Solos e Nutrição de Plantas

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/175

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Resiliência da estrutura em Argissolo sob diferentes usos, na Zona da Mata de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-04) Portugal, Arley Figueiredo; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Jucksch, Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723123H4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764343D6; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723069A2
    A estrutura apresenta grande importância no comportamento agrícola do solo, uma vez que exerce grande influência nos ciclos de carbono e de nutrientes, na capacidade de receber, estocar e transmitir água, na difusão de gases, na penetração das raízes e na capacidade de resistir à erosão, que são fatores determinantes para o crescimento das plantas. Nesse sentido, este trabalho objetivou verificar o grau da resiliência da estrutura de um solo submetido a diferentes usos e manejos. O trabalho foi realizado em Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata de Minas Gerais, classificado como Domínio dos Mares de Morros. Foram avaliados ambientes com seringueira, laranjeira, pastagem degradada e mata (referência). Os ambientes com seringueira e pastagem degradada encontram-se sob este uso há mais de 15 anos, e a laranjeira há 6 anos. Anteriormente os ambientes com seringueira, laranjeira e pastagem degradada foram cultivados com cana-de-açúcar por aproximadamente 100 anos, que provocou grande degradação do solo, pelo manejo aplicado e relevo movimentado. A amostragem em cada ambiente foi sucedida por coletas realizadas em trincheiras (3 repetições), nas profundidades de 0 a 10, 10 a 20 e 20 a 30 cm, onde foram coletadas amostras deformadas e indeformadas. Foi avaliada a macroestrutura no campo, a estabilidade e distribuição de agregados, morfologia dos agregados (QUANTPORO), densidade do solo, densidade de partículas, macro e microporosidade, equivalente de umidade, argila dispersa em água, grau de floculação e dispersão, textura, características químicas, mineralogia, micromorfologia, carbono orgânico e substâncias húmicas. Os resultados indicaram que o grau de resiliência da estrutura para as condições de referência (mata) foi seringueira > laranjeira > pastagem degradada, com ativa formação da estrutura por processos biológicos nos ambientes com seringueira e laranjeira, ao passo que no ambiente com pastagem a estrutura foi marcadamente influenciada por processos físicos. O ambiente com seringueira apresentou o grau mais avançado de resiliência estrutural, coexistindo os maiores valores de COT, ácidos fúlvicos, ácidos húmicos, humina, macroporosidades e retenções de água, e os menores valores de densidade do solo, em todas as profundidades, sendo inverso ao comportamento da pastagem degradada. Não houve diferenças entre os ambientes avaliados quanto a argila dispersa em água, grau de floculação, grau de dispersão e estabilidade e distribuição de agregados na profundidade de 0 a 10 e 10 a 20 cm, bem como na morfologia dos agregados em todas as profundidades. A análise micromorfológica confirmou a resiliência estrutural para as condições de referência (mata) na ordem seringueira > laranja > pastagem. A pastagem mostrou uma microestrutura massiva, em blocos quase totalmente coalescidos, e porosidade basicamente fissural, com raros canais biológicos, enquanto na seringueira houve um maior desenvolvimento estrutura, ocorrendo poros de empacotamento e grande volume de poros interagregados, e expressiva ocorrência de matéria orgânica leve e canais biológicos.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Geoambientes de terra firme e várzea da região do Juruá, noroeste do Acre
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-19) Portugal, Arley Figueiredo; Lani, João Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076P1; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Fontes, Luiz Eduardo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783256H7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764343D6; Santana, Rogério Mercandelle; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4257379U2; Araújo, édson Alves de; http://lattes.cnpq.br/8065197935054536; Rocha, Genelício Crusoé; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796777Y9
    No Acre há dois ambientes principais, com características geológicas, geomorfológicas, pedológicas e fitossociológicas bem distintas, sendo eles: a várzea, que são terras marginais aos rios com inundações periódicas, e a terra firme, onde não há inundações. O Acre possui 88 % do seu território sob floresta, e do total desmatado, 81 % tem sido utilizado com pastagens extensivas. No Acre, especialmente a nororeste do Estado, os ambientes de várzea e terra firme ainda são pouco estudados, o que justifica trabalhos para entender estes ambientes e avaliar impactos antrópicos. Nesse sentido o objetivo deste trabalho é caracterizar física, química e mineralogicamente o ambiente de várzea e avaliar alterações físicas, químicas e nos estoques de carbono no ambiente de terra firme, a noroeste do Acre. O trabalho foi realizado na microregião do Juruá, nos municípios de Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves. O clima da região é caracterizado pelas altas temperaturas e elevados índices pluviométricos, com média anual de 2.171 mm, sendo classificado como tropical úmido Awi (Köppen). No geoambiente de várzea foram avaliados quatro perfis de Neossolo Flúvico Ta eutrófico e três de Vertissolos Háplico órtico. No geoambiente de terra firme foram estudados os usos com mata nativa, pastagem com 10 anos, pastagem com 20 anos e capoeira com 10 anos, em Argissolo Vermelho-amarelo distrófico. Foi realizada descrição morfológica dos perfis e foram avaliados parâmetros físicos, químicos, mineralógicos e biológicos dos solos. No ambiente de terra firme houve predomínio das frações areia (areia grossa + areia fina) em todos os usos e profundidades avaliadas. A retirada da mata nativa e implantação de pastagens causaram um impacto negativo sobre as propriedades físicas e no estoque de carbono do Argissolo. Houve maiores valores de densidade do solo e resistência do solo à penetração e redução da porosidade (macroporos maiores que 145 µm) e da condutividade hidráulica, entretanto não hoube alteração na estabilidade de agregados e água disponível. Os estoques de carbono e nitrogênio total, as frações ácidos fúlvicos, ácidos húmicos e humina bem como o carbono microbiano foram reduzidos na pastagem. A capoeira apresentou recuperação parcial das propriedades físicas do solo, bem como dos estoques de carbono microbiano do solo, demonstrando que o pousio e a formação de capoeira possuem efeitos benéficos na reabilitação dessas áreas. No ambiente de várzea pode-se observar que os solos são predominatemente siltosos, com ausência de areia grossa e elevada argila dispersa em água, provavelmente devido aos teores elevados de magnésio. Os solos também apresentaram pH elevado e altos teores de nutrientes, especialmente Ca2+, porém os teores de carbono do solo foram muito baixos. Na fração argila e silte dos Neossolos Flúvicos e Vertissolos predonimam os minerais primários mica, feldspato, olivina e plagioclásios, além de conteúdo significativo de esmectitas, vermiculitas, ilita, caulinita e quartzo, refletindo a natureza geológica andina, onde o Rio Juruá tem sua nascente. Houve predomínio da fração areia leve, que é composta predominantemente pelos minerais quartzo, feldspato, plagioclásio e rutilo. Os solos apresentaram elevados teores de SiO2 e baixos teores de Fe2O3, além de elevada realação Feo/Fed, indicando a baixa pedogênese destes solos e presença de formas menos cristalinas de ferro. Os Neossolos Flúvicos apresentaram boa porosidade, entretanto com baixos valores de macroporosidade e elevada microporosidade, o que resultou em reduzida condutividade hidráulica e boa capacidade de retenção de água. Não obstante a baixa macroporosidade, os valores de resistência do solo à penetração foram baixos, não representando impedimento físico ao crescimento radicular. Os valores de densidade do solo para os Vertissolos foram elevados, o que pode configurar uma barreira física ao crescimento radicular.