Solos e Nutrição de Plantas

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    Transferência do carbono de resíduos da colheita de eucalipto para frações da matéria orgânica do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-05-23) Demolinari, Michelle de Sales Moreira; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://lattes.cnpq.br/1883933657124992; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Guedes, ítalo Moraes Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763348A3
    Os plantios de eucalipto no Brasil vêm aumentando sistematicamente e a retirada de material mais lignificado como cascas e galhos da área de cultivo, após a colheita de madeira, pode desfavorecer a estabilização de C em frações estáveis da matéria orgânica do solo (MOS). Esses materiais são tidos como recalcitrantes devido à presença de compostos químicos recalcitrantes, se tornando pouco acessíveis ao ataque microbiano, retardando sua decomposição. É conhecido que resíduos de cascas e galhos de eucalipto são eficazes no que se diz respeito à manutenção de cobertura morta, atuando como barreira contra erosão e redução da compactação pelas máquinas de baldeio de madeira. No entanto, pouco se conhece sobre a efetividade desses resíduos em repor a MOS, bem como os fatores que alteram a estabilização, desses materiais em suas frações. A qualidade do substrato é componente chave na decomposição e, possivelmente, na estabilização da MOS, sendo as taxas de decomposição conseqüência do tipo e concentração relativa de alguns componentes químicos nos resíduos. Além disso, a presença de N, no solo, pode auxiliar a estabilização de C em frações da MOS. Assim, o presente trabalho teve como objetivo determinar os teores de C bem como avaliar o efeito da maior disponibilidade de N na eficiência de conversão de C de diferentes componentes de plantas de eucalipto em frações lábeis e estáveis da MOS com base na variação da abundância natural do 13C. O experimento foi montado em sala de incubação (25 ºC) utilizando-se solo coletado em área predominantemente sob pastagem (Brachiaria brizantha) no município de Paula Cândido-MG e resíduos de colheita do híbrido Eucalyptus grandis x E. urophylla coletados em área experimental no município de Aracruz-ES. O experimento consistiu de um fatorial 6 x 2 x 6, referente a cinco resíduos de eucalipto (folhas, galhos, cascas, raízes, e resíduos combinados) mais a testemunha (sem adição de resíduo ou N), presença (50 mg dm-3) ou ausência de N em seis tempos de incubação (0, 15, 30, 60, 120 e 240 dias). Os resíduos foram aplicados ao solo com o equivalente a 20 g kg-1 de C no solo. A fonte de N foi diluída em água deionizada a fim de elevar a umidade do solo a 80 % EU, individualmente. A aplicação de resíduos de eucalipto ao solo aumenta os teores de C na BMS, e a adubação nitrogenada favorece o rápido crescimento microbiano, principalmente quando se adicionam resíduos de folhas. A adição de resíduos, especialmente casca e galho e combinado de resíduos, altera o padrão de alocação do C derivado do resíduo no solo, favorecendo sua estabilização na fração humina em detrimento da fração ácidos húmicos. A adição de N não favorece o aumento nos teores de C nas substâncias húmicas do solo mas favorece a ciclagem do C da fração leve quando se aplicam resíduos lábeis (folhas) e reduz a sua decomposição quando da aplicação de resíduos mais recalcitrantes (cascas, galhos e raízes). A presença do N auxilia na estabilização de C provenientes de resíduos de eucalipto, com maior freqüência em tratamentos com resíduos de maior recalcitrância (cascas e raízes). O resíduo de casca de eucalipto quando adicionado ao solo foi mais eficiente em estabilizar C na fração pesada da MOS. Das frações húmicas do solo, a fração humina foi onde se estabilizou a maior proporção do C derivado dos resíduos de eucalipto, principalmente cascas e galhos.
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    Dinâmica da matéria orgânica de solos em processo de reabilitação após mineração de bauxita
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-27) Demolinari, Michelle de Sales Moreira; Martins, Sebastião Venâncio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784895Z9; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; http://lattes.cnpq.br/1883933657124992; Mattiello, Edson Marcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762958P3; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6; Carneiro, Marco Aurélio Carbone; http://lattes.cnpq.br/4868736525994145
    A atividade de mineração gera grandes impactos ao meio ambiente, principalmente aos organismos e processos do solo. O principal componente associado a esses impactos se deve a remoção da camada superficial do solo e armazenamento desta camada por um longo período antes da reabilitação. Desta forma, estudos que incluam indicadores que dependem da atividade biológica, tais como velocidade de decomposição de serapilheira, atividade microbiana e compartimentos mais lábeis da MOS, são indispensáveis visto que podem responder mais rápido ao uso e manejo do solo. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações de componentes bioquímicos da matéria orgânica do solo, causadas pelo processo de mineração, ao longo do tempo de reabilitação. Esse estudo foi realizado no município de Itamarati de Minas MG em áreas em processo de reabilitação com pastagem e arbóreas nativas por diferentes períodos pósmineração de bauxita (0, 1, 3, 5 e 12 anos) e para efeito de comparação foram escolhidas áreas pareadas não-mineradas referencias do uso antes da mineração. As parcelas foram marcadas no campo com quatro repetições por tempo e vegetação totalizando 80 parcelas, e o solo coletado na camada de 0-10 e 10-20 cm. Foram analisados, florística; matéria seca de raízes, pastagem e serapilheira; polifenóis e polissacarídeos do solo, raízes, pastagem e serapilheira; carbono orgânico total (COT); nitrogênio total (NT); carbono e nitrogênio lábil (C e N-lábil); índice de manejo de carbono (IMC); carbono da biomassa microbiana (CBMS); evolução C-CO2; quociente metabólico (qCO2) e quociente microbiano (qMIC). O levantamento florístico das áreas de mata em reabilitação (MR) e mata nativa não minerada (MN) indicaram um total de 57 espécies sendo 14 da família Fabaceae. A quantidade de raízes nos sistemas em processo de reabilitação foi menor do que em áreas não-mineradas. Igualmente observado para produção de serapilheira onde a MR foi menor que MN mas, não havendo diferenças em sites sob pastagem. Os teores de polifenóis na PR apresentaram menores valores quando comparados à área não-minerada (PP) até o terceiro ano do processo de reabilitação se igualando no quinto ano. Já na serapilheira, das áreas de mata, nos primeiros anos não foi observada diferença entre a MR e MN, sendo que aos 12 anos do processo de reabilitação a MR apresentou valores mais elevados se comparados à MN, causado pela morte de árvores pioneiras na MR e incremento de material mais recalcitrante. Houve queda acentuada nos estoques de COT na PR e MR nos primeiros anos do processo de reabilitação, com recuperação observada à partir dos 5 anos nas áreas de pasto e aos 12 anos nas áreas de mata, em relação à vegetação referência. Os estoques de NT na PR se igualou aos estoques da PP aos 12 anos na camada superficial e aos 3 anos na camada subjacente. Nas áreas de MR não houve recuperação dos estoques de NT, na camada superficial do solo, em relação à mata nativa. O C-lábil se mostrou indicador mais sensível às mudanças de manejo do solo do que o Nlábil, recuperando seus estoques a partir do quinto ano nas áreas de PR e MR. Houve aumento no IMC do solo a partir do quinto ano do processo de reabilitação na PR e MR, caindo aos 12 anos na PR devido ao manejo inadequado da pastagem. A recuperação dos estoques de CBMS ocorreu aos três anos do processo de reabilitação. Contudo houve queda nos estoques de CBMS na mata nativa aos 12 anos do processo de reabilitação. Houve grande variação na taxa de liberação de C_CO2, nas áreas de pastagem e menores taxas nas áreas reabilitadas com arbóreas nativas. Os valores de quociente metabólico e quociente microbiano evidenciaram a condição de estresse da comunidade microbiana em áreas em processo de reabilitação. Principalmente nas áreas em processo de reabilitação com arbóreas nativas comparativamente á mata nativa de áreas não-mineradas.