Solos e Nutrição de Plantas

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    Qualidade do solo e diversidade de fungos em resposta ao cultivo de forrageiras e à interação planta-fungo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-12-21) Moreira, Guilherme Musse; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://lattes.cnpq.br/1128636979267117
    As forrageiras são plantas de grande importância para o Brasil. Além de proporcionar o desenvolvimento da pecuária no país, essas plantas também são condicionadoras de várias propriedades do solo. Adicionalmente, os microorganismos associados a elas também podem desempenhar um papel preponderante sobre a estrutura do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes espécies de forrageiras sobre a alteração dos parâmetros físicos, químicos e microbiológicos do solo e identificar as características e grupos de fungos mais relevantes. Para alcançar esta proposta, foram conduzidos dois experimentos em campo e em casa de vegetação. Em condições de campo, avaliou-se solo cultivado com 17 espécies forrageiras, incluindo gramíneas e leguminosas. As plantas foram cultivadas por mais de dez anos na área experimental do Departamento de Agrostologia da Universidade Federal de Viçosa. As características avaliadas foram submetidas a análises multivariadas, univariadas, de bioinformática e de inteligência artificial. Os resultados indicam que o carbono da matéria orgânica particulada, o carbono da matéria orgânica associado aos minerais, a proteína do solo relacionada à glomalina, total e facilmente extraível, os teores de Ca e Mg, a densidade do solo e a microporosidade foram os mais importantes entre os parâmetros avaliados. Os resultados da análise de agrupamento indicam que as características orgânicas do solo são mais influenciadas pelas espécies Mombaça, Colonião, Camarões, Marandu, Xaraés, Massai, Tanzânia, Puerária e Andropogon, enquanto as características físicas do solo foram mais alteradas pelas forrageiras Amendoim, Decumbens e Humidícola. Por sua vez, as características químicas são alteradas pela leguminosa Estilosantes. Em relação à diversidade de fungos do solo associados às forrageiras estudadas, observou-se homogeneidade nos índices de diversidade entre as espécies forragens, indicando que o manejo e não a espécie forrageira deve ter maior influência sobre essa característica. No entanto, houve variações nos perfis de microbiota do solo. A rede neural permitiu identificar os grupos mais importantes de fungos entre todas as forrageiras e em cada espécie. Os grupos de fungos mais importantes pertencentes à ordem Mortierellales e à família Nectriaceae. Além disso, foi proposto um índice para expressar o nível de importância de cada grupo de fungos encontrado. Em condições de casa de vegetação, avaliamos o efeito das plantas (amendoim forrageiro, Arachis pintoi e braquiária, Brachiaria brizantha) e inóculos (fungo Piroformospora indica e um mix com três espécies de fungos micorrízicos arbusculares, Rizophagus clarus, Claroideoglomus etunicatum e Gigaspora albida,) sobre a alteração da estrutura de diferentes solos, neste caso, considerados substratos. Foram avaliados o desenvolvimento da planta e características físicas e microbiológicas do solo. Os resultados indicaram que as mudanças na meso e macroestructura dos substratos ocorreram predominantemente pela ação das raízes das plantas, especialmente a braquiária. Os inoculados utilizados influenciaram a qualidade microbiológica do solo, principalmente na presença de amendoim forrageiro. Os dados sugerem que o processo de alteração da estrutura do solo/substratos depende da ação das raízes das plantas e é potencializado com plantas agressivas, como as gramíneas. Por outro lado, na ausência de plantas, a presença de microorganismos, principalmente grupos autotróficos, alterou a micro e nanoestrutura do solo.
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    Qualidade do solo em sistemas de integração lavoura, pecuária e floresta em Sinop, MT
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-24) Moreira, Guilherme Musse; Rocha, Genelício Crusoé; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796777Y9; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; http://lattes.cnpq.br/1128636979267117; Oliveira Neto, Silvio Nolasco de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723934E9; Mattiello, Edson Marcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762958P3
    Os sistemas de integração lavoura, pecuária e floresta (ILPF), ou sistemas agrossilvipastoris, têm sido largamente estudados, difundidos e utilizados no Brasil como uma nova proposta de uso do solo na agricultura brasileira. Estes sistemas apresentam como vantagens a melhoria no aproveitamento do solo, maior produção e rentabilidade por área, maior diversidade de componentes, melhor aproveitamento de nutrientes entre outras. Neste sentido, o estudo do componente solo dentro destes sistemas é de grande relevância para o sucesso desta atividade. O objetivo deste trabalho foi avaliar as características químicas e físicas de solo num sistema de integração lavoura, pecuária e floresta e em outras propostas de uso do solo, assim como realizar uma análise detalhada do componente arbóreo dentro do sistema ILPF e propor um método de amostragem de solo específico para este sistema. O trabalho foi realizado em um sistema de integração lavoura, pecuária e floresta e em outras propostas de uso e manejo do solo com cultivos solteiros implantados na área experimental da Embrapa Agrossilvipastoril, localizada no município de Sinop, norte do estado de Mato Grosso numa região de Cerradão. Os tratamentos consistiram de cinco sistemas de uso do solo: floresta plantada, sistema de integração lavoura, pecuária, floresta, pastagem dispostos em blocos casualizados e mata nativa como testemunha. Os atributos físicos de solo foram avaliados em duas camadas, 0-10 e 10-20 cm de profundidade, os atributos químicos foram avaliados em quatro camadas 0-5, 5-10, 10-20 e 20-30 cm de profundidade. Foi realizada uma amostragem detalhada do sistema ILPF da qual foram coletadas amostras de solo em diferentes posições em relação ao renque de eucalipto, 0, 3, 6, 10 e 15 metros de um lado e de outro do renque sendo que cada distância foi definida como tratamento independente para avaliação das características químicas de solo nas quatro supracitadas. Com um ano de implantação não houve variação nos atributos físicos relacionados a granulometria e pouca variação nos relacionados a estrutura com efeito sobre a qualidade do solo mais marcante no tratamento lavoura. A resistência do solo à penetração foi o fator que se mostrou mais preocupante no tocante ao manejo da qualidade do solo nos sistemas avaliados. O solo nos sistemas floresta plantada e ILPF apresentaram qualidade mais próxima da mata na camada mais superficial. Na avaliação dos atributos químicos, as variações os nos sistemas de cultivo refletiram as adubações. A lavoura e a integração apresentaram os maiores teores de P e K. Não houve grande variabilidade nos teores Ca e Mg entre os sistemas cultivado. A mata apresentou os piores valores do ponto de vista da fertilidade do solo entre todos os sistemas com exceção da matéria orgânica e capacidade de troca catiônica. Houve redução dos teores de nutrientes e estoque de carbono orgânico em profundidade. Os estoques de carbono foram superiores na mata em todas as camadas avaliadas. Na análise do sistema ILPF foi possível observar que não houve influência diferenciada do renque de eucalipto sobre os teores de nutrientes na face sul e norte, contudo, quando se avaliou apenas as posições do lado norte o K foi maior próximo do renque nas camadas superiores e o Al e m teve o mesmo comportamento nas camadas inferiores.