Solos e Nutrição de Plantas

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    Óxidos de ferro e tipificação de caulinitas na gênese de solos coesos do ambiente dos Tabuleiros Costeiros
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-04-25) Corrêa, Marcelo Metri; Ker, João Carlos; http://lattes.cnpq.br/1430055648322513
    Com o objetivo de caracterizar e avaliar os possíveis mecanismos de formação de horizonte coeso e fragipã de solos do Ambiente Barreiras foram coletados perfis de Argissolos Vermelhos, Amarelos e Acinzentados, assim como Espodossolos, em três toposseqüências. Suas amostras foram analisadas física, química, mineralógica e micromorfologicamente, com prioridade para a caracterização cristaloquímica dos óxidos de ferro e das caulinitas. Os principais resultados encontrados foram: a) os teores de Fe, Si e Al extraídos por DCB e oxalato, e suas relações, sugerem que a gênese dos horizontes coesos não se deve a presença de agentes cimentantes; b) as análises químicas, físicas e micromorfológica indicam que a gênese dos horizontes coesos deve-se ao maior conteúdo de argilas muito finas, principalmente menores que 0,2 μm, translocadas entre horizonte ou dentro do mesmo horizonte, como argila dispersa; c) a análise dos espectros de DRX, aplicando-se o método de Rietveld, sugere a coexistência de caulinitas com caráter triclínico e caulinitas com caráter monoclínoco; d) por meio de modelo matemático adequado e características dos espectros de DRX (forma, largura a meia altura, etc.) foi possível estimar a dimensão média do cristalito no plano viii001 das caulinitas estudadas; e) as caulinitas menores que 0,2 μm apresentaram morfologia diferente e correlacionada com o material de origem, sendo observadas partículas predominantemente euedrais hexagonais naqueles solos derivados de rochas do Pré-Cambriano, e predominantemente esféricas, naqueles desenvolvidos de sedimentos do Grupo Barreiras; f) o valor médio de substituição isomórfica de Fe por Al (SI) das goethitas foi de 0,27 mol mol -1 , sendo condizentes com os valores estimados por modelos matemáticos propostos pela literatura científica, indicando a necessidade de realização de novos estudos com a finalidade de se demonstrar a existência de relações entre os parâmetros cristalográficos de goethitas naturais e sua propriedades químicas.
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    Atributos físicos, químicos, mineralógicos e micromorfológicos de solos e ambiente agrícola nas Várzeas de Sousa - PB
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-10-25) Corrêa, Marcelo Metri; Ker, João Carlos; http://lattes.cnpq.br/1430055648322513
    O presente trabalho teve como objetivo caracterizar física, química, mineralógica e micromorfologicamente os solos localizados na região de Sousa - PB, enfatizando a identificação de minerais com potencial de salinização nas frações areia, silte e argila. Adicionalmente, foi avaliada a relação homem/solo, destacando-se as diferentes formas de manejo e os atributos adotados pelos pequenos agricultores na diferenciação dos ambientes. Para isso, foram selecionados e amostrados perfis de solo das classes: Aluviais, Bruno Não-Cálcico, Solonetz-Solodizado e Vertissolos. A maioria dos solos estudados apresenta severas restrições físicas à agricultura, como: alta pegajosidade e plasticidade, elevada densidade aparente, estrutura prismática ou colunar, pedregosidade superficial e susceptibilidade a erosão. Além do sódio, o magnésio aparece como cátion de grande importância na dispersão, sendo responsáveis pela elevada percentagem de argila dispersa, principalmente nos Vertissolos. Em função dos fatores de formação, os solos apresentaram alta soma de base (SB), alta capacidade de troca catiônica (CTC), baixo conteúdo de carbono orgânico (CO), pH de ligeiramente ácido a básico e alto Ki. São baixos os teores de Fe 2 O 3 obtidos pelo ataque sulfúrico para todos os solos. A relação Feo/Fed mais elevada em relação a solos mais intemperizados, no País, sugere a participação expressiva de óxidos de pior cristalinidade. O valor de 3,03% de Fe extraível por DCB no material de origem dos Vertissolos indica ataque ao ferro presente no mineral 2:1 e mesmo à hematita. É provável que esta, presente no solo, seja herdada do material de origem e que seja bastante resistente à transformação em goethita nas condições em que estes solos foram formados. A mineralogia cálcio-sódica das frações areia grossa, areia fina e silte pode ser a principal responsável pelos altos teores de cálcio, magnésio e sódio dos solos estudados. Foi verificada a presença marcante de vermiculita/esmectita e ilita na fração argila de todos os solos estudados. Observou-se ainda a presença de feldspatos (microclinio) e quartzo para Vertissolos, Bruno Não-Cálcico e Solonetz-Solodizado, contribuindo, nos dois primeiros, para maiores valores de K 2 O pelo ataque sulfúrico. A cor “achocolatada” é provavelmente resultante da presença da hematita, dos óxidos de ferro amorfos e da matéria orgânica, estabilizada pela presença de argilominerais 2:1 e altos teores de cálcio e magnésio. O fracionamento da matéria orgânica após tratamento com HCl 0,1 mol L -1 resultou em aumento de 300 e 340% das frações ácidos húmicos e fúlvicos, respectivamente, e redução de 60% na fração humina, o que sugere a participação de humatos e fulvatos de cálcio e de magnésio na estabilização da matéria orgânica. A melhor correlação do magnésio com a relação FAHT1/FAHT2 (ácido húmico sem pré-tratamento/ácido húmico com pré-tratamento), comparada com o cálcio, sugere sua maior participação na estabilização da matéria orgânica, na forma de humatos de magnésio. Os critérios adotados pelos pequenos agricultores para separar a região estudada em diferentes ambientes correlacionaram-se com as diferentes classes de solos predominantes na área. Além disso, seus relatos mostram que as características de altas plasticidade e pegajosidade dos Vertissolos conferem uma forma bastante peculiar de “manejo primitivo” em época chuvosa, que é a abertura de covas e o plantio de culturas, como algodão e milho, com o calcanhar e a capina feita com o uso exclusivo das mãos.