Solos e Nutrição de Plantas

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    Dosagem em análises químicas de fertilidade do solo por métodos de rotina e por espectrofotometria de emissão ótica em plasma induzido
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-08-14) Milagres, João José de Miranda; Alvarez Venegas, Víctor Hugo; http://lattes.cnpq.br/5599912452764314
    Neste trabalho, objetivou-se comparar as dosagens em análises químicas de fertilidade do solo por métodos de rotina com as dosagens obtidas por espectrofotometria de emissão ótica em plasma induzido (ICP- OES), utilizando os extratores Mehlich-1 (P, K, Fe, Zn, Cu e Mn), KCl 1,0 mol/L (Ca 2+ , Mg 2+ e Al 3+ ), Mehlich-3 (P, K, Ca, Mg, Al, Fe, Zn, Cu e Mn) e DTPA-TEA (Fe, Zn, Cu e Mn). Foram empregadas amostras da camada superficial (0-20 cm) de 36 solos de Minas Gerais e Bahia, com ampla variação em suas características e propriedades físicas e químicas. Os seguintes métodos de dosagens foram utilizados: P por espectrofotometria de absorção molecular (EAM), K por fotometria de emissão em chama (FEC), acidez trocável (Al 3+ ) por titulometria (TIT), Ca, Mg, Fe, Cu, Mn e Zn por espectrofotometria de absorção atômica (EAA) e P, K, Ca, Mg, Al, Fe, Zn, Cu e Mn por ICP-OES. Ajustou-se o método ICP-OES, definindo os comprimentos de onda de cada elemento para cada método de extração. O ICP-OES possibilita a verificação da ocorrência de interferências espectrais viique muitas vezes são minimizadas com a adoção de medidas corretivas fornecidas pelo próprio aparelho. Dos elementos estudados, as interferências mais preocupantes foram as de Cu sobre o P. A confecção das curvas de calibração do ICP-OES obedeceu aos critérios da faixa ótima de detecção do aparelho, bem como da faixa esperada de ocorrência dos nutrientes no solo, tomando-se o cuidado de minimizar o efeito de matriz. Avaliou-se a precisão e a reprodutibilidade dos métodos de dosagens utilizando três solos com ampla variação em suas características físicas e químicas, sendo estes solos analisados em dez séries com três repetições por série. O coeficiente de variação dentro da série representou a precisão e entre séries a reprodutibilidade. Os métodos de dosagem mostraram-se precisos e com boa reprodutibilidade, para todos os extratores. Quando os teores dos elementos nas amostras utilizadas, apresentaram-se baixos, tanto a precisão quanto a reprodutibilidade do ICP-OES foram melhores que as dos métodos de rotina. Para determinar o grau de aproximação entre os teores obtidos com o ICP-OES e com os métodos de rotina, os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 2 x 36, correspondendo aos 2 métodos de dosagem e aos 36 solos, no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Para as dosagens no ICP-OES, não se fez necessária a utilização de reagentes de trabalho, entretanto, para a leitura do extrato de KCl 1,0 mol/L, o mesmo foi diluído 4 vezes a fim de não causar entupimentos nem danos ao aparelho em virtude do possível acúmulo de sais. A igualdade entre os métodos de dosagem foi verificada através da aplicação de um teste de identidade entre métodos e ocorreu somente para Ca 2+ , extraído por KCl 1,0 mol/L. Para os outros elementos, o ICP apresentou pequena superestimação, de maneira geral em relação aos métodos de rotina. As diferenças absolutas entre os teores obtidos pelo ICP- OES e pelos métodos de rotina, correlacionaram-se melhor com o pH, para a maioria das determinações. Não foi observada correlação entre as diferenças absolutas dos teores de P, por diferentes métodos de dosagem, com o teor de matéria orgânica dos solos.