Solos e Nutrição de Plantas

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    Produtividade do eucalipto e sua relação com a qualidade e a classe de solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-01-28) Menezes, Agna Almeida; Neves, Júlio César Lima; http://lattes.cnpq.br/2766964943214654
    A obtenção da produtividade florestal máxima ou atingível, que é definida pelo clima e pela qualidade do material genético, se dá quando nenhum outro fator de produção seja limitante, tais como água, nutrientes e características físicas do solo. Portanto, para um dado clima e material genético, pode-se propor que a diferença entre a estimativa de produtividade atingível e a produtividade medida seja reflexo das características de solo que possam estar limitando a aquisição dos recursos água e nutrientes. Este trabalho objetivou: estimar a produtividade atingível de plantios de eucalipto em áreas da CENIBRA S.A., na região Leste de Minas Gerais; relacionar a produtividade média desses plantios com características de solo, pelo método solo-local, e integradas mediante a classe taxonômica e por índices de qualidade de solo (IQS). Para tanto, fez-se a estimativa da produtividade atingível, mediante o modelo baseado em processos 3_PG, parametrizado para as condições da CENIBRA, e calculou-se a diferença entre essa produtividade e a produtividade de tronco obtida em parcelas do inventário florestal da empresa. Selecionaram-se as regiões de Virginópolis e de Belo Oriente, as mais contrastantes em termos de condições climáticas e produtividade, porém semelhantes em classes de solo. Avaliou-se, por meio de correlação e de regressão múltipla a relação entre características físicas, químicas e mineralógicas do solo e a produtividade do eucalipto, utilizando-se o levantamento pedológico semi-detalhado e a produtividade de tronco. Para essas duas regiões, classificaram-se os projetos em mais produtivos e em menos produtivos. Utilizando-se ferramentas de SIG calculou-se a área de cada classe de solo nos projetos e confeccionou-se o modelo digital de elevação, para a definição do grau de declive associado a cada classe de solo e da freqüência de ocorrência dessas classes nos projetos. Os teores de nutrientes no solo, estimados para a fase inicial de crescimento das árvores, foram utilizados no ajuste do modelo de regressão múltipla e no modelo de qualidade de solo. Para a obtenção dessas estimativas se baseou nos teores de nutrientes obtidos nas análises químicas do solo e nos conteúdos de nutrientes nas árvores ao final do ciclo, Concluiu-se que a utilização de modelos baseados em processos pode estimar a capacidade produtiva do sítio e assim subsidiar e priorizar as técnicas a serem utilizadas visando aumentar a produtividade, ou mantê-la se em níveis já satisfatórios. Na avaliação do relacionamento entre a produtividade da cultura do eucalipto e características do solo, pelo método solo-local, os melhores modelos incluíram as características matéria orgânica e P-remanescente, que refletem a extensão e a qualidade da superfície adsorvente da fase sólida, e o teor de potássio no solo estimado para a fase inicial de crescimento da cultura. Assim, no método solo-local, para solos altamente intemperizados de regiões tropicais, devem ser considerados os teores de nutrientes no solo na fase inicial de crescimento da cultura, que podem ser estimados pelo acréscimo dos teores no solo derivados dos conteúdos de nutrientes nas árvores aos teores de nutrientes no solo medidos ao final do ciclo ou por ocasião do monitoramento. A classe de solo definida nos níveis categóricos mais baixos, pelo menos no 4o, aliada às feições fisiográficas, é indicadora de produtividade de eucalipto. O IQS foi sensível às regiões, indicando maior qualidade para os solos de Virginópolis, comparativamente aos de Belo Oriente. O IQS foi também sensível às variações das características de solo dentro de cada unidade taxonômica, e, em Virginópolis, relacionou-se estreitamente com a produtividade do eucalipto.
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    Disponibilidade de zinco, para milho, pelos extratores Mehlich-1, Mehlich-3 e DTP
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-06-27) Menezes, Agna Almeida; Dias, Luiz Eduardo; http://lattes.cnpq.br/2766964943214654
    Em experimento conduzido em casa de vegetação, objetivou-se avaliar a eficiência dos extratores Mehlich-1, Mehlich-3 e DTPA quanto à disponibilidade de zinco em solos de Minas Gerais, com características químicas e físicas variáveis, na ausência e presença de calagem. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 7x2x5, correspondendo a sete solos, dois níveis de calagem e cinco doses de zinco, no delineamento em blocos casualizados, com três repetições. Amostras de 2dm 3 foram incubadas com e sem adição de calcário. As quantidades de calcário adicionadas foram determinadas por meio de curvas de neutralização da acidez, objetivando alcançar pH6,0. Após esse período de incubação, as amostras receberam zinco nas doses de 0, 2, 4, 6 e 8mgdm -3 , na forma de ZnSO 4 . Nessa mesma oportunidade, realizou-se adubação básica, sem zinco, com todos os outros macro e micronutrientes. Após 15 dias da fertilização das amostras, foram retiradas subamostras de 0,4 dm 3 , para avaliação de zinco pelos extratores Mehlich-1, utilizando filtragem logo após extração (M-1f) e retirada de alíquota após 16 horas (M-1s), Mehlich-3 (M-3) e DTPA-TEA. O volume de solo restante foi acondicionado em vasos plásticos para o cultivo do milho. Aos cinqüenta dias de cultivo foi analisada a produção de massa de matéria seca, bem como o teor e o conteúdo de zinco na parte aérea das plantas. Para avaliação da capacidade de extração dos diferentes métodos, foram ajustadas equações de regressão do Zn recuperado em função das doses adicionadas, para cada solo, nos dois níveis de calagem. Essas equações foram comparadas mediante teste de identidade de modelos, para avaliar a sensibilidade dos extratores à calagem. A resposta da planta à calagem e às doses de zinco foi avaliada pela produção de massa de matéria seca, teor e conteúdo de zinco na parte aérea. A capacidade de extração variou na seguinte ordem: M-1s>M-1f>M-3> DTPA, para todos os solos, na ausência e na presença de calagem. Os extratores M-1s e M-3 não apresentaram diferenças na capacidade de extração com a calagem, enquanto o M-1f e DTPA foram sensíveis à calagem. Os teores de zinco obtidos por todos os extratores correlacionaram-se significativa (p<0,05) e negativamente com o teor de argila e água retida a -33kPa dos solos, tanto na ausência como na presença de calagem. A capacidade de extração do DTPA apresentou-se melhor correlacionada com todas as características de solo, na presença de calagem, indicando que esse extrator pode ser melhor utilizado em solos com maiores valores de pH. Todos os extratores apresentaram correlações significativas (p<0,001) com o conteúdo de zinco na planta, podendo ser utilizados na avaliação da disponibilidade de zinco do solo. As plantas de milho apresentaram diminuição significativa na absorção de zinco com a calagem, sem contudo haver diminuição de produção, uma vez que, com a calagem, as plantas aumentaram a eficiência de utilização do nutriente.