mínimo de C orgânico de 0,6 + (0,012 x % argila) até 100 cm de profundidade para solos profundos ou muito profundos. Em termos de áreas contínuas e mapeáveis os Latossolos Húmicos ocorrem de forma mais expressiva nas regiões, sul e sudeste do Brasil, sob diferentes condições de vegetação, clima ameno, tropical de altitude ou subtropical. Localizado na Zona da Mata (MG) dentro do domínio morfoclimático “Mares de Morros” o Planalto de Viçosa até a Serra do Brigadeiro é marcado por uma sucessão de Planaltos rebaixados, com superfícies de erosão regulares e bem expressas pela coincidência dos topos de elevação, onde há maior ocorrência de processos erosivos e movimento de massa, deposição de material coluvial recobrindo determinados solos. O início do Holoceno, datando cerca de 12.000 AP trouxe várias mudanças relacionadas a condições de temperatura, chuva, nível do mar e rios, marcando um período de grandes mudanças na vegetação e extinção de alguns animais, contribuindo para maior acúmulo de matéria orgânica nos solos datados desta época. Um modelo estratigráfico considerando os reflexos da alternância climática cenozóica na paisagem, foi desenvolvido por Bigarella e colaboradores. Dessa forma, épocas de climas mais secos, induziriam à formação de superfícies pedimentares e de seus depósitos correlativos e épocas de climas mais úmidos (correspondentes a períodos interglaciais) levando à dissecação das superfícies e depósitos anteriormente formados. Com a evolução da paisagem, restariam testemunhos destes vários ciclos impressos na conformação geomorfológica dos terrenos, os quais seriam, por sua vez, passíveis a diferentes análises como: δ 13 C e datações de 14 C ou LOE que podem contribuir para maior detalhamento das informações obtidas, sendo muito utilizadas para estudos de geocronologia do Quaternário.