Solos e Nutrição de Plantas

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    Utilização de biossólidos para a regeneração natural e para a melhoria da qualidade do solo de áreas mineradas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-30) Silva, Laís Maria Rodrigues; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://lattes.cnpq.br/2959606500272650
    A produção mineral destaca-se como um dos ramos mais desenvolvidos da economia brasileira, com grande geração de divisas para o país. No entanto, essa atividade é muito impactante ao meio ambiente, promovendo grande transformação da paisagem. Disto resulta a necessidade de intervenções para se buscar melhorar o ambiente após o término da mineração. O crescimento da população e da produção de esgotos também é um fenômeno crescente. Estes materiais quando recebem o tratamento adequado são chamados de lodos de esgotos e, se houver a etapa de tratamento biológico, são denominados de biossólidos. Desde que atenda a legislação vigente, os biossólidos podem ser dispostos no solo como condicionadores. Diante do exposto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a utilização de biossólidos como condicionadores da qualidade física e química de um estéril de mineração de ferro e seu efeito sobre a regeneração da vegetação natural quando da utilização de diferentes inóculos. Dois biossólidos foram utilizados, um de origem têxtil e outro doméstico. Um primeiro experimento avaliou, após um mês de incubação, o efeito de cinco doses de biossólidos (5, 10, 20, 50, 100 t ha -1 , base seca) mais um adicional, correspondendo à omissão de biossólidos, nas características químicas e físicas do estéril de mineração de ferro. No segundo experimento, que teve duração de sete meses, avaliou-se em casa de vegetação a revegetação e o efeito das mesmas doses dos dois biossólidos associadas a três fontes de inóculos (serapilheira, topsoil e controle) sobre características físicas do estéril. Os resultados dos dois experimentos permitiram concluir que a adição de biossólidos melhorou as características químicas do estéril, com destaque para o biossólido têxtil que foi submetido à caleação em seu processo de desague. O topsoil foi a fonte de inóculo que proporcionou melhores índices biológicos de revegetação. Com exceção da macroporosidade, nenhum outro atributo físico foi influenciado pela adição de biossólidos e inóculos, o que foi associado ao curto período de avaliação. A macroporosidade foi reduzida com a adição de biossólido têxtil associado com o uso do topsoil, o que foi relacionada à alta retenção de água desse resíduo orgânico.
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    Ureia de liberação controlada, sombreamento e pegada hídrica na cafeicultura
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-08-31) Silva, Laís Maria Rodrigues; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://lattes.cnpq.br/2959606500272650
    O setor do agronegócio nacional é um dos grandes responsáveis pelos superávits da balança comercial brasileira. Esse setor enfrenta vários desafios, dentre os que estão por vir, destacam- se os efeitos das modificações climáticas devidas a causas naturais ou antropogênicas e previstas por vários pesquisadores. Essas potenciais mudanças do clima têm requerido o incremento de estudos em diversos setores da economia, mas encontra especial importância no setor agropecuário, visto que a atividade é direta e severamente afetada por alterações no regime climático. Um dos produtos de destaque nas exportações brasileiras é o café. A cultura apresenta grande susceptibilidade ao aumento das temperaturas e modificações no padrão das precipitações, além de requerer para a alta produção grande investimento na aquisição de insumos agrícolas. Diante deste cenário, dois experimentos foram conduzidos visando avaliar as perdas de fertilizantes nitrogenados e formas de sua redução, bem como avaliar a dinâmica termo-hídrica do solo na cultura cafeeira em um cenário que o sombreamento possa ser utilizado como medida mitigadora dos efeitos das mudanças climáticas. Ambos os experimentos foram realizados na mesorregião da Zona da Mata, importante região cafeeira de Minas Gerais. Especificamente no primeiro experimento objetivou-se avaliar das perdas por lixiviação a partir da utilização de duas fontes de ureia (convencional e de liberação controlada), bem como duas formas de aplicação (parcelada e não parcelada). No segundo experimento, objetivou-se avaliar a dinâmica da umidade e do regime térmico de solo cultivado com duas variedades de cafeeiro, em duas condições de radiação (a pleno sol e com manejo de sombra). Adicionalmente neste experimento avaliou-se a pegada hídrica do café beneficiado. Os resultados indicaram que a ureia de liberação controlada em dose única (sem o parcelamento) é capaz de reduzir efetivamente a lixiviação de nitrogênio. Por outro lado, a utilização de ureia convencional em três aplicações também é eficiente na redução das perdas por lixiviação, embora implique em maior gasto de mão de obra. O manejo de sombra comprovou ser uma alternativa minimizante para os impactos proporcionados pelas mudanças climáticas, uma vez que levou a redução da temperatura e da evapotranspiração da cultura do cafeeiro de ambas as variedades avaliadas. Para uma das variedades de cafeeiro após dois anos do manejo de sombra implantado, entretanto, a sombra causou redução da produtividade. Mesmo com a redução da temperatura e da evapotranspiração, a pegada hídrica foi maior no cultivo sombreado do que ao pleno sol, impulsionada pela redução na produtividade das plantas submetidas ao sombreamento.