Solos e Nutrição de Plantas

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    Disponibilidade de zinco, manganês, cobre e boro para a cultura da soja na região de Balsas (MA)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-06-17) Oliveira Júnior, Adilson de; Novais, Roberto Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/9478915245484600
    Foram instalados quatro experimentos em condições de campo para avaliar a disponibilidade de Zn, Mn, Cu e B para a cultura da soja em dois locais (Faz. Parnaíba e Faz. Agroserra) na região de Balsas, MA. O solo utilizado foi um Latossolo Vermelho-Amarelo, com textura argilosa na Faz. Agroserra e com textura média na Faz. Parnaíba. Cada experimento seguiu o esquema fatorial 6 x 6, disposto em blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições, onde as doses de calcário foram localizadas nas parcelas e as doses de cada micronutriente nas subparcelas. As doses de calcário foram calculadas por meio do metodo de saturação por bases, procurando atingir 30; 40; 50; 60; 70 e 80 %; as doses dos micronutrientes foram: Zn (0; 1,25; 2,5; 5; 10 e 15 kg/ha), Mn (0; 5; 10; 15; 30 e 60 kg/ha), Cu (0; 1,25; 2,5; 5; 10 e 20 kg/ha) e B (0; 0,5; 1; 1,5; 3 e 6 kg/ha). As doses de calcário e dos micronutrientes foram aplicadas em novembro de 1997; no entanto, em outubro de 2000 foi realizada a reaplicação de calcário nos experimentos. Foram avaliados os resultados obtidos nas safras 2000/01 e 2001/02; assim, na primeira safra após a reaplicação do calcário, avaliaram-se a produtividade e o teor dos micronutrientes no solo, ao passo que, na segunda safra, alem das variáveis analisadas no ano anterior, também foram avaliados a produção de matéria seca, o teor e o conteúdo de micronutrientes de toda a parte vegetativa e apenas das folhas da soja. A determinação dos teores de Zn, Mn e Cu no solo foi realizada com a solução extratora Mehlich-1 na safra 2000/01, e com as soluções extratoras Mehlich-1, Mehlich-3 e DTPA na safra seguinte; o B foi determinado utilizando o método da água quente em ambas as safras. Também foram determinados os teores de Zn, Mn, Cu e E nas amostras de fertilizantes e corretivos utilizados. Os resultados obtidos evidenciaram a baixa resposta a aplicação de Zn, Mn e B para a soja, uma vez que, a produção de grãos, na maioria das vezes, não foi influenciada pelas doses aplicadas, mesmo em saturações mais elevadas. No entanto, a resposta a aplicação de Cu ocorreu com maior frequência nos dois solos. Verificou-se, tambem, o maior potencial produtivo do solo textura média em relação ao argiloso. As taxas de recuperação de Zn, Mn e Cu no solo pelos extratores após cinco anos de cultivos foram baixas, principalmente, no solo argiloso. Para o B, não foi verificado efeito das doses no teor deste micronutriente no solo, evidenciando o baixo efeito residual da aplicação deste micronutriente. Os níveis críticos (NCs) de Zn pelo Mehlich-1, na safra 2000/01, oscilaram de 0,65 a 1,12 e de 1,80 a 1,48 mg/dmª, respectivamente para os solos textura média e argiloso. Para o Mehlich-3 e DTPA, na safra 2001/02, os NCs de Zn no solo argiloso foram de 0,52 e 0,34 mg/dm3. Os NCs de Mn pelo Mehlich-1, na safra 2000/01, foram de 7,63 e 8,74 mg/dmª, respectivamente, para o solo textura média e argiloso. No caso do Cu, os NCs para o solo textura média e argiloso, pelo Mehlich-1, foram 0,39 e 0,78 mg/dmª. Pelo Mehlich-3 e DTPA, os NCs de Cu foram respectivamente de 0,35 e 0,46 mg/dmª, no solo textura média, e de 0,56 e 0,84 mg/dmª, no argiloso. O DTPA foi mais eficiente em comparação aos demais para o Zn e Mn, principalmente no solo textura média; para o Cu os três metodos mostraram-se semelhantes em predizer o teor disponível deste micronutriente. A análise do calcário e dos fertilizantes evidenciou a possibilidade dos micronutrientes desses materiais contribuir para a nutrição da cultura da soja, reduzindo, assim, a probabilidade de resposta a aplicação de Zn, Mn, Cu e B.