Solos e Nutrição de Plantas

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    Geotec II: proposição de um índice geográfico-tecnoógico para o setor agropecuário brasileiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-22) França, Michelle Milanez; Fontes, Rosa Maria Olivera; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783412T6; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; Fontes, Maurício Paulo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443T4; http://lattes.cnpq.br/4699163871152127; Jucksch, Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723123H4; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8
    A agricultura é uma atividade econômica dependente, em grande parte, do meio físico. O aspecto ecológico confere fundamental importância ao processo de produção agropecuária. Um país ou região apresenta várias sub-regiões com distintas condições de solo e clima e, portanto, com distintas aptidões para produzir diferentes bens agrícolas. A interpretação dos levantamentos de solo constitui-se de importância significativa para a utilização racional desse recurso natural na agricultura e em outros setores que se utilizam do solo como um elemento integrante de suas atividades. Em se tratando de atividades agrícolas, estas interpretações podem auxiliar na classificação de terras de acordo com sua aptidão para as diversas culturas, sob diferentes condições de manejo e viabilidade de melhoramento através de novas tecnologias. Pode-se ainda considerar, na interpretação dos levantamentos de solo, as necessidades de fertilizantes e corretivos, que possibilitam a avaliação potencial dos insumos em função da área cultivada no país. O sistema de avaliação da aptidão agrícola, no Brasil, teve início na década de 1960 como esforço em classificar o potencial das terras para a agricultura tropical. Na busca do conhecimento da aptidão das terras do Brasil, o Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras (Ramalho Filho & Beek, 1995) tem sido o mais empregado por consistir num importante instrumento para conhecimento do potencial e da disponibilidade de terras, de acordo com diferentes níveis de tecnologia ou de manejo, sendo o método preconizado pela Embrapa. O Índice Geográfico e Tecnológico (GeoTec) foi elaborado a partir de três outros índices: o Índice de Aptidão Agrícola (IAG), o Índice Tecnológico (ITE) e o Índice Hídrico (IHI). Fontes et al (2008) testaram diferentes combinações entre os três sub-índices utilizados em seu trabalho e chegaram ao seguinte cálculo: GeoTec= (IAG * 40%) + (ITE * 40%) + (IHI * 20%). Para este trabalho foi construído o Índice Geográfico e Tecnológico II (GeoTec II), sendo este elaborado a partir de dois outros índices: o Índice de Aptidão Agrícola (IAG) e o Índice Tecnológico (ITE). A combinação proposta para este novo índice resulta no seguinte cálculo: GeoTec II= (IAG * 50%) + (ITE * 50%). Esses índices consistem da agregação de variáveis geográficas, ativas e passivas cuja relevância está pautada na análise dos determinantes de renda e de crescimento no contexto das potencialidades naturais, bem como na análise de variáveis econômicas e sociais. Como este trabalho se perpassou nas unidades de federação do território brasileiro, o recorte mesorregional foi o mais adequado, tendo-se trabalhado com o mapeamento “Delineamento Macroecológico do Brasil” produzido pela Embrapa (Serviço Nacional de Levantamento e Conservação dos Solos – SNLCS) entre os anos de 1992/93. Os objetivos do presente trabalho foram: construção dos índices de aptidão agrícola (IAG) e índice tecnológico (ITE) das mesorregiões brasileiras com finalidade de subsidiar iniciativas que permitam o desenvolvimento agrícola das regiões, além de identificar as tecnologias que apresentaram maior associação com a produção das diferentes culturas. Os maiores valores do ITE estão situados nas mesorregiões Araraquara/SP, Oeste Catarinense e Noroeste Rio Grandense ao passo que os menores valores do ITE localizam-se nas mesorregiões Marajó/PA, Norte Amazonense e Sudoeste Paraense. Para o IAG os maiores valores são encontrados nas regiões Sudeste e Sul e os menores na região Norte. Constatou-se que o controle de pragas e doenças é uma tecnologia que precisa ser mais difundida em todo o território, visto que apenas 30% das propriedades do país a utilizam, com maior concentração nos Estados de Goiás, São Paulo e Minas Gerais. A maior porcentagem de utilização de adubos e corretivos e preparo do solo está situada no eixo Centro-Sul do país, sendo esta última tecnologia pouco utilizada no Norte do país.